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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
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Data corrente: |
04/09/2024 |
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Data da última atualização: |
04/09/2024 |
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Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
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Autoria: |
CAMARGO, T. S. |
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Afiliação: |
THIELE SIDES CAMARGO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. |
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Título: |
Prospecção de fungos entomopatogênicos e antagonistas para o controle da formiga-cortadeira Acromyrmex crassispinus (Forel, 1909) (Hymenoptera: formicidae). |
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Ano de publicação: |
2021 |
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Fonte/Imprenta: |
2021 |
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Páginas: |
86 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Celso Garcia Auer, Coorientadores: Mariane Aparecida Nickele, Wilson Reis Filho, Susete do Rocio Chiarello Penteado, Elisiane de Castro Queiroz. |
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Conteúdo: |
As formigas-cortadeiras são consideradas insetos-praga em diversos países das Américas. Seu hábito de cortar material vegetal, atribuiu a elas responsabilidade sobre significantes danos a inúmeras culturas e sérios prejuízos econômicos para os setores agrícola e florestal. Na região Sul do Brasil, a espécie Acromymex crassispinus é considerada a formiga-cortadeira mais abundante e nociva aos plantios florestais. Atualmente, a forma de controle mais utilizada no combate desta praga é o uso de isca formicida, no entanto, o princípio ativo presente em sua formulação é considerado danoso ao meio ambiente. Este estudo teve por objetivo prospectar fungos entomopatogênicos e antagonistas ao fungo simbionte das formigas- cortadeiras, naturalmente associados à espécie A. crassispinus, possibilitando assim o desenvolvimento de uma nova tecnologia que permita seu controle de forma efetiva e sustentável no futuro. Para isso, foram realizadas coletas dos fungos em ninhos situados em um plantio de pinus no município de Campo do Tenente, PR. Os ninhos foram submetidos, previamente, a dois tratamentos com isca-tóxica à base de sulfluramida (2,5 e 5 g), para que se tornassem mais suscetíveis ao desenvolvimento desses microrganismos. Após a coleta, amostras de jardins de fungos e insetos mortos foram levadas para isolamento de fungos em laboratório. As colônias fúngicas resultantes foram purificadas e identificadas por sequenciamento genético. Foram identificados 195 isolados fúngicos, distribuídos em 29 famílias, 36 gêneros e 53 espécies, que apresentaram diversos papéis ecológicos. Os gêneros mais frequentes foram Trichoderma (49,2%), Penicillium (13,8%), Chaetomium (6,2%) e Fusarium (3,6%). Não foi constatada diferença significativa na composição de espécies entre os tratamentos de iscas aplicados, entretanto constatou-se que a aplicação de subdoses de isca formicida pode favorecer o desenvolvimento de fungos antagônicos às formigas-cortadeiras. Foram realizados bioensaios de patogenicidade com possíveis fungos entomopatogênicos a A. crassispinus e com fungos antagonistas ao seu fungo simbionte Leucoagaricus gongylophorus. As distribuições de sobrevivência das operárias de A. crassispinus diferiram significativamente entre os tratamentos com fungos (p < 0,001). As comparações por pares demonstraram que três isolados fúngicos mostraram-se patogênicos a operárias de A. crassispinus, diferindo estatisticamente dos tratamentos controle (Rhizomucor variabilis F10T1IA (Água+Tween, p < 0,001; Água, p < 0,001), Trichoderma atroviride F4T2VC (Água+Tween, p < 0,001; Água, p < 0,001) e Fusarium oxysporum F25T3IB (Água+Tween, p = 0,005; Água, p = 0,001). Onze isolados inibiram significativamente o crescimento micelial de L. gongylophorus (p < 0,001), destacando-se Escovopsis weberi N5T3IIA com a maior inibição do crescimento (69,7%). Este estudo trouxe informações inéditas acerca do controle biológico de A. crassispinus in vitro. Comprovou-se o potencial de isolados fúngicos como entomopatogênicos e antagonistas de seu fungo simbionte. Assim, novos estudos precisam ser conduzidos sobre a eficiência destes agentes em laboratório e a campo. MenosAs formigas-cortadeiras são consideradas insetos-praga em diversos países das Américas. Seu hábito de cortar material vegetal, atribuiu a elas responsabilidade sobre significantes danos a inúmeras culturas e sérios prejuízos econômicos para os setores agrícola e florestal. Na região Sul do Brasil, a espécie Acromymex crassispinus é considerada a formiga-cortadeira mais abundante e nociva aos plantios florestais. Atualmente, a forma de controle mais utilizada no combate desta praga é o uso de isca formicida, no entanto, o princípio ativo presente em sua formulação é considerado danoso ao meio ambiente. Este estudo teve por objetivo prospectar fungos entomopatogênicos e antagonistas ao fungo simbionte das formigas- cortadeiras, naturalmente associados à espécie A. crassispinus, possibilitando assim o desenvolvimento de uma nova tecnologia que permita seu controle de forma efetiva e sustentável no futuro. Para isso, foram realizadas coletas dos fungos em ninhos situados em um plantio de pinus no município de Campo do Tenente, PR. Os ninhos foram submetidos, previamente, a dois tratamentos com isca-tóxica à base de sulfluramida (2,5 e 5 g), para que se tornassem mais suscetíveis ao desenvolvimento desses microrganismos. Após a coleta, amostras de jardins de fungos e insetos mortos foram levadas para isolamento de fungos em laboratório. As colônias fúngicas resultantes foram purificadas e identificadas por sequenciamento genético. Foram identificados 195 isolados fúngicos, distri... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Acromyrmex crassispinus; Formiga-cortadeira. |
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Thesagro: |
Formiga; Fungo Para Controle Biológico; Himenóptero; Inseto; Praga de Planta; Saúva. |
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Thesaurus Nal: |
Formicidae; Hymenoptera. |
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Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
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Marc: |
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520 $aAs formigas-cortadeiras são consideradas insetos-praga em diversos países das Américas. Seu hábito de cortar material vegetal, atribuiu a elas responsabilidade sobre significantes danos a inúmeras culturas e sérios prejuízos econômicos para os setores agrícola e florestal. Na região Sul do Brasil, a espécie Acromymex crassispinus é considerada a formiga-cortadeira mais abundante e nociva aos plantios florestais. Atualmente, a forma de controle mais utilizada no combate desta praga é o uso de isca formicida, no entanto, o princípio ativo presente em sua formulação é considerado danoso ao meio ambiente. Este estudo teve por objetivo prospectar fungos entomopatogênicos e antagonistas ao fungo simbionte das formigas- cortadeiras, naturalmente associados à espécie A. crassispinus, possibilitando assim o desenvolvimento de uma nova tecnologia que permita seu controle de forma efetiva e sustentável no futuro. Para isso, foram realizadas coletas dos fungos em ninhos situados em um plantio de pinus no município de Campo do Tenente, PR. Os ninhos foram submetidos, previamente, a dois tratamentos com isca-tóxica à base de sulfluramida (2,5 e 5 g), para que se tornassem mais suscetíveis ao desenvolvimento desses microrganismos. Após a coleta, amostras de jardins de fungos e insetos mortos foram levadas para isolamento de fungos em laboratório. As colônias fúngicas resultantes foram purificadas e identificadas por sequenciamento genético. Foram identificados 195 isolados fúngicos, distribuídos em 29 famílias, 36 gêneros e 53 espécies, que apresentaram diversos papéis ecológicos. Os gêneros mais frequentes foram Trichoderma (49,2%), Penicillium (13,8%), Chaetomium (6,2%) e Fusarium (3,6%). Não foi constatada diferença significativa na composição de espécies entre os tratamentos de iscas aplicados, entretanto constatou-se que a aplicação de subdoses de isca formicida pode favorecer o desenvolvimento de fungos antagônicos às formigas-cortadeiras. Foram realizados bioensaios de patogenicidade com possíveis fungos entomopatogênicos a A. crassispinus e com fungos antagonistas ao seu fungo simbionte Leucoagaricus gongylophorus. As distribuições de sobrevivência das operárias de A. crassispinus diferiram significativamente entre os tratamentos com fungos (p < 0,001). As comparações por pares demonstraram que três isolados fúngicos mostraram-se patogênicos a operárias de A. crassispinus, diferindo estatisticamente dos tratamentos controle (Rhizomucor variabilis F10T1IA (Água+Tween, p < 0,001; Água, p < 0,001), Trichoderma atroviride F4T2VC (Água+Tween, p < 0,001; Água, p < 0,001) e Fusarium oxysporum F25T3IB (Água+Tween, p = 0,005; Água, p = 0,001). Onze isolados inibiram significativamente o crescimento micelial de L. gongylophorus (p < 0,001), destacando-se Escovopsis weberi N5T3IIA com a maior inibição do crescimento (69,7%). Este estudo trouxe informações inéditas acerca do controle biológico de A. crassispinus in vitro. Comprovou-se o potencial de isolados fúngicos como entomopatogênicos e antagonistas de seu fungo simbionte. Assim, novos estudos precisam ser conduzidos sobre a eficiência destes agentes em laboratório e a campo.
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