Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
22/03/2013 |
Data da última atualização: |
31/07/2014 |
Autoria: |
QUEIROZ, J. da S. |
Título: |
Ecoturismo de base comunitária na Amazônia Oriental: o caso do instituto Tapiaim em Curuçá - PA. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
2011. |
Páginas: |
145 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. |
Conteúdo: |
Apresentar o resultado de um Estudo de Caso realizado no município de Curuçá, na Microrregião do Salgado, na região do Nordeste Paraense que culminou na construção da dissertação para a defesa do título de Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, pelo Núcleo de Ciências Agrárias - UFPA, em março de 2011. Neste Estudo observou-se a experiência de um grupo de moradores de Curuçá - P A, filhos de agricultores familiares, pescadores e educadores locais, que formaram uma organização, o Instituto Tapiaim, para trabalhar o Ecoturismo de Base Comunitária (EBC) dentro de uma Unidade de Conservação, a Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande de Curuçá. Como resultado desta ação, este grupo tem sido o responsável, naquele município, pelo receptivo de grupos de turistas estrangeiros, desde sua fundação em Abril de 2008. Nesse sentido, estudar o TBC que vem sendo desenvolvido pelo Instituto Tapiaim em Curuçá, perpassa por esta perspectiva, de analisar a experiência de EBC enquanto estratégia de reprodução social e desenvolvimento local pelos integrantes do Tapiaim e demais atores sociais, políticos e institucionais envolvidos nessa experiência. Identificar os principais agentes na atividade turística em Curuçá e descrever a relação deles com o Instituto Tapiaim. Verificar como é articulada a participação das comunidades nos roteiros turísticos; Compreender como se processa a distribuição dos ganhos financeiros pela atividade turística e: Avaliar até que ponto o EBC se constituiu como estratégia para a permanência dos jovens no local. Como resultado verificou- se esta atividade não tem sido suficiente para manter esses moradores, os quais são na maioria jovens, pois o ganho com a atividade turística, devido haver um espaçamento das visitas de turistas para aquele roteiro. Constatou-se ainda que este grupo não tem parceria com nenhuma instituição pública e privada de Curuçá, apenas com duas operadoras de turismo, a Estação Gabiraba, de Belém, e a Turismo Consciente, de São Paulo, além da Rede de Turismo Solidário, a TURISOL fato que dificulta várias ações dentro do município. Também que o roteiro elaborado pelo Instituto Tapiaim alcança quatro povoados de Curuçá: Muriazinho, Pedras Grandes, Recreio e Praia da Romana, no entanto, devido à falta de capacitação profissional na área da hospitalidade, assim como da carência de infra-estrutura básica nos povoados citados, a participação dos moradores no roteiro do Instituto ainda é incipiente, desde modo, o protagonismo local, a cooperação e o empreendedorismo local que são princípios norteadores nessa forma de turismo não estão sendo observado nessa experiência, neste caso faz-se as seguintes perguntas: este turismo trabalhado pelo Instituto Tapiaim se enquadra no que foi descrito como de base comunitária? Ou mesmo diante das fragilidades apresentadas poderia ser considerada de base comunitária por esta ter sido uma iniciativa dos moradores locais, já que o grupo cria e organiza o roteiro, isto é, o receptivo local. Ou até onde uma iniciativa de turismo idealizada por um grupo de filhos de agricultores familiares e pescadores artesanais deixa de ser de base comunitária por não se enquadrar em alguns princípios do TBC como, por exemplo, a participação dos comunitários e a oferta de hospitalidade. Até onde esta iniciativa poderia ser desconsiderada como tal? Não seria também interesante levar em consideração essa experiência desenvolvida em uma Unidade de Conservação (RESEX Mãe Grande de Curuçá), na amazônica, região que necessita de inicitivas que levem em consideração a preservação da natureza e a inclusão social da população aotóctone. MenosApresentar o resultado de um Estudo de Caso realizado no município de Curuçá, na Microrregião do Salgado, na região do Nordeste Paraense que culminou na construção da dissertação para a defesa do título de Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, pelo Núcleo de Ciências Agrárias - UFPA, em março de 2011. Neste Estudo observou-se a experiência de um grupo de moradores de Curuçá - P A, filhos de agricultores familiares, pescadores e educadores locais, que formaram uma organização, o Instituto Tapiaim, para trabalhar o Ecoturismo de Base Comunitária (EBC) dentro de uma Unidade de Conservação, a Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande de Curuçá. Como resultado desta ação, este grupo tem sido o responsável, naquele município, pelo receptivo de grupos de turistas estrangeiros, desde sua fundação em Abril de 2008. Nesse sentido, estudar o TBC que vem sendo desenvolvido pelo Instituto Tapiaim em Curuçá, perpassa por esta perspectiva, de analisar a experiência de EBC enquanto estratégia de reprodução social e desenvolvimento local pelos integrantes do Tapiaim e demais atores sociais, políticos e institucionais envolvidos nessa experiência. Identificar os principais agentes na atividade turística em Curuçá e descrever a relação deles com o Instituto Tapiaim. Verificar como é articulada a participação das comunidades nos roteiros turísticos; Compreender como se processa a distribuição dos ganhos financeiros pela atividade turística e: Avaliar até que ponto o EBC... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Curuçá; Ecoturismo. |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Desenvolvimento Sustentável. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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