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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
20/01/2010 |
Data da última atualização: |
02/02/2010 |
Autoria: |
SILVA, J. R. R. e. |
Afiliação: |
João Roberto Rosa e Silva, Pós-graduando UFRA. |
Título: |
Comportamento ecofisiológico de plantas jovens de andiroba (Carapa guianensis Aubl.) sob dois regimes hídricos. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
2009. |
Páginas: |
40 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Agronomia)- Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. |
Conteúdo: |
A presente pesquisa teve como objetivo verificar a magnitude das respostas fisiológicas, bioquímicas e morfológicas de plantas jovens de andiroba (Campa guianenses Aubl.) submetidas à deficiência hídrica e reidratação. Para isso, mudas de andiroba de oito meses de idade foram cultivadas em casa de vegetação, em vasos de 20 L, preenchidos com um latossolo amarelo, e irrigadas diariamente até a diferenciação dos tratamentos, realizado 45 dias após o transplantio das mudas. Os tratamentos foram: (i) lrrigado, plantas irrigadas diariamente; e (ii) Déficit hídrico, plantas submetidas à suspensão completa da irrigação e deficiência hídrica imposta pelo esgotamento natural da água remanescente no solo. O experimento foi avaliado por um período de 27 dias e em seguida todas as plantas foram reidratadas e avaliadas 12 horas após. Os efeitos do déficit hídrico foram determinados pela avaliação das variáveis fisiológicas (potencial hídrico de antemanhã, Y am; condutância estomática, gs; e transpiiração, E), bioquímicas (teores foliares de prolina, glicina - betaína, carboidratos solúveis totais e sacarose) e morfológicas (altura e diâmetro do caule, abscisão foliar relativa, lançamento foliar relativo, área foliar total, comprimento do sistema radicular, massa seca de folíolos, caule e pecíolos e do sistema radicular, além da razão raiz/parte aérea). A gs foi reduzida fortemente sob condições de seca e tais reduções foram mais expressivas após 15 e 27 dias da suspensão da irrigação, quando o Y am foi, respectivamente, de -1,5 e -3,0 MPa. Forte relação entre gs e E foi observada (r2 > 0,99, P < 0,01) em ambos os tratamentos, indicando um eficiente controle estomático da E. As plantas irrigadas não apresentaram relação significativa entre gs e PaIl1 ou entre gs e o déficit de pressão de vapor entre folha e atmosfera (Aw), mas nas plantas sob seca a relação gs x Y am foi altamente significativa (r2 = 0,42, P < 0,01); logo, gs foi fortemente reduzida após pequenos decréscimos no Y am. Um aumento médio de 61 % no teor de prolina foi observado nas plantas sob seca e os teores de glicina- betaína foram 62% (Dia 15) e 112% (Dia 27) maiores que nas plantas irrigadas. Nenhuma alteração significativa foi observada nos teores de carboidratos solúveis totais e sacarose. Após a reidratação o Pam aumentou de -3,21 MPa para -0,59 MPa, indicando uma excelente, mas nâo completa, recuperação de turgescência foliar. A retomada da irrigação não promoveu recuperação de gs e E, mas os teores de prolina e glicina- betaína foram reduzidos para valores similares aos das plantas irrigadas. As variáveis morfológicas indicaram uma desaceleração do crescimento nas plantas estressadas, tanto em altura quanto em diâmetro do caule e lançamento de novas folhas. Além disso, as plantas sob seca apresentaram abscisão foliar e, consequentemente, apresentaram menor área foliar total. O comprimento do sistema radicular não diferiu entre tratamentos; contudo, a massa seca da parte aérea (folíolos + pecíolos + caule) das plantas irrigadas foi maior que para as plantas estressadas, resultando em uma maior razão raiz/parte nessas últimas. Os resultados obtidos permitiram concluir que as plantas jovens de andiroba apresentam uma série de mecanismos capazes de atenuar a perda excessiva de água como, por exemplo, o eficiente mecanismo estomático de controle de E, o possível ajustamento osmótico em resposta ao incremento de prolina e glicina- betaína foliar, a ocorrência de abscisão foliar e diminuição da área foliar total e o incremento da razão raiz/parte aérea. Esses mecanismos indicam que a andiroba tolera satisfatoriamente bem as condições de seca testadas. MenosA presente pesquisa teve como objetivo verificar a magnitude das respostas fisiológicas, bioquímicas e morfológicas de plantas jovens de andiroba (Campa guianenses Aubl.) submetidas à deficiência hídrica e reidratação. Para isso, mudas de andiroba de oito meses de idade foram cultivadas em casa de vegetação, em vasos de 20 L, preenchidos com um latossolo amarelo, e irrigadas diariamente até a diferenciação dos tratamentos, realizado 45 dias após o transplantio das mudas. Os tratamentos foram: (i) lrrigado, plantas irrigadas diariamente; e (ii) Déficit hídrico, plantas submetidas à suspensão completa da irrigação e deficiência hídrica imposta pelo esgotamento natural da água remanescente no solo. O experimento foi avaliado por um período de 27 dias e em seguida todas as plantas foram reidratadas e avaliadas 12 horas após. Os efeitos do déficit hídrico foram determinados pela avaliação das variáveis fisiológicas (potencial hídrico de antemanhã, Y am; condutância estomática, gs; e transpiiração, E), bioquímicas (teores foliares de prolina, glicina - betaína, carboidratos solúveis totais e sacarose) e morfológicas (altura e diâmetro do caule, abscisão foliar relativa, lançamento foliar relativo, área foliar total, comprimento do sistema radicular, massa seca de folíolos, caule e pecíolos e do sistema radicular, além da razão raiz/parte aérea). A gs foi reduzida fortemente sob condições de seca e tais reduções foram mais expressivas após 15 e 27 dias da suspensão da irrigação, qu... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Déficit hídrico; Ecofisiologia. |
Thesagro: |
Andiroba; Carapa Guianensis; Planta medicinal. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04412nam a2200193 a 4500 001 1581146 005 2010-02-02 008 2009 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aSILVA, J. R. R. e 245 $aComportamento ecofisiológico de plantas jovens de andiroba (Carapa guianensis Aubl.) sob dois regimes hídricos. 260 $a2009.$c2009 300 $a40 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Agronomia)- Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. 520 $aA presente pesquisa teve como objetivo verificar a magnitude das respostas fisiológicas, bioquímicas e morfológicas de plantas jovens de andiroba (Campa guianenses Aubl.) submetidas à deficiência hídrica e reidratação. Para isso, mudas de andiroba de oito meses de idade foram cultivadas em casa de vegetação, em vasos de 20 L, preenchidos com um latossolo amarelo, e irrigadas diariamente até a diferenciação dos tratamentos, realizado 45 dias após o transplantio das mudas. Os tratamentos foram: (i) lrrigado, plantas irrigadas diariamente; e (ii) Déficit hídrico, plantas submetidas à suspensão completa da irrigação e deficiência hídrica imposta pelo esgotamento natural da água remanescente no solo. O experimento foi avaliado por um período de 27 dias e em seguida todas as plantas foram reidratadas e avaliadas 12 horas após. Os efeitos do déficit hídrico foram determinados pela avaliação das variáveis fisiológicas (potencial hídrico de antemanhã, Y am; condutância estomática, gs; e transpiiração, E), bioquímicas (teores foliares de prolina, glicina - betaína, carboidratos solúveis totais e sacarose) e morfológicas (altura e diâmetro do caule, abscisão foliar relativa, lançamento foliar relativo, área foliar total, comprimento do sistema radicular, massa seca de folíolos, caule e pecíolos e do sistema radicular, além da razão raiz/parte aérea). A gs foi reduzida fortemente sob condições de seca e tais reduções foram mais expressivas após 15 e 27 dias da suspensão da irrigação, quando o Y am foi, respectivamente, de -1,5 e -3,0 MPa. Forte relação entre gs e E foi observada (r2 > 0,99, P < 0,01) em ambos os tratamentos, indicando um eficiente controle estomático da E. As plantas irrigadas não apresentaram relação significativa entre gs e PaIl1 ou entre gs e o déficit de pressão de vapor entre folha e atmosfera (Aw), mas nas plantas sob seca a relação gs x Y am foi altamente significativa (r2 = 0,42, P < 0,01); logo, gs foi fortemente reduzida após pequenos decréscimos no Y am. Um aumento médio de 61 % no teor de prolina foi observado nas plantas sob seca e os teores de glicina- betaína foram 62% (Dia 15) e 112% (Dia 27) maiores que nas plantas irrigadas. Nenhuma alteração significativa foi observada nos teores de carboidratos solúveis totais e sacarose. Após a reidratação o Pam aumentou de -3,21 MPa para -0,59 MPa, indicando uma excelente, mas nâo completa, recuperação de turgescência foliar. A retomada da irrigação não promoveu recuperação de gs e E, mas os teores de prolina e glicina- betaína foram reduzidos para valores similares aos das plantas irrigadas. As variáveis morfológicas indicaram uma desaceleração do crescimento nas plantas estressadas, tanto em altura quanto em diâmetro do caule e lançamento de novas folhas. Além disso, as plantas sob seca apresentaram abscisão foliar e, consequentemente, apresentaram menor área foliar total. O comprimento do sistema radicular não diferiu entre tratamentos; contudo, a massa seca da parte aérea (folíolos + pecíolos + caule) das plantas irrigadas foi maior que para as plantas estressadas, resultando em uma maior razão raiz/parte nessas últimas. Os resultados obtidos permitiram concluir que as plantas jovens de andiroba apresentam uma série de mecanismos capazes de atenuar a perda excessiva de água como, por exemplo, o eficiente mecanismo estomático de controle de E, o possível ajustamento osmótico em resposta ao incremento de prolina e glicina- betaína foliar, a ocorrência de abscisão foliar e diminuição da área foliar total e o incremento da razão raiz/parte aérea. Esses mecanismos indicam que a andiroba tolera satisfatoriamente bem as condições de seca testadas. 650 $aAndiroba 650 $aCarapa Guianensis 650 $aPlanta medicinal 653 $aDéficit hídrico 653 $aEcofisiologia
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1. |  | CORDEIRO, Y. E. M.; PINHEIRO, H. A.; SANTOS FILHO, B. G. dos; CORREA, S. S.; SILVA, J. R. R. e; DIAS-FILHO, M. B. Physiological and morphological responses of young mahogany (Swietenia macrophylla King) plants to drought. Forest Ecology and Management, v. 258, n. 7, p. 1449-1455, Sep. 2009.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
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