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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agricultura Digital. |
Data corrente: |
07/08/2009 |
Data da última atualização: |
10/11/2010 |
Autoria: |
SOUZA, G. da S. e; ALVES, E.; GOMES, E. G.; GAZZOLA, R.; MARRA, R. |
Afiliação: |
GERALDO DA SILVA E SOUZA, SGE; ELISEU ALVES, EMBRAPA; ELIANE GONCALVES GOMES, SGE; ROSAURA GAZZOLA, SGE; RENNER MARRA, SGE. |
Título: |
Substituição de culturas: Uma abordagem empírica envolvendo cana-de-açúcar, soja, carne bovina e milho. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
Revista de Política Agrícola, Brasília, DF, ano 16, n. 2, p. 5-13, abr./jun. 2007. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Com o objetivo de avaliar a variação relativa das áreas cultivadas de soja–cana-de-açúcar, pastagem–cana-de-açúcar, milho–cana-de-açúcar, soja–pastagem e soja–milho, em razão da variação dos respectivos preços relativos (no caso de pastagem, carne), da taxa de juros, da taxa de câmbio e do tempo, ajusta-se um modelo econométrico à variação de área agricultável, na família Cobb-Douglas. Medido pelo R2, o modelo ajustou-se bem aos dados. O exercício empírico é importante no atual contexto brasileiro, quando se conjecturam mudanças drásticas no perfil agrário do País, admitindo-se que a cana-de-açúcar substituirá lavouras que estão na base da alimentação dos consumidores, dada a demanda mundial por biocombustíveis. Coerente com a expectativa geral, a hipótese é de que os cultivos de soja, de milho e de pastagem estivessem sendo substituídos pelo cultivo da cana-de-açúcar, e isso implicaria sinal negativo para a variável tendência. A hipótese só não foi rejeitada para a variável tendência, no caso do milho-cana-de-açúcar, pois nos demais casos ela não tem o suporte dos dados. Na realidade, a soja é que tem substituído as demais lavouras, inclusive a de cana-de-açúcar. Especificamente no período avaliado (1994–2005), os preços internacionais relativos para milho–cana-de-açúcar, soja–cana-de-açúcar, carne–cana-de-açúcar e soja–carne não influenciaram as relações entre as respectivas áreas. A exceção é o caso soja–milho. O câmbio foi importante tanto para a relação milho–cana-de-açúcar, com elasticidade de 0,40%, como para a relação soja–milho, de 0,36%. Os juros, medidos pela taxa Selic, foram importantes no contexto das relações: soja–cana-de-açúcar, com elasticidade de 0,23%; pastagem–cana-de-açúcar, com elasticidade de 0,10% (marginalmente significante); e soja–pastagem, com elasticidade de 0,23%. A variável tendência é estatisticamente significante em todos os casos, exceto na relação pastagem–cana-de-açúcar e na relação soja–milho, nas quais foi omitida. O seu coeficiente mede a taxa instantânea de substituição de uma lavoura por outra. Tem-se o sinal esperado na relação milho–cana-de-açúcar, com taxa instantânea de -6,7%, o que indica que a cultura da cana-de-açúcar substituiu a do milho. E um sinal positivo nos seguintes cultivos: soja–cana-de-açúcar, 7,9%; soja–pastagem, 8,0%, o que indica que o da cana-de-açúcar vem sendo substituído. Reafirmando a conclusão, somente no caso do milho a cana-de-açúcar está substituindo uma dada lavoura. Nos demais casos, os dados não suportam a hipótese de substituição. Pelo contrário, indicam a perda de áreas de cultivo de cana-de-açúcar. MenosCom o objetivo de avaliar a variação relativa das áreas cultivadas de soja–cana-de-açúcar, pastagem–cana-de-açúcar, milho–cana-de-açúcar, soja–pastagem e soja–milho, em razão da variação dos respectivos preços relativos (no caso de pastagem, carne), da taxa de juros, da taxa de câmbio e do tempo, ajusta-se um modelo econométrico à variação de área agricultável, na família Cobb-Douglas. Medido pelo R2, o modelo ajustou-se bem aos dados. O exercício empírico é importante no atual contexto brasileiro, quando se conjecturam mudanças drásticas no perfil agrário do País, admitindo-se que a cana-de-açúcar substituirá lavouras que estão na base da alimentação dos consumidores, dada a demanda mundial por biocombustíveis. Coerente com a expectativa geral, a hipótese é de que os cultivos de soja, de milho e de pastagem estivessem sendo substituídos pelo cultivo da cana-de-açúcar, e isso implicaria sinal negativo para a variável tendência. A hipótese só não foi rejeitada para a variável tendência, no caso do milho-cana-de-açúcar, pois nos demais casos ela não tem o suporte dos dados. Na realidade, a soja é que tem substituído as demais lavouras, inclusive a de cana-de-açúcar. Especificamente no período avaliado (1994–2005), os preços internacionais relativos para milho–cana-de-açúcar, soja–cana-de-açúcar, carne–cana-de-açúcar e soja–carne não influenciaram as relações entre as respectivas áreas. A exceção é o caso soja–milho. O câmbio foi importante tanto para a relação milho–cana-de-aç... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cana-de-açúcar; Carne bovina; Efeitos de substituição de áreas cultivadas; Elasticidade de substituição; Substituição de culturas. |
Thesagro: |
Agricultura; Milho; Soja. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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