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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
01/02/2016 |
Data da última atualização: |
02/03/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
CARVALHO, A. C. A. de; EULER, A. C.; PINTO, E. R.; COSTA, J. B. P.; LIRA-GUEDES, A. C. |
Afiliação: |
ANTONIO CLAUDIO ALMEIDA DE CARVALHO, CPAF-AP; ANA MARGARIDA CASTRO EULER, CPAF-AP; EMANUELLE RAIOL PINTO, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Manaus, AM; JANAINA BARBOSA P. COSTA, Projeto Florestam, Macapá, AP; ANA CLAUDIA LIRA-GUEDES, CPAF-AP. |
Título: |
Cipó-titica: recurso florestal não madeireiro importante para a economia do Estado do Amapá. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO LATINO AMERICANO DE UNIVERSIDADES SUSTENTÁVEIS, 2., 2015, Porto Alegre. Desafios do desenvolvimento sustentável para universidades latino americanas após a década da educação e os objetivos do milênio. Porto Alegre: Escola de Administração. UFRGS, 2015. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O cipó-titica (Heteropsis flexuosa (Kunth) G.S. Bunting) é uma hemiepífita endêmica da Amazônia. Suas fibras naturais são utilizadas para tecer cestarias, objetos decorativos
e mobílias artesanais. O estado do Amapá é o principal fornecedor dessa fibra para as indústrias do Brasil. O objetivo deste trabalho foi analisar a importância do cipó -titica
para a economia do Amapá, em nível local e regional. O método central de análise foi o modelo de matriz insumo-produto desenvolvido por Wassily Leontief. A cadeia
produtiva do cipó-titica no Amapá, vai desde a extração das fibras na floresta até a fabricação artesanal de móveis regionais. Foram identificados 5 agentes mercantis: Produção Primária, Varejo Rural, Indústria de Transformação Estadual, Atacado Nacional e a Indústria de Transformação Nacional. Destes, os três primeiros setores juntos detêm apenas 11% de todo o valor bruto da produção (VBP), ficando o restante na mão dos setores exógenos ao estado: Atacado Nacional, 15% e Transformação Nacional, 74%. Em 2009, esse sistema extrativista teve um valor adicionado bruto superior a 4 milhões de reais. Mas grande parte da riqueza gerada por esse produto florestal não madeireiro é transbordada da economia do Amapá para os setores da economia nacional, permanecendo com os extrativistas apenas 5% do VBP. O setor de atacado nacional (atravessadores que levam o cipó do Amapá para outras regiões do país) ficam com 15% e as empresas dessas regiões, que fabricam os móveis artesanais, ficam com 74% do VBP. É necessário a criação de políticas públicas estaduais para a valorização dos produtos da floresta, promovendo o manejo sustentável. O cipó-titica é um produto de grande potencial para economia do Amapá, mas, é preciso a indução à produção local de móveis com qualidade. Pois, com produtos finais manufaturados no Amapá, o setor de Transformação Estadual teria ganhos semelhantes aos das empresas de outros estados MenosO cipó-titica (Heteropsis flexuosa (Kunth) G.S. Bunting) é uma hemiepífita endêmica da Amazônia. Suas fibras naturais são utilizadas para tecer cestarias, objetos decorativos
e mobílias artesanais. O estado do Amapá é o principal fornecedor dessa fibra para as indústrias do Brasil. O objetivo deste trabalho foi analisar a importância do cipó -titica
para a economia do Amapá, em nível local e regional. O método central de análise foi o modelo de matriz insumo-produto desenvolvido por Wassily Leontief. A cadeia
produtiva do cipó-titica no Amapá, vai desde a extração das fibras na floresta até a fabricação artesanal de móveis regionais. Foram identificados 5 agentes mercantis: Produção Primária, Varejo Rural, Indústria de Transformação Estadual, Atacado Nacional e a Indústria de Transformação Nacional. Destes, os três primeiros setores juntos detêm apenas 11% de todo o valor bruto da produção (VBP), ficando o restante na mão dos setores exógenos ao estado: Atacado Nacional, 15% e Transformação Nacional, 74%. Em 2009, esse sistema extrativista teve um valor adicionado bruto superior a 4 milhões de reais. Mas grande parte da riqueza gerada por esse produto florestal não madeireiro é transbordada da economia do Amapá para os setores da economia nacional, permanecendo com os extrativistas apenas 5% do VBP. O setor de atacado nacional (atravessadores que levam o cipó do Ama... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Extrativismo. |
Thesagro: |
Economia agricola; Extração; Floresta tropical; Recurso florestal. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/138184/1/CPAF-AP-2015-Cipo-titica-recurso-florestal-nao-madeireiro.pdf
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Marc: |
LEADER 03031naa a2200229 a 4500 001 2035703 005 2016-03-02 008 2015 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCARVALHO, A. C. A. de 245 $aCipó-titica$brecurso florestal não madeireiro importante para a economia do Estado do Amapá.$h[electronic resource] 260 $c2015 520 $aO cipó-titica (Heteropsis flexuosa (Kunth) G.S. Bunting) é uma hemiepífita endêmica da Amazônia. Suas fibras naturais são utilizadas para tecer cestarias, objetos decorativos e mobílias artesanais. O estado do Amapá é o principal fornecedor dessa fibra para as indústrias do Brasil. O objetivo deste trabalho foi analisar a importância do cipó -titica para a economia do Amapá, em nível local e regional. O método central de análise foi o modelo de matriz insumo-produto desenvolvido por Wassily Leontief. A cadeia produtiva do cipó-titica no Amapá, vai desde a extração das fibras na floresta até a fabricação artesanal de móveis regionais. Foram identificados 5 agentes mercantis: Produção Primária, Varejo Rural, Indústria de Transformação Estadual, Atacado Nacional e a Indústria de Transformação Nacional. Destes, os três primeiros setores juntos detêm apenas 11% de todo o valor bruto da produção (VBP), ficando o restante na mão dos setores exógenos ao estado: Atacado Nacional, 15% e Transformação Nacional, 74%. Em 2009, esse sistema extrativista teve um valor adicionado bruto superior a 4 milhões de reais. Mas grande parte da riqueza gerada por esse produto florestal não madeireiro é transbordada da economia do Amapá para os setores da economia nacional, permanecendo com os extrativistas apenas 5% do VBP. O setor de atacado nacional (atravessadores que levam o cipó do Amapá para outras regiões do país) ficam com 15% e as empresas dessas regiões, que fabricam os móveis artesanais, ficam com 74% do VBP. É necessário a criação de políticas públicas estaduais para a valorização dos produtos da floresta, promovendo o manejo sustentável. O cipó-titica é um produto de grande potencial para economia do Amapá, mas, é preciso a indução à produção local de móveis com qualidade. Pois, com produtos finais manufaturados no Amapá, o setor de Transformação Estadual teria ganhos semelhantes aos das empresas de outros estados 650 $aEconomia agricola 650 $aExtração 650 $aFloresta tropical 650 $aRecurso florestal 653 $aExtrativismo 700 1 $aEULER, A. C. 700 1 $aPINTO, E. R. 700 1 $aCOSTA, J. B. P. 700 1 $aLIRA-GUEDES, A. C. 773 $tIn: ENCONTRO LATINO AMERICANO DE UNIVERSIDADES SUSTENTÁVEIS, 2., 2015, Porto Alegre. Desafios do desenvolvimento sustentável para universidades latino americanas após a década da educação e os objetivos do milênio. Porto Alegre: Escola de Administração. UFRGS, 2015.
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Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
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