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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
07/08/2017 |
Data da última atualização: |
29/12/2017 |
Autoria: |
ROSA, J. V. da; KAEFER, K.; CONCEIÇÃO, N. V. da; CONCEIÇÃO, R. C. S. da; TIMM, C. D. |
Afiliação: |
Janaina V. da Rosa, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Departamento de Veterinária Preventiva/Universidade Federal de Pelotas; Karoline Käefer, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Departamento de Veterinária Preventiva/Universidade Federal de Pelotas; Natália V. da Conceição, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Departamento de Veterinária Preventiva/Universidade Federal de Pelotas; Rita C. S. da Conceição, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Departamento de Veterinária Preventiva/Universidade Federal de Pelotas; Cláudio D. Timm, Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Departamento de Veterinária Preventiva/Universidade Federal de Pelotas. |
Título: |
Formação de biofilme por Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 37, n. 4, p. 339-345, abril 2017. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Título em inglês: Biofilm formation by Vibrio parahaemolyticus isolated from fish. |
Conteúdo: |
O pescado é um alimento altamente perecível, possui pH próximo a neutralidade, elevada atividade de água e alto teor de nutrientes facilmente utilizáveis por micro-organismos. Vibrio parahaemolyticus pode ser encontrado em ambientes com salinidade entre 3% e 8% e tem pH ideal para multiplicação entre 7,8 e 8,6. É um patógeno que pode causar gastrenterite aguda pelo consumo de frutos do mar contaminados, crus ou mal cozidos. Mesmo os processos de tratamento de água como cloração, adição de antibióticos e filtros apresentam dificuldade em reduzir a contaminação por Vibrio, sendo suposto que este gênero bacteriano pode formar biofilmes em diferentes superfícies. O objetivo do trabalho foi verificar a capacida de de V. parahaemolyticus isolados de pescados formarem biofilme após estresse subletal. No decorrer de um ano, foram realizadas 12 coletas mensais de amostras de peixes capturados no estuário da Lagoa dos Patos, as quais foram analisadas quanto à presença de V. parahaemolyticus. Concomitantemente, foram coletadas assepticamente amostras de água do estuário para análise de sanilidade e pH. Os isolados de Vibrio foram analisados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificação da espécie pela presença dos genes toxR. Além dos isolados obtidos no presente trabalho, também foram estudadas 15 outras cepas de V. parahaemolyticus previamente isoladas em outros trabalhos. As cepas foram avaliadas quanto à capacidade de produção de biofilme em placas de microtitulação. A capacidade de produção de biofilme após as cepas serem submetidas a diferentes tipos de estresse subletal (42ºC, 20ºC, 4ºC e pH ácido) também foi testada. Dentre os 120 peixes analisados, foram isolados V. parahaemolyticus de quatro (3,33%) pescados, sendo Mugil platanus a única espécie de peixe na qual o micro-organismo foi encontrado. Das 19 cepas analisadas, 89,5% foram capazes de formar biofilme, o que parece indicar que essa capacidade tem um papel importante na sobrevivência do micro-organismo nos pescados. Dessas, 25% das cepas aumentaram a capacidade de formar biofilme. Com base nos resultados, conclui- se que peixes da espécie M. platanus do estuário da Lagoa dos Patos são hospedeiros de V. parahaemolyticus e que a quase totalidade das cepas são formadoras de biofilme. A exposição a condições subletais de estresse tem efeito distinto sobre as diferentes cepas, induzindo aumento na capacidade de formar biofilme em algumas. Este foi o primeiro estudo realizado com V. parahaemolyticus, para avaliar o efeito de fatores de estresse sobre a formação de biofilme. MenosO pescado é um alimento altamente perecível, possui pH próximo a neutralidade, elevada atividade de água e alto teor de nutrientes facilmente utilizáveis por micro-organismos. Vibrio parahaemolyticus pode ser encontrado em ambientes com salinidade entre 3% e 8% e tem pH ideal para multiplicação entre 7,8 e 8,6. É um patógeno que pode causar gastrenterite aguda pelo consumo de frutos do mar contaminados, crus ou mal cozidos. Mesmo os processos de tratamento de água como cloração, adição de antibióticos e filtros apresentam dificuldade em reduzir a contaminação por Vibrio, sendo suposto que este gênero bacteriano pode formar biofilmes em diferentes superfícies. O objetivo do trabalho foi verificar a capacida de de V. parahaemolyticus isolados de pescados formarem biofilme após estresse subletal. No decorrer de um ano, foram realizadas 12 coletas mensais de amostras de peixes capturados no estuário da Lagoa dos Patos, as quais foram analisadas quanto à presença de V. parahaemolyticus. Concomitantemente, foram coletadas assepticamente amostras de água do estuário para análise de sanilidade e pH. Os isolados de Vibrio foram analisados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) para identificação da espécie pela presença dos genes toxR. Além dos isolados obtidos no presente trabalho, também foram estudadas 15 outras cepas de V. parahaemolyticus previamente isoladas em outros trabalhos. As cepas foram avaliadas quanto à capacidade de produção de biofilme em placas de microtitulação.... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Estresse subletal; Mugil platanus; Sublethal stress. |
Thesagro: |
Biofilme; Peixe; Vibrio Parahaemolyticus. |
Thesaurus Nal: |
Biofilm; Fish. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/162516/1/Formacao-de-biofilme.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
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Registros recuperados : 3 | |
1. | | ROSA, J. V. da; KAEFER, K.; CONCEIÇÃO, N. V. da; CONCEIÇÃO, R. C. S. da; TIMM, C. D. Formação de biofilme por Vibrio parahaemolyticus isolados de pescados. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 37, n. 4, p. 339-345, abril 2017. Título em inglês: Biofilm formation by Vibrio parahaemolyticus isolated from fish.Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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2. | | SILVEIRA, D. R.; MILAN, C.; FERRASSO, M. M.; DIAS, P. A.; MORAES, T. P.; BANDARRA, P. M.; MINELLO, L. F.; TIMM, C. D. Campylobacter jejuni, Campylobacter coli, Salmonella spp. e Yersinia enterocolitica isoladas de animais silvestres em um centro de reabilitação. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, p. 1838-1843, setembro 2018 Título em inglês: Campylobacter jejuni, Campylobacter coli, Salmonella spp. and Yersinia enterocolitica isolated from wildlife animals of a reabilitation center.Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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3. | | SCHWEGLER, E.; SCHNEIDER, A.; MONTAGNER, P.; ACOSTA, D. A. V.; PFEIFER, L. F. M.; SCHMITT, E.; RABASSA, V. R.; DEL PINO, F. A. B.; GONZALEZ, H. de L.; TIMM, C. D.; CORRÊA, M. N. Predictive value of prepartum serum metabolites for incidence of clinical and subclinical mastitis in grazing primiparous Holstein cows. Tropical Animal Health and Production, Edinburgh, v. 45, n. 3, mar. 2013.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Rondônia. |
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Registros recuperados : 3 | |
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