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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
04/07/2017 |
Data da última atualização: |
04/07/2017 |
Autoria: |
CORDEIRO, Y. E. M. |
Título: |
Aspectos biofísicos e bioquímicos de plantas jovens de mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King) sob dois regimes hídricos. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
2007. |
Páginas: |
44 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. |
Conteúdo: |
Na Amazônia, programas de reflorestamento visam o replantio de espécies nativas. Porém, devido ao difícil acesso às áreas de floresta durante o início das chuvas, as mudas são comumente transplantadas ao final do período seco, em que o déficit hídrico constitui-se um evidente problema. Assim, foram avaliadas possíveis alterações nas variáveis biofisicas e bioquímicas, principalmente com relação às trocas gasosas, relações hídricas e ao crescimento, em plantas jovens de mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King). Plantas jovens de mogno brasileiro, com dez meses de idade, foram cultivadas em casa de vegetação sob irrigação diária até a capacidade de campo. Após um período de aclimatação de 30 dias, as plantas foram submetidas a dois regimes hídricos: irrigado (Controle) e não irrigado (Déficit hídrico). O déficit hídrico foi imposto pela suspensão completa da irrigação por um período de 20 dias e ao final deste foram avaliadas as seguintes variáveis: (i) ambientais: radiação foto sinteticamente ativa (RAF), umidade relativa do ar (UR), temperatura do ar (T ar), e déficit de pressão de vapor entre folha e atmosfera (DPV FA); (ü) biofisicas: temperatura foliar (Ifol), transpiração (E), condutância estomática (gs) , condutividade hidráulica (KL) e potencial hídrico de antemanhã (~m) e ao longo do dia ('Px); (li) morfológicas: número de folhas (NF) e folíolos (NFol), altura da planta (AP) e diâmetro do ramo principal (DRP); e (iv) bioquímicas: teores foliares de potássio (Kl, sacarose, prolina e carboidratos solúveis totais (CST). A gs, E, KL e 'Px variaram ao longo do dia, independente do tratamento. Porém, foi observado que o déficit hídrico provocou decréscimos expressivos em todas as variáveis fisiológicas analisadas em relação às plantas sob plena irrigação. Para as plantas sob déficit hidrico, a gs foi correlacionada fortemente às variações na UR, DPV FA e T foI, enquanto a E correlacionou-se fortemente a todas as variáveis ambientais em estudo, a exceção da RAF, apresentando o menor coeficiente de correlação linear. Para as plantas irrigadas, variações em gs foram mais bem explicadas pelas variações em RAF, enquanto a E foi correlacionada significativamente a todas as variáveis ambientais. Dos compostos bioquímicos relacionados ao ajuste osmótico, os níveis de prolina foram substancialmente incrementados sob condições de seca, principalmente nas horas de maior T ar ou T foi, e incrementos mais tênues foram observados nos teores de CST. Foi observado que as plantas de mogno sofreram, após 20 dias de deficiência hídrica, uma redução no seu 'Px de antemanhã, refletindo diretamente em reduções no NF (28,04%), NFol (32,66%), AP (8,53%) e DRP (15,66%). Uma excelente capacidade de recuperação foi também observada, uma vez que após 24 h da retomada da irrigação o 'Px das plantas re-irrigadas não diferiu daquelas mantidas sob constante irrigação (-0,07 MPa). Dado o exposto, os resultados indicam que as plantas jovens de mogno possuem a capacidade de se adaptarem morfo-fisiologicamente à seca, podendo as mesmas serem consideradas tolerantes à seca nas condições de déficit hídrico e ambientais testadas. MenosNa Amazônia, programas de reflorestamento visam o replantio de espécies nativas. Porém, devido ao difícil acesso às áreas de floresta durante o início das chuvas, as mudas são comumente transplantadas ao final do período seco, em que o déficit hídrico constitui-se um evidente problema. Assim, foram avaliadas possíveis alterações nas variáveis biofisicas e bioquímicas, principalmente com relação às trocas gasosas, relações hídricas e ao crescimento, em plantas jovens de mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King). Plantas jovens de mogno brasileiro, com dez meses de idade, foram cultivadas em casa de vegetação sob irrigação diária até a capacidade de campo. Após um período de aclimatação de 30 dias, as plantas foram submetidas a dois regimes hídricos: irrigado (Controle) e não irrigado (Déficit hídrico). O déficit hídrico foi imposto pela suspensão completa da irrigação por um período de 20 dias e ao final deste foram avaliadas as seguintes variáveis: (i) ambientais: radiação foto sinteticamente ativa (RAF), umidade relativa do ar (UR), temperatura do ar (T ar), e déficit de pressão de vapor entre folha e atmosfera (DPV FA); (ü) biofisicas: temperatura foliar (Ifol), transpiração (E), condutância estomática (gs) , condutividade hidráulica (KL) e potencial hídrico de antemanhã (~m) e ao longo do dia ('Px); (li) morfológicas: número de folhas (NF) e folíolos (NFol), altura da planta (AP) e diâmetro do ramo principal (DRP); e (iv) bioquímicas: teores foliares de potássio (Kl, ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Déficit de pressão de vapor; Trocas gasosas. |
Thesagro: |
Deficiência Hídrica; Mogno; Relação Água-Planta; Swietenia Macrophylla. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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Registros recuperados : 1 | |
1. | | CORDEIRO, Y. E. M.; PINHEIRO, H. A.; SANTOS FILHO, B. G. dos; CORREA, S. S.; SILVA, J. R. R. e; DIAS-FILHO, M. B. Physiological and morphological responses of young mahogany (Swietenia macrophylla King) plants to drought. Forest Ecology and Management, v. 258, n. 7, p. 1449-1455, Sep. 2009.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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