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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
10/12/2018 |
Data da última atualização: |
10/12/2018 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
BALSADI, O. V.; NASCIMENTO, P. P. |
Afiliação: |
OTAVIO VALENTIM BALSADI, SIRE; PETULA PONCIANO NASCIMENTO, CNPS. |
Título: |
Governança global. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
In: DINIZ, F. H.; STUCHI, J. F.; NASCIMENTO, P. P.; BORBA, M. F. S. (Ed.). Paz, justiça e instituições eficazes: contribuições da Embrapa. Brasília, DF: Embrapa, 2018. cap. 6. E-book. (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, 16). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
No que se refere à meta 16.8 - Ampliar e fortalecer a participação dos países em desenvolvimento nas instituições de governança global - do 16º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 16), é quase ato contínuo nos perguntarmos "Para quê? Como? Quando? Onde?". Obviamente, não é suficiente dizer que esta ampliação e fortalecimento são para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pois seria um tautologismo desnecessário. Se os próprios países signatários do sistema Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecem "que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável", este poderia ser um amplo campo de atuação conjunta. Parece claro que quando se fala em ampliar a participação é porque se pressupõe que os espaços existem nas estruturas das instituições de governança global. Quando se fala em fortalecimento é porque se busca uma participação mais efetiva e eficiente de todos os envolvidos. A nova agenda da ONU para 2030 substituiu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e o sucesso dos ODS depende de uma nova diplomacia cidadã global, que, além dos atores governamentais, pressupõe a maior participação dos países em desenvolvimento com o envolvimento direto do setor privado e da sociedade civil organizada. Vale dizer que, consubstanciado à meta 16.8, está a importância do protagonismo dos países em desenvolvimento na proposição objetiva de soluções para as instituições que estão liderando os esforços para o cumprimento da Agenda 2030. Para esse protagonismo é preciso, em primeiro lugar, estar efetivamente comprometido com as metas registradas nos objetivos, as quais devem estar claramente acolhidas nas principais políticas públicas e nas diversas formas de alianças estratégicas com a sociedade civil e suas organizações (não governamentais e privadas). Em segundo, ser (e ter) voz ativa nos vários espaços formais já previstos nas instituições de governança global, particularmente no sistema ONU, colocando-se efetivamente como parte das soluções para os problemas enfrentados pelo planeta. E em terceiro, buscar as condições necessárias e suficientes para o intercâmbio de boas práticas e experiências que possam ser viabilizadas para melhorar as condições de vida, de trabalho, de saúde, de moradia, de educação, de alimentação e de acesso à água para os que têm mais necessidade, da mesma forma também para o desenvolvimento de sistemas resilientes, integrados e sustentáveis de produção agropecuária, florestal e pesqueira. Como grande utopia mobilizadora, a Agenda 2030 é importantíssima. No entanto, faltando aproximadamente 12 anos para a sua total implementação ainda é possível perceber que muitos indicadores estão aquém do que já deveriam estar. E implementá-la, na vida real, não é trivial. O mundo é cada vez mais complexo, com graves problemas que extrapolam as fronteiras dos países, os quais contam com sistemas políticos distintos, matrizes éticas, culturais e institucionais diversas e heterogêneas que devem ser consideradas e respeitadas. Por isso, a meta 16.8 tem grande relevância e significado, quando faz um chamado de dupla mão: por um lado, que as instâncias decisórias da ONU e das demais instituições de governança global se abram mais e se democratizem com a participação dos países em desenvolvimento; por outro lado, que esta participação seja protagonista, proativa e portadora de caminhos e soluções virtuosos para um mundo pacífico, sustentável e justo. MenosNo que se refere à meta 16.8 - Ampliar e fortalecer a participação dos países em desenvolvimento nas instituições de governança global - do 16º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 16), é quase ato contínuo nos perguntarmos "Para quê? Como? Quando? Onde?". Obviamente, não é suficiente dizer que esta ampliação e fortalecimento são para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pois seria um tautologismo desnecessário. Se os próprios países signatários do sistema Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecem "que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável", este poderia ser um amplo campo de atuação conjunta. Parece claro que quando se fala em ampliar a participação é porque se pressupõe que os espaços existem nas estruturas das instituições de governança global. Quando se fala em fortalecimento é porque se busca uma participação mais efetiva e eficiente de todos os envolvidos. A nova agenda da ONU para 2030 substituiu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), e o sucesso dos ODS depende de uma nova diplomacia cidadã global, que, além dos atores governamentais, pressupõe a maior participação dos países em desenvolvimento com o envolvimento direto do setor privado e da sociedade civil organizada. Vale dizer que, consubstanciado à meta 16.8, está a importância do protagonismo dos países em desenvolvimento na proposiç... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Governança. |
Thesagro: |
Cooperação Internacional; Políticas Públicas. |
Thesaurus Nal: |
Governance; International cooperation. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/188050/1/ODS-16-paz-justica-e-instituicoes-eficazes-cap-6.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Solos (CNPS) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Clima Temperado. |
Data corrente: |
04/10/2012 |
Data da última atualização: |
04/10/2012 |
Tipo da produção científica: |
Circular Técnica |
Autoria: |
NEVES, M. B. das; MARTINS, J. F. da S.; GRÜTZMACHER, A. D.; LIMA, C. A. B. de; BÜTTOW, G. T. |
Afiliação: |
Márcio Bartz das Neves, Eng. Agrôn., M.Sc. em Entomologia, Bolsista do CNPq.; JOSE FRANCISCO DA SILVA MARTINS, CPACT; Anderson Dionei Grützmacher, Eng. Agrôn., D.Sc. em Entomologia da UFPel.; Crislaine Alves Barcellos de Lima, Bióloga, D.Sc. em Entomologia pela UFPel-FAEM/Pós-graduação, Pelotas.; Germano Tessmer Büttow, Eng. Agrôn., B.Sc. pela UFPel-FAEM, Pelotas. |
Título: |
Associação entre diâmetro de amostras de solo e raízes de arroz e índice de infestação larval de oryzophagus oryzae (Costa Lima, 1936) (Coleoptera: curculionidae) |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2011. |
Páginas: |
8 p. |
Série: |
(Embrapa Clima Temperado. Circular Técnica, 131). |
Idioma: |
Português |
Thesagro: |
Solo. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/67374/1/Circular-131.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Clima Temperado (CPACT) |
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