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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Gado de Leite. |
Data corrente: |
27/01/2016 |
Data da última atualização: |
22/08/2022 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
MARTINELE, I.; PAIVA, P. C. de A.; LOPES, F. C. F.; PEREIRA, J. de C.; FERREIRA, L. R. |
Afiliação: |
Isabel Martinele, UFJF - MG; Paulo César de Aguiar Paiva, UFLA - MG; FERNANDO CESAR FERRAZ LOPES, CNPGL; Juliana de Cássia Pereira, UFLA - MG; Ludhiana Rosa Ferreira, UFLA - MG. |
Título: |
Digestibility of pelleted rations containing diverse potato flour and urea. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Rural, v. 45, n. 11, p. 2063-2068, 2015. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20141234 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
ABSTRACT - The aim of this study was to evaluate ruminal in situ degradability and in vitro digestibility of dry matter (DM) in concentrate supplements containing diverse potato flour pelletized with urea (0%, 4%, 8%, and 12% DM). Samples of feeds were incubated for 0, 2, 4, 8, 12, 24, 36, and 48h in the rumen of four fistulated sheep. Level of urea added had no significant effect (P>;0.05) on the soluble fraction (a) or potentially degradable fraction (b) of the pellets and ranged from 2.1% to 12.2% and 72.9% to 87.5%, respectively. Quadratic effects (P=0.03) of the rate of degradation of fraction "b" ranged from 4.75% h-1to 7.39% h-1; the estimated maximum value at 7.4% h-1was obtained when 5.9% urea was added to the pellet. Quadratic effects (P?0.02) of the level of urea added to the pellets on the effective degradability (ED) of DM were evaluated after considering rumen passage rates of 2.5% h-1and 8% h-1; the maximum values of ED calculated under these rumen passage rates were estimated at 6.3% to 7.3% urea in the pellets. The in vitro digestibility of DM of the pellets showed a quadratic effect (P=0.02) at different levels of urea, with a maximum value of 96.9% achieved when 7.9% urea was added to the pellets. Our results suggest that the addition of 6-8% urea to pelleted feed promotes an increase in the in vitro digestibility and ED of DM. RESUMO - Objetivou-se avaliar a degradação ruminal in situ da matéria seca (MS) e a digestibilidade in vitro de suplementos concentrados a base de farinha de batata diversa peletizada com ureia (0, 4, 8 e 12% da MS). Amostras de cada tratamento foram incubadas por 0, 2, 4, 8, 12, 24, 36 e 48 horas no rúmen de quatro ovinos fistulados. Não houve efeito (P>;0,05) do nível de inclusão de ureia sobre as frações solúvel ("a") e potencialmente degradável ("b") dos péletes, que variaram, respectivamente, de 2,1 a 12,1%, e de 72,9 a 87,5%. Foi observado efeito quadrático (P=0,03) para a taxa de degradação da fração "b", que variou de 4,75 a 7,39% h-1, sendo o valor máximo estimado em 7,4% h-1, obtido quando 5,9% de ureia foram incluídos no pélete. Foram observados efeitos quadráticos (P?0,02) do nível de inclusão de ureia nos péletes sobre a degradabilidade efetiva (DE) da MS, considerando taxas de passagem no rúmen de 2, 5 e 8% h-1e os valores máximos de DE calculadas sob estas taxas de passagem no rúmen foram estimados com 6,3 a 7,3% de ureia nos péletes. A digestibilidade in vitro da MS dos péletes foi influenciada de forma quadrática (P=0,02) pelo nível de inclusão de ureia, com valor máximo de 96,9%, estimado quando 7,9% de ureia foram incluídos no pélete. A inclusão de 6 a 8% de ureia nos péletes promove incremento na digestibilidade in vitro e na degradabilidade efetiva da matéria seca. MenosABSTRACT - The aim of this study was to evaluate ruminal in situ degradability and in vitro digestibility of dry matter (DM) in concentrate supplements containing diverse potato flour pelletized with urea (0%, 4%, 8%, and 12% DM). Samples of feeds were incubated for 0, 2, 4, 8, 12, 24, 36, and 48h in the rumen of four fistulated sheep. Level of urea added had no significant effect (P>;0.05) on the soluble fraction (a) or potentially degradable fraction (b) of the pellets and ranged from 2.1% to 12.2% and 72.9% to 87.5%, respectively. Quadratic effects (P=0.03) of the rate of degradation of fraction "b" ranged from 4.75% h-1to 7.39% h-1; the estimated maximum value at 7.4% h-1was obtained when 5.9% urea was added to the pellet. Quadratic effects (P?0.02) of the level of urea added to the pellets on the effective degradability (ED) of DM were evaluated after considering rumen passage rates of 2.5% h-1and 8% h-1; the maximum values of ED calculated under these rumen passage rates were estimated at 6.3% to 7.3% urea in the pellets. The in vitro digestibility of DM of the pellets showed a quadratic effect (P=0.02) at different levels of urea, with a maximum value of 96.9% achieved when 7.9% urea was added to the pellets. Our results suggest that the addition of 6-8% urea to pelleted feed promotes an increase in the in vitro digestibility and ED of DM. RESUMO - Objetivou-se avaliar a degradação ruminal in situ da matéria seca (MS) e a digestibilidade in vitro de suplementos concen... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Alternative feeds; Pelletization. |
Thesagro: |
Solanum Tuberosum. |
Thesaurus Nal: |
ruminants. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/137891/1/Cnpgl-2015-CiRural-Digestibility.pdf
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Marc: |
LEADER 03512naa a2200229 a 4500 001 2035330 005 2022-08-22 008 2015 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/0103-8478cr20141234$2DOI 100 1 $aMARTINELE, I. 245 $aDigestibility of pelleted rations containing diverse potato flour and urea.$h[electronic resource] 260 $c2015 520 $aABSTRACT - The aim of this study was to evaluate ruminal in situ degradability and in vitro digestibility of dry matter (DM) in concentrate supplements containing diverse potato flour pelletized with urea (0%, 4%, 8%, and 12% DM). Samples of feeds were incubated for 0, 2, 4, 8, 12, 24, 36, and 48h in the rumen of four fistulated sheep. Level of urea added had no significant effect (P>0.05) on the soluble fraction (a) or potentially degradable fraction (b) of the pellets and ranged from 2.1% to 12.2% and 72.9% to 87.5%, respectively. Quadratic effects (P=0.03) of the rate of degradation of fraction "b" ranged from 4.75% h-1to 7.39% h-1; the estimated maximum value at 7.4% h-1was obtained when 5.9% urea was added to the pellet. Quadratic effects (P?0.02) of the level of urea added to the pellets on the effective degradability (ED) of DM were evaluated after considering rumen passage rates of 2.5% h-1and 8% h-1; the maximum values of ED calculated under these rumen passage rates were estimated at 6.3% to 7.3% urea in the pellets. The in vitro digestibility of DM of the pellets showed a quadratic effect (P=0.02) at different levels of urea, with a maximum value of 96.9% achieved when 7.9% urea was added to the pellets. Our results suggest that the addition of 6-8% urea to pelleted feed promotes an increase in the in vitro digestibility and ED of DM. RESUMO - Objetivou-se avaliar a degradação ruminal in situ da matéria seca (MS) e a digestibilidade in vitro de suplementos concentrados a base de farinha de batata diversa peletizada com ureia (0, 4, 8 e 12% da MS). Amostras de cada tratamento foram incubadas por 0, 2, 4, 8, 12, 24, 36 e 48 horas no rúmen de quatro ovinos fistulados. Não houve efeito (P>0,05) do nível de inclusão de ureia sobre as frações solúvel ("a") e potencialmente degradável ("b") dos péletes, que variaram, respectivamente, de 2,1 a 12,1%, e de 72,9 a 87,5%. Foi observado efeito quadrático (P=0,03) para a taxa de degradação da fração "b", que variou de 4,75 a 7,39% h-1, sendo o valor máximo estimado em 7,4% h-1, obtido quando 5,9% de ureia foram incluídos no pélete. Foram observados efeitos quadráticos (P?0,02) do nível de inclusão de ureia nos péletes sobre a degradabilidade efetiva (DE) da MS, considerando taxas de passagem no rúmen de 2, 5 e 8% h-1e os valores máximos de DE calculadas sob estas taxas de passagem no rúmen foram estimados com 6,3 a 7,3% de ureia nos péletes. A digestibilidade in vitro da MS dos péletes foi influenciada de forma quadrática (P=0,02) pelo nível de inclusão de ureia, com valor máximo de 96,9%, estimado quando 7,9% de ureia foram incluídos no pélete. A inclusão de 6 a 8% de ureia nos péletes promove incremento na digestibilidade in vitro e na degradabilidade efetiva da matéria seca. 650 $aruminants 650 $aSolanum Tuberosum 653 $aAlternative feeds 653 $aPelletization 700 1 $aPAIVA, P. C. de A. 700 1 $aLOPES, F. C. F. 700 1 $aPEREIRA, J. de C. 700 1 $aFERREIRA, L. R. 773 $tCiência Rural$gv. 45, n. 11, p. 2063-2068, 2015.
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Registro original: |
Embrapa Gado de Leite (CNPGL) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
27/11/2023 |
Data da última atualização: |
30/11/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
RAMOS, A. A. G. |
Afiliação: |
AMANDA ALBUQUERQUE GOUVÊA RAMOS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. |
Título: |
Aproveitamento integral do pinhão (Araucaria angustifolia) na elaboração de muffins sem glúten. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
2023. |
Páginas: |
88 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestre em Ciência de Alimentos) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Orientadora: Renata Dias de Mello Castanho Amboni; Coorientadora: Cristiane Vieira Helm. |
Conteúdo: |
RESUMO A Araucaria angustifolia é uma árvore nativa da América do Sul, com grande relevância para a região sul do Brasil em aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais. Devido à exploração desordenada de sua madeira, a espécie encontra-se ameaçada de extinção e protegida por leis governamentais para sua preservação e manejo sustentável. O pinhão, semente da Araucária, é uma excelente fonte de carboidratos, amido resistente, compostos fenólicos e fibras, e não apresenta glúten em sua composição. A casca da semente, frequentemente descartada, apresenta compostos fenólicos com atividade antioxidante e elevado teor de fibras. Com o crescente aumento do número de portadores da doença celíaca, há uma demanda por alimentos sem glúten com aspectos nutricionais melhorados, como os muffins, que tradicionalmente apresentam um alto valor calórico e baixo teor de proteínas e fibras. Nesse contexto, com o intuito de aprimorar as características nutricionais de muffins sem glúten, além de contribuir para a preservação da Araucária e agregar valor ao pinhão, expandindo seu consumo, o objetivo deste trabalho foi elaborar muffins sem glúten, com substituição parcial de farinha de arroz por farinha de pinhão com casca, bem como avaliar os efeitos dessa substituição nas propriedades físicas, químicas e na capacidade antioxidante do produto. Inicialmente, as farinhas e as mesclas (FA: Farinha de arroz; F10: 90% de farinha de arroz e 10% de farinha de pinhão com casca; F20: 80% de farinha de arroz e 20% de farinha de pinhão com casca; FP: Farinha de pinhão com casca) foram caracterizadas através de análises físico-químicas e de cor, compostos fenólicos, atividade antioxidante (ABTS e FRAP), perfil fenólico e propriedades tecnológicas, reológicas e estruturais. Na etapa seguinte, foram elaboradas três formulações de muffin sem glúten: MC: Muffin sem adição de farinha de pinhão com casca (controle; 0%); MP10: Muffin com 10% de farinha de pinhão com casca (10 g FP/90 g FA); e MP20: Muffin com 20% de farinha de pinhão com casca (20 g FP/80 g FA). Os muffins foram caracterizados por meio da composição centesimal, teor de compostos fenólicos, atividade antioxidante (ABTS e FRAP), perfil fenólico, análises físicas e parâmetros de cor. Dentre as farinhas analisadas, a FP apresentou o maior teor de cinzas, fibras, lipídios, compostos fenólicos e maior atividade antioxidante, seguida da mescla F20, devido a maior concentração de farinha de pinhão com casca em sua composição. As análises térmicas e de viscosidade revelaram uma maior viscosidade para FA e para as mesclas em relação a FP, sugerindo que o elevado teor de fibras obtido para a amostra (35,04%) pode ter influenciado na gelatinização do amido e nas propriedades de pasta desta farinha, acarretando em uma menor viscosidade. Em relação aos muffins, a amostra contendo a maior concentração de FP, MP20, apresentou o maior teor de cinzas (1,08%) e fibras (7,04%), caracterizando-a como fonte de fibras, de acordo com a legislação vigente, assim como a MP10 (2,67%). Além disso, MP20 também apresentou os maiores valores para compostos fenólicos (50,12 mg EAG/100g) e atividade antioxidante (ABTS: 4,80 μmol TEAC/g de amostra; FRAP: 1,41 μmol TEAC/g de amostra). O perfil fenólico revelou a presença de sete compostos nas amostras contendo FP, sendo que a (-)- epicatequina foi o composto majoritário, seguido da (+)-catequina e da quercetina em ambas as amostras. Para as análises físicas, os dados observados indicaram que a incorporação de FP em 20% melhorou o desenvolvimento da massa durante o batimento, promovendo maior volume específico, altura, elasticidade e maciez ao produto, além de um bom rendimento (93,35%) e uma coloração mais escura. Desta forma, os resultados obtidos indicam que a farinha de pinhão com casca pode ser uma alternativa promissora para aumentar o teor de fibras e compostos fenólicos, além de melhorar as características funcionais tanto de farinhas incorporadas como de produtos alimentícios, bem como estimular o uso integral, sustentável e circular do pinhão, auxiliando na preservação da espécie. Além disso, a incorporação da FP nos muffins sem glúten resultou em um elevado teor de fibras e compostos fenólicos, assim como na obtenção de um miolo macio, fresco e arejado, melhorando a textura do produto. Os muffins apresentaram qualidade nutricional e tecnológica desejáveis, especialmente a amostra MP20, que possui a maior concentração de FP. MenosRESUMO A Araucaria angustifolia é uma árvore nativa da América do Sul, com grande relevância para a região sul do Brasil em aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais. Devido à exploração desordenada de sua madeira, a espécie encontra-se ameaçada de extinção e protegida por leis governamentais para sua preservação e manejo sustentável. O pinhão, semente da Araucária, é uma excelente fonte de carboidratos, amido resistente, compostos fenólicos e fibras, e não apresenta glúten em sua composição. A casca da semente, frequentemente descartada, apresenta compostos fenólicos com atividade antioxidante e elevado teor de fibras. Com o crescente aumento do número de portadores da doença celíaca, há uma demanda por alimentos sem glúten com aspectos nutricionais melhorados, como os muffins, que tradicionalmente apresentam um alto valor calórico e baixo teor de proteínas e fibras. Nesse contexto, com o intuito de aprimorar as características nutricionais de muffins sem glúten, além de contribuir para a preservação da Araucária e agregar valor ao pinhão, expandindo seu consumo, o objetivo deste trabalho foi elaborar muffins sem glúten, com substituição parcial de farinha de arroz por farinha de pinhão com casca, bem como avaliar os efeitos dessa substituição nas propriedades físicas, químicas e na capacidade antioxidante do produto. Inicialmente, as farinhas e as mesclas (FA: Farinha de arroz; F10: 90% de farinha de arroz e 10% de farinha de pinhão com casca; F20: 80% de farinh... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aproveitamento de resíduos; Compostos fenólicos; Doença celíaca; Economia circular; Fibra alimentar. |
Thesagro: |
Araucária Angustifólia; Farinha; Glúten; Pinhão; Produto de Panificação; Produto Florestal. |
Thesaurus NAL: |
Muffins. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 05567nam a2200277 a 4500 001 2158730 005 2023-11-30 008 2023 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aRAMOS, A. A. G. 245 $aAproveitamento integral do pinhão (Araucaria angustifolia) na elaboração de muffins sem glúten.$h[electronic resource] 260 $a2023.$c2023 300 $a88 f. 500 $aDissertação (Mestre em Ciência de Alimentos) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Orientadora: Renata Dias de Mello Castanho Amboni; Coorientadora: Cristiane Vieira Helm. 520 $aRESUMO A Araucaria angustifolia é uma árvore nativa da América do Sul, com grande relevância para a região sul do Brasil em aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais. Devido à exploração desordenada de sua madeira, a espécie encontra-se ameaçada de extinção e protegida por leis governamentais para sua preservação e manejo sustentável. O pinhão, semente da Araucária, é uma excelente fonte de carboidratos, amido resistente, compostos fenólicos e fibras, e não apresenta glúten em sua composição. A casca da semente, frequentemente descartada, apresenta compostos fenólicos com atividade antioxidante e elevado teor de fibras. Com o crescente aumento do número de portadores da doença celíaca, há uma demanda por alimentos sem glúten com aspectos nutricionais melhorados, como os muffins, que tradicionalmente apresentam um alto valor calórico e baixo teor de proteínas e fibras. Nesse contexto, com o intuito de aprimorar as características nutricionais de muffins sem glúten, além de contribuir para a preservação da Araucária e agregar valor ao pinhão, expandindo seu consumo, o objetivo deste trabalho foi elaborar muffins sem glúten, com substituição parcial de farinha de arroz por farinha de pinhão com casca, bem como avaliar os efeitos dessa substituição nas propriedades físicas, químicas e na capacidade antioxidante do produto. Inicialmente, as farinhas e as mesclas (FA: Farinha de arroz; F10: 90% de farinha de arroz e 10% de farinha de pinhão com casca; F20: 80% de farinha de arroz e 20% de farinha de pinhão com casca; FP: Farinha de pinhão com casca) foram caracterizadas através de análises físico-químicas e de cor, compostos fenólicos, atividade antioxidante (ABTS e FRAP), perfil fenólico e propriedades tecnológicas, reológicas e estruturais. Na etapa seguinte, foram elaboradas três formulações de muffin sem glúten: MC: Muffin sem adição de farinha de pinhão com casca (controle; 0%); MP10: Muffin com 10% de farinha de pinhão com casca (10 g FP/90 g FA); e MP20: Muffin com 20% de farinha de pinhão com casca (20 g FP/80 g FA). Os muffins foram caracterizados por meio da composição centesimal, teor de compostos fenólicos, atividade antioxidante (ABTS e FRAP), perfil fenólico, análises físicas e parâmetros de cor. Dentre as farinhas analisadas, a FP apresentou o maior teor de cinzas, fibras, lipídios, compostos fenólicos e maior atividade antioxidante, seguida da mescla F20, devido a maior concentração de farinha de pinhão com casca em sua composição. As análises térmicas e de viscosidade revelaram uma maior viscosidade para FA e para as mesclas em relação a FP, sugerindo que o elevado teor de fibras obtido para a amostra (35,04%) pode ter influenciado na gelatinização do amido e nas propriedades de pasta desta farinha, acarretando em uma menor viscosidade. Em relação aos muffins, a amostra contendo a maior concentração de FP, MP20, apresentou o maior teor de cinzas (1,08%) e fibras (7,04%), caracterizando-a como fonte de fibras, de acordo com a legislação vigente, assim como a MP10 (2,67%). Além disso, MP20 também apresentou os maiores valores para compostos fenólicos (50,12 mg EAG/100g) e atividade antioxidante (ABTS: 4,80 μmol TEAC/g de amostra; FRAP: 1,41 μmol TEAC/g de amostra). O perfil fenólico revelou a presença de sete compostos nas amostras contendo FP, sendo que a (-)- epicatequina foi o composto majoritário, seguido da (+)-catequina e da quercetina em ambas as amostras. Para as análises físicas, os dados observados indicaram que a incorporação de FP em 20% melhorou o desenvolvimento da massa durante o batimento, promovendo maior volume específico, altura, elasticidade e maciez ao produto, além de um bom rendimento (93,35%) e uma coloração mais escura. Desta forma, os resultados obtidos indicam que a farinha de pinhão com casca pode ser uma alternativa promissora para aumentar o teor de fibras e compostos fenólicos, além de melhorar as características funcionais tanto de farinhas incorporadas como de produtos alimentícios, bem como estimular o uso integral, sustentável e circular do pinhão, auxiliando na preservação da espécie. Além disso, a incorporação da FP nos muffins sem glúten resultou em um elevado teor de fibras e compostos fenólicos, assim como na obtenção de um miolo macio, fresco e arejado, melhorando a textura do produto. Os muffins apresentaram qualidade nutricional e tecnológica desejáveis, especialmente a amostra MP20, que possui a maior concentração de FP. 650 $aMuffins 650 $aAraucária Angustifólia 650 $aFarinha 650 $aGlúten 650 $aPinhão 650 $aProduto de Panificação 650 $aProduto Florestal 653 $aAproveitamento de resíduos 653 $aCompostos fenólicos 653 $aDoença celíaca 653 $aEconomia circular 653 $aFibra alimentar
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