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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para informações adicionais entre em contato com cnpmf.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
12/01/2010 |
Data da última atualização: |
29/06/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo de Divulgação na Mídia |
Autoria: |
FANCELLI, M.; SILVA, E. S.; LOURENÇÃO, A. L. |
Afiliação: |
Marilene Fancelli, CNPMF; Edmilson Santos Silva, UFAL; André Luiz Lourenção, IAC. |
Título: |
Resistência de frutíferas a insetos. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
In: ZOONEWS. Conteúdo: artigos. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Plantas e insetos convivem há milhões de anos. Processos coevolucionários têm possibilitado a adaptação às condições adversas do ambiente, por meio da diversidade de respostas aos fatores abióticos e bióticos, mediados pela variabilidade genética dos indivíduos de uma mesma população. Fatores bióticos que exercem pressão de seleção, tal como a ocorrência de artrópodes fitófagos, muitas vezes, são condicionadores do padrão de dispersão das espécies, como também podem sofrer regulação devido à acumulação diferencial de compostos do metabolismo primário e/ou secundário das plantas. Muitas famílias de plantas desenvolveram mecanismos de resistência, produzindo nos tecidos atacados (folhas, frutos e órgãos de reserva) inibidores para as enzimas digestivas dos insetos fitófagos. Uma vez que a enzima é inibida, a assimilação de nutrientes pelos insetos é reduzida e, conseqüentemente, o desenvolvimento dessas pragas é afetado. Essa, assim como outras características das plantas (físicas, morfológicas e/ou químicas), podem interferir positiva ou negativamente nas interações entre artrópodes e plantas hospedeiras, possibilitando o desenvolvimento de cultivares resistentes a pragas, mesmo sem serem conhecidas as causas da resistência. Entretanto, durante muito tempo, utilizou-se o melhoramento vegetal somente com o objetivo de aumentar a produção, em detrimento de características de resistência a pragas, motivado pela Revolução Verde, sendo os produtos gerados altamente dependentes de insumos agropecuários. Existem várias definições para resistência de plantas a insetos (RPI) (Rosseto, 1973). De acordo com Painter (1951), é a soma relativa das qualidades hereditárias da planta, a qual influencia o resultado do grau de dano que o inseto causa. Os primeiros relatos sobre resistência de plantas frutíferas a insetos datam de 1831, em macieira (Winter Majetin) em relação ao pulgão lanígero (/Eriosoma lanigerum/). O segundo registro, na metade do século 19, envolveu também um pulgão (/Phylloxera vitifoliae/) em videira. O controle desta praga foi registrado em 1890 por meio de porta-enxerto resistente. Esse é um dos exemplos clássicos de aplicação da resistência de plantas a insetos. A partir desta data, intensificaram-se os estudos sobre esse tema. Entretanto, com o advento dos inseticidas organoclorados nas décadas dos 40-60, a evolução dos estudos em resistência de plantas a insetos, assim como alternativas de manejo de pragas, foi prejudicada devido à expansão da agricultura convencional (Revolução Verde). Porém, o uso indiscriminado desses agrotóxicos de largo espectro e longo período residual, além de onerar a produção, pode colocar em risco a saúde dos aplicadores, consumidores e exercer forte pressão de seleção sobre os artrópodes, favorecendo a seleção de biótipos resistentes, estimulando pesquisas sobre outras táticas de manejo de pragas. Embora, atualmente, a sociedade esteja atenta e exigente em relação à origem do produto que consome, ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas nos sistemas de produção agrícola. A conscientização da população para a necessidade de rastreabilidade e controle de qualidade do produto agrícola requer investimentos cada vez mais freqüentes em pesquisa direcionada para a sustentabilidade do agroecossistema. Assim, a adoção de sistemas de produção não convencionais ou de transição tem proporcionado boas oportunidades de desenvolvimento, além de garantia de mercado, a exemplo do que se observa para a produção integrada e orgânica, com enfoque agroecológico. Um dos pilares da produção integrada é a aplicação do manejo integrado de pragas (MIP), destacando-se, dentre as táticas disponíveis, a resistência de plantas a insetos. Por outro lado, para o sistema orgânico, a resistência de plantas a insetos está posicionada como estratégia prioritária no manejo de pragas (Zehnder et al., 2007). Embora com menor visibilidade do que outras estratégias como o controle biológico, o uso de variedades resistentes é considerado o método ideal de controle de pragas, pois, além de ser compatível com outras técnicas de controle, não representa nenhum ônus ao produtor e ainda dispensa a necessidade de conhecimentos específicos do agricultor (Lara, 1991; Baldin & Boiça Júnior, 1999). Atualmente, com a evolução das técnicas moleculares de caracterização de genótipos e dos recursos complementares como ferramentas de apoio ao estudo das interações inseto-planta hospedeira, são cada vez mais frequentes as incursões dos entomologistas no campo das plantas transgênicas resistentes a insetos. Avanços na fronteira do conhecimento representam saltos de produtividade significativos, entretanto, deve-se levar em consideração a relativa falta de conhecimentos básicos sobre a diversidade genética natural nas fruteiras consideradas, sem o que programas de melhoramento podem não gerar resultados satisfatórios. Em relação aos estudos sobre resistência de frutíferas a insetos, pode-se afirmar que, no Brasil, ainda são escassos, restringindo-se especialmente a algumas espécies de fruteiras e de insetos. Adicionalmente, verifica-se um maior avanço nas pesquisas com relação à resistência de espécies frutíferas a patógenos, especialmente fungos, a exemplo de cultivares de bananeira, cacaueiro, abacaxizeiro, maracujazeiro, mangueira, citros etc. MenosPlantas e insetos convivem há milhões de anos. Processos coevolucionários têm possibilitado a adaptação às condições adversas do ambiente, por meio da diversidade de respostas aos fatores abióticos e bióticos, mediados pela variabilidade genética dos indivíduos de uma mesma população. Fatores bióticos que exercem pressão de seleção, tal como a ocorrência de artrópodes fitófagos, muitas vezes, são condicionadores do padrão de dispersão das espécies, como também podem sofrer regulação devido à acumulação diferencial de compostos do metabolismo primário e/ou secundário das plantas. Muitas famílias de plantas desenvolveram mecanismos de resistência, produzindo nos tecidos atacados (folhas, frutos e órgãos de reserva) inibidores para as enzimas digestivas dos insetos fitófagos. Uma vez que a enzima é inibida, a assimilação de nutrientes pelos insetos é reduzida e, conseqüentemente, o desenvolvimento dessas pragas é afetado. 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Palavras-Chave: |
Artrópodes; Inseticida organoclorado. |
Thesagro: |
Controle Integrado; Inseto; Melhoramento Genético Vegetal; Planta Hospedeira; Praga; Resistência. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 06137nam a2200229 a 4500 001 1654333 005 2023-06-29 008 2009 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFANCELLI, M. 245 $aResistência de frutíferas a insetos.$h[electronic resource] 260 $aIn: ZOONEWS. Conteúdo: artigos.$c2009 520 $aPlantas e insetos convivem há milhões de anos. Processos coevolucionários têm possibilitado a adaptação às condições adversas do ambiente, por meio da diversidade de respostas aos fatores abióticos e bióticos, mediados pela variabilidade genética dos indivíduos de uma mesma população. Fatores bióticos que exercem pressão de seleção, tal como a ocorrência de artrópodes fitófagos, muitas vezes, são condicionadores do padrão de dispersão das espécies, como também podem sofrer regulação devido à acumulação diferencial de compostos do metabolismo primário e/ou secundário das plantas. Muitas famílias de plantas desenvolveram mecanismos de resistência, produzindo nos tecidos atacados (folhas, frutos e órgãos de reserva) inibidores para as enzimas digestivas dos insetos fitófagos. Uma vez que a enzima é inibida, a assimilação de nutrientes pelos insetos é reduzida e, conseqüentemente, o desenvolvimento dessas pragas é afetado. Essa, assim como outras características das plantas (físicas, morfológicas e/ou químicas), podem interferir positiva ou negativamente nas interações entre artrópodes e plantas hospedeiras, possibilitando o desenvolvimento de cultivares resistentes a pragas, mesmo sem serem conhecidas as causas da resistência. Entretanto, durante muito tempo, utilizou-se o melhoramento vegetal somente com o objetivo de aumentar a produção, em detrimento de características de resistência a pragas, motivado pela Revolução Verde, sendo os produtos gerados altamente dependentes de insumos agropecuários. Existem várias definições para resistência de plantas a insetos (RPI) (Rosseto, 1973). De acordo com Painter (1951), é a soma relativa das qualidades hereditárias da planta, a qual influencia o resultado do grau de dano que o inseto causa. Os primeiros relatos sobre resistência de plantas frutíferas a insetos datam de 1831, em macieira (Winter Majetin) em relação ao pulgão lanígero (/Eriosoma lanigerum/). O segundo registro, na metade do século 19, envolveu também um pulgão (/Phylloxera vitifoliae/) em videira. O controle desta praga foi registrado em 1890 por meio de porta-enxerto resistente. Esse é um dos exemplos clássicos de aplicação da resistência de plantas a insetos. A partir desta data, intensificaram-se os estudos sobre esse tema. Entretanto, com o advento dos inseticidas organoclorados nas décadas dos 40-60, a evolução dos estudos em resistência de plantas a insetos, assim como alternativas de manejo de pragas, foi prejudicada devido à expansão da agricultura convencional (Revolução Verde). Porém, o uso indiscriminado desses agrotóxicos de largo espectro e longo período residual, além de onerar a produção, pode colocar em risco a saúde dos aplicadores, consumidores e exercer forte pressão de seleção sobre os artrópodes, favorecendo a seleção de biótipos resistentes, estimulando pesquisas sobre outras táticas de manejo de pragas. Embora, atualmente, a sociedade esteja atenta e exigente em relação à origem do produto que consome, ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas nos sistemas de produção agrícola. A conscientização da população para a necessidade de rastreabilidade e controle de qualidade do produto agrícola requer investimentos cada vez mais freqüentes em pesquisa direcionada para a sustentabilidade do agroecossistema. Assim, a adoção de sistemas de produção não convencionais ou de transição tem proporcionado boas oportunidades de desenvolvimento, além de garantia de mercado, a exemplo do que se observa para a produção integrada e orgânica, com enfoque agroecológico. Um dos pilares da produção integrada é a aplicação do manejo integrado de pragas (MIP), destacando-se, dentre as táticas disponíveis, a resistência de plantas a insetos. Por outro lado, para o sistema orgânico, a resistência de plantas a insetos está posicionada como estratégia prioritária no manejo de pragas (Zehnder et al., 2007). Embora com menor visibilidade do que outras estratégias como o controle biológico, o uso de variedades resistentes é considerado o método ideal de controle de pragas, pois, além de ser compatível com outras técnicas de controle, não representa nenhum ônus ao produtor e ainda dispensa a necessidade de conhecimentos específicos do agricultor (Lara, 1991; Baldin & Boiça Júnior, 1999). Atualmente, com a evolução das técnicas moleculares de caracterização de genótipos e dos recursos complementares como ferramentas de apoio ao estudo das interações inseto-planta hospedeira, são cada vez mais frequentes as incursões dos entomologistas no campo das plantas transgênicas resistentes a insetos. Avanços na fronteira do conhecimento representam saltos de produtividade significativos, entretanto, deve-se levar em consideração a relativa falta de conhecimentos básicos sobre a diversidade genética natural nas fruteiras consideradas, sem o que programas de melhoramento podem não gerar resultados satisfatórios. Em relação aos estudos sobre resistência de frutíferas a insetos, pode-se afirmar que, no Brasil, ainda são escassos, restringindo-se especialmente a algumas espécies de fruteiras e de insetos. Adicionalmente, verifica-se um maior avanço nas pesquisas com relação à resistência de espécies frutíferas a patógenos, especialmente fungos, a exemplo de cultivares de bananeira, cacaueiro, abacaxizeiro, maracujazeiro, mangueira, citros etc. 650 $aControle Integrado 650 $aInseto 650 $aMelhoramento Genético Vegetal 650 $aPlanta Hospedeira 650 $aPraga 650 $aResistência 653 $aArtrópodes 653 $aInseticida organoclorado 700 1 $aSILVA, E. S. 700 1 $aLOURENÇÃO, A. L.
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Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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Biblioteca |
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Origem |
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Registro |
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Status |
URL |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Amazônia Oriental. Para informações adicionais entre em contato com cpatu.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
13/04/2018 |
Data da última atualização: |
15/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 1 |
Autoria: |
LEAL, C. G.; BARLOW, J.; GARDNER, T. A.; HUGHES, R. M.; LEITÃO, R. P.; NALLY, R. M.; KAUFMANN, P. R.; FERRAZ, S. F. B.; ZUANON, J.; PAULA, F. R. de; FERREIRA, J. N.; THOMSON, J. R.; LENNOX, G. D.; DARY, E. P.; RÖPKE, C. P.; POMPEU, P. S. |
Afiliação: |
Cecília G. Leal, MPEG / Lancaster University / UFLA; Jos Barlow, MPEG / Lancaster University; Toby A. Gardner, Stockholm Environment Institute; Robert M. Hughes, Oregon State University; Rafael P. Leitão, INPA / UFMG; Ralph Mac Nally, The University of Canberra / La Trobe University; Philip R. Kaufmann, U.S. Environmental Protection Agency; Silvio F. B. Ferraz, ESALQ/USP; Jansen Zuanon, INPA; Felipe R. de Paula, ESALQ/USP; JOICE NUNES FERREIRA, CPATU; James R. Thomson, Arthur Rylah Institute for Environmental Research; Gareth D. Lennox, MPEG / Lancaster University; Eurizângela P. Dary, UFMT; Cristhiana P. Röpke, UFAM; Paulo S. Pompeu, UFLA. |
Título: |
Is environmental legislation conserving tropical stream faunas? A large-scale assessment of local, riparian and catchment-scale influences on Amazonian fish. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
Journal of Applied Ecology, v. 55, n. 3, p. 1312-1326, May 2018. |
DOI: |
10.1111/1365-2664.13028 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Agricultural expansion and intensification are major threats to tropical biodiversity. In addition to the direct removal of native vegetation, agricultural expansion often elicits other human‐induced disturbances, many of which are poorly addressed by existing environmental legislation and conservation programmes. This is particularly true for tropical freshwater systems, where there is considerable uncertainty about whether a legislative focus on protecting riparian vegetation is sufficient to conserve stream fauna. To assess the extent to which stream fish are being effectively conserved in agricultural landscapes, we examined the spatial distribution of assemblages in river basins to identify the relative importance of human impacts at instream, riparian and catchment scales, in shaping observed patterns. We used an extensive dataset on the ecological condition of 83 low‐order streams distributed in three river basins in the eastern Brazilian Amazon. We collected and identified 24,420 individual fish from 134 species. Multiplicative diversity partitioning revealed high levels of compositional dissimilarity (DS) among stream sites (DS = 0.74 to 0.83) and river basins (DS = 0.82), due mainly to turnover (77.8% to 81.8%) rather than nestedness. The highly heterogeneous fish faunas in small Amazonian streams underscore the vital importance of enacting measures to protect forests on private lands outside of public protected areas. Instream habitat features explained more variability in fish assemblages (15%?19%) than riparian (2%?12%), catchment (4%?13%) or natural covariates (4%?11%). Although grouping species into functional guilds allowed us to explain up to 31% of their abundance (i.e. for nektonic herbivores), individual riparian ? and catchment ? scale predictor variables that are commonly a focus of environmental legislation explained very little of the observed variation (partial R2 values mostly <5%). Policy implications. Current rates of agricultural intensification and mechanization in tropical landscapes are unprecedented, yet the existing legislative frameworks focusing on protecting riparian vegetation seem insufficient to conserve stream environments and their fish assemblages. To safeguard the species‐rich freshwater biota of small Amazonian streams, conservation actions must shift towards managing whole basins and drainage networks, as well as agricultural practices in already‐cleared land. MenosAgricultural expansion and intensification are major threats to tropical biodiversity. In addition to the direct removal of native vegetation, agricultural expansion often elicits other human‐induced disturbances, many of which are poorly addressed by existing environmental legislation and conservation programmes. This is particularly true for tropical freshwater systems, where there is considerable uncertainty about whether a legislative focus on protecting riparian vegetation is sufficient to conserve stream fauna. To assess the extent to which stream fish are being effectively conserved in agricultural landscapes, we examined the spatial distribution of assemblages in river basins to identify the relative importance of human impacts at instream, riparian and catchment scales, in shaping observed patterns. We used an extensive dataset on the ecological condition of 83 low‐order streams distributed in three river basins in the eastern Brazilian Amazon. We collected and identified 24,420 individual fish from 134 species. Multiplicative diversity partitioning revealed high levels of compositional dissimilarity (DS) among stream sites (DS = 0.74 to 0.83) and river basins (DS = 0.82), due mainly to turnover (77.8% to 81.8%) rather than nestedness. The highly heterogeneous fish faunas in small Amazonian streams underscore the vital importance of enacting measures to protect forests on private lands outside of public protected areas. Instream habitat features explaine... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Código Florestal Brasileiro; Paisagens tropicais; Renovação de espécies. |
Thesagro: |
Bacia Hidrográfica. |
Thesaurus NAL: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 03621naa a2200373 a 4500 001 2090569 005 2018-05-15 008 2018 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $a10.1111/1365-2664.13028$2DOI 100 1 $aLEAL, C. G. 245 $aIs environmental legislation conserving tropical stream faunas? A large-scale assessment of local, riparian and catchment-scale influences on Amazonian fish.$h[electronic resource] 260 $c2018 520 $aAgricultural expansion and intensification are major threats to tropical biodiversity. In addition to the direct removal of native vegetation, agricultural expansion often elicits other human‐induced disturbances, many of which are poorly addressed by existing environmental legislation and conservation programmes. This is particularly true for tropical freshwater systems, where there is considerable uncertainty about whether a legislative focus on protecting riparian vegetation is sufficient to conserve stream fauna. To assess the extent to which stream fish are being effectively conserved in agricultural landscapes, we examined the spatial distribution of assemblages in river basins to identify the relative importance of human impacts at instream, riparian and catchment scales, in shaping observed patterns. We used an extensive dataset on the ecological condition of 83 low‐order streams distributed in three river basins in the eastern Brazilian Amazon. We collected and identified 24,420 individual fish from 134 species. Multiplicative diversity partitioning revealed high levels of compositional dissimilarity (DS) among stream sites (DS = 0.74 to 0.83) and river basins (DS = 0.82), due mainly to turnover (77.8% to 81.8%) rather than nestedness. The highly heterogeneous fish faunas in small Amazonian streams underscore the vital importance of enacting measures to protect forests on private lands outside of public protected areas. Instream habitat features explained more variability in fish assemblages (15%?19%) than riparian (2%?12%), catchment (4%?13%) or natural covariates (4%?11%). Although grouping species into functional guilds allowed us to explain up to 31% of their abundance (i.e. for nektonic herbivores), individual riparian ? and catchment ? scale predictor variables that are commonly a focus of environmental legislation explained very little of the observed variation (partial R2 values mostly <5%). Policy implications. Current rates of agricultural intensification and mechanization in tropical landscapes are unprecedented, yet the existing legislative frameworks focusing on protecting riparian vegetation seem insufficient to conserve stream environments and their fish assemblages. To safeguard the species‐rich freshwater biota of small Amazonian streams, conservation actions must shift towards managing whole basins and drainage networks, as well as agricultural practices in already‐cleared land. 650 $aAmazonia 650 $aBacia Hidrográfica 653 $aCódigo Florestal Brasileiro 653 $aPaisagens tropicais 653 $aRenovação de espécies 700 1 $aBARLOW, J. 700 1 $aGARDNER, T. A. 700 1 $aHUGHES, R. M. 700 1 $aLEITÃO, R. P. 700 1 $aNALLY, R. M. 700 1 $aKAUFMANN, P. R. 700 1 $aFERRAZ, S. F. B. 700 1 $aZUANON, J. 700 1 $aPAULA, F. R. de 700 1 $aFERREIRA, J. N. 700 1 $aTHOMSON, J. R. 700 1 $aLENNOX, G. D. 700 1 $aDARY, E. P. 700 1 $aRÖPKE, C. P. 700 1 $aPOMPEU, P. S. 773 $tJournal of Applied Ecology$gv. 55, n. 3, p. 1312-1326, May 2018.
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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