Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
26/06/2013 |
Data da última atualização: |
06/08/2013 |
Autoria: |
CASTRO, K. da C. |
Título: |
Assembleia de pequenos mamíferos não voadores da Floresta Nacional do Amapá, Amazônia Oriental. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
Macapá, 2012. |
Páginas: |
85 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá.
Orientador: Patricia Carvalho Baião. |
Conteúdo: |
O Estado do Amapá, localizado na região endêmica do Escudo das Guianas, possui cerca de 72% do seu território de áreas protegidas, o que o torna área de grande interesse para realização de estudos sobre a biodiversidade. Atualmente, no Estado do Amapá são conhecidas 40 espécies de pequenos mamíferos não voadores e existe carência de estudos sobre a biologia e ecologia dessas espécies, bem como sobre seus padrões de distribuição e ocorrência. Os objetivos deste estudo foram conhecer a diversidade de pequenos mamíferos não voadores na Floresta Nacional do Amapá, avaliar a eficiência de quatro métodos na captura desse grupo, estudar as alterações na abundância e riqueza nos períodos seco e chuvoso e investigar a influência das características do micro-habitat na composição da assembleia de pequenos mamíferos. Foram feitas cinco incursões a campo de dez dias, entre os anos de 2010 e 2011, em dez parcelas, com 15 estações de captura cada (organizadas da seguinte forma: uma Sherman chão, uma Sherman alto e uma Gaiola no chão) e duas estações de pitfall. Foram utilizados dados de 11 variáveis ambientais que foram correlacionadas com a abundância das espécies. Com um esforço amostral de 7500 armadilhas-dia e 4000 pitfalldia foram capturados 167 indivíduos pertencentes a 21 espécies. A ordem Rodentia foi mais rica (12 espécies), seguida da Didelphimorphia (nove espécies). Marmosops parvidens foi a espécie mais abundante com 22,75% das capturas e esteve presente em todas as parcelas. Hylaeamys megacephalus foi a segunda espécie mais abundante com 16,77% das capturas. Gracilinanus emiliae, Monodelphis brevicaudata e Hylaeamys yunganus foram consideradas espécies raras, pois apenas um indivíduo de cada espécie foi capturado. A diversidade de espécies medidas pelo índice de Shannon-Wienner foi H'= 2,47 e equitabilidade J= 0,81,
indicando que as espécies quanto à abundância estão distribuídas de forma homogênea. As armadilhas pitfall apresentaram maior eficiência na riqueza e abundância com 18 espécies e 108 indivíduos capturados. Sherman chão foi o segundo método mais eficiente com sete espécies e 32 indivíduos capturados. Os outros dois métodos obtiveram eficiência similar, tanto na riqueza como na abundância. Considerando os períodos seco e chuvoso não houve diferença de riqueza de espécies entre os períodos, porém a abundância foi maior no período seco, indicando que existe influência de fatores climáticos sobre as espécies na área de estudo. Dentre as variáveis ambientais testadas apenas três tiveram correlações significativas, densidade da vegetação correlacionou-se negativamente com Proechimys cuvieri, solo exposto teve correlação positiva com Oecomys bicolor, número de árvores correlacionou-se negativamente com Marmosops pinheroi. A fauna de pequenos mamíferos da Floresta Nacional do Amapá é rica e diversificada quando comparada com outras localidades da Amazônia brasileira com vegetação similar. MenosO Estado do Amapá, localizado na região endêmica do Escudo das Guianas, possui cerca de 72% do seu território de áreas protegidas, o que o torna área de grande interesse para realização de estudos sobre a biodiversidade. Atualmente, no Estado do Amapá são conhecidas 40 espécies de pequenos mamíferos não voadores e existe carência de estudos sobre a biologia e ecologia dessas espécies, bem como sobre seus padrões de distribuição e ocorrência. Os objetivos deste estudo foram conhecer a diversidade de pequenos mamíferos não voadores na Floresta Nacional do Amapá, avaliar a eficiência de quatro métodos na captura desse grupo, estudar as alterações na abundância e riqueza nos períodos seco e chuvoso e investigar a influência das características do micro-habitat na composição da assembleia de pequenos mamíferos. Foram feitas cinco incursões a campo de dez dias, entre os anos de 2010 e 2011, em dez parcelas, com 15 estações de captura cada (organizadas da seguinte forma: uma Sherman chão, uma Sherman alto e uma Gaiola no chão) e duas estações de pitfall. Foram utilizados dados de 11 variáveis ambientais que foram correlacionadas com a abundância das espécies. Com um esforço amostral de 7500 armadilhas-dia e 4000 pitfalldia foram capturados 167 indivíduos pertencentes a 21 espécies. A ordem Rodentia foi mais rica (12 espécies), seguida da Didelphimorphia (nove espécies). Marmosops parvidens foi a espécie mais abundante com 22,75% das capturas e esteve presente em todas as parcelas. ... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Armadilha; Captura; Mamifero. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
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