Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
16/08/1995 |
Data da última atualização: |
20/07/2012 |
Autoria: |
VILLARES, J. B.; SILVA, H. M. T. e. |
Título: |
Contribuicao para o estudo das carencias minerais em bovinos no Estado de Sao Paulo. I - Levantamento do indice de fosforo no sangue de vacas Guzera na F.E.S. |
Ano de publicação: |
1956 |
Fonte/Imprenta: |
Boletim de Industria Animal, v.15, p.5-22, 1956. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Um levantamento do indice de fosforo inorganico no sangue de 37 vacas de raca Guzera foi feito, de 1951 a 1953, na Fazenda Experimental de Criacao, em Sertaozinho, Estado de Sao Paulo, Brasil.
1) - A media de teor de fosforo inorganico de 37 vacas, cujo sangue foi analisado 694 vezes, pode ser representada por 4,17 +- 1,56 miligramas por 100 mililitros de sangue. Tal valor medio anual esta quase no limiar das variacoes fisiologicas do fosforo inorganico no sangue de bovinos.
2) - O nivel de fosforo inorganico no sangue oscila durante os varios meses do ano, descrevendo uma curva ritmica na qual se distingue um segmento normal com a media de 5.19 +- 1,41 miligramas por ml. de sangue e outro carencial com a media de 3,30 +- 1,05
miligramas por 100 ml. de sangue. A diferenca de 1,89 +- 0,54 miligramas por 100 ml. de sangue entre aquelas medias tem alto significado estatistico com "t" test de 9,99. Isso indicaria um tipo de carencia periodica.
3) - As oscilacoes do fosforo inorganico no sangue coincidem, nos seus ritmos altos e baixos, respectivamente de 6,25 e 3,07 miligramas por 100 ml de sangue, com a curva de precipitacao atmosferica mensal no decurso do ano. Os periodos de carencia correspondem a estacao de seca invernal e os de normalidade ao de chuvas estinais. Tal coincidencia caracteriza um tipo de carencia estacional de fosforo.
4) - Os mais prolongados periodos de carencia nao ultrapassam a 6 meses e ocorrem entre maio e outubro de cada ano, quando a queda de chuva oscila entre 0 e 100 milimetros cubicos de agua por mes.
5) - As vacas em lactacao sofrem carencia de fosforo, quer na estacao de seca invernal, quer no periodo de chuva estival, com as medias de 2,58 +- 0,89 e 3,30 +- 1,03. Ha diferencas estatisticas altamente significantes entre essas duas medias, o que revela um dos fatores de prolongamento da carencia estacional de fosforo.
6) - As vacas em periodo seco experimentam carencia de fosforo apenas no decurso da seca invernal, porquanto na estacao de chuva estival o nivel de fosforo rapidamente volta a faixa de normalidade. E significante ate a 1% a diferenca de 1,25 +- 0,21 entre as medias respectivas de 3,36 +- 0,77 e 4,61 +- 1,08 miligramas de fosforo inorganico em 100 mililitros de sangue.
7) - Encerrada a lactacao, as vacas recuperam rapidamente o nivel normal de fosforo, passando dd 3,15 a 5,10 miligramas de fosfor inorganico por 100 mililitros de sangue, apenas decorridos 28 dias do desmame. Ha indicacoes de que o artificio de fazer coincidir o final da lactacao com a melhor fase de abastecimento de fosforo pela alimentacao concorreria para o rapido retorno a normalidade.
8) Terminado o periodo de lactacao, ja nao existe diferenca estatistica de teor de fosforo entre vacas secas e antigas lactantes, pois as duas medias de 5,10 +- 5,59 e 5,59 +- 1,31 guardam apenas a diferenca de 0,49 +- 0,5 com "t" test de 0,97. Esse completo restabelecimento do nivel de fosforo, apos a lactacao sugeriria que nao ha aparente sinal de carencia acumulativa de fosforo.
9) - Nao ha igualmente diferenca estatisticamente significante, antes da lactacao, entre os dois grupos de vacas, pois as medias respectivas de 4,06 +- 0,91 e 4,83 +- 1,32 tem por diferenca 0,76 +- 0,44 e por "t" test 1,75.
10) - Ha alguma indicacao do que o elevado teor de ferro e aluminio nos solos da F.E.C., rico em fosforo, poderia determinar a retencao desse elemento atraves de combinacoes fixas para as plantas forrageiras ocasionando carencia de fosforo no sangue das vacas nos periodos de baixa precipitacao atmosferica. MenosUm levantamento do indice de fosforo inorganico no sangue de 37 vacas de raca Guzera foi feito, de 1951 a 1953, na Fazenda Experimental de Criacao, em Sertaozinho, Estado de Sao Paulo, Brasil.
1) - A media de teor de fosforo inorganico de 37 vacas, cujo sangue foi analisado 694 vezes, pode ser representada por 4,17 +- 1,56 miligramas por 100 mililitros de sangue. Tal valor medio anual esta quase no limiar das variacoes fisiologicas do fosforo inorganico no sangue de bovinos.
2) - O nivel de fosforo inorganico no sangue oscila durante os varios meses do ano, descrevendo uma curva ritmica na qual se distingue um segmento normal com a media de 5.19 +- 1,41 miligramas por ml. de sangue e outro carencial com a media de 3,30 +- 1,05
miligramas por 100 ml. de sangue. A diferenca de 1,89 +- 0,54 miligramas por 100 ml. de sangue entre aquelas medias tem alto significado estatistico com "t" test de 9,99. Isso indicaria um tipo de carencia periodica.
3) - As oscilacoes do fosforo inorganico no sangue coincidem, nos seus ritmos altos e baixos, respectivamente de 6,25 e 3,07 miligramas por 100 ml de sangue, com a curva de precipitacao atmosferica mensal no decurso do ano. Os periodos de carencia correspondem a estacao de seca invernal e os de normalidade ao de chuvas estinais. Tal coincidencia caracteriza um tipo de carencia estacional de fosforo.
4) - Os mais prolongados periodos de carencia nao ultrapassam a 6 meses e ocorrem entre maio e outubro de cada ano, quando a queda de chuva os... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bovine; Carencia de mineral. |
Thesagro: |
Bovino; Fósforo; Nutrição. |
Thesaurus Nal: |
nutrition; phosphorus. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04212naa a2200217 a 4500 001 1785675 005 2012-07-20 008 1956 bl --- 0-- u #d 100 1 $aVILLARES, J. B. 245 $aContribuicao para o estudo das carencias minerais em bovinos no Estado de Sao Paulo. I - Levantamento do indice de fosforo no sangue de vacas Guzera na F.E.S. 260 $c1956 520 $aUm levantamento do indice de fosforo inorganico no sangue de 37 vacas de raca Guzera foi feito, de 1951 a 1953, na Fazenda Experimental de Criacao, em Sertaozinho, Estado de Sao Paulo, Brasil. 1) - A media de teor de fosforo inorganico de 37 vacas, cujo sangue foi analisado 694 vezes, pode ser representada por 4,17 +- 1,56 miligramas por 100 mililitros de sangue. Tal valor medio anual esta quase no limiar das variacoes fisiologicas do fosforo inorganico no sangue de bovinos. 2) - O nivel de fosforo inorganico no sangue oscila durante os varios meses do ano, descrevendo uma curva ritmica na qual se distingue um segmento normal com a media de 5.19 +- 1,41 miligramas por ml. de sangue e outro carencial com a media de 3,30 +- 1,05 miligramas por 100 ml. de sangue. A diferenca de 1,89 +- 0,54 miligramas por 100 ml. de sangue entre aquelas medias tem alto significado estatistico com "t" test de 9,99. Isso indicaria um tipo de carencia periodica. 3) - As oscilacoes do fosforo inorganico no sangue coincidem, nos seus ritmos altos e baixos, respectivamente de 6,25 e 3,07 miligramas por 100 ml de sangue, com a curva de precipitacao atmosferica mensal no decurso do ano. Os periodos de carencia correspondem a estacao de seca invernal e os de normalidade ao de chuvas estinais. Tal coincidencia caracteriza um tipo de carencia estacional de fosforo. 4) - Os mais prolongados periodos de carencia nao ultrapassam a 6 meses e ocorrem entre maio e outubro de cada ano, quando a queda de chuva oscila entre 0 e 100 milimetros cubicos de agua por mes. 5) - As vacas em lactacao sofrem carencia de fosforo, quer na estacao de seca invernal, quer no periodo de chuva estival, com as medias de 2,58 +- 0,89 e 3,30 +- 1,03. Ha diferencas estatisticas altamente significantes entre essas duas medias, o que revela um dos fatores de prolongamento da carencia estacional de fosforo. 6) - As vacas em periodo seco experimentam carencia de fosforo apenas no decurso da seca invernal, porquanto na estacao de chuva estival o nivel de fosforo rapidamente volta a faixa de normalidade. E significante ate a 1% a diferenca de 1,25 +- 0,21 entre as medias respectivas de 3,36 +- 0,77 e 4,61 +- 1,08 miligramas de fosforo inorganico em 100 mililitros de sangue. 7) - Encerrada a lactacao, as vacas recuperam rapidamente o nivel normal de fosforo, passando dd 3,15 a 5,10 miligramas de fosfor inorganico por 100 mililitros de sangue, apenas decorridos 28 dias do desmame. Ha indicacoes de que o artificio de fazer coincidir o final da lactacao com a melhor fase de abastecimento de fosforo pela alimentacao concorreria para o rapido retorno a normalidade. 8) Terminado o periodo de lactacao, ja nao existe diferenca estatistica de teor de fosforo entre vacas secas e antigas lactantes, pois as duas medias de 5,10 +- 5,59 e 5,59 +- 1,31 guardam apenas a diferenca de 0,49 +- 0,5 com "t" test de 0,97. Esse completo restabelecimento do nivel de fosforo, apos a lactacao sugeriria que nao ha aparente sinal de carencia acumulativa de fosforo. 9) - Nao ha igualmente diferenca estatisticamente significante, antes da lactacao, entre os dois grupos de vacas, pois as medias respectivas de 4,06 +- 0,91 e 4,83 +- 1,32 tem por diferenca 0,76 +- 0,44 e por "t" test 1,75. 10) - Ha alguma indicacao do que o elevado teor de ferro e aluminio nos solos da F.E.C., rico em fosforo, poderia determinar a retencao desse elemento atraves de combinacoes fixas para as plantas forrageiras ocasionando carencia de fosforo no sangue das vacas nos periodos de baixa precipitacao atmosferica. 650 $anutrition 650 $aphosphorus 650 $aBovino 650 $aFósforo 650 $aNutrição 653 $aBovine 653 $aCarencia de mineral 700 1 $aSILVA, H. M. T. e. 773 $tBoletim de Industria Animal$gv.15, p.5-22, 1956.
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