Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
31/05/2019 |
Data da última atualização: |
31/05/2019 |
Autoria: |
CRUZ, G. C. da. |
Afiliação: |
GILDARLY COSTA DA CRUZ. |
Título: |
A seca no cotidiano: estudo dos efeitos da estiagem sobre famílias de comunidades rurais de Januária, Minas Gerais. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
2018. |
Páginas: |
118 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território) - Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros. |
Conteúdo: |
Esta dissertação tem como objetivo analisar os processos de gestão da água nas comunidades de Araçá e Onça, localizadas no vale do Peruaçu, nos gerais da margem esquerda do Alto Médio rio São Francisco, Norte de Minas Gerais. Para isso foi feito um estudo de campo qualitativo, através de entrevistas com roteiros semiestruturados, que foram aplicados nas comunidades em dois períodos distintos: um no final da época ?das secas? e outro no período ?das águas?. Foram entrevistadas vinte e nove famílias no período de estiagem, e doze famílias no período das águas. Além dos questionários aplicados para as famílias, quatro conhecedores tradicionais foram entrevistados para que narrassem o histórico de povoamento e as características da natureza do lugar. Os resultados desta dissertação revelaram que as fontes naturais de água destas duas comunidades secaram, as principais fontes de abastecimento de água para o consumo doméstico em 2017 e meados de 2018 eram o poço artesiano comunitário e as cisternas de placas que recolhiam a água da chuva. Eram águas ?produzidas? por programas públicos, através de mediações externas: da Codevasf por meio do poço artesiano, e do Projeto Peruaçu, gerido pela Cáritas Diocesana de Januária, por meio das cisternas de placas. A gestão do poço artesiano comunitário, principal fonte de abastecimento destas comunidades era local, ou seja, comunitária, e as próprias famílias criaram regras específicas e articulações para lidar com esta fonte. As comunidades de Araçá e Onça revelaram uma situação de escassez relativa de água e a importância das medidas tomadas para regularização do abastecimento doméstico, medidas estas voltadas tanto para a concepção de combate quanto de convivência com a seca. Certamente o efeito mais relevante de anos de secas agudas, degradação do meio ambiente e intervenções de programas públicos foi fixar no espaço uma população que, ao longo da história, era fundamentalmente móvel aproveitando o manancial de recursos dos gerais; com a exaustão desses recursos, também se acabaram as condições históricas de mobilidade espacial dos geralistas. MenosEsta dissertação tem como objetivo analisar os processos de gestão da água nas comunidades de Araçá e Onça, localizadas no vale do Peruaçu, nos gerais da margem esquerda do Alto Médio rio São Francisco, Norte de Minas Gerais. Para isso foi feito um estudo de campo qualitativo, através de entrevistas com roteiros semiestruturados, que foram aplicados nas comunidades em dois períodos distintos: um no final da época ?das secas? e outro no período ?das águas?. Foram entrevistadas vinte e nove famílias no período de estiagem, e doze famílias no período das águas. Além dos questionários aplicados para as famílias, quatro conhecedores tradicionais foram entrevistados para que narrassem o histórico de povoamento e as características da natureza do lugar. Os resultados desta dissertação revelaram que as fontes naturais de água destas duas comunidades secaram, as principais fontes de abastecimento de água para o consumo doméstico em 2017 e meados de 2018 eram o poço artesiano comunitário e as cisternas de placas que recolhiam a água da chuva. Eram águas ?produzidas? por programas públicos, através de mediações externas: da Codevasf por meio do poço artesiano, e do Projeto Peruaçu, gerido pela Cáritas Diocesana de Januária, por meio das cisternas de placas. A gestão do poço artesiano comunitário, principal fonte de abastecimento destas comunidades era local, ou seja, comunitária, e as próprias famílias criaram regras específicas e articulações para lidar com esta fonte. As comunidades ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Água da chuva; Gestão da água; Januária; Mina Gerais; Semiárido; Vale do Peruaçu. |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Água; Cisterna; Estiagem; Políticas Públicas; Seca. |
Thesaurus Nal: |
Natural resources. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 03119nam a2200289 a 4500 001 2109534 005 2019-05-31 008 2018 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aCRUZ, G. C. da 245 $aA seca no cotidiano$bestudo dos efeitos da estiagem sobre famílias de comunidades rurais de Januária, Minas Gerais.$h[electronic resource] 260 $a2018.$c2018 300 $a118 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território) - Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Minas Gerais, Montes Claros. 520 $aEsta dissertação tem como objetivo analisar os processos de gestão da água nas comunidades de Araçá e Onça, localizadas no vale do Peruaçu, nos gerais da margem esquerda do Alto Médio rio São Francisco, Norte de Minas Gerais. Para isso foi feito um estudo de campo qualitativo, através de entrevistas com roteiros semiestruturados, que foram aplicados nas comunidades em dois períodos distintos: um no final da época ?das secas? e outro no período ?das águas?. Foram entrevistadas vinte e nove famílias no período de estiagem, e doze famílias no período das águas. Além dos questionários aplicados para as famílias, quatro conhecedores tradicionais foram entrevistados para que narrassem o histórico de povoamento e as características da natureza do lugar. Os resultados desta dissertação revelaram que as fontes naturais de água destas duas comunidades secaram, as principais fontes de abastecimento de água para o consumo doméstico em 2017 e meados de 2018 eram o poço artesiano comunitário e as cisternas de placas que recolhiam a água da chuva. Eram águas ?produzidas? por programas públicos, através de mediações externas: da Codevasf por meio do poço artesiano, e do Projeto Peruaçu, gerido pela Cáritas Diocesana de Januária, por meio das cisternas de placas. A gestão do poço artesiano comunitário, principal fonte de abastecimento destas comunidades era local, ou seja, comunitária, e as próprias famílias criaram regras específicas e articulações para lidar com esta fonte. As comunidades de Araçá e Onça revelaram uma situação de escassez relativa de água e a importância das medidas tomadas para regularização do abastecimento doméstico, medidas estas voltadas tanto para a concepção de combate quanto de convivência com a seca. Certamente o efeito mais relevante de anos de secas agudas, degradação do meio ambiente e intervenções de programas públicos foi fixar no espaço uma população que, ao longo da história, era fundamentalmente móvel aproveitando o manancial de recursos dos gerais; com a exaustão desses recursos, também se acabaram as condições históricas de mobilidade espacial dos geralistas. 650 $aNatural resources 650 $aAgricultura Familiar 650 $aÁgua 650 $aCisterna 650 $aEstiagem 650 $aPolíticas Públicas 650 $aSeca 653 $aÁgua da chuva 653 $aGestão da água 653 $aJanuária 653 $aMina Gerais 653 $aSemiárido 653 $aVale do Peruaçu
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
|