Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
27/07/2007 |
Data da última atualização: |
19/09/2014 |
Autoria: |
BÉLOT, J.-L.; CARRARO, I. M.; VILELA, P. C. de A.; PUPIM JR.; O.; SILVIE, P.; MARQUIÉ, C. |
Título: |
Novas variedades de algodão obtidas no Brasil: 15 anos de colaboração entre a Coodetec e o Cirad. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.22, n. 2, p.479-494, maio/ago. 2005. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad) desenvolveram no Brasil, em 1990, um programa de criação de variedades de algodão para a América do Sul. A diversidade de pragas, doenças e invasoras dos sistemas de produção acarretaram a hierarquização dos objetivos de seleção, em cada região agroecológica e conforme o tipo de sistema de cultivo. Os principais objetivos visam introduzir fatores de resistência à doença-azul (de origem viral, transmitida pelos pulgões), à bacteriose, a doenças fúngicas (ramulose e ramulariose) e a nematóides. O mercado internacional requer aumento da produtividade e melhoria da qualidade da fibra. Utiliza-se um esquema de seleção genealógica a partir de populações intra-específicas, de ampla base genética, que recorre amplamente ao uso de ferramentas da biologia molecular, o que permite aplicar métodos de seleção assistida por marcadores. Esse programa comercializou sete variedades, CD401 a CD407, abrangendo cerca de 15% do mercado de sementes brasileiras e 30% do mercado do Paraguai. Os sucessos comerciais dessas variedades deram à Coodetec a possibilidade de autofinanciar seu programa de pesquisa algodoeira, ao passo que o Cirad pôde manter uma equipe pluridisciplinar no Cone Sul-Americano. Os novos desafios consistem em criar cultivares adaptadas a sistemas específicos de cultivo (plantio direto sob cobertura vegetal, algodão de segundo ciclo ou adensado) e participar, em breve, do lançamento, no Brasil, de variedades de algodoeiro geneticamente modificadas. MenosA Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad) desenvolveram no Brasil, em 1990, um programa de criação de variedades de algodão para a América do Sul. A diversidade de pragas, doenças e invasoras dos sistemas de produção acarretaram a hierarquização dos objetivos de seleção, em cada região agroecológica e conforme o tipo de sistema de cultivo. Os principais objetivos visam introduzir fatores de resistência à doença-azul (de origem viral, transmitida pelos pulgões), à bacteriose, a doenças fúngicas (ramulose e ramulariose) e a nematóides. O mercado internacional requer aumento da produtividade e melhoria da qualidade da fibra. Utiliza-se um esquema de seleção genealógica a partir de populações intra-específicas, de ampla base genética, que recorre amplamente ao uso de ferramentas da biologia molecular, o que permite aplicar métodos de seleção assistida por marcadores. Esse programa comercializou sete variedades, CD401 a CD407, abrangendo cerca de 15% do mercado de sementes brasileiras e 30% do mercado do Paraguai. Os sucessos comerciais dessas variedades deram à Coodetec a possibilidade de autofinanciar seu programa de pesquisa algodoeira, ao passo que o Cirad pôde manter uma equipe pluridisciplinar no Cone Sul-Americano. Os novos desafios consistem em criar cultivares adaptadas a sistemas específicos de cultivo (plantio direto sob cobertura vegetal, algodão de segundo ciclo o... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
métodos e técnicas; tools and methods; vegetal production. |
Thesagro: |
Produção Vegetal. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02372naa a2200241 a 4500 001 1121747 005 2014-09-19 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBÉLOT, J.-L. 245 $aNovas variedades de algodão obtidas no Brasil$b15 anos de colaboração entre a Coodetec e o Cirad. 260 $c2005 520 $aA Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) e o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad) desenvolveram no Brasil, em 1990, um programa de criação de variedades de algodão para a América do Sul. A diversidade de pragas, doenças e invasoras dos sistemas de produção acarretaram a hierarquização dos objetivos de seleção, em cada região agroecológica e conforme o tipo de sistema de cultivo. Os principais objetivos visam introduzir fatores de resistência à doença-azul (de origem viral, transmitida pelos pulgões), à bacteriose, a doenças fúngicas (ramulose e ramulariose) e a nematóides. O mercado internacional requer aumento da produtividade e melhoria da qualidade da fibra. Utiliza-se um esquema de seleção genealógica a partir de populações intra-específicas, de ampla base genética, que recorre amplamente ao uso de ferramentas da biologia molecular, o que permite aplicar métodos de seleção assistida por marcadores. Esse programa comercializou sete variedades, CD401 a CD407, abrangendo cerca de 15% do mercado de sementes brasileiras e 30% do mercado do Paraguai. Os sucessos comerciais dessas variedades deram à Coodetec a possibilidade de autofinanciar seu programa de pesquisa algodoeira, ao passo que o Cirad pôde manter uma equipe pluridisciplinar no Cone Sul-Americano. Os novos desafios consistem em criar cultivares adaptadas a sistemas específicos de cultivo (plantio direto sob cobertura vegetal, algodão de segundo ciclo ou adensado) e participar, em breve, do lançamento, no Brasil, de variedades de algodoeiro geneticamente modificadas. 650 $aProdução Vegetal 653 $amétodos e técnicas 653 $atools and methods 653 $avegetal production 700 1 $aCARRARO, I. M. 700 1 $aVILELA, P. C. de A. 700 1 $aPUPIM JR. 700 1 $aO. 700 1 $aSILVIE, P. 700 1 $aMARQUIÉ, C. 773 $tCadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília$gv.22, n. 2, p.479-494, maio/ago. 2005.
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