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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido; Embrapa Solos. |
Data corrente: |
02/10/2019 |
Data da última atualização: |
18/10/2019 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
RANGEL, J. H. de A.; MORAES, S. A. de; SOUZA, S. F. de; AMARAL, A. J. do; PIMENTEL, J. C. M. |
Afiliação: |
JOSE HENRIQUE DE ALBUQUERQUE RANGEL, CPATC; SALETE ALVES DE MORAES, CPATSA; SAMUEL FIGUEIREDO DE SOUZA, CPATC; ANDRE JULIO DO AMARAL, CNPS; JOSE CARLOS MACHADO PIMENTEL, CNPAT. |
Título: |
Integração lavoura pecuária floresta na região Nordeste do Brasil. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: BUNGENSTAB, D. J.; ALMEIDA, R. G. de; LAURA, V. A.; BALBINO, L. C.; FERREIRA, A. D. (Ed.). ILPF: inovação com integração de lavoura, pecuária e floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2019. |
Páginas: |
cap. 39, p. 643-652. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A região Nordeste do Brasil compreende 1,56 milhão de km2, dos quais o Semiárido ocupa 0,98 milhão, sendo o 0,58 milhão restante ocupado pela Zona da Mata e áreas costeiras. Em 2006 existiam no Nordeste 30,5 milhões de hectares ocupados com pastagens, sendo 16 milhões de hectares com pastagens naturais e 14,5 milhões com pastagens cultivadas (IBGE, 2006). Do total de pastagens cultivadas, 12,3 milhões de hectares eram de pastagens em boas condições e apenas 2,2 milhões de pastagens degradadas (IBGE, 2006). No entanto, aplicando-se para a região a mesma estimativa feita por Kichel et al. (2011) para o Brasil, o quantitativo de pastagens nordestinas com algum grau de degradação seria de 11,6 milhões de hectares. Considerando-se ainda, que a maior parte do Semiárido é ocupada pela Caatinga (Silva et al., 2010) essa composição florística deve ter sido considerada pelo IBGE (2006) como "matas/florestas naturais" ou "áreas ocupadas com essências florestais também usadas para pastejo", e não como pastagens. Essa categoria de florestas representava no Nordeste 19 milhões de hectares, em 2006. Dessa forma, entende-se que os 16 milhões de hectares com pastagens nativas estão em sua maioria localizados em locais aonde a caatinga foi removida, enquanto que as cultivadas estão nas zonas mais húmidas representadas pelo agreste e a mata. O rebanho da região Nordeste em 2006 era composto de 25,3 milhões de bovinos, 6,47 milhões de caprinos, 7,8 milhões de ovinos e mais 1,2 milhão de cabeças distribuídas entre bubalinos, equinos, asininos e muares (IBGE, 2006). Tais rebanhos têm na pastagem sua fonte quase exclusiva de alimento e encontram-se espalhados nas diversas sub-regiões do Nordeste, em maiores concentrações nas Zonas da Mata e do Agreste, aonde a capacidade de suporte é mais alta, e em menor concentração no Semiárido, aonde o clima limita o crescimento das forrageiras. Em ambos os casos, porém, a quantidade de animais é bem acima da que as pastagens podem suportar, levando a uma crescente degradação das mesmas. As pesquisas com sistemas de integração no Nordeste ainda são recentes, mas já apresentam resultados bastante satisfatórios. A adoção desses sistemas por outro lado, ainda é muito incipiente, necessitando de estratégias de transferência mais efetivas e em maior quantidade. Uma exceção a esta afirmação são os modelos tradicionais de muitos produtores das Zonas da Mata e Agreste de deixarem no pasto espécies arbóreas selecionadas e remanescentes da derrubada da mata para fornecimento de sombra aos animais em pontos estratégicos da pastagem. Esses consórcios, no entanto, são realizados sem obedecer a modelos preconcebidos. As pesquisas também podem ser divididas nas direcionadas para a Zona Semiárida e nas direcionadas para as Zonas da Mata e Agreste. MenosA região Nordeste do Brasil compreende 1,56 milhão de km2, dos quais o Semiárido ocupa 0,98 milhão, sendo o 0,58 milhão restante ocupado pela Zona da Mata e áreas costeiras. Em 2006 existiam no Nordeste 30,5 milhões de hectares ocupados com pastagens, sendo 16 milhões de hectares com pastagens naturais e 14,5 milhões com pastagens cultivadas (IBGE, 2006). Do total de pastagens cultivadas, 12,3 milhões de hectares eram de pastagens em boas condições e apenas 2,2 milhões de pastagens degradadas (IBGE, 2006). No entanto, aplicando-se para a região a mesma estimativa feita por Kichel et al. (2011) para o Brasil, o quantitativo de pastagens nordestinas com algum grau de degradação seria de 11,6 milhões de hectares. Considerando-se ainda, que a maior parte do Semiárido é ocupada pela Caatinga (Silva et al., 2010) essa composição florística deve ter sido considerada pelo IBGE (2006) como "matas/florestas naturais" ou "áreas ocupadas com essências florestais também usadas para pastejo", e não como pastagens. Essa categoria de florestas representava no Nordeste 19 milhões de hectares, em 2006. Dessa forma, entende-se que os 16 milhões de hectares com pastagens nativas estão em sua maioria localizados em locais aonde a caatinga foi removida, enquanto que as cultivadas estão nas zonas mais húmidas representadas pelo agreste e a mata. O rebanho da região Nordeste em 2006 era composto de 25,3 milhões de bovinos, 6,47 milhões de caprinos, 7,8 milhões de ovinos e mais 1,2 milhão de cabeças... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cabrito Ecológico; ILPF; Integração Lavoura pecuária Floresta; Nordeste; Semiárido; Sistema agrosilvipastoril; Sistema CBL; Sistema Sipro. |
Thesagro: |
Floresta; Lavoura; Pastagem; Pecuária; Produção Integrada; Sistema de Produção; Vegetação Nativa. |
Thesaurus Nal: |
Integrated agricultural systems; Pastures. |
Categoria do assunto: |
-- P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/203112/1/Integracao-lavoura-pecuaria-2019.pdf
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Marc: |
LEADER 04100naa a2200385 a 4500 001 2112687 005 2019-10-18 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aRANGEL, J. H. de A. 245 $aIntegração lavoura pecuária floresta na região Nordeste do Brasil.$h[electronic resource] 260 $c2019 300 $acap. 39, p. 643-652. 520 $aA região Nordeste do Brasil compreende 1,56 milhão de km2, dos quais o Semiárido ocupa 0,98 milhão, sendo o 0,58 milhão restante ocupado pela Zona da Mata e áreas costeiras. Em 2006 existiam no Nordeste 30,5 milhões de hectares ocupados com pastagens, sendo 16 milhões de hectares com pastagens naturais e 14,5 milhões com pastagens cultivadas (IBGE, 2006). Do total de pastagens cultivadas, 12,3 milhões de hectares eram de pastagens em boas condições e apenas 2,2 milhões de pastagens degradadas (IBGE, 2006). No entanto, aplicando-se para a região a mesma estimativa feita por Kichel et al. (2011) para o Brasil, o quantitativo de pastagens nordestinas com algum grau de degradação seria de 11,6 milhões de hectares. Considerando-se ainda, que a maior parte do Semiárido é ocupada pela Caatinga (Silva et al., 2010) essa composição florística deve ter sido considerada pelo IBGE (2006) como "matas/florestas naturais" ou "áreas ocupadas com essências florestais também usadas para pastejo", e não como pastagens. Essa categoria de florestas representava no Nordeste 19 milhões de hectares, em 2006. Dessa forma, entende-se que os 16 milhões de hectares com pastagens nativas estão em sua maioria localizados em locais aonde a caatinga foi removida, enquanto que as cultivadas estão nas zonas mais húmidas representadas pelo agreste e a mata. O rebanho da região Nordeste em 2006 era composto de 25,3 milhões de bovinos, 6,47 milhões de caprinos, 7,8 milhões de ovinos e mais 1,2 milhão de cabeças distribuídas entre bubalinos, equinos, asininos e muares (IBGE, 2006). Tais rebanhos têm na pastagem sua fonte quase exclusiva de alimento e encontram-se espalhados nas diversas sub-regiões do Nordeste, em maiores concentrações nas Zonas da Mata e do Agreste, aonde a capacidade de suporte é mais alta, e em menor concentração no Semiárido, aonde o clima limita o crescimento das forrageiras. Em ambos os casos, porém, a quantidade de animais é bem acima da que as pastagens podem suportar, levando a uma crescente degradação das mesmas. As pesquisas com sistemas de integração no Nordeste ainda são recentes, mas já apresentam resultados bastante satisfatórios. A adoção desses sistemas por outro lado, ainda é muito incipiente, necessitando de estratégias de transferência mais efetivas e em maior quantidade. Uma exceção a esta afirmação são os modelos tradicionais de muitos produtores das Zonas da Mata e Agreste de deixarem no pasto espécies arbóreas selecionadas e remanescentes da derrubada da mata para fornecimento de sombra aos animais em pontos estratégicos da pastagem. Esses consórcios, no entanto, são realizados sem obedecer a modelos preconcebidos. As pesquisas também podem ser divididas nas direcionadas para a Zona Semiárida e nas direcionadas para as Zonas da Mata e Agreste. 650 $aIntegrated agricultural systems 650 $aPastures 650 $aFloresta 650 $aLavoura 650 $aPastagem 650 $aPecuária 650 $aProdução Integrada 650 $aSistema de Produção 650 $aVegetação Nativa 653 $aCabrito Ecológico 653 $aILPF 653 $aIntegração Lavoura pecuária Floresta 653 $aNordeste 653 $aSemiárido 653 $aSistema agrosilvipastoril 653 $aSistema CBL 653 $aSistema Sipro 700 1 $aMORAES, S. A. de 700 1 $aSOUZA, S. F. de 700 1 $aAMARAL, A. J. do 700 1 $aPIMENTEL, J. C. M. 773 $tIn: BUNGENSTAB, D. J.; ALMEIDA, R. G. de; LAURA, V. A.; BALBINO, L. C.; FERREIRA, A. D. (Ed.). ILPF: inovação com integração de lavoura, pecuária e floresta. Brasília, DF: Embrapa, 2019.
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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![](/consulta/web/img/deny.png) | Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Clima Temperado. Para informações adicionais entre em contato com cpact.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Clima Temperado. |
Data corrente: |
16/11/2021 |
Data da última atualização: |
16/11/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 1 |
Autoria: |
BUENO, V. R.; HEIDEN, G. |
Afiliação: |
VINICIUS RESENDE BUENO, UFRGS; GUSTAVO HEIDEN, CPACT. |
Título: |
Calea funkiana (Compositae, Neurolaeneae), A New Endemic Species From Serra do Cipó, Minas Gerais, Brazil. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Systematic Botany, v. 46, n. 2, p. 470-475, April-June 2021. |
ISSN: |
1548-2324 |
DOI: |
https://doi.org/10.1600/036364421X16231782047497 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
A new species of Calea belonging to sect. Meyeria is described and named as an in memoriam tribute to Vicki Ann Funk (1947‐2019), who dedicated her career to plant systematics, specially focusing on the Compositae. Calea funkiana resembles Calea triantha, but is distinguished by the slightly branched habit, apically acute leaves, glabrous ray florets, and, mainly, the villose indumentum of stems, leaves, peduncle, and outer phyllaries. The new species is described and illustrated, its geographic distribution is mapped, and its taxonomic affinities are discussed. Additionally, a key for the species of Calea from Serra do Cipó, Minas Gerais, Southeastern Brazil, is provided. |
Palavras-Chave: |
Calea; Calea funkiana. |
Thesagro: |
Botânica. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 01303naa a2200193 a 4500 001 2136194 005 2021-11-16 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a1548-2324 024 7 $ahttps://doi.org/10.1600/036364421X16231782047497$2DOI 100 1 $aBUENO, V. R. 245 $aCalea funkiana (Compositae, Neurolaeneae), A New Endemic Species From Serra do Cipó, Minas Gerais, Brazil.$h[electronic resource] 260 $c2021 520 $aA new species of Calea belonging to sect. Meyeria is described and named as an in memoriam tribute to Vicki Ann Funk (1947‐2019), who dedicated her career to plant systematics, specially focusing on the Compositae. Calea funkiana resembles Calea triantha, but is distinguished by the slightly branched habit, apically acute leaves, glabrous ray florets, and, mainly, the villose indumentum of stems, leaves, peduncle, and outer phyllaries. The new species is described and illustrated, its geographic distribution is mapped, and its taxonomic affinities are discussed. Additionally, a key for the species of Calea from Serra do Cipó, Minas Gerais, Southeastern Brazil, is provided. 650 $aBotânica 653 $aCalea 653 $aCalea funkiana 700 1 $aHEIDEN, G. 773 $tSystematic Botany$gv. 46, n. 2, p. 470-475, April-June 2021.
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Embrapa Clima Temperado (CPACT) |
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