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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
01/07/2004 |
Data da última atualização: |
27/03/2006 |
Autoria: |
TOZZI, A. M. G. de A. |
Título: |
Estudos taxonômicos dos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. |
Ano de publicação: |
1989 |
Fonte/Imprenta: |
1989. |
Páginas: |
341 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, C ampinas. Orientadora: Graziela Maciel Barroso. |
Conteúdo: |
O gênero Lonchocarpus Kunth apresenta cerca de 150 espécies, distribuídas na América Tropical, Antilhas e África, sendo que a maior concentração de espécies ocorre no continente americano, mais precisamente na América do Sul e Central (FIDALGO, 1955). Aproximadamente um total de 50 espécies estão registradas para o Brasil, citadas esparsamente em trabalhaos taxonômicos regionais ou em levantamentos florísticos que geralmente abordam uma ou algumas das espécies. O único trabalho que trata o gênero com um todo no Brasil, foi realizado por BENTHAM (1862) para a "Flora Brasiliensis" que reconheceu 20 espécies.
Lonchocarpus é um, taxon bastante complexo quanto a sua delimitação genérica posição, sistemática e composição específica, dentro da família Leguminosae. Quanto a delimitação genérica, a maioria dos botânicos concorda que existe grande dificuldade em se designar uma determinada espécie ao gênero Lonchocarpus ou a outros gêneros próximos, como Derris Lour., Muellera Linn. f., Millettia Wight & Arn., Pongamia Vent. e Piscidia L. Estes gêneros formam um complexo que apresenta grande afinidade vegetativa e floral. Consequentemente, o posicionamento dos autores que se dedicaram ao estudo do complexo acima citado (ou parte dele) é controvertido, sendo verificado na literatura que, enquanto alguns botânicos descreveram e/ou restabeleceram gêneros para o complexo (DUNN, 1910 e 1911a; STANDLEY & HERMANN, 1949; MENDOÇA & SOUSA, 1965; POLHILL, 1971; GEESINK, 1981 E 1984), outros uniram e/ou sinonimizaram parte deles (DUCKE, 1942 E 1949; MACBRIDE, 1943; GEESINK, 1984a). Recentemente, algumas espécies de Lonchocarpus foram agrupadas com as espécies americanas de Derris, sob o nome Deguelia Aubl., reestabelecido por GEESINK (1984).
As várias posições sistemáticas propostas para o gênero Lonchocarpus mostram a ausência de um consenso entre os diversos estudiosos do grupo, devido ao fato que várias características do gênero se intersectam com as de outros. As afinidades verificadas com gêneros próximos sempre colocaram Lonchocarpus numa condição transicional entre tribos, causando, portanto, dificuldades no estabelecimento de uma classificação satisfatória. É importante, pois, o estudo mais amplo das unidades básicas do problema, as espécies, para a determinação dos limites e relações taxonômicos dos gêneros que formam este complexo.
Quanto a composição específica de Lonchocarpus, um número inferior a 100 espécies foi citado por alguns autores (BENTHAM, 1865; TAUBERT, 1891; POLHILL, 1971; GEESINK, 1981) e um número maior por outros (BURKART, 1952; HUTCHINSON, 1964; WILLIS, 1973); DUCKE (1949) citou cerca de 250 espécies para o gênero Derris s. latu (correspondente a fusão dos gêneros Lonchocarpus e Derris), número exagerado sem respaldo na literatura, visto que Derris é um gênero com até 80 espécies (POLHILL, 1971; WILLIS, 1973; GEESINK, 1981). Problemas semelhante é verificado no número de espécies citadas para o Brasil. É clara, portanto, a necessidade de uma revisão acurada deste gênero para a resolução deste problemas.
Tendo-se em vista a necessida de uma definição sistemática para os gêneros e a importância econômica revelada por várias espécies, que possuem rotenona ou deguelina, inseticidas naturais, realizou-se neste trabalho a revisão taxonômica dos gêneros Lonchocarpus e Deguelia no Brasil. Procurou-se de terminar suas relações com gêneros afins, o que representa uma contribuição à definição de suas posições sistemáticas. Paralelamente foram atualizadas as diagnoses, feita a revisão de nomenclatura e elaboradas chaves analíticas para o reconhecimento das espécies. Dessa forma foram obtidas informações mais precisas sobre a delimitação genérica e composição específica, através da resolução de problemas taxonômicos das espécies dos gêneros Lonchocarpus, Deguelia, Derris, Muellera e Millettia de ocorrência no Brasil e sobre a distribuição geográfica e tipo de habitat preferencial das espécies. MenosO gênero Lonchocarpus Kunth apresenta cerca de 150 espécies, distribuídas na América Tropical, Antilhas e África, sendo que a maior concentração de espécies ocorre no continente americano, mais precisamente na América do Sul e Central (FIDALGO, 1955). Aproximadamente um total de 50 espécies estão registradas para o Brasil, citadas esparsamente em trabalhaos taxonômicos regionais ou em levantamentos florísticos que geralmente abordam uma ou algumas das espécies. O único trabalho que trata o gênero com um todo no Brasil, foi realizado por BENTHAM (1862) para a "Flora Brasiliensis" que reconheceu 20 espécies.
Lonchocarpus é um, taxon bastante complexo quanto a sua delimitação genérica posição, sistemática e composição específica, dentro da família Leguminosae. Quanto a delimitação genérica, a maioria dos botânicos concorda que existe grande dificuldade em se designar uma determinada espécie ao gênero Lonchocarpus ou a outros gêneros próximos, como Derris Lour., Muellera Linn. f., Millettia Wight & Arn., Pongamia Vent. e Piscidia L. Estes gêneros formam um complexo que apresenta grande afinidade vegetativa e floral. Consequentemente, o posicionamento dos autores que se dedicaram ao estudo do complexo acima citado (ou parte dele) é controvertido, sendo verificado na literatura que, enquanto alguns botânicos descreveram e/ou restabeleceram gêneros para o complexo (DUNN, 1910 e 1911a; STANDLEY & HERMANN, 1949; MENDOÇA & SOUSA, 1965; POLHILL, 1971; GEESINK, 1981 E 1984), outros unir... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Estudo taxonômico. |
Thesagro: |
Botânica; Lonchocarpus. |
Thesaurus Nal: |
Deguelia. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04688nam a2200181 a 4500 001 1309181 005 2006-03-27 008 1989 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aTOZZI, A. M. G. de A. 245 $aEstudos taxonômicos dos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. 260 $a1989.$c1989 300 $a341 f. 500 $aTese (Doutorado em Biologia) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, C ampinas. Orientadora: Graziela Maciel Barroso. 520 $aO gênero Lonchocarpus Kunth apresenta cerca de 150 espécies, distribuídas na América Tropical, Antilhas e África, sendo que a maior concentração de espécies ocorre no continente americano, mais precisamente na América do Sul e Central (FIDALGO, 1955). Aproximadamente um total de 50 espécies estão registradas para o Brasil, citadas esparsamente em trabalhaos taxonômicos regionais ou em levantamentos florísticos que geralmente abordam uma ou algumas das espécies. O único trabalho que trata o gênero com um todo no Brasil, foi realizado por BENTHAM (1862) para a "Flora Brasiliensis" que reconheceu 20 espécies. Lonchocarpus é um, taxon bastante complexo quanto a sua delimitação genérica posição, sistemática e composição específica, dentro da família Leguminosae. Quanto a delimitação genérica, a maioria dos botânicos concorda que existe grande dificuldade em se designar uma determinada espécie ao gênero Lonchocarpus ou a outros gêneros próximos, como Derris Lour., Muellera Linn. f., Millettia Wight & Arn., Pongamia Vent. e Piscidia L. Estes gêneros formam um complexo que apresenta grande afinidade vegetativa e floral. Consequentemente, o posicionamento dos autores que se dedicaram ao estudo do complexo acima citado (ou parte dele) é controvertido, sendo verificado na literatura que, enquanto alguns botânicos descreveram e/ou restabeleceram gêneros para o complexo (DUNN, 1910 e 1911a; STANDLEY & HERMANN, 1949; MENDOÇA & SOUSA, 1965; POLHILL, 1971; GEESINK, 1981 E 1984), outros uniram e/ou sinonimizaram parte deles (DUCKE, 1942 E 1949; MACBRIDE, 1943; GEESINK, 1984a). Recentemente, algumas espécies de Lonchocarpus foram agrupadas com as espécies americanas de Derris, sob o nome Deguelia Aubl., reestabelecido por GEESINK (1984). As várias posições sistemáticas propostas para o gênero Lonchocarpus mostram a ausência de um consenso entre os diversos estudiosos do grupo, devido ao fato que várias características do gênero se intersectam com as de outros. As afinidades verificadas com gêneros próximos sempre colocaram Lonchocarpus numa condição transicional entre tribos, causando, portanto, dificuldades no estabelecimento de uma classificação satisfatória. É importante, pois, o estudo mais amplo das unidades básicas do problema, as espécies, para a determinação dos limites e relações taxonômicos dos gêneros que formam este complexo. Quanto a composição específica de Lonchocarpus, um número inferior a 100 espécies foi citado por alguns autores (BENTHAM, 1865; TAUBERT, 1891; POLHILL, 1971; GEESINK, 1981) e um número maior por outros (BURKART, 1952; HUTCHINSON, 1964; WILLIS, 1973); DUCKE (1949) citou cerca de 250 espécies para o gênero Derris s. latu (correspondente a fusão dos gêneros Lonchocarpus e Derris), número exagerado sem respaldo na literatura, visto que Derris é um gênero com até 80 espécies (POLHILL, 1971; WILLIS, 1973; GEESINK, 1981). Problemas semelhante é verificado no número de espécies citadas para o Brasil. É clara, portanto, a necessidade de uma revisão acurada deste gênero para a resolução deste problemas. Tendo-se em vista a necessida de uma definição sistemática para os gêneros e a importância econômica revelada por várias espécies, que possuem rotenona ou deguelina, inseticidas naturais, realizou-se neste trabalho a revisão taxonômica dos gêneros Lonchocarpus e Deguelia no Brasil. Procurou-se de terminar suas relações com gêneros afins, o que representa uma contribuição à definição de suas posições sistemáticas. Paralelamente foram atualizadas as diagnoses, feita a revisão de nomenclatura e elaboradas chaves analíticas para o reconhecimento das espécies. Dessa forma foram obtidas informações mais precisas sobre a delimitação genérica e composição específica, através da resolução de problemas taxonômicos das espécies dos gêneros Lonchocarpus, Deguelia, Derris, Muellera e Millettia de ocorrência no Brasil e sobre a distribuição geográfica e tipo de habitat preferencial das espécies. 650 $aDeguelia 650 $aBotânica 650 $aLonchocarpus 653 $aEstudo taxonômico
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Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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