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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos; Embrapa Pecuária Sudeste. |
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Data corrente: |
07/06/2017 |
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Data da última atualização: |
13/09/2018 |
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Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
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Autoria: |
MOURA, A. B. B. |
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Afiliação: |
Ana Beatriz Bossois Moura. |
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Título: |
Perfil da temperatura da superfície escrotal e da qualidade seminal de ovinos de distintos genótipos criados em clima tropical. |
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Ano de publicação: |
2017 |
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Fonte/Imprenta: |
2017. |
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Páginas: |
73 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária, Área de Concentração Clínica e Reprodução Animal) - Universidade Federal Fluminense, Niterói. Orientador: Felipe Zandonadi Brandão; Coorientador: Jeferson Ferreira da Fonseca e Alexandre Rossetto Garcia. |
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Conteúdo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a temperatura da superfície escrotal e a qualidade seminal de carneiros de grupos genotípicos distintos criados sob condições climáticas tropicais no Brasil. Durante nove meses foram monitoradas, continuamente, temperatura do ar, temperatura do globo negro e umidade relativa, para estimar o desconforto térmico dos animais mediante o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU). Trinta e três ovinos adultos de genótipos distintos (Dorper n=8; Texel n=8; Santa Inês n=9; Morada Nova, n=8) foram avaliados uma vez por mês durante as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) para perímetro escrotal, volume e consistência testicular, temperaturas retal (TR) e da superfície escrotal por termografia de infravermelho. As temperaturas de superfície escrotal abrangeram as temperaturas do funículo espermático (TFE), polo testicular dorsal (TPD) e ventral (TPV), cauda do epidídimo (TCE), temperatura testicular média (TTM) e temperatura escrotal média (TE). Foram calculados quatro gradientes de temperatura, a saber: gradientes entre temperaturas retal e do funículo espermático (GTRFE), temperaturas retal e da cauda do epidídimo (GTRCE) e gradiente entre os polos testiculares (GTPDV). Vinte carneiros foram selecionados como doares de sêmen (Dorper n=5; Texel n=5; Santa Inês n=5; Morada Nova, n=5) para avalição da motilidade espermática progressiva (MP), integridade de membrana plasmática, fragmentação de DNA espermático e morfologia espermática. O ITU e o ITGU médios indicaram, respectivamente, situação potencial de estresse térmico moderado (22,2 a <23,3) ou estado de alerta (74 a 78) nas estações de primavera e verão. Contudo, os genótipos demonstraram ser eficientes em perder calor corporal ao longo do ano. Na avaliação apenas da região escrotal, observou-se que os ovinos da raça Texel apresentaram maiores TPD, TPV e TTM na primavera, e exibiram menor média de MP e maior porcentagem de defeitos espermáticos maiores. Os carneiros da raça Morada Nova apresentaram maior GTPDV dentre os genótipos, com destaque na primavera. A TPV e TCE foram as temperaturas de superfície mais afetadas no verão, independentemente da raça. Acredita-se que este fato esteja associado ao aumento de defeitos espermáticos totais nos períodos de verão e outono. O genótipo Texel demonstrou ser mais suscetível ao aumento datemperatura de superfície escrotal nos períodos mais quentes quando comparados aos animais Santa Inês, Morada Nova e Dorper, os quais apresentaram menor variação da qualidade espermática. Portanto, a estação do ano afeta a morfologia espermática, porém com efeitos dependentes do genótipo. Isso sugere que estratégias de mitigação do estresse térmico devem ser adotadas, principalmente para animais Texel, para possibilitar maior qualidade seminal dos reprodutores nas épocas mais quentes do ano. MenosO objetivo deste estudo foi avaliar a temperatura da superfície escrotal e a qualidade seminal de carneiros de grupos genotípicos distintos criados sob condições climáticas tropicais no Brasil. Durante nove meses foram monitoradas, continuamente, temperatura do ar, temperatura do globo negro e umidade relativa, para estimar o desconforto térmico dos animais mediante o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU). Trinta e três ovinos adultos de genótipos distintos (Dorper n=8; Texel n=8; Santa Inês n=9; Morada Nova, n=8) foram avaliados uma vez por mês durante as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) para perímetro escrotal, volume e consistência testicular, temperaturas retal (TR) e da superfície escrotal por termografia de infravermelho. As temperaturas de superfície escrotal abrangeram as temperaturas do funículo espermático (TFE), polo testicular dorsal (TPD) e ventral (TPV), cauda do epidídimo (TCE), temperatura testicular média (TTM) e temperatura escrotal média (TE). Foram calculados quatro gradientes de temperatura, a saber: gradientes entre temperaturas retal e do funículo espermático (GTRFE), temperaturas retal e da cauda do epidídimo (GTRCE) e gradiente entre os polos testiculares (GTPDV). Vinte carneiros foram selecionados como doares de sêmen (Dorper n=5; Texel n=5; Santa Inês n=5; Morada Nova, n=5) para avalição da motilidade espermática progressiva (MP), integridade de membrana plasmática... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Ambiência; Avaliação seminal; Estresse calórico; Raça Dorper; Raça Morada Nova; Raça Santa Inês; Seminal evaluation; Stress térmico; Termografia; Termografia infravermelha; Termografia por Infravermelho; Tropical climate. |
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Thesagro: |
Análise; Calor; Carneiro; Clima Tropical; Ovino; Qualidade; Reprodução animal; Sêmen. |
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Thesaurus Nal: |
Brazil; Diagnostic techniques; Goats; Heat stress; Reproduction; Thermography. |
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Categoria do assunto: |
--
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
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Marc: |
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520 $aO objetivo deste estudo foi avaliar a temperatura da superfície escrotal e a qualidade seminal de carneiros de grupos genotípicos distintos criados sob condições climáticas tropicais no Brasil. Durante nove meses foram monitoradas, continuamente, temperatura do ar, temperatura do globo negro e umidade relativa, para estimar o desconforto térmico dos animais mediante o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU). Trinta e três ovinos adultos de genótipos distintos (Dorper n=8; Texel n=8; Santa Inês n=9; Morada Nova, n=8) foram avaliados uma vez por mês durante as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno) para perímetro escrotal, volume e consistência testicular, temperaturas retal (TR) e da superfície escrotal por termografia de infravermelho. As temperaturas de superfície escrotal abrangeram as temperaturas do funículo espermático (TFE), polo testicular dorsal (TPD) e ventral (TPV), cauda do epidídimo (TCE), temperatura testicular média (TTM) e temperatura escrotal média (TE). Foram calculados quatro gradientes de temperatura, a saber: gradientes entre temperaturas retal e do funículo espermático (GTRFE), temperaturas retal e da cauda do epidídimo (GTRCE) e gradiente entre os polos testiculares (GTPDV). Vinte carneiros foram selecionados como doares de sêmen (Dorper n=5; Texel n=5; Santa Inês n=5; Morada Nova, n=5) para avalição da motilidade espermática progressiva (MP), integridade de membrana plasmática, fragmentação de DNA espermático e morfologia espermática. O ITU e o ITGU médios indicaram, respectivamente, situação potencial de estresse térmico moderado (22,2 a <23,3) ou estado de alerta (74 a 78) nas estações de primavera e verão. Contudo, os genótipos demonstraram ser eficientes em perder calor corporal ao longo do ano. Na avaliação apenas da região escrotal, observou-se que os ovinos da raça Texel apresentaram maiores TPD, TPV e TTM na primavera, e exibiram menor média de MP e maior porcentagem de defeitos espermáticos maiores. Os carneiros da raça Morada Nova apresentaram maior GTPDV dentre os genótipos, com destaque na primavera. A TPV e TCE foram as temperaturas de superfície mais afetadas no verão, independentemente da raça. Acredita-se que este fato esteja associado ao aumento de defeitos espermáticos totais nos períodos de verão e outono. O genótipo Texel demonstrou ser mais suscetível ao aumento datemperatura de superfície escrotal nos períodos mais quentes quando comparados aos animais Santa Inês, Morada Nova e Dorper, os quais apresentaram menor variação da qualidade espermática. Portanto, a estação do ano afeta a morfologia espermática, porém com efeitos dependentes do genótipo. Isso sugere que estratégias de mitigação do estresse térmico devem ser adotadas, principalmente para animais Texel, para possibilitar maior qualidade seminal dos reprodutores nas épocas mais quentes do ano.
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Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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