Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
05/01/2015 |
Data da última atualização: |
05/01/2015 |
Autoria: |
CARVALHO, S. F. M. de. |
Afiliação: |
Saulo Fernandes Mano de Carvalho. |
Título: |
Estudo de morfologia macroscópica, microscópica testicular e epididimária em emas (Rea americana, Linnaeus - 1758)(Rheidae). |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
2009. |
Páginas: |
81 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciência Animal) -- Universidade Federal de Goiás, Escola de Veterinária, Goiânia, GO. 2009. Orientador: Prof. Dr. Gustavo Eduardo Freneau. |
Conteúdo: |
Nesta pesquisa estudou-se a morfologia macro e microscópica dos testículos e epidídimos de emas adultas, em três coletas, realizadas em novembro/2005, dezembro/2006 e maio/2007. Assim observaram-se alterações pelas quais estes órgãos passaram durante períodos do ano. Foram utilizadas 54 aves com idade média de 2,5 ± 0,5 anos, peso corporal médio de 30,12 ± 1,87 Kg, sexualmente maduras, criadas em cativeiro comercial. Em relação à biometria testicular, encontraram-se os seguintes valores nas coletas de dezembro/2006 e maio/2007: volume 58,7 e 14,7 mL, comprimento 9,87 e 3,5 cm, largura 2,4 e 0,6 cm, espessura 2,4 e 0,5 cm, circunferência 8,0 e 2,3 cm, peso do parênquima 27,6 e 6,1 g e peso da túnica albugínea 1,0 e 0,3 g, p<0,05, respectivamente. Nos epidídimos as médias das medidas macroscópicas do órgão direito coletados de dezembro/2006 e maio/2007 foram: volume 7,7 e 3,0 mL, comprimento 5,8 e 1,3 cm, largura 0,7 e 0,3 cm, espessura 0,6 e 0,3 cm, circunferência 2,5 e 1,2 cm, peso do tecido 6,4 e 2,8 g e peso da cápsula 0,4 e 0,1 g, p<0,05, respectivamente. Quando se estudou a microscopia de luz do testículo nos períodos de dezembro/2006 e maio/2007 os valores estereológicos encontrados foram: diâmetro do túbulo seminífero 110,3 e 5,3 Y, diâmetro do lume tubular 52,4 e 4,5 Y, altura do epitélio seminífero 57,8 e 0,7 Y, p<0,05, respectivamente. As médias das proporções volumétricas em porcentagem foram: epitélio seminífero 75,6 e 75,9, cistos no epitélio seminífero 2,1 e 1,0, túbulos seminíferos 93,3 e 84,0, tecido intersticial 6,2 e 15,6, p<0,05, respectivamente. A reserva espermática foi de 19,7± 2 x109 e 0±0 espermatozóides ou espermátides alongadas nas coletas de dezembro de 2006 e maio de 2007, respectivamente. Foram apresentadas medidas microscópicas de núcleos das células do túbulo seminífero por coleta realizada. Durante a microscopia eletrônica observou-se na formação do acrossomo das espermátides uma estrutura aguda no espaço subacrossomal, chamada de perforatorium. No epitélio seminífero foram observados aglomerados de células germinativas durante as três coletas, formando um conjunto no epitélio seminífero. Observou-se que a organização e estrutura celular luminal do túbulo seminífero e epididimário da ema mostravam-se semelhantes ao do avestruz, galo doméstico, peru, pato e codorna, porém não em sua totalidade, havendo diferenças que caracterizaram a espécie. A superfície luminal do túbulo epididimário continha diferentes especializações funcionais que se iniciaram na Rete testis, passando pelo túbulo eferente proximal e distal. Nos cortes das coletas de dezembro/2006 e maio/2007, a média do diâmetro tubular epididimário foi: 79,1 e 58,1 Ym, altura do epitélio epididimário: 24,0 e 52,2 Ym, diâmetro do lúmen: 55,0 e 5,8 Ym, p<0,05, respectivamente. Em relação à proporção volumétrica foram encontrados os seguintes valores: volume do epitélio epididimário 36,2 e 80,4 %, lume sem espermatozóide 19,6 e 3,0 %, lume com espermatozóide 5,4 e 0,0 %, tecido intersticial 35,4 e 12,0 %, vasos sanguíneos 3,5 e 4,6 %, estruturas de superfície celular (cílio e estereocílios) 1,4 e 0 %, lâmina própria 1,4 e 3,2 %, artefatos da técnica 0,3 e 1,3 %, p<0,05, respectivamente. Os cortes transversais dos túbulos epididimários possuem forma circular e nos cortes das duas primeiras coletas foram encontrados espermatozóides em seu lume. Os testículos de Rhea americana apresentaram estação de repouso com diminuição da biometria testicular, da luz dos túbulos seminíferos e epididimários. A estação de atividade reprodutiva foi caracterizada pelo aumento da massa testicular e espermatogênese. Assim as coletas de novembro/2005 e dezembro/2006 corresponderam ao período de atividade sexual e a coleta de maio/2007 ao período de repouso sexual. Deste modo os períodos do ano foram marcantes para o túbulo seminífero e epididimário, pois no período de atividade o epitélio era exuberante com atividade celular pronunciada, já no período de repouso não houve produção de espermatozóides e no túbulo epididimário não foi possível diferenciar os tipos celulares que compõe o epitélio seminífero. MenosNesta pesquisa estudou-se a morfologia macro e microscópica dos testículos e epidídimos de emas adultas, em três coletas, realizadas em novembro/2005, dezembro/2006 e maio/2007. Assim observaram-se alterações pelas quais estes órgãos passaram durante períodos do ano. Foram utilizadas 54 aves com idade média de 2,5 ± 0,5 anos, peso corporal médio de 30,12 ± 1,87 Kg, sexualmente maduras, criadas em cativeiro comercial. Em relação à biometria testicular, encontraram-se os seguintes valores nas coletas de dezembro/2006 e maio/2007: volume 58,7 e 14,7 mL, comprimento 9,87 e 3,5 cm, largura 2,4 e 0,6 cm, espessura 2,4 e 0,5 cm, circunferência 8,0 e 2,3 cm, peso do parênquima 27,6 e 6,1 g e peso da túnica albugínea 1,0 e 0,3 g, p<0,05, respectivamente. Nos epidídimos as médias das medidas macroscópicas do órgão direito coletados de dezembro/2006 e maio/2007 foram: volume 7,7 e 3,0 mL, comprimento 5,8 e 1,3 cm, largura 0,7 e 0,3 cm, espessura 0,6 e 0,3 cm, circunferência 2,5 e 1,2 cm, peso do tecido 6,4 e 2,8 g e peso da cápsula 0,4 e 0,1 g, p<0,05, respectivamente. Quando se estudou a microscopia de luz do testículo nos períodos de dezembro/2006 e maio/2007 os valores estereológicos encontrados foram: diâmetro do túbulo seminífero 110,3 e 5,3 Y, diâmetro do lume tubular 52,4 e 4,5 Y, altura do epitélio seminífero 57,8 e 0,7 Y, p<0,05, respectivamente. As médias das proporções volumétricas em porcentagem foram: epitélio seminífero 75,6 e 75,9, cistos no epitélio seminífero 2,1 e 1,0... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Ema; Ratita; Reprodução animal; Rhea Americana; Testículo. |
Thesaurus Nal: |
Animal reproduction; Ratites; Testes. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
Marc: |
LEADER 05063nam a2200229 a 4500 001 2004224 005 2015-01-05 008 2009 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aCARVALHO, S. F. M. de 245 $aEstudo de morfologia macroscópica, microscópica testicular e epididimária em emas (Rea americana, Linnaeus - 1758)(Rheidae). 260 $a2009.$c2009 300 $a81 f. 500 $aTese (Doutorado em Ciência Animal) -- Universidade Federal de Goiás, Escola de Veterinária, Goiânia, GO. 2009. Orientador: Prof. Dr. Gustavo Eduardo Freneau. 520 $aNesta pesquisa estudou-se a morfologia macro e microscópica dos testículos e epidídimos de emas adultas, em três coletas, realizadas em novembro/2005, dezembro/2006 e maio/2007. Assim observaram-se alterações pelas quais estes órgãos passaram durante períodos do ano. Foram utilizadas 54 aves com idade média de 2,5 ± 0,5 anos, peso corporal médio de 30,12 ± 1,87 Kg, sexualmente maduras, criadas em cativeiro comercial. Em relação à biometria testicular, encontraram-se os seguintes valores nas coletas de dezembro/2006 e maio/2007: volume 58,7 e 14,7 mL, comprimento 9,87 e 3,5 cm, largura 2,4 e 0,6 cm, espessura 2,4 e 0,5 cm, circunferência 8,0 e 2,3 cm, peso do parênquima 27,6 e 6,1 g e peso da túnica albugínea 1,0 e 0,3 g, p<0,05, respectivamente. Nos epidídimos as médias das medidas macroscópicas do órgão direito coletados de dezembro/2006 e maio/2007 foram: volume 7,7 e 3,0 mL, comprimento 5,8 e 1,3 cm, largura 0,7 e 0,3 cm, espessura 0,6 e 0,3 cm, circunferência 2,5 e 1,2 cm, peso do tecido 6,4 e 2,8 g e peso da cápsula 0,4 e 0,1 g, p<0,05, respectivamente. Quando se estudou a microscopia de luz do testículo nos períodos de dezembro/2006 e maio/2007 os valores estereológicos encontrados foram: diâmetro do túbulo seminífero 110,3 e 5,3 Y, diâmetro do lume tubular 52,4 e 4,5 Y, altura do epitélio seminífero 57,8 e 0,7 Y, p<0,05, respectivamente. As médias das proporções volumétricas em porcentagem foram: epitélio seminífero 75,6 e 75,9, cistos no epitélio seminífero 2,1 e 1,0, túbulos seminíferos 93,3 e 84,0, tecido intersticial 6,2 e 15,6, p<0,05, respectivamente. A reserva espermática foi de 19,7± 2 x109 e 0±0 espermatozóides ou espermátides alongadas nas coletas de dezembro de 2006 e maio de 2007, respectivamente. Foram apresentadas medidas microscópicas de núcleos das células do túbulo seminífero por coleta realizada. Durante a microscopia eletrônica observou-se na formação do acrossomo das espermátides uma estrutura aguda no espaço subacrossomal, chamada de perforatorium. No epitélio seminífero foram observados aglomerados de células germinativas durante as três coletas, formando um conjunto no epitélio seminífero. Observou-se que a organização e estrutura celular luminal do túbulo seminífero e epididimário da ema mostravam-se semelhantes ao do avestruz, galo doméstico, peru, pato e codorna, porém não em sua totalidade, havendo diferenças que caracterizaram a espécie. A superfície luminal do túbulo epididimário continha diferentes especializações funcionais que se iniciaram na Rete testis, passando pelo túbulo eferente proximal e distal. Nos cortes das coletas de dezembro/2006 e maio/2007, a média do diâmetro tubular epididimário foi: 79,1 e 58,1 Ym, altura do epitélio epididimário: 24,0 e 52,2 Ym, diâmetro do lúmen: 55,0 e 5,8 Ym, p<0,05, respectivamente. Em relação à proporção volumétrica foram encontrados os seguintes valores: volume do epitélio epididimário 36,2 e 80,4 %, lume sem espermatozóide 19,6 e 3,0 %, lume com espermatozóide 5,4 e 0,0 %, tecido intersticial 35,4 e 12,0 %, vasos sanguíneos 3,5 e 4,6 %, estruturas de superfície celular (cílio e estereocílios) 1,4 e 0 %, lâmina própria 1,4 e 3,2 %, artefatos da técnica 0,3 e 1,3 %, p<0,05, respectivamente. Os cortes transversais dos túbulos epididimários possuem forma circular e nos cortes das duas primeiras coletas foram encontrados espermatozóides em seu lume. Os testículos de Rhea americana apresentaram estação de repouso com diminuição da biometria testicular, da luz dos túbulos seminíferos e epididimários. A estação de atividade reprodutiva foi caracterizada pelo aumento da massa testicular e espermatogênese. Assim as coletas de novembro/2005 e dezembro/2006 corresponderam ao período de atividade sexual e a coleta de maio/2007 ao período de repouso sexual. Deste modo os períodos do ano foram marcantes para o túbulo seminífero e epididimário, pois no período de atividade o epitélio era exuberante com atividade celular pronunciada, já no período de repouso não houve produção de espermatozóides e no túbulo epididimário não foi possível diferenciar os tipos celulares que compõe o epitélio seminífero. 650 $aAnimal reproduction 650 $aRatites 650 $aTestes 650 $aEma 650 $aRatita 650 $aReprodução animal 650 $aRhea Americana 650 $aTestículo
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