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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
11/12/2019 |
Data da última atualização: |
10/04/2024 |
Tipo da produção científica: |
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento |
Autoria: |
LANA, U. G. de P.; TAVARES, A. N. G.; AGUIAR, F. M.; GOMES, E. A.; VALICENTE, F. H. |
Afiliação: |
UBIRACI GOMES DE PAULA LANA, CNPMS; AMANDA NAYE GUIMARÃES TAVARES; FREDERICK MENDES AGUIAR; ELIANE APARECIDA GOMES, CNPMS; FERNANDO HERCOS VALICENTE, CNPMS. |
Título: |
Avaliação da qualidade de biopesticidas à base de Bacillus thuringiensis produzidos em sistema "on farm". |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2019. |
Série: |
(Embrapa Milho e Sorgo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 191). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Entre os produtos biológicos registrados para o controle de insetos no Brasil, destacam-se formulações contendo a bactéria Bacillus thuringiensis, caracterizada por produzir cristais proteicos com capacidade inseticida específica. Esta bactéria pode ser cultivada em meio sólido, líquido e semissólido, sendo possível sua produção em meios de cultura alternativos, utilizando resíduos da indústria e materiais de baixo custo. Para isso, o laboratório e o sistema de fermentação devem ser esterilizados, e o processo deve ser realizado sob condições controladas, permitindo a produção de bioinseticidas de qualidade que podem ser utilizados por diferentes extratos de produtores rurais. Nos últimos anos, diversos produtores rurais têm fabricado em suas fazendas biopesticidas à base de B. thuringiensis para aplicação direta nas lavouras, prática conhecida como produção ?on farm? ou ?Bt caseiro?. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características e o nível de contaminação de biopesticidas à base de B. thuringiensis produzidos em sistema ?on farm? no Estado de Goiás. Amostras de biopesticidas foram avaliadas quanto às características visuais e plaqueadas em meio de cultura sólido, sendo as colônias analisadas por microscopia de contraste de fase e as espécies identificadas pelo sequenciamento da região 16S rDNA. As amostras de biopesticidas produzidas em sistema ?on farm? variaram de coloração levemente parda e transparente contendo material insolúvel no fundo, até amostras de coloração marrom escura e turva, indicando ausência de qualquer tipo de controle e padronização na fabricação dos bioprodutos. O plaqueamento das amostras em meio de cultura sólido mostrou a presença de vários tipos de colônias com diferentes tamanhos, a maioria sem qualquer semelhança com a morfologia das colônias de B. thuringiensis, indicando a presença de microrganismos contaminantes. Quase todas as colônias analisadas (97,5%) não foram identificadas como B. thuringiensis, indicando que os contaminantes foram mais agressivos no crescimento nas condições de cultivo utilizadas pelos produtores rurais. As espécies Enterococcus faecium e E. faecalis foram as mais prevalentes e têm sido frequentemente relatadas como resistentes a múltiplos antibióticos e causadoras de infecções como bacteremia, septicemia, infecções do trato urinário, infecções de feridas, meningites e endocardites em humanos. Assim, as amostras de biopesticida à base de B. thuringiensis produzidas em sistema ?on farm? em propriedades rurais de Goiás apresentam elevado índice de contaminação por diferentes espécies de bactérias patogênicas. O produto mostra-se inadequado para uso como biopesticida, com potencial risco para humanos e animais. MenosEntre os produtos biológicos registrados para o controle de insetos no Brasil, destacam-se formulações contendo a bactéria Bacillus thuringiensis, caracterizada por produzir cristais proteicos com capacidade inseticida específica. Esta bactéria pode ser cultivada em meio sólido, líquido e semissólido, sendo possível sua produção em meios de cultura alternativos, utilizando resíduos da indústria e materiais de baixo custo. Para isso, o laboratório e o sistema de fermentação devem ser esterilizados, e o processo deve ser realizado sob condições controladas, permitindo a produção de bioinseticidas de qualidade que podem ser utilizados por diferentes extratos de produtores rurais. Nos últimos anos, diversos produtores rurais têm fabricado em suas fazendas biopesticidas à base de B. thuringiensis para aplicação direta nas lavouras, prática conhecida como produção ?on farm? ou ?Bt caseiro?. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características e o nível de contaminação de biopesticidas à base de B. thuringiensis produzidos em sistema ?on farm? no Estado de Goiás. Amostras de biopesticidas foram avaliadas quanto às características visuais e plaqueadas em meio de cultura sólido, sendo as colônias analisadas por microscopia de contraste de fase e as espécies identificadas pelo sequenciamento da região 16S rDNA. As amostras de biopesticidas produzidas em sistema ?on farm? variaram de coloração levemente parda e transparente contendo material insolúvel no fundo, até amostras de colo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bioinseticida. |
Thesagro: |
Bactéria; Contaminação Bacteriana; Controle Biológico. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/206791/1/bol-191.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
03/03/2011 |
Data da última atualização: |
20/09/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 2 |
Autoria: |
LIMA NETO, J. de A.; RIBEIRO, M. R.; CORRÊA, M. M.; SOUZA-JÚNIOR, V. S. de; ARAUJO FILHO, J. C. de; LIMA, J. F. W. F. |
Afiliação: |
JOSÉ DE ALMEIDA LIMA NETO, CONAB; MATEUS ROSAS RIBEIRO, Universidade Federal Rural de Pernambuco; MARCELO METRI CORRÊA, Universidade Federal Rural de Pernambuco; VALDOMIRO SEVERINO DE SOUZA-JÚNIOR, Universidade Federal Rural de Pernambuco; JOSE COELHO DE ARAUJO FILHO, CNPS; JOSÉ FERNANDO W. F. LIMA, Universidade Federal Rural de Pernambuco. |
Título: |
Atributos químicos, mineralógicos e micromorfológicos de horizontes coesos de Latossolos e Argissolos dos tabuleiros costeiros do estado de Alagoas. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, n. 2, p. 473-486, abr. 2010. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/S0100-06832010000200021 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O caráter coeso é um atributo característico de horizontes subsuperficiais que, quando secos, apresentam consistência muito dura e extremamente dura, passando a friável ou firme quando úmidos. A formação desses horizontes, entretanto, ainda é um assunto polêmico, não estando completamente esclarecida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química, mineralógica e micromorfológica de solos coesos, visando entender a sua gênese e definir características que possam complementar a definição do caráter coeso no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Quatro perfis de solos foram coletados na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas, envolvendo um Argissolo Amarelo, um Argissolo Acinzentado e dois Latossolos Amarelos. Os solos foram descritos morfologicamente, e as amostras dos horizontes coesos e não coesos foram coletadas para execução de análises químicas de Fe, Al e Si por extração com DCB, oxalato, CaCl2 e água quente, análises mineralógicas por DRX e caracterização micromorfológica. Os solos apresentaram baixos teores de Fe, com domínio das formas de baixa cristalinidade e predominância de caulinitas com moderado a alto grau de desordem estrutural em todos os horizontes. Não foi observada, nos horizontes coesos, tendência de aumento dos teores de Al e Si extraídos com DCB e oxalato, indicando que a sua gênese não se deve à presença de agentes cimentantes. Os resultados das análises mineralógicas e micromorfológicas sugerem que a gênese do caráter coeso apresenta duas fases distintas, sendo formado inicialmente pelo entupimento dos poros decorrente da iluviação de argila fina, havendo posteriormente uma perda de Fe na parte superior, que colapsa a estrutura e provoca um ajuste face a face da caulinita. MenosO caráter coeso é um atributo característico de horizontes subsuperficiais que, quando secos, apresentam consistência muito dura e extremamente dura, passando a friável ou firme quando úmidos. A formação desses horizontes, entretanto, ainda é um assunto polêmico, não estando completamente esclarecida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química, mineralógica e micromorfológica de solos coesos, visando entender a sua gênese e definir características que possam complementar a definição do caráter coeso no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Quatro perfis de solos foram coletados na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas, envolvendo um Argissolo Amarelo, um Argissolo Acinzentado e dois Latossolos Amarelos. Os solos foram descritos morfologicamente, e as amostras dos horizontes coesos e não coesos foram coletadas para execução de análises químicas de Fe, Al e Si por extração com DCB, oxalato, CaCl2 e água quente, análises mineralógicas por DRX e caracterização micromorfológica. Os solos apresentaram baixos teores de Fe, com domínio das formas de baixa cristalinidade e predominância de caulinitas com moderado a alto grau de desordem estrutural em todos os horizontes. Não foi observada, nos horizontes coesos, tendência de aumento dos teores de Al e Si extraídos com DCB e oxalato, indicando que a sua gênese não se deve à presença de agentes cimentantes. Os resultados das análises mineralógicas e micromorfológicas sugerem que a gênese do caráter c... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Caráter coeso; Latossolos. |
Thesagro: |
Argissolos. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29029/1/RBCS-Coesos-2010-Publicado-coelho.pdf
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Marc: |
LEADER 02618naa a2200229 a 4500 001 1879927 005 2021-09-20 008 2010 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/S0100-06832010000200021$2DOI 100 1 $aLIMA NETO, J. de A. 245 $aAtributos químicos, mineralógicos e micromorfológicos de horizontes coesos de Latossolos e Argissolos dos tabuleiros costeiros do estado de Alagoas.$h[electronic resource] 260 $c2010 520 $aO caráter coeso é um atributo característico de horizontes subsuperficiais que, quando secos, apresentam consistência muito dura e extremamente dura, passando a friável ou firme quando úmidos. A formação desses horizontes, entretanto, ainda é um assunto polêmico, não estando completamente esclarecida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química, mineralógica e micromorfológica de solos coesos, visando entender a sua gênese e definir características que possam complementar a definição do caráter coeso no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Quatro perfis de solos foram coletados na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas, envolvendo um Argissolo Amarelo, um Argissolo Acinzentado e dois Latossolos Amarelos. Os solos foram descritos morfologicamente, e as amostras dos horizontes coesos e não coesos foram coletadas para execução de análises químicas de Fe, Al e Si por extração com DCB, oxalato, CaCl2 e água quente, análises mineralógicas por DRX e caracterização micromorfológica. Os solos apresentaram baixos teores de Fe, com domínio das formas de baixa cristalinidade e predominância de caulinitas com moderado a alto grau de desordem estrutural em todos os horizontes. Não foi observada, nos horizontes coesos, tendência de aumento dos teores de Al e Si extraídos com DCB e oxalato, indicando que a sua gênese não se deve à presença de agentes cimentantes. Os resultados das análises mineralógicas e micromorfológicas sugerem que a gênese do caráter coeso apresenta duas fases distintas, sendo formado inicialmente pelo entupimento dos poros decorrente da iluviação de argila fina, havendo posteriormente uma perda de Fe na parte superior, que colapsa a estrutura e provoca um ajuste face a face da caulinita. 650 $aArgissolos 653 $aCaráter coeso 653 $aLatossolos 700 1 $aRIBEIRO, M. R. 700 1 $aCORRÊA, M. M. 700 1 $aSOUZA-JÚNIOR, V. S. de 700 1 $aARAUJO FILHO, J. C. de 700 1 $aLIMA, J. F. W. F. 773 $tRevista Brasileira de Ciência do Solo$gv. 34, n. 2, p. 473-486, abr. 2010.
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