Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agricultura Digital. |
Data corrente: |
22/01/2018 |
Data da última atualização: |
22/01/2018 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
DOURADO, C. da S. |
Afiliação: |
CAMILA DA SILVA DOURADO, Unicamp. |
Título: |
Áreas de risco de desertificação: cenários atuais e futuros frente às mudanças climáticas. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
2017. |
Páginas: |
141 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado Engenharia Agrícola) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas - Orientador: Stanley Robson de Medeiros Oliveira. |
Conteúdo: |
Resumo - A agricultura mundial tem como meta alimentar nove bilhões de pessoas até 2050, e a transformação de terras agricultáveis em terras improdutivas, devido ao fenômeno da desertificação, aparece como um desafio para diversos setores socioeconômicos e ambientais, principalmente para o setor agrícola. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é identificar áreas com potencial de risco de desertificação no estado da Bahia para um cenário de clima presente e avaliar se as projeções dos cenários de mudanças climáticas influenciam na condição espaço temporal dessas áreas. Para isto, foram utilizados sete indicadores biofísicos de desertificação, a saber: índice de vegetação de diferença normalizada (NDVI, sigla em inglês) e índice de vegetação realçado (EVI, sigla em inglês) ambos gerados pelo sensor MODIS; índice de aridez; dados de solo; precipitação; temperatura e evapotranspiração. Foram utilizados dois cenários de períodos temporais distintos, o cenário de clima presente abrangendo os anos de 2000 a 2014, e o cenário de clima futuro para o período de 2021 a 2050. Para elaboração dos mapas climáticos foi aplicado o método geoestatístico Krigagem Bayesiana Empírica. Foram elaborados mapas de Modelo de Elevação Digitação, Declividade e Classificação do Solo, com o intuito de gerar um mapa de Fragilidade do Solo, o qual foi utilizado como indicador contendo as características edáficas da região. A partir do "empilhamento" das imagens dos sete indicadores de desertificação foi aplicada a tarefa classificação, por meio do algoritmo Máquinas de Vetores Suporte (SVM, sigla em inglês) na imagem produto, definindo quatro níveis de risco de desertificação: "muito alto", "alto", "moderado" e "baixo". Para validação da classificação foram utilizadas imagens de alta resolução do satélite RapidEye. Os resultados mostraram que no ano de 2014 houve uma diminuição na precipitação e nas áreas de cobertura vegetal em relação ao ano de 2000, bem como um aumento no índice de aridez e nas áreas de risco de desertificação. No cenário futuro, houve um aumento de temperatura de aproximadamente 1 °C e diminuição da precipitação em relação ao clima presente. O índice de aridez aponta um aumento nas áreas áridas para o clima futuro, e uma expansão nas áreas de risco de desertificação, principalmente nas áreas de risco "muito alto" e "alto". As mesorregiões que expandiram as áreas de desertificação são os maiores polos da agricultura do estado da Bahia, sendo necessária uma análise mais profunda sobre a desertificação nessas áreas. MenosResumo - A agricultura mundial tem como meta alimentar nove bilhões de pessoas até 2050, e a transformação de terras agricultáveis em terras improdutivas, devido ao fenômeno da desertificação, aparece como um desafio para diversos setores socioeconômicos e ambientais, principalmente para o setor agrícola. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é identificar áreas com potencial de risco de desertificação no estado da Bahia para um cenário de clima presente e avaliar se as projeções dos cenários de mudanças climáticas influenciam na condição espaço temporal dessas áreas. Para isto, foram utilizados sete indicadores biofísicos de desertificação, a saber: índice de vegetação de diferença normalizada (NDVI, sigla em inglês) e índice de vegetação realçado (EVI, sigla em inglês) ambos gerados pelo sensor MODIS; índice de aridez; dados de solo; precipitação; temperatura e evapotranspiração. Foram utilizados dois cenários de períodos temporais distintos, o cenário de clima presente abrangendo os anos de 2000 a 2014, e o cenário de clima futuro para o período de 2021 a 2050. Para elaboração dos mapas climáticos foi aplicado o método geoestatístico Krigagem Bayesiana Empírica. Foram elaborados mapas de Modelo de Elevação Digitação, Declividade e Classificação do Solo, com o intuito de gerar um mapa de Fragilidade do Solo, o qual foi utilizado como indicador contendo as características edáficas da região. A partir do "empilhamento" das imagens dos sete indicadores de desertificação f... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Áreas degradas; Geotecnologia; Imagem de satélite; Mineração de dados. |
Thesagro: |
Mudança climática; Sensoriamento Remoto. |
Thesaurus Nal: |
Moderate resolution imaging spectroradiometer; Remote sensing. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
Marc: |
LEADER 03515nam a2200229 a 4500 001 2085954 005 2018-01-22 008 2017 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aDOURADO, C. da S. 245 $aÁreas de risco de desertificação$bcenários atuais e futuros frente às mudanças climáticas.$h[electronic resource] 260 $a2017.$c2017 300 $a141 p. 500 $aTese (Doutorado Engenharia Agrícola) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas - Orientador: Stanley Robson de Medeiros Oliveira. 520 $aResumo - A agricultura mundial tem como meta alimentar nove bilhões de pessoas até 2050, e a transformação de terras agricultáveis em terras improdutivas, devido ao fenômeno da desertificação, aparece como um desafio para diversos setores socioeconômicos e ambientais, principalmente para o setor agrícola. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é identificar áreas com potencial de risco de desertificação no estado da Bahia para um cenário de clima presente e avaliar se as projeções dos cenários de mudanças climáticas influenciam na condição espaço temporal dessas áreas. Para isto, foram utilizados sete indicadores biofísicos de desertificação, a saber: índice de vegetação de diferença normalizada (NDVI, sigla em inglês) e índice de vegetação realçado (EVI, sigla em inglês) ambos gerados pelo sensor MODIS; índice de aridez; dados de solo; precipitação; temperatura e evapotranspiração. Foram utilizados dois cenários de períodos temporais distintos, o cenário de clima presente abrangendo os anos de 2000 a 2014, e o cenário de clima futuro para o período de 2021 a 2050. Para elaboração dos mapas climáticos foi aplicado o método geoestatístico Krigagem Bayesiana Empírica. Foram elaborados mapas de Modelo de Elevação Digitação, Declividade e Classificação do Solo, com o intuito de gerar um mapa de Fragilidade do Solo, o qual foi utilizado como indicador contendo as características edáficas da região. A partir do "empilhamento" das imagens dos sete indicadores de desertificação foi aplicada a tarefa classificação, por meio do algoritmo Máquinas de Vetores Suporte (SVM, sigla em inglês) na imagem produto, definindo quatro níveis de risco de desertificação: "muito alto", "alto", "moderado" e "baixo". Para validação da classificação foram utilizadas imagens de alta resolução do satélite RapidEye. Os resultados mostraram que no ano de 2014 houve uma diminuição na precipitação e nas áreas de cobertura vegetal em relação ao ano de 2000, bem como um aumento no índice de aridez e nas áreas de risco de desertificação. No cenário futuro, houve um aumento de temperatura de aproximadamente 1 °C e diminuição da precipitação em relação ao clima presente. O índice de aridez aponta um aumento nas áreas áridas para o clima futuro, e uma expansão nas áreas de risco de desertificação, principalmente nas áreas de risco "muito alto" e "alto". As mesorregiões que expandiram as áreas de desertificação são os maiores polos da agricultura do estado da Bahia, sendo necessária uma análise mais profunda sobre a desertificação nessas áreas. 650 $aModerate resolution imaging spectroradiometer 650 $aRemote sensing 650 $aMudança climática 650 $aSensoriamento Remoto 653 $aÁreas degradas 653 $aGeotecnologia 653 $aImagem de satélite 653 $aMineração de dados
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