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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
04/03/2011 |
Data da última atualização: |
16/06/2017 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
MARTINEZ, D. T. |
Afiliação: |
DIEGO TYSZKA MARTINEZ. |
Título: |
Avaliação genética sob heterogeneidade de variância residual dentro de tratamentos. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
2010. |
Páginas: |
64 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Marcos Deon Vilela de Resende. |
Conteúdo: |
O objetivo dos programas de melhoramento é maximizar o ganho genético para
características de valor econômico, com o uso de modelos estatísticos específicos,
considerando o delineamento utilizado, buscando alta precisão experimental e
acurácia seletiva elevada. Atualmente, o uso de modelos mistos tem sido mais
indicado em programas de melhoramento genético, através da metodologia da
máxima verossimilhança restrita (REML) para estimar os componentes de variância
e melhor predição linear não viciada (BLUP), para a predição dos valores genéticos,
pois atendem a situações de dados balanceados e desbalanceados. O BLUP
considera os componentes de variância para todos os genótipos de forma igual. Em
situações com heterogeneidade de variâncias, é preciso considerar a variância
residual e estimar, para cada tratamento, as acurácias, coeficientes e
herdabilidades. Esta metodologia está disponível através do BLUP-HET, que utiliza
uma variância residual para cada tratamento genético. O presente estudo objetivou
avaliar, em duas condições distintas, a heterogeneidade de variâncias residuais e
comparar os resultados obtidos pelos procedimentos BLUP e BLUP-HET. Estas
análises são apresentadas em dois capítulos. A primeira avaliação foi realizada
através de simulação, com a geração de números aleatórios, considerando 10% de
variância genética e variância residual variável, de forma que apresentassem
heterogeneidade de variâncias e adicionados a média 10, obtendo-se assim o valor
fenotípico. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 100 genótipos, uma
planta por parcela e com 2, 5, 10 e 20 repetições. Os valores genotípicos preditos
por cada metodologia foram comparados com os valores reais, assim como seu
ganho genético esperado, para verificar em quais condições cada procedimento é
melhor. Nas condições deste estudo, o uso de 2 e 5 repetições apresenta baixa
precisão. O aumento do número de repetições reduz os desvios padrões das
herdabilidades e das variâncias residuais dentro dos genótipos, melhorando as
condições de estimação. Neste caso, recomenda-se o uso de 10 ou mais repetições
para garantir uma maior precisão nas estimativas. Com herdabilidade próxima de
10%, o uso de 10 ou mais repetições não representa problema prático em casos de
heterogeneidade de variâncias dentro de genótipos, podendo ser utilizado qualquer
um dos métodos. Apesar disso, o procedimento BLUP-HET apresenta acurácias
mais próximas do valor esperado, para a maioria dos casos avaliados, e estima o
ganho com seleção mais próximo ao real. A segunda avaliação foi realizada com
dados de diâmetro e altura de Pinus taeda L., em um teste com 150 progênies,
plantados em blocos ao acaso, com 6 plantas por parcela e em 5 locais. Houve
elevada heterogeneidade de variâncias em algumas análises, sugerindo o
procedimento BLUP-HET como mais adequado, nestes casos. Apesar disso, devido
ao número de repetições (5 a 9 por local), os procedimentos BLUP e BLUP-HET
conduzem a resultados semelhantes. Houve interação genótipos x ambientes,
porém, esta foi de baixa magnitude. Neste caso, pode-se adotar um único programa
de melhoramento considerando todos os materiais genéticos avaliados. MenosO objetivo dos programas de melhoramento é maximizar o ganho genético para
características de valor econômico, com o uso de modelos estatísticos específicos,
considerando o delineamento utilizado, buscando alta precisão experimental e
acurácia seletiva elevada. Atualmente, o uso de modelos mistos tem sido mais
indicado em programas de melhoramento genético, através da metodologia da
máxima verossimilhança restrita (REML) para estimar os componentes de variância
e melhor predição linear não viciada (BLUP), para a predição dos valores genéticos,
pois atendem a situações de dados balanceados e desbalanceados. O BLUP
considera os componentes de variância para todos os genótipos de forma igual. Em
situações com heterogeneidade de variâncias, é preciso considerar a variância
residual e estimar, para cada tratamento, as acurácias, coeficientes e
herdabilidades. Esta metodologia está disponível através do BLUP-HET, que utiliza
uma variância residual para cada tratamento genético. O presente estudo objetivou
avaliar, em duas condições distintas, a heterogeneidade de variâncias residuais e
comparar os resultados obtidos pelos procedimentos BLUP e BLUP-HET. Estas
análises são apresentadas em dois capítulos. A primeira avaliação foi realizada
através de simulação, com a geração de números aleatórios, considerando 10% de
variância genética e variância residual variável, de forma que apresentassem
heterogeneidade de variâncias e adicionados a média 10, obtendo-se assim o valor
fenotípico.... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ganho; Modelo misto. |
Thesagro: |
Parâmetro Genético; Seleção. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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Biblioteca |
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Cutter |
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Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
13/06/2000 |
Data da última atualização: |
21/08/2018 |
Autoria: |
BARBOSA, P. F. |
Afiliação: |
Embrapa Pecuária Sudeste - São carlos, SP. |
Título: |
O Canchim na Embrapa Pecuária Sudeste. |
Ano de publicação: |
2000 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONVENÇÃO NACIONAL DA RAÇA CANCHIM, 4., 2000, São Carlos, SP. Anais... São Carlos : Embrapa Pecuária Sudeste, 2000. p.55-69. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Escrever sobre a evolução da raça Canchim na Embrapa Pecuária Sudeste não é uma tarefa fácil, principalmente pela quantidade de trabalhos técnico-científicos e de divulgação e, também, pela riqueza das informações existentes. Outro fator importante é a período a ser considerado, uma vez que a projeto de formação da raça Canchim começou antes da década de 1940 e, por isso, fica difícil relatar a evolução do Canchim na Embrapa sem descrever a inicia das trabalhas de organização da Fazenda de Criação de são Carlos (antiga Fazenda Canchim), em 1935, e de cruzamento entre a Charolês e a Zebu, em 1940, para a obtentenção do bimestiço 518 Charolês + 318 Zebu que, mais tarde (1971), foi denominada Canchim.Na período de 1935 a 2000, a propriedade rural denominada Fazenda Canchim foi administrada por vários orgãos do Ministério da Agricultura. Nesse período recebeu diferentes denominações: Fazenda de Criação de são Carlos (1935-1975), Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de São Carlos (UEPAE), da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agrapecuária (26 de agasta de 1975 a 30 de abril de 1993), e Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste (CPPSE), Embrapa Pecuária Sudeste (desde 1ºde maio de 1993). Os objetivos deste artigo são: 1) apresentar, de forma resumida, a evolução histórica das trabalhos de pesquisa e desenvolvimento realizados na período de 1940 a 2000, enfatizando os resultados obtidos e as impactos na raça Canchim; 2) descrever as objetivos dos projetos de pesquisa em andamento; e 3) apresentar algumas propostas de temas para futuros projetos de pesquisa e atividades de desenvolvimento, tendo como foco a raça Canchim. MenosEscrever sobre a evolução da raça Canchim na Embrapa Pecuária Sudeste não é uma tarefa fácil, principalmente pela quantidade de trabalhos técnico-científicos e de divulgação e, também, pela riqueza das informações existentes. Outro fator importante é a período a ser considerado, uma vez que a projeto de formação da raça Canchim começou antes da década de 1940 e, por isso, fica difícil relatar a evolução do Canchim na Embrapa sem descrever a inicia das trabalhas de organização da Fazenda de Criação de são Carlos (antiga Fazenda Canchim), em 1935, e de cruzamento entre a Charolês e a Zebu, em 1940, para a obtentenção do bimestiço 518 Charolês + 318 Zebu que, mais tarde (1971), foi denominada Canchim.Na período de 1935 a 2000, a propriedade rural denominada Fazenda Canchim foi administrada por vários orgãos do Ministério da Agricultura. Nesse período recebeu diferentes denominações: Fazenda de Criação de são Carlos (1935-1975), Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de São Carlos (UEPAE), da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agrapecuária (26 de agasta de 1975 a 30 de abril de 1993), e Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste (CPPSE), Embrapa Pecuária Sudeste (desde 1ºde maio de 1993). Os objetivos deste artigo são: 1) apresentar, de forma resumida, a evolução histórica das trabalhos de pesquisa e desenvolvimento realizados na período de 1940 a 2000, enfatizando os resultados obtidos e as impactos na raça Canchim; 2) descrever as objetivos dos projetos de pes... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Canchim; Embrapa Pecuária Sudeste. |
Thesagro: |
Gado de Corte. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPPSE-2009/12786/1/PROCIPFB2000.00028.pdf
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Marc: |
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Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE) |
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