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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio-Norte. |
Data corrente: |
27/11/2019 |
Data da última atualização: |
27/11/2019 |
Autoria: |
CUNHA, J. A. da S. |
Afiliação: |
JOSÉ ALEX DA SILVA CUNHA, UFPI. |
Título: |
Padrões etnobiológicos de aracnídeos (Arachnida, Araneae) do Delta do Parnaíba Brasil. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
2019. |
Páginas: |
145 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal do Piauí, Teresina. |
Conteúdo: |
O Delta do Parnaíba é considerado o terceiro maior do mundo, único no Continente Americano a desaguar diretamente no Oceano Atlântico. É uma Unidade de Conservação (UC), cujos espaços de seu território legalmente estabelecidos pelo poder público para a conservação, possui limites definidos e regime característicos de administração, como forma de garantir sua proteção. Pesquisas etnobiológicas são escassas para a região da Área de Proteção Ambiental (APA), fazendo-se necessários estudos que demonstrem o conhecimento etnobiológico, as práticas ambientais, culturais e a realidade socioeconômica das comunidades na região. Objetivou-se investigar, a partir de uma perspectiva etnozoológica, o conhecimento e atitude dos moradores da APA, referente ao meio ambiente, em especial às aranhas, visando fornecer dados que possam contribuir para atividades voltadas a conservação. Os dados foram coletados entre 2016 e 2018 e consistiram em formulário semiestruturado aplicados a 162 moradores residentes nas duas principais Ilhas do Delta do Parnaíba, Ilha Grande e Ilha das Canárias, pertencentes a área de influência da Reserva Extrativista (RESEX) Marinha Delta do Parnaíba, inseridas na APA. Paralelamente, aplicou-se 158 mapas mentais junto aos alunos nas escolas da APA, e, desenvolvidas atividades de educação ambiental voltados a conservação. Os participantes citaram um total de 264 indivíduos, distribuídos em 36 etnoespécies, e 11 famílias de aranhas. O gênero dos entrevistados não influenciou no conhecimento das aranhas. Por outro lado, houve variação significativa quando relacionado à idade e ao nível de escolaridade dos participantes. Mais da metade dos moradores (59%) nomearam pelo menos um comportamento ecológico das aranhas, relacionando-o as suas atividades funcionais. Os entrevistados exibiram uma variedade de atitudes em relação as aranhas, cuja maioria (87%) afirmou apresentar repulsa ao animal caso o encontre, prevalecendo aspectos negativos, com ênfase ao medo (63%) ou a vontade de matá-las (37%). O uso de aranhas pelas comunidades estudadas ainda é restrito, estando relacionado ao caráter terapêutico (66,7%) ou magia (33,3%), em ambos, os entrevistados usam todo o animal. Por meio dos mapas mentais, percebe-se que alunos têm boa noção para descrever as paisagens da APA, entretanto os componentes aparecem dispersos. Os desenhos apontam forte indicativo da ligação afetiva com o ambiente e revelam, também, o modo como percebem o lugar, destacando-se representações de paisagem típica do Delta e seus variados habitats ocupados pelas aranhas. As imagens apresentam certa dualidade entre a percepção naturalista e a inclusão do homem como integrante do meio, demonstrando visão romântica da APA, em que a figura humana é mero observador, como também, expressam as variantes da problemática ambiental, provenientes das intervenções humanas. Percebe-se que o sistema de classificação etnobiológico adotado pelos moradores reflete os saberes relacionados aos aspectos biológico e ecológico, mediante um conjunto de sentimentos, conhecimentos e comportamentos em relação as aranhas, o que pode ser traduzido como um valioso recurso cultural. Foi identificado, também, que uma pequena parcela dos participantes se preocupam com o meio ambiente, com pequenos atos de preservação, necessitando de conscientização e ações mais incisivas por parte dos órgãos locais, no que tange a preservação dos recursos ambientais da APA. A percepção ambiental dos moradores reforça a importância da pesquisa voltada ao conhecimento das comunidades em UCs, visando auxiliar no manejo e programas de educação ambiental voltados a conservação. MenosO Delta do Parnaíba é considerado o terceiro maior do mundo, único no Continente Americano a desaguar diretamente no Oceano Atlântico. É uma Unidade de Conservação (UC), cujos espaços de seu território legalmente estabelecidos pelo poder público para a conservação, possui limites definidos e regime característicos de administração, como forma de garantir sua proteção. Pesquisas etnobiológicas são escassas para a região da Área de Proteção Ambiental (APA), fazendo-se necessários estudos que demonstrem o conhecimento etnobiológico, as práticas ambientais, culturais e a realidade socioeconômica das comunidades na região. Objetivou-se investigar, a partir de uma perspectiva etnozoológica, o conhecimento e atitude dos moradores da APA, referente ao meio ambiente, em especial às aranhas, visando fornecer dados que possam contribuir para atividades voltadas a conservação. Os dados foram coletados entre 2016 e 2018 e consistiram em formulário semiestruturado aplicados a 162 moradores residentes nas duas principais Ilhas do Delta do Parnaíba, Ilha Grande e Ilha das Canárias, pertencentes a área de influência da Reserva Extrativista (RESEX) Marinha Delta do Parnaíba, inseridas na APA. Paralelamente, aplicou-se 158 mapas mentais junto aos alunos nas escolas da APA, e, desenvolvidas atividades de educação ambiental voltados a conservação. Os participantes citaram um total de 264 indivíduos, distribuídos em 36 etnoespécies, e 11 famílias de aranhas. O gênero dos entrevistados não influen... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Etnoaracnologia; Percepção ambiental. |
Thesagro: |
Biodiversidade. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Meio-Norte (CPAMN) |
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Biblioteca |
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Registro |
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URL |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Florestas. Para informações adicionais entre em contato com cnpf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
05/11/2004 |
Data da última atualização: |
02/08/2007 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
FRANCESCHINELLI, E. V.; ALMEIDA, E. A. B.; ANTONINI, Y.; CABRAL, B. C.; CARMO, R. M. do; DAMASCENO, A.; FONTENELLE, J. C. R.; GARCIA, V. L. A.; GUILHERME, M. S.; LAPS, R. R.; LEITÃO, G. G.; LEITÃO, S. G.; MIKICH, S. B.; MOREIRA, D. de L.; NASCIMENTO, M. T.; NEMÉSIO, A.; RIBON, R.; SILVEIRA, F. A.; VIDIGAL, T. H. D. A. |
Título: |
Interações entre animais e plantas. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
In: RAMBALDI, D. M.; OLIVEIRA, D. A. S. de (Org.). Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Florestas, 2003. |
Páginas: |
p. 275-295. |
Série: |
(Biodiversidade, 6).
|
Idioma: |
Português |
Palavras-Chave: |
Fragmento florestal; Frugivoria; Mata atlântica. |
Thesagro: |
Dispersão de Semente; Fauna. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 01300naa a2200409 a 4500 001 1309791 005 2007-08-02 008 2003 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFRANCESCHINELLI, E. V. 245 $aInterações entre animais e plantas. 260 $c2003 300 $ap. 275-295. 490 $a(Biodiversidade, 6). 650 $aDispersão de Semente 650 $aFauna 653 $aFragmento florestal 653 $aFrugivoria 653 $aMata atlântica 700 1 $aALMEIDA, E. A. B. 700 1 $aANTONINI, Y. 700 1 $aCABRAL, B. C. 700 1 $aCARMO, R. M. do 700 1 $aDAMASCENO, A. 700 1 $aFONTENELLE, J. C. R. 700 1 $aGARCIA, V. L. A. 700 1 $aGUILHERME, M. S. 700 1 $aLAPS, R. R. 700 1 $aLEITÃO, G. G. 700 1 $aLEITÃO, S. G. 700 1 $aMIKICH, S. B. 700 1 $aMOREIRA, D. de L. 700 1 $aNASCIMENTO, M. T. 700 1 $aNEMÉSIO, A. 700 1 $aRIBON, R. 700 1 $aSILVEIRA, F. A. 700 1 $aVIDIGAL, T. H. D. A. 773 $tIn: RAMBALDI, D. M.; OLIVEIRA, D. A. S. de (Org.). Fragmentação de ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade e Florestas, 2003.
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