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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrobiologia; Embrapa Meio-Norte; Embrapa Pantanal; Embrapa Semiárido; Embrapa Tabuleiros Costeiros. |
Data corrente: |
19/08/1997 |
Data da última atualização: |
23/05/2018 |
Autoria: |
SAGGIN JUNIOR, O. J. |
Título: |
Micorrizas arbusculares em mudas de especies arboreas nativas do Sudeste brasileiro. |
Ano de publicação: |
1997 |
Fonte/Imprenta: |
Lavras: UFLA, 1997. |
Páginas: |
120p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese Doutorado. |
Conteúdo: |
Avaliaram-se entre 1994 e 1996, em casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (MG), a formação de micorrizas arbusculares (MAs) e seus efeitos sobre o crescimento de mudas de 28 espécies arbóreas nativas e de Leucaena leucocephala (leucena), bem como a dependência micorrízica (DM) destas. Utilizou-se de vasos com 1250 g de material de um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico que recebeu calagem e adubação adequada, exceto P, e foi fumigado com brometo de metila. Ensaios, conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 2x3, constaram de 2 tratamentos de inoculação (com e sem Glomus etunicatum) e 3 concentrações de P na solução de solo (0,002; 0,02 e 0,2 mg.L-1), com 10 repetições, sendo cada espécie vegetal conduzida isoladamente. Plântulas obtidas de sementes foram repicadas uma por vaso e inoculadas com 225 esporos através de solo-inóculo. Os ensaios foram conduzidos por 58 a 262 dias em função do desenvolvimento da espécie, sendo altura e quantidade de P em discos de tecidos foliar avaliadas periodicamente. Após a colheita, avaiaram-se variáveis vegetativas, teores de nutrientes na parte aérea, morfologia das raízes, colonização micorrízica e densidade de esporos no solo. Verificou-se que Platyciamus regnellii (pau-pereira), Ormosia arborea (tento), Caesalpinia peltophoroides (sibipiruna), Platypodium elegans (jacarandá-branco), Myroxylon peruiferum (óleo-bálsamo), Hymenaea courbaril (jatobá), Dendropanax cuneatum (maria-mole), Ceiba speciosa (paineira) e Tabebuia roseo-alba (ipê-branco) não aprsentaram ou tinham apenas traços de colonização micorrízica e esporulação. Em termos de crescimento vegetativo, estas espécies não responderam à inoculação (I), apresentaram pequena ou nenhuma resposta ao fósforo (P) e não apresentaram interação I x P, sendo por isto consideradas não0 responsivas (N) e não dependentes (ND) das MAs na fase de mudas. As espécies Solanum granuloso-leprosum (gravitinga), Lithraea molleoides (aroeira), Trema micrantha (trema), Luehea grandiflora (açoita-cavalo), Senna spectabilis (cássia-carnaval), Croton floribundus (capixingui), Tibouchina granulosa (quaresmeira), Cecropia pachystachya (embaúba), Cordia trichotoma (louro), leucena, Senna macranthera (fedegoso), Cedrella fissilis (cedro), Caesalpinia ferrea (pau-ferro), Myrsine umbellata (pororoca), Tabebuia impetiginosa (ipê-roxo), Sapindus saponaria (sabaneteira), Tabebuia serratifolia (ipê-amarelo), Aspidosperma parvifolium (guatambu) e Copaifera langsdorffii (óleo-copaíba) apresentaram comportamento oposto, sendo consideradas responsivas (R) e dependentes (D) das MAs. Este comportamento foi confirmado com o teor e quantidade acumulada de P na parte aérea e quantidade de P em discos de folhas. As espécies estudadas apresentam relação direta entre resposta à inoculação e o comprimentodos pêlos radiculares, contrariando a hipótese de Baylis. As espécies com sementes grandes beneficiam-se de suas reservas por períodos longos, retardando suas respostas ao P e à inoculação. As respostas das diversas variáveis não relacionam-se estatisticamente com a atual classificação ecológica das espécies, tornando-se difícil inferir sobre a micotrofia das espécies e os grupos sucessionais. A categorização de DM, proposta por Habte e Manjunath em 1991, e o ponto T' proposto por Janos em 1988, concordam na categorização das espécies em depententes (D) e não dependentes (ND), porém não permitem maior detalhamento do grau de DM. Entre as espécies D, a gravitinga, aroeira, trema, açoita-cavalo, cássia-carnaval, capixingui, quaresmeira, embaúba, loura, leucena, fedegoso, cedro e pau-ferro foram consideradas micotróficas facultativas (MF), pois respondem ao P mesmo sem micorrizas. Isto sugere que na formação das mudas destas espécies, as MAs podem, opcionalmente, ser substituídas por adubações fosfatadas para elevar o nível de P no solo para 35 mg.dm-3 (Mehlich I). Outras espécies D (pororoca, ipê-roxo, saboneteira, ipê-amarelo, guatambu e óleo-copaíba) foram consideradas micotróficas obrigatórias (MO), pois apresentam respostas ao P apenas quando micorrizadas. Para estas, recomenda-se inoculação com fungos MAs e dose de fertilizante fosfatado para atingir apenas 2 mg.dm-3 de P no solo. Espécies ND apresentam de baixo teor de P na parte aérea, pequena demanda de P, baixa razão comprimento de pêlo:diâmetro de raiz (cp:dr), sementes mais pesadas e a maioria delas apresentou baixa taxa de crescimento e pequena ou nenhuma resposta ao P. Espécies MO tendem a apresentar comportamento semelhante, porém respondem ao P quando micorrizadas. As MF apresentam alta taxa de crescimento, elevado teor, eficiência de absorção e demanda de P, alta razão cp:dr e sementes mais leves. Estes resultados tem grande valor tecnológico para a formação de mudas e regeneração de matas com espécies nativas em solos de baixa fertilidade. MenosAvaliaram-se entre 1994 e 1996, em casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (MG), a formação de micorrizas arbusculares (MAs) e seus efeitos sobre o crescimento de mudas de 28 espécies arbóreas nativas e de Leucaena leucocephala (leucena), bem como a dependência micorrízica (DM) destas. Utilizou-se de vasos com 1250 g de material de um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico que recebeu calagem e adubação adequada, exceto P, e foi fumigado com brometo de metila. Ensaios, conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 2x3, constaram de 2 tratamentos de inoculação (com e sem Glomus etunicatum) e 3 concentrações de P na solução de solo (0,002; 0,02 e 0,2 mg.L-1), com 10 repetições, sendo cada espécie vegetal conduzida isoladamente. Plântulas obtidas de sementes foram repicadas uma por vaso e inoculadas com 225 esporos através de solo-inóculo. Os ensaios foram conduzidos por 58 a 262 dias em função do desenvolvimento da espécie, sendo altura e quantidade de P em discos de tecidos foliar avaliadas periodicamente. Após a colheita, avaiaram-se variáveis vegetativas, teores de nutrientes na parte aérea, morfologia das raízes, colonização micorrízica e densidade de esporos no solo. Verificou-se que Platyciamus regnellii (pau-pereira), Ormosia arborea (tento), Caesalpinia peltophoroides (sibipiruna), Platypodium elegans (jacarandá-branco), Myroxylon peruiferum (óleo-bálsamo), Hymenaea courbaril (jatobá), Dendropanax... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Adubação fosfatada; Arboreas nativas; Arbuscular mycorrhizae; Brasil; Característica morfológica; Espécie arbórea; Espécie florestal; Forest; Forestry specie; Growth; Inoculation; Micorriza arbuscular; Micorrizas arbusculares; Morfologia; Morphological characteristic; Mudas; Native forest; Phosphate fertilizers; Seedling; Southeastern; Sudeste; Woody specie. |
Thesagro: |
Crescimento; Espécie Nativa; Essência Florestal; Fertilizante Fosfatado; Floresta Nativa; Inoculação; Muda; Silvicultura. |
Thesaurus Nal: |
inoculation methods; plant anatomy; seedlings. |
Categoria do assunto: |
-- G Melhoramento Genético K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 06451nam a2200529 a 4500 001 1053871 005 2018-05-23 008 1997 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aSAGGIN JUNIOR, O. J. 245 $aMicorrizas arbusculares em mudas de especies arboreas nativas do Sudeste brasileiro. 260 $aLavras: UFLA$c1997 300 $a120p. 500 $aTese Doutorado. 520 $aAvaliaram-se entre 1994 e 1996, em casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras (MG), a formação de micorrizas arbusculares (MAs) e seus efeitos sobre o crescimento de mudas de 28 espécies arbóreas nativas e de Leucaena leucocephala (leucena), bem como a dependência micorrízica (DM) destas. Utilizou-se de vasos com 1250 g de material de um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico que recebeu calagem e adubação adequada, exceto P, e foi fumigado com brometo de metila. Ensaios, conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 2x3, constaram de 2 tratamentos de inoculação (com e sem Glomus etunicatum) e 3 concentrações de P na solução de solo (0,002; 0,02 e 0,2 mg.L-1), com 10 repetições, sendo cada espécie vegetal conduzida isoladamente. Plântulas obtidas de sementes foram repicadas uma por vaso e inoculadas com 225 esporos através de solo-inóculo. Os ensaios foram conduzidos por 58 a 262 dias em função do desenvolvimento da espécie, sendo altura e quantidade de P em discos de tecidos foliar avaliadas periodicamente. Após a colheita, avaiaram-se variáveis vegetativas, teores de nutrientes na parte aérea, morfologia das raízes, colonização micorrízica e densidade de esporos no solo. Verificou-se que Platyciamus regnellii (pau-pereira), Ormosia arborea (tento), Caesalpinia peltophoroides (sibipiruna), Platypodium elegans (jacarandá-branco), Myroxylon peruiferum (óleo-bálsamo), Hymenaea courbaril (jatobá), Dendropanax cuneatum (maria-mole), Ceiba speciosa (paineira) e Tabebuia roseo-alba (ipê-branco) não aprsentaram ou tinham apenas traços de colonização micorrízica e esporulação. Em termos de crescimento vegetativo, estas espécies não responderam à inoculação (I), apresentaram pequena ou nenhuma resposta ao fósforo (P) e não apresentaram interação I x P, sendo por isto consideradas não0 responsivas (N) e não dependentes (ND) das MAs na fase de mudas. As espécies Solanum granuloso-leprosum (gravitinga), Lithraea molleoides (aroeira), Trema micrantha (trema), Luehea grandiflora (açoita-cavalo), Senna spectabilis (cássia-carnaval), Croton floribundus (capixingui), Tibouchina granulosa (quaresmeira), Cecropia pachystachya (embaúba), Cordia trichotoma (louro), leucena, Senna macranthera (fedegoso), Cedrella fissilis (cedro), Caesalpinia ferrea (pau-ferro), Myrsine umbellata (pororoca), Tabebuia impetiginosa (ipê-roxo), Sapindus saponaria (sabaneteira), Tabebuia serratifolia (ipê-amarelo), Aspidosperma parvifolium (guatambu) e Copaifera langsdorffii (óleo-copaíba) apresentaram comportamento oposto, sendo consideradas responsivas (R) e dependentes (D) das MAs. Este comportamento foi confirmado com o teor e quantidade acumulada de P na parte aérea e quantidade de P em discos de folhas. As espécies estudadas apresentam relação direta entre resposta à inoculação e o comprimentodos pêlos radiculares, contrariando a hipótese de Baylis. As espécies com sementes grandes beneficiam-se de suas reservas por períodos longos, retardando suas respostas ao P e à inoculação. As respostas das diversas variáveis não relacionam-se estatisticamente com a atual classificação ecológica das espécies, tornando-se difícil inferir sobre a micotrofia das espécies e os grupos sucessionais. A categorização de DM, proposta por Habte e Manjunath em 1991, e o ponto T' proposto por Janos em 1988, concordam na categorização das espécies em depententes (D) e não dependentes (ND), porém não permitem maior detalhamento do grau de DM. Entre as espécies D, a gravitinga, aroeira, trema, açoita-cavalo, cássia-carnaval, capixingui, quaresmeira, embaúba, loura, leucena, fedegoso, cedro e pau-ferro foram consideradas micotróficas facultativas (MF), pois respondem ao P mesmo sem micorrizas. Isto sugere que na formação das mudas destas espécies, as MAs podem, opcionalmente, ser substituídas por adubações fosfatadas para elevar o nível de P no solo para 35 mg.dm-3 (Mehlich I). Outras espécies D (pororoca, ipê-roxo, saboneteira, ipê-amarelo, guatambu e óleo-copaíba) foram consideradas micotróficas obrigatórias (MO), pois apresentam respostas ao P apenas quando micorrizadas. Para estas, recomenda-se inoculação com fungos MAs e dose de fertilizante fosfatado para atingir apenas 2 mg.dm-3 de P no solo. Espécies ND apresentam de baixo teor de P na parte aérea, pequena demanda de P, baixa razão comprimento de pêlo:diâmetro de raiz (cp:dr), sementes mais pesadas e a maioria delas apresentou baixa taxa de crescimento e pequena ou nenhuma resposta ao P. Espécies MO tendem a apresentar comportamento semelhante, porém respondem ao P quando micorrizadas. As MF apresentam alta taxa de crescimento, elevado teor, eficiência de absorção e demanda de P, alta razão cp:dr e sementes mais leves. Estes resultados tem grande valor tecnológico para a formação de mudas e regeneração de matas com espécies nativas em solos de baixa fertilidade. 650 $ainoculation methods 650 $aplant anatomy 650 $aseedlings 650 $aCrescimento 650 $aEspécie Nativa 650 $aEssência Florestal 650 $aFertilizante Fosfatado 650 $aFloresta Nativa 650 $aInoculação 650 $aMuda 650 $aSilvicultura 653 $aAdubação fosfatada 653 $aArboreas nativas 653 $aArbuscular mycorrhizae 653 $aBrasil 653 $aCaracterística morfológica 653 $aEspécie arbórea 653 $aEspécie florestal 653 $aForest 653 $aForestry specie 653 $aGrowth 653 $aInoculation 653 $aMicorriza arbuscular 653 $aMicorrizas arbusculares 653 $aMorfologia 653 $aMorphological characteristic 653 $aMudas 653 $aNative forest 653 $aPhosphate fertilizers 653 $aSeedling 653 $aSoutheastern 653 $aSudeste 653 $aWoody specie
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Biblioteca(s): Embrapa Acre. |
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