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Registros recuperados : 166 | |
27. | | PENTEADO, S. do R. C.; OLIVEIRA, E. B. de; IEDE, E. T. Aplicação da amostragem sequencial para monitoramento dos níveis de ataque de Sirex noctilio em povoamentos de Pinus taeda. In: CONGRESO LATINOAMERICANO IUFRO, 1., 1998, Valdivia, Chile. El manejo sustentable de los recursos forestales, desafio del siglo XXI: actas. [S.l.]: CONAF: IUFRO, 1998. 10 p. 1 CD-ROM. Tema 1.: Establecimiento, Manejo y protección de plantaciones Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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29. | | REIS FILHO, W.; IEDE, E. T.; PENTEADO, S. do R. C. Aspectos bioecologicos de Sirex noctilio F. (Hymenoptera: Siricidae) e de seu parasitoide Ibalia leucospoides (Hymenoptera: Ibaliidae). In: IEDE, E.T.; SCHAITZA, E.; PENTEADO, S.; REARDON, R.C.; MURPHY, S.T. (Coord.). Proceedings of a Conference: Training in the Control of Sirex noctilio by the Use of Natural Enemies. Colombo: EMBRAPA-CNPF; Morgantown: USDA, Forest Service, Forest Health Tecnhnology Enterprise Team; Berkshire: Centre for Agriculture and Bioscience International, 1998. p. 63-67. (USDA. FHTET 98-13) Publicado em duas linguas. Titulo em portugues: Atas do Treinamento sobre Uso de Inimigos Naturais para o Controle de Sirex noctilio. Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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30. | | REIS, V. A. D. S; SOUSA, N. J.; NICKELE, M. A.; PENTEADO, S. do R. C. Atrativos para iscas granuladas, visando o controle alternativo de formigas cortadeiras. In: EVENTO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA FLORESTAS, 22., 2023, Colombo. Anais... Colombo: Embrapa Florestas, 2023. p. 18. (Embrapa Florestas. Eventos técnicos & científicos, 1). Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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31. | | PENTEADO, S. do R. C.; LAZZARI, S. M. N.; REIS FILHO, W.; NICKELE, M. A. Associações entre Cinara atlantica, seus inimigos naturais e formigas. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 32, n. 71, p. 309-320, jul./set. 2012. Artigo de revisão. Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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35. | | FIGUEIREDO, T. L.; PENTEADO, S. do R. C.; OLIVEIRA, S.; QUEIROZ, E. C. Avaliação da eficiência do óleo de Neem e estrato de fumo no controle do pulgão do Pinus, Cinara atlantica, em laboratório. In: EVENTO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA FLORESTAS, 1., 2002, Colombo. Anais. Colombo: Embrapa Florestas, 2002. 1 CD ROM. (Embrapa Florestas. Documentos, 70). Organizado por Patrícia Póvoa de Mattos, Celso Garcia Auer, Paulo César Botosso e Rejane Stumpf Sberze. Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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37. | | GRIGOLETTI JUNIOR, A.; KLAMAS, B.; PENTEADO, S. do R. C.; AUER, C. G. Avaliacao do crescimento de Amylostereum areolatum, em diferentes meios de cultura. Floresta, Curitiba, v. 30, n. 1/2, p. 197, 2000. Edição dos Anais do Seminário sobre Proteção Florestal: Incêndios, Pragas e Doenças. Resumo. Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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Registros recuperados : 166 | |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Florestas. Para informações adicionais entre em contato com cnpf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
01/10/2008 |
Data da última atualização: |
03/02/2009 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
PENTEADO, S. do R. C.; LAZZARI, S. M. N.; CORDERO, E. P. |
Afiliação: |
Susete do Rocio Chiarello Penteado, Embrapa Florestas; Sonia Maria Noemberg Lazzari, UFPR; Ernesto Prado Cordero, EPAMIG. |
Título: |
Caracterização do comportamento alimentar do afídeo cinara atlantica em Pinus taeda. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 22., 2008, Uberlândia. Ciência, tecnologia e inovação: resumos... Uberlândia: Sociedade Entomológica do Brasil, 2008. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O monitoramento eletrônico - EPG - é uma técnica que permite estudar com precisão o comportamento alimentar de insetos sugadores, fornecendo informações sobre a trajetória dos estiletes durante a penetração nos tecidos das plantas e sobre alguns eventos biológicos. Pesquisas relacionadas ao comportamento alimentar de insetos sugadores com a utilização da técnica EPG, no Brasil, são recentes e referem-se principalmente à transmissão de viroses e a fatores de resistência, em plantas herbáceas. O pulgão-gigante-do-pinus, Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae), registrado no Brasil em 1998 (Lazzari & Zonta-de-Carvalho, 2000), tem provocado danos em plantios de Pinus spp. nas regiões Sul e Sudeste (Penteado et al. 2000). Em função do rápido crescimento, fácil cultivo e adequação das diversas espécies de Pinus para fins industriais, é de extrema importância que os cultivos sejam protegidos do ataque das pragas, o que justifica a necessidade do conhecimento do comportamento alimentar de C. atlantica para fundamentar as estratégias de controle. Segundo Dixon (1998), a exploração da seiva do floema em brotos, galhos e troncos de árvores requer adaptações especiais, como o comprimento dos estiletes, que devem ser longos para atingir os canais de seiva localizados mais profundamente, o que implica num acréscimo de tempo em todas as atividades de penetração dos estiletes. Nichols (1984) fez a identificação de mecanismos de resistência de coníferas hospedeiras de afídeos e observou uma relação negativa entre o desempenho do afídeo e a concentração de certos compostos fenólicos e terpenos. Segundo Holopainen & Soikkeli (1984), há indícios de que Cinara pini, uma espécie que se alimenta dos galhos de Pinus sylvestris, possa transmitir virose, que induz a distúrbios de crescimento nos brotos. Na África, foi constatado que em locais onde estavam ocorrendo pesadas infestações de Cinara cupressi, algumas plantas não foram infestadas ou danificadas, o que pode ser atribuído aos mecanismos de resistência individual dentro de áreas infestadas. No Brasil, foi observado em plantios de Pinus taeda no município de Arapoti, PR, que as áreas cujas mudas eram provenientes de Pomar de Semente Clonal (PSC), apresentavam maior quantidade de plantas com sintomas de ataque de pulgões, principalmente envassouramento, do que aquelas plantadas com mudas provenientes de Área de Produção de Sementes (APS). Neste contexto, o estudo do comportamento alimentar de C. atlantica visando a identificação de plantas resistentes ao ataque deste afídeo, é altamente recomendado para fornecer subsídios ao Programa de Manejo Integrado desta praga, em andamento no país. Assim, para estudar a atividade dos estiletes de C. atlantica dentro dos tecidos de plantas de Pinus taeda, foi utilizada a técnica de monitoramento eletrônico, baseado em Tjallingii (1978). O estudo foi conduzido no Laboratório de Entomologia da Embrapa Florestas, localizado em Colombo, PR. Foi utilizado o equipamento GIGA-4 DC e 20 fêmeas adultas partenogenéticas, em registros de 24 h. Embora a maioria dos registros realizados para afídeos seja de 8 h, estudos preliminares realizados com C. atlantica demonstraram que muitos insetos utilizaram grande parte do tempo em padrões de ?np? (não penetração) e caminhamento (ondas ?C?), muitas vezes atingindo o floema apenas após a oitava hora, sendo esta a razão da utilização de registros mais longos. Os padrões de ondas observados para C. atlantica foram muito semelhantes aos registrados para outros afídeos, porém, o padrão de onda G, referente à ingestão no xilema, não foi observado. A fase ?np? (não penetração) teve uma duração total média de 7,5 h e os insetos apresentaram, em média, 1,6 fases ?np?, com tempo médio de 4,5 h cada ?np?. A primeira penetração ocorreu, em média, após 5,2 h, com um número médio de penetrações por inseto, de 1,4. A duração da primeira penetração foi, em média, de 12 h. A fase de caminhamento dos estiletes representou, em média, 15,4% do tempo gasto pelo pulgão durante as 24 h de registro, com duração média de 3,3 h. Foi observado, sempre antes de uma fase floemática, a ocorrência de um tipo diferente de ?pd?, denominada ?pd? repetitiva ou ?R-pd?, caracterizada pelo menor intervalo de tempo entre elas. Verificou-se também que C. atlantica apresenta ?pds? compostas por três subfases, com a ocorrência de uma subfase I extra, que ocorre tanto nas ?pds? normais como nas ?R-pds?. Porém, nestas, foi verificado também o alongamento da subfase II, com duração de quase quatro vezes mais que as ?pds? normais. McLean & Kinsey (1968) observaram este fenômeno, utilizando o sistema AC, para o afídeo Acyrthosiphon pisum. Tjallingii & Gabrys (1999) observaram sua ocorrência para as espécies A. pisum e Brevicoryne brassicae, em Vicia faba e Sinapis alba, respectivamente. Também registraram o mesmo evento para as espécies, Drepanosiphum platanoidis e Periphyllus acericola, em Acer platanoides e para Tuberolachnus salignus, em Salix fragilis. Portanto, este fato merece ser investigado para definição dos aspectos funcionais desta sub-fase. Embora os adultos de C. atlantica tenham levado um tempo maior para atingir o floema (que variou da 2ª até a 12ª hora), 85% dos insetos atingiram esta fase na primeira penetração e apresentaram alimentação sustentada no floema (>10 minutos). É importante ressaltar que a demora para atingir o floema esteve mais ligada à demora na ocorrência da primeira penetração, uma vez que, dos 20 insetos avaliados, 17 atingiram o floema em torno de 1 h após a penetração. A duração média da fase floemática foi de 12,2 h. Constatou-se que 16 insetos permaneceram mais tempo no floema (52,3%) que em atividades de caminhamento dos estiletes (15,4%) e apenas quatro insetos (21%) apresentaram ?np? após a fase floemática. No final da fase floemática, foi observada uma transição do padrão de onda E2 para o E1, caracterizado pela salivação no floema antes da retirada dos estiletes. Observou-se que alguns insetos atingiram o floema apenas na 12ª h e que a utilização de registros de 24 h foram importantes para garantir a obtenção de resultados mais precisos. A utilização da técnica de monitoramento eletrônico (EPG) permitiu caracterizar o padrão de alimentação de C. atlantica em mudas de P. taeda, sendo que a duração prolongada da fase de ?não penetração? indica que C. atlantica encontrou dificuldades para realizar a primeira penetração. Considera-se que pode existir algum fator de resistência ou barreira de impedimento na epiderme da planta ou esta ser uma característica da espécie de afídeo, relacionado ao fato de se alimentar de uma planta arbórea. Porém, após a penetração nos tecidos da planta, o inseto raramente retira os estiletes, realizando alimentação sustentada no floema, indicando a aceitação do hospedeiro. Uma vez que foram utilizadas, neste estudo, mudas de um viveiro comercial, e que todos os insetos avaliados atingiram o floema, permanecendo nesta fase por mais de 12 h, estudos futuros, avaliando o comportamento alimentar deste afídeo em mudas de P. taeda resultantes de programas de melhoramento genético e em outras espécies de Pinus são importantes, visando fornecer informações para estudos sobre resistência de plantas. Porém, é importante ressaltar que os estudos com monitoramento eletrônico visando a resistência de plantas devem suceder estudos sobre a biologia do inseto nas plantas selecionadas, para uma melhor interpretação e complementação dos padrões de alimentação dos insetos, otimizando, assim, recursos e tempo. MenosO monitoramento eletrônico - EPG - é uma técnica que permite estudar com precisão o comportamento alimentar de insetos sugadores, fornecendo informações sobre a trajetória dos estiletes durante a penetração nos tecidos das plantas e sobre alguns eventos biológicos. Pesquisas relacionadas ao comportamento alimentar de insetos sugadores com a utilização da técnica EPG, no Brasil, são recentes e referem-se principalmente à transmissão de viroses e a fatores de resistência, em plantas herbáceas. O pulgão-gigante-do-pinus, Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae), registrado no Brasil em 1998 (Lazzari & Zonta-de-Carvalho, 2000), tem provocado danos em plantios de Pinus spp. nas regiões Sul e Sudeste (Penteado et al. 2000). Em função do rápido crescimento, fácil cultivo e adequação das diversas espécies de Pinus para fins industriais, é de extrema importância que os cultivos sejam protegidos do ataque das pragas, o que justifica a necessidade do conhecimento do comportamento alimentar de C. atlantica para fundamentar as estratégias de controle. Segundo Dixon (1998), a exploração da seiva do floema em brotos, galhos e troncos de árvores requer adaptações especiais, como o comprimento dos estiletes, que devem ser longos para atingir os canais de seiva localizados mais profundamente, o que implica num acréscimo de tempo em todas as atividades de penetração dos estiletes. Nichols (1984) fez a identificação de mecanismos de resistência de coníferas hospedeiras de afídeos e observou uma ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
EPG; Monitoramento eletrônico; Pulgão-gigante-do-pinus. |
Thesagro: |
Pinus Taeda. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 08476naa a2200205 a 4500 001 1304744 005 2009-02-03 008 2008 bl --- 0-- u #d 100 1 $aPENTEADO, S. do R. C. 245 $aCaracterização do comportamento alimentar do afídeo cinara atlantica em Pinus taeda. 260 $c2008 300 $c1 CD-ROM. 520 $aO monitoramento eletrônico - EPG - é uma técnica que permite estudar com precisão o comportamento alimentar de insetos sugadores, fornecendo informações sobre a trajetória dos estiletes durante a penetração nos tecidos das plantas e sobre alguns eventos biológicos. Pesquisas relacionadas ao comportamento alimentar de insetos sugadores com a utilização da técnica EPG, no Brasil, são recentes e referem-se principalmente à transmissão de viroses e a fatores de resistência, em plantas herbáceas. O pulgão-gigante-do-pinus, Cinara atlantica (Hemiptera: Aphididae), registrado no Brasil em 1998 (Lazzari & Zonta-de-Carvalho, 2000), tem provocado danos em plantios de Pinus spp. nas regiões Sul e Sudeste (Penteado et al. 2000). Em função do rápido crescimento, fácil cultivo e adequação das diversas espécies de Pinus para fins industriais, é de extrema importância que os cultivos sejam protegidos do ataque das pragas, o que justifica a necessidade do conhecimento do comportamento alimentar de C. atlantica para fundamentar as estratégias de controle. Segundo Dixon (1998), a exploração da seiva do floema em brotos, galhos e troncos de árvores requer adaptações especiais, como o comprimento dos estiletes, que devem ser longos para atingir os canais de seiva localizados mais profundamente, o que implica num acréscimo de tempo em todas as atividades de penetração dos estiletes. Nichols (1984) fez a identificação de mecanismos de resistência de coníferas hospedeiras de afídeos e observou uma relação negativa entre o desempenho do afídeo e a concentração de certos compostos fenólicos e terpenos. Segundo Holopainen & Soikkeli (1984), há indícios de que Cinara pini, uma espécie que se alimenta dos galhos de Pinus sylvestris, possa transmitir virose, que induz a distúrbios de crescimento nos brotos. Na África, foi constatado que em locais onde estavam ocorrendo pesadas infestações de Cinara cupressi, algumas plantas não foram infestadas ou danificadas, o que pode ser atribuído aos mecanismos de resistência individual dentro de áreas infestadas. No Brasil, foi observado em plantios de Pinus taeda no município de Arapoti, PR, que as áreas cujas mudas eram provenientes de Pomar de Semente Clonal (PSC), apresentavam maior quantidade de plantas com sintomas de ataque de pulgões, principalmente envassouramento, do que aquelas plantadas com mudas provenientes de Área de Produção de Sementes (APS). Neste contexto, o estudo do comportamento alimentar de C. atlantica visando a identificação de plantas resistentes ao ataque deste afídeo, é altamente recomendado para fornecer subsídios ao Programa de Manejo Integrado desta praga, em andamento no país. Assim, para estudar a atividade dos estiletes de C. atlantica dentro dos tecidos de plantas de Pinus taeda, foi utilizada a técnica de monitoramento eletrônico, baseado em Tjallingii (1978). O estudo foi conduzido no Laboratório de Entomologia da Embrapa Florestas, localizado em Colombo, PR. Foi utilizado o equipamento GIGA-4 DC e 20 fêmeas adultas partenogenéticas, em registros de 24 h. Embora a maioria dos registros realizados para afídeos seja de 8 h, estudos preliminares realizados com C. atlantica demonstraram que muitos insetos utilizaram grande parte do tempo em padrões de ?np? (não penetração) e caminhamento (ondas ?C?), muitas vezes atingindo o floema apenas após a oitava hora, sendo esta a razão da utilização de registros mais longos. Os padrões de ondas observados para C. atlantica foram muito semelhantes aos registrados para outros afídeos, porém, o padrão de onda G, referente à ingestão no xilema, não foi observado. A fase ?np? (não penetração) teve uma duração total média de 7,5 h e os insetos apresentaram, em média, 1,6 fases ?np?, com tempo médio de 4,5 h cada ?np?. A primeira penetração ocorreu, em média, após 5,2 h, com um número médio de penetrações por inseto, de 1,4. A duração da primeira penetração foi, em média, de 12 h. A fase de caminhamento dos estiletes representou, em média, 15,4% do tempo gasto pelo pulgão durante as 24 h de registro, com duração média de 3,3 h. Foi observado, sempre antes de uma fase floemática, a ocorrência de um tipo diferente de ?pd?, denominada ?pd? repetitiva ou ?R-pd?, caracterizada pelo menor intervalo de tempo entre elas. Verificou-se também que C. atlantica apresenta ?pds? compostas por três subfases, com a ocorrência de uma subfase I extra, que ocorre tanto nas ?pds? normais como nas ?R-pds?. Porém, nestas, foi verificado também o alongamento da subfase II, com duração de quase quatro vezes mais que as ?pds? normais. McLean & Kinsey (1968) observaram este fenômeno, utilizando o sistema AC, para o afídeo Acyrthosiphon pisum. Tjallingii & Gabrys (1999) observaram sua ocorrência para as espécies A. pisum e Brevicoryne brassicae, em Vicia faba e Sinapis alba, respectivamente. Também registraram o mesmo evento para as espécies, Drepanosiphum platanoidis e Periphyllus acericola, em Acer platanoides e para Tuberolachnus salignus, em Salix fragilis. Portanto, este fato merece ser investigado para definição dos aspectos funcionais desta sub-fase. Embora os adultos de C. atlantica tenham levado um tempo maior para atingir o floema (que variou da 2ª até a 12ª hora), 85% dos insetos atingiram esta fase na primeira penetração e apresentaram alimentação sustentada no floema (>10 minutos). É importante ressaltar que a demora para atingir o floema esteve mais ligada à demora na ocorrência da primeira penetração, uma vez que, dos 20 insetos avaliados, 17 atingiram o floema em torno de 1 h após a penetração. A duração média da fase floemática foi de 12,2 h. Constatou-se que 16 insetos permaneceram mais tempo no floema (52,3%) que em atividades de caminhamento dos estiletes (15,4%) e apenas quatro insetos (21%) apresentaram ?np? após a fase floemática. No final da fase floemática, foi observada uma transição do padrão de onda E2 para o E1, caracterizado pela salivação no floema antes da retirada dos estiletes. Observou-se que alguns insetos atingiram o floema apenas na 12ª h e que a utilização de registros de 24 h foram importantes para garantir a obtenção de resultados mais precisos. A utilização da técnica de monitoramento eletrônico (EPG) permitiu caracterizar o padrão de alimentação de C. atlantica em mudas de P. taeda, sendo que a duração prolongada da fase de ?não penetração? indica que C. atlantica encontrou dificuldades para realizar a primeira penetração. Considera-se que pode existir algum fator de resistência ou barreira de impedimento na epiderme da planta ou esta ser uma característica da espécie de afídeo, relacionado ao fato de se alimentar de uma planta arbórea. Porém, após a penetração nos tecidos da planta, o inseto raramente retira os estiletes, realizando alimentação sustentada no floema, indicando a aceitação do hospedeiro. Uma vez que foram utilizadas, neste estudo, mudas de um viveiro comercial, e que todos os insetos avaliados atingiram o floema, permanecendo nesta fase por mais de 12 h, estudos futuros, avaliando o comportamento alimentar deste afídeo em mudas de P. taeda resultantes de programas de melhoramento genético e em outras espécies de Pinus são importantes, visando fornecer informações para estudos sobre resistência de plantas. Porém, é importante ressaltar que os estudos com monitoramento eletrônico visando a resistência de plantas devem suceder estudos sobre a biologia do inseto nas plantas selecionadas, para uma melhor interpretação e complementação dos padrões de alimentação dos insetos, otimizando, assim, recursos e tempo. 650 $aPinus Taeda 653 $aEPG 653 $aMonitoramento eletrônico 653 $aPulgão-gigante-do-pinus 700 1 $aLAZZARI, S. M. N. 700 1 $aCORDERO, E. P. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 22., 2008, Uberlândia. Ciência, tecnologia e inovação: resumos... Uberlândia: Sociedade Entomológica do Brasil, 2008.
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