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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
19/10/2022 |
Data da última atualização: |
10/11/2022 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
BECCHI, L. K. |
Afiliação: |
LUCIANE KATARINE BECCHI, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP - Campus de Botucatu. |
Título: |
Cleruchoides noackae (Hymenoptera: Mymaridae): controle de qualidade, detecção de endossimbiontes e dispersão em plantio de eucalipto. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
2021. |
Páginas: |
86 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Agronomia - Proteção de Plantas) - Universidade Estadual Paulista - Unesp - Campus de Botucatu. Orientador: Prof. Dr. Carlos Frederico Wilcken. Coorientador: Dr. Leonardo Rodrigues Barbosa. |
Conteúdo: |
No Brasil, o predomínio de áreas florestais plantadas com Eucalyptus, de 6,9 milhões de ha, é devido a adaptabilidade a diferentes ambientes, ao seu rápido crescimento e elevada produtividade. No entanto, pragas exóticas, como o percevejo-bronzeado Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé, 2006 (Hemiptera: Thaumastocoridae), presente no Brasil desde 2008, vem causando danos significativos na produtividade de madeira nas regiões produtoras de eucalipto. O parasitoide de ovos Cleruchoides noackae Lin & Huber, 2007 (Hymenoptera: Mymaridae) foi introduzido no país em 2012, para criação e liberação à campo, e controle biológico clássico da população do percevejo-bronzeado. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de populações de C. noackae com diferentes gerações em laboratório e a presença de endossimbiontes, e estudar a dispersão do parasitoide em plantaçoes de eucalipto, visando otimizar a criação massal do parasitoide em laboratório e eficiência na liberação a campo. No estudo do controle de qualidade foram avaliados parâmetros biológicos de cinco populações com diferentes gerações (F13, F18, F39, F67 e F122) de C. noackae em laboratório. O número de ovos parasitados (9,3 a 11,9 ovos/fêmea), parasitoides emergidos (9,26 a 11,46 parasitoides), razão sexual (0,58 a 0,76), e longevidade de fêmeas de C. noackae sem experiência de parasitismo não apresentaram diferenças entre as diferentes populações. O período de desenvolvimento ovo-adulto, e a longevidade de fêmeas sem experiência de parasitismo e de machos apresentaram diferenças, e a capacidade de vôo das com mais gerações em laboratório foi menor. Análises moleculares por meio de PCR foram realizadas para a presença de 10 gêneros bacterianos e um microsporídio com a utilização de primers específicos. Oito gêneros de endossimbiontes foram presentes nas populações de C. noackae e após o sequenciamento foi possível identificar 99% de identidade com Wolbachia, Rickettsia e Serratia, havendo associação do parasitoide com essas bactérias. Em três talhões com plantios de eucalipto foram marcados dois quadrados concêntricos com distancias de 25,0 e 50,0 m do ponto central ao ponto médio de cada lado do quadrado, e fixados a cada 25,0 m, armadilhas adesivas amarelas, totalizando 25 pontos e 6 distâncias (0,0; 25,0; 32,35; 50,0; 55,9 e 70,7 m). No ponto central de cada parcela, foram liberados 3.000 adultos de C. noackae, e após 72 h os cartões foram coletados e avaliados. O parasitoide C. noackae se dispersou até 70,7 m de distância do ponto central de liberação em 72 h, com maior captura a 25,0 m, 3,66 adultos. Os resultados apresentados neste trabalho podem ser utilizados para o ajuste de técnicas e de controle da criação massal em laboratório deste parasitoide, e representam primeiras detecções de endossimbiontes e determinação da dispersão a campo de C. noackae. MenosNo Brasil, o predomínio de áreas florestais plantadas com Eucalyptus, de 6,9 milhões de ha, é devido a adaptabilidade a diferentes ambientes, ao seu rápido crescimento e elevada produtividade. No entanto, pragas exóticas, como o percevejo-bronzeado Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé, 2006 (Hemiptera: Thaumastocoridae), presente no Brasil desde 2008, vem causando danos significativos na produtividade de madeira nas regiões produtoras de eucalipto. O parasitoide de ovos Cleruchoides noackae Lin & Huber, 2007 (Hymenoptera: Mymaridae) foi introduzido no país em 2012, para criação e liberação à campo, e controle biológico clássico da população do percevejo-bronzeado. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de populações de C. noackae com diferentes gerações em laboratório e a presença de endossimbiontes, e estudar a dispersão do parasitoide em plantaçoes de eucalipto, visando otimizar a criação massal do parasitoide em laboratório e eficiência na liberação a campo. No estudo do controle de qualidade foram avaliados parâmetros biológicos de cinco populações com diferentes gerações (F13, F18, F39, F67 e F122) de C. noackae em laboratório. O número de ovos parasitados (9,3 a 11,9 ovos/fêmea), parasitoides emergidos (9,26 a 11,46 parasitoides), razão sexual (0,58 a 0,76), e longevidade de fêmeas de C. noackae sem experiência de parasitismo não apresentaram diferenças entre as diferentes populações. O período de desenvolvimento ovo-adulto, e a longevidade de fêmeas... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cleruchoides noackae; Endossimbionte; Percevejo bronzeado; Percevejo-bronzeado-do-eucalipto. |
Thesagro: |
Controle Biológico; Dispersão; Eucalyptus spp; Praga Exótica. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
Marc: |
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1. |  | ALMEIDA, L. R. S.; NACHADO, P. H.; BIANCHINI, P. C.; BIANCHINI, F.; LIMA VERDE, D. C. A. Mapeamento participativo das áreas Fundo de Pasto da comunidade Ouricuri, Uauá, Bahia. Cadernos de Agroecologia, v. 15, n. 2, 2020. Edição dos Anais do XI Congresso Brasileiro de Agroecologia, São Cristóvão, Sergipe, 2020.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
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