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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agricultura Digital; Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
12/12/2003 |
Data da última atualização: |
09/01/2023 |
Autoria: |
REZENDE, G. C. de. |
Título: |
Conjuntura macroeconômica e política agrícola no período 1992/97: dos velhos aos novos instrumentos. |
Ano de publicação: |
1999 |
Fonte/Imprenta: |
Revista de Política Agrícola, Brasília, ano 8, nº 3, p.31-38, Jul./Ago./Set. 1999. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Este trabalho mostra as contradições dessa volta à política agrícola tradicional, sobretudo em face das restrições de recursos e da maior abertura comercial. A conseqüência foi um total atrelamento da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) ao crédito de custeio e uma retenção demasiadamente longa dos estoques, implicando custos elevados. O trabalho mostra, ainda, que em 1994 o Governo, então empenhado no sucesso do Plano Real, recém-lançado, agiu exatamente como o Governo Collor fez, três anos antes, e reforçou o apelo aos instrumentos tradicionais da política agrícola (PGPM e Crédito Rural). Mostra-se, também, finalmente, que, começando pelo Plano Safra 1995/96 - e na verdade no próprio ano de 1995 -, o Governo iniciou a reforma dessa política. Desindexou-se toda a política - não só os preços mínimos como também o crédito rural - e decidiu-se pela não contratação de EGF-COV a partir do ano agrícola 1996/97. Novos instrumentos de garantia de preços foram criados - Contratos de Opções de Venda e Prêmio de Escoamento da Produção - que reduzem os custos para o Governo associados à PGPM e são mais consistentes com a economia aberta. Além disso, fomentam o desenvolvimento de mecanismos privados de financiamento da comercialização agrícola e retiram a garantia que o Banco tinha antes na concessão do crédito de custeio (graças à conversão automática em EGF-COV), forçando o agente financeiro a selecionar melhor o crédito. O trabalho está organizado da seguinte forma: a próxima seção trata da criação, em 1992, do EGF - Especial, do Prêmio de Liquidação e, em 1993, da equivalência-produto. A seção 3 mostra o grande aumento que ocorreu nos estoques públicos no biênio 1992-93, e a seção 4 discute o Plano de Safra que acompanhou o lançamento do Real (1994/95). A seção 5 trata da derrocada dos preços agrícolas de 1995. A seção 6 trata das mudanças que o Governo introduziu na política agrícola a partir de 1995. A seção 7, finalmente, argumenta que já no ano agrícola 1996/97 a agricultura tinha retomado seu nível de atividade. Uma seção de sumário e conclusões termina o trabalho. MenosEste trabalho mostra as contradições dessa volta à política agrícola tradicional, sobretudo em face das restrições de recursos e da maior abertura comercial. A conseqüência foi um total atrelamento da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) ao crédito de custeio e uma retenção demasiadamente longa dos estoques, implicando custos elevados. O trabalho mostra, ainda, que em 1994 o Governo, então empenhado no sucesso do Plano Real, recém-lançado, agiu exatamente como o Governo Collor fez, três anos antes, e reforçou o apelo aos instrumentos tradicionais da política agrícola (PGPM e Crédito Rural). Mostra-se, também, finalmente, que, começando pelo Plano Safra 1995/96 - e na verdade no próprio ano de 1995 -, o Governo iniciou a reforma dessa política. Desindexou-se toda a política - não só os preços mínimos como também o crédito rural - e decidiu-se pela não contratação de EGF-COV a partir do ano agrícola 1996/97. Novos instrumentos de garantia de preços foram criados - Contratos de Opções de Venda e Prêmio de Escoamento da Produção - que reduzem os custos para o Governo associados à PGPM e são mais consistentes com a economia aberta. Além disso, fomentam o desenvolvimento de mecanismos privados de financiamento da comercialização agrícola e retiram a garantia que o Banco tinha antes na concessão do crédito de custeio (graças à conversão automática em EGF-COV), forçando o agente financeiro a selecionar melhor o crédito. O trabalho está organizado da seguinte forma: a próxim... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Crédito de custeio; Crise agrícola de 1995; EGF especial; Governo Collor; Plano de safra do Real; Plano Real; Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM); Preços agrícolas; Prêmio de liquidação (PL). |
Thesagro: |
Crédito Rural; Política Agrícola; Segurança Alimentar. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03069naa a2200265 a 4500 001 1109310 005 2023-01-09 008 1999 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aREZENDE, G. C. de 245 $aConjuntura macroeconômica e política agrícola no período 1992/97$bdos velhos aos novos instrumentos. 260 $c1999 520 $aEste trabalho mostra as contradições dessa volta à política agrícola tradicional, sobretudo em face das restrições de recursos e da maior abertura comercial. A conseqüência foi um total atrelamento da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) ao crédito de custeio e uma retenção demasiadamente longa dos estoques, implicando custos elevados. O trabalho mostra, ainda, que em 1994 o Governo, então empenhado no sucesso do Plano Real, recém-lançado, agiu exatamente como o Governo Collor fez, três anos antes, e reforçou o apelo aos instrumentos tradicionais da política agrícola (PGPM e Crédito Rural). Mostra-se, também, finalmente, que, começando pelo Plano Safra 1995/96 - e na verdade no próprio ano de 1995 -, o Governo iniciou a reforma dessa política. Desindexou-se toda a política - não só os preços mínimos como também o crédito rural - e decidiu-se pela não contratação de EGF-COV a partir do ano agrícola 1996/97. Novos instrumentos de garantia de preços foram criados - Contratos de Opções de Venda e Prêmio de Escoamento da Produção - que reduzem os custos para o Governo associados à PGPM e são mais consistentes com a economia aberta. Além disso, fomentam o desenvolvimento de mecanismos privados de financiamento da comercialização agrícola e retiram a garantia que o Banco tinha antes na concessão do crédito de custeio (graças à conversão automática em EGF-COV), forçando o agente financeiro a selecionar melhor o crédito. O trabalho está organizado da seguinte forma: a próxima seção trata da criação, em 1992, do EGF - Especial, do Prêmio de Liquidação e, em 1993, da equivalência-produto. A seção 3 mostra o grande aumento que ocorreu nos estoques públicos no biênio 1992-93, e a seção 4 discute o Plano de Safra que acompanhou o lançamento do Real (1994/95). A seção 5 trata da derrocada dos preços agrícolas de 1995. A seção 6 trata das mudanças que o Governo introduziu na política agrícola a partir de 1995. A seção 7, finalmente, argumenta que já no ano agrícola 1996/97 a agricultura tinha retomado seu nível de atividade. Uma seção de sumário e conclusões termina o trabalho. 650 $aCrédito Rural 650 $aPolítica Agrícola 650 $aSegurança Alimentar 653 $aCrédito de custeio 653 $aCrise agrícola de 1995 653 $aEGF especial 653 $aGoverno Collor 653 $aPlano de safra do Real 653 $aPlano Real 653 $aPolítica de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) 653 $aPreços agrícolas 653 $aPrêmio de liquidação (PL) 773 $tRevista de Política Agrícola, Brasília, ano 8, nº 3, p.31-38, Jul./Ago./Set. 1999.
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1. |  | DOMINGOS, G. M.; MARCONDES, A. N.; FERRA, J. de C.; SOBRINHO, G. C. B.; TOMICH, T. R.; JULIANO, R. S.; SERENO, J. R. B. Avaliação produtiva e reprodutiva de ovelhas da raça texel na Band'Alta, Corumbá, MS. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA PANTANAL, 1.; SEMANA DE BIOLOGIA, 7., 2007, Corumbá. Resumos...Corumbá: Embrapa Pantanal, 2007. (Embrapa Pantanal. Documentos, 89).Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
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