Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
Data corrente: |
30/12/2019 |
Data da última atualização: |
30/12/2019 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
VALE, P. A. A. do. |
Título: |
Efeito da morfologia inicial e de regimes de irrigação sobre o desenvolvimento e respostas fisiológicas de plantas micropropagadas de bambu (Guadua aff. chaparensis Londoño & Zurita) durante a aclimatização. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
2019. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia) - Universidade Federal do Acre, AC. Orientador: Jonny Everson Scherwinski-Pereira, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; coorientador: Frederico Henrique da Silva Costa. |
Conteúdo: |
Plantas de bambu são caracterizadas pelo crescimento rápido e apresentam grande versatilidade para usos variados, desde a fabricação de artesanatos até a construção civil. Reconhecidamente, o maior problema para crescimento da cultura do bambu é a indisponibilidade de mudas, com a qualidade e quantidade necessária para fomentar quaisquer programa de plantio em média ou larga escala. O agravo é ainda maior para as espécies nativas, que praticamente não são estudadas, sendo priorizadas as espécies ?exóticas?, que são exploradas no exterior, e, portanto, existem várias tecnologias disponíveis para a exploração. Este trabalho teve como objetivo, estudar aspectos da aclimatização de plantas de bambu Guadua aff. chaparensis obtidas a partir do cultivo in vitro, de forma a fornecer informações sobre o desenvolvimento e as respostas fisológicas das plantas em ambiente de viveiro, relacionados à morfologia inicial e aos regimes de irrigação adotados no processo de aclimatização. Plantas obtidas após sucessivos subcultivos de multiplicação in vitro, foram pré-aclimatizadas classificadas em três classes de altura (2,5-5,0 cm; 5,1-10.0 cm; 10,1-15,0 cm) e número de brotos agregados (um broto por planta/muda com haste única, dois e três brotos por muda), sendo avaliados a sobrevivência, altura, número de novos brotos e raízes, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. A altura das plantas não influencia nas taxas de sobrevivência, podendo ser aclimatizadas, preferencialmente, com alturas entre 5,0 cm e 15,0 cm, com taxas de sobrevivência de até 97%. Mudas com altura superior a 5,1 cm e compostas por 2 ou 3 brotos iniciais apresentam maior vigor e crescimento ex vitro, fato comprovado pelos maiores valores obtidos em relação à altura e emissão de novos brotos e raízes, bem como maior acúmulo de biomassa fresca e seca. No segundo capítulo, foi estudada a produção e alocação de biomassa seca entre as estruturas das plantas e as taxas fotossintéticas durante a aclimatização em diferentes regimes de irrigação, aplicando-se distintos tratamentos de irrigação: deficiência hídrica (T0-Testemunha), pela suspensão da irrigação; T1: irrigação diária; T2: irrigação a cada dois dias; T3: irrigação a cada quatro dias; T4: irrigação a cada seis dias. A condição fisiológica das plantas foi avaliada através das análises fisiológicas nos tempos 0 (zero), 6, 12, 18 e 24 dias de cultivo, por meio de das taxas de fotossitese (PN, ?mol CO2m?2s?1), taxa de condutância estomática (gs, mmolm?2s?1) e taxa de transpiração (E, mmolH2O m?2s?1), com auxílio do sistema fotossintético portátil IRGA (Li-COR 6400, Lincoln, NE, EUA). As plantas foram capazes de se adaptar às diferentes condições de fornecimento hídrico, resultando em taxas de massa seca diferenciadas entre os tratamentos. Os índices de fotossíntese, condutância estomática e transpiração foliar aumentaram em resposta às maiores frequências de irrigação (1 e 2 dias), resultando em maior desenvolvimento das plantas, onde a irrigação das mudas a cada 2 dias proporcionou os melhores resultados para a produção de biomassa seca. Em contraste, nos tratamentos com maiores intervalos de tempo entre as irrigações observou-se a diminuição dos índices fisiológicos, com a possibilidade de perda total de plantas (mortalidade) após 18 dias sem irrigação. MenosPlantas de bambu são caracterizadas pelo crescimento rápido e apresentam grande versatilidade para usos variados, desde a fabricação de artesanatos até a construção civil. Reconhecidamente, o maior problema para crescimento da cultura do bambu é a indisponibilidade de mudas, com a qualidade e quantidade necessária para fomentar quaisquer programa de plantio em média ou larga escala. O agravo é ainda maior para as espécies nativas, que praticamente não são estudadas, sendo priorizadas as espécies ?exóticas?, que são exploradas no exterior, e, portanto, existem várias tecnologias disponíveis para a exploração. Este trabalho teve como objetivo, estudar aspectos da aclimatização de plantas de bambu Guadua aff. chaparensis obtidas a partir do cultivo in vitro, de forma a fornecer informações sobre o desenvolvimento e as respostas fisológicas das plantas em ambiente de viveiro, relacionados à morfologia inicial e aos regimes de irrigação adotados no processo de aclimatização. Plantas obtidas após sucessivos subcultivos de multiplicação in vitro, foram pré-aclimatizadas classificadas em três classes de altura (2,5-5,0 cm; 5,1-10.0 cm; 10,1-15,0 cm) e número de brotos agregados (um broto por planta/muda com haste única, dois e três brotos por muda), sendo avaliados a sobrevivência, altura, número de novos brotos e raízes, massa fresca e seca da parte aérea e raízes. A altura das plantas não influencia nas taxas de sobrevivência, podendo ser aclimatizadas, preferencialmente, com altu... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Acclimatization; Aclimatização; Growth; Guadua aff chaparensis. |
Thesagro: |
Crescimento; Fotossíntese. |
Thesaurus Nal: |
Photosynthesis. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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