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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Uva e Vinho. |
Data corrente: |
13/11/2018 |
Data da última atualização: |
13/03/2019 |
Autoria: |
SCHMIDT, C. M. |
Afiliação: |
Carla Maria Schmidt, Universidade de São Paulo. |
Título: |
Criação e apropriação de valor no sistema agroindustrial do vinho do vale dos vinhedos. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
2010 |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Administração). Universidade de São Paulo, Faculdade de economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Administração, São Paulo, 2010.
APROVALE |
Conteúdo: |
RESUMO:
O que motivou a realização desse trabalho foi estudar estruturas organizacionais complexas, uma vez que tais formas ? pouco exploradas empiricamente ? têm sido muito atuantes no atual cenário econômico. Além disso, investigações nesse campo são importantes porque a literatura da área não apresenta consenso sobre o impacto e o desempenho desses modelos organizacionais. Assim, esta pesquisa colabora com um maior entendimento sobre as estruturas complexas, investigando uma rede inserida no sistema agroindustrial do vinho, no Vale dos Vinhedos ? RS. Esta é uma região rural formada por vinícolas, produtores de uva, hotéis, pousadas, restaurantes e artesanatos. Dentro desse sistema complexo ocorrem várias ações coletivas, destacando-se a obtenção do Selo da Indicação de Procedência dos vinhos finos da região, em 2002. Essa certificação afeta vários atores, sendo que se desconhecia o impacto da ação para os diferentes agentes envolvidos. Assim, este estudo identificou como a rede do Vale dos Vinhedos possibilita a criação de valor para os atores coletivos nela inseridos, além de analisar como ocorre a apropriação de valor gerado na rede entre os agentes. Os dados empíricos foram obtidos por meio de entrevistas e questionários realizados com produtores e vinícolas. Para análise dos dados, utilizaram-se os métodos econométrico e descritivo. Em relação ao primeiro, realizaram-se regressões e os dados foram organizados em modelo painel. Os principais resultados apontam para um cenário de criação de valor na rede vitivinícola. O selo de Indicação de Procedência possui impacto positivo sobre a venda de vinhos finos das vinícolas, além de influenciar de forma positiva a venda de vinhos comuns dessas firmas, o que conduz a um contexto de formação de externalidades. Também se comprovou que a certificação apresenta influência positiva sobre a renda por hectare dos produtores de uva da região. Porém, no que tange á apropriação de valor gerado pela rede, evidenciou-se que os atores possuem ganhos diferenciados. Os resultados sugerem que as vinícolas conseguem se apropriar mais do que os viticultores do valor criado pela rede. Ainda cumpre destacar que a rede possibilita criação de valor para outros atores envolvidos, como hotéis, restaurantes, comércios, pousadas e artesanatos, uma vez que promove geração de externalidades positivas, como: aumento do número de turistas na região; geração de empregos; reconhecimento da região em todo país e no exterior; fortalecimento dos diversos estabelecimentos comerciais inseridos no vale e valorização dos imóveis rurais. De maneira geral, a pesquisa demonstra que os ganhos e as fontes de criação de valor existentes em redes superam os riscos e custos de tais sistemas coletivos. Esse estudo apresenta relevante contribuição, principalmente, se considerado que o Vale dos Vinhedos serve de modelo para outras regiões do país, uma vez que é pioneiro em termos de certificação geográfica no Brasil.
SUMÁRIO:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 3
LISTA DE QUADROS 5
LISTA DE GRÁFICOS 7
LISTA DE FIGURAS 9
PARTE I 11
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS COMPLEXAS E CRIAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE VALOR 11
CAPÍTULO 1 ? INTRODUÇÃO AO ESTUDO 13
1.1 Questões central da pesquisa 15
1.2 Objetivos centrais do estudo 16
1.3 Definição de termos operacionais da pesquisa 16
1.4 Estrutura do trabalho 17
CAPÍTULO 2 ? AS FORMAS ORGANIZACIONAIS COMPLEXAS 19
2.1 Características das Formas Complexas em SAG?s 20
2.1.1 Estruturas de governança em SAG?s 20
2.1.2 Formas organizacionais complexas sob diferentes enfoques 22
2.1.2.1 A teoria dos clusters ou aglomerados 23
2.1.2.2 A teoria das redes 25
2.1.2.3 A teoria do Suply Chain Management 30
2.1.2.4 A teoria da Netchain 32
2.1.3 Conceito e definição operacional 33
2.2 Ações coletivas e interdependências em redes 34
2.2.1 Interdependência em redes 34
2.2.2 Ações Coletivas e interdependências em redes 38
2.3 Redes como formas organizacionais competitivas 44
2.4 Construção do Modelo Teórico e das Hipóteses do estudo 47
PARTE II 53
O SISTEMA AGROINSUDSTRIAL DO VINHO E CRIAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE VALOR 53
CAPÍTULO 3 ? O SAG DO VINHO E A REDE INSERIDA NO VALE DOS VINHDEOS 55
3.1 A vitivinicultura no Brasil 55
3.1.1 Contextualização do setor vitivinícola 55
3.1.2 O mercado de vinhos: um panorama do Brasil e do mundo 57
3.1.3 Desempenho e competitividade da vinicultura nacional 61
3.2 O Vale dos Vinhedos 67
3.2.1 A Aprovale 68
3.2.1.1 As Indicações Geográficas 70
3.2.1.1.1 A Indicação de Procedência do Vale dos Vinhedos 73
CAPÍTULO 4 ? CRIAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE VALOR EM REDES: DISCUSSÃO EMPÍRICA 79
4.1 Apresentação dos métodos de pesquisa utilizados 79
4.1.1 Delineamento da pesquisa 79
4.1.2 População de estudo e a coleta de dados 80
4.1.3 Construção dos instrumentos de pesquisa 82
4.2 Análise e interpretação dos resultados empirícos 86
4.2.1 Criação de valor para as vinícolas 87
4.2.1.1 Resultados econométricos 88
4.2.1.2 Resultados estatísticos descritivos 98
4.2.2 Criação de valor para os produtores 108
4.2.2.1 Resultados econométricos 108
4.2.2.2 Resultados estatísticos descritivos 115
4.2.3 As externalidades como fontes de geração de valor para toda a rede 120
4.2.4 Apropriação do valor gerado na rede: existem ganhos diferenciados entre os atores? 124
4.2.5 Apontamentos finais sobre o capítulo 126
CAPÍTULO 5 ? CONSIDERAÇÃOES FINAIS 129
REFERÊNCIAS 133
APÊNDICES 143
APÊNDICES
APÊNDICE 1- ROTEIRO DE ENTREVISTAS COM DIRETORES DA APROVALE
APÊNDICE 2- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
APÊNDICE 3- EQUIPE DE ENTREVISTADORES
APÊNDICE 4- QUESTIONÁRIO APLICADO AS VINÍCOLAS
APÊNDICE 5- QUESTIONÁRIO APLICADO AOS VITICULTORES ? (A)
APÊNDICE 6- QUESTIONÁRIO APLICADO AOS VITICULTORES ? (B)
APÊNDICE 7- ESTIMAÇÕES PARA VINÍCOLAS: VENDA DE VINHOS FINOS
APÊNDICE 8- ESTIMAÇÕES PARA VINÍCOLAS: VENDA DE VINHOS COMUNS
APÊNDICE 9- MAPA DAS RELAÇÕES ENTRE VINÍCOLAS E PRODUTORES
APÊNDICE 10- ESTIMAÇÕES PARA PRODUTORES: RENDA POR HECTARE
APÊNDICE 11- MAPA DAS RELAÇÕES ENTRE OS PRODUTORES DO VALE
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 01: Esquema geral da tese......................................................................................18
FIGURA 02: Interpendência conjunta....................................................................................35
FIGURA 03: Interpendência sequencial................................................................................36
FIGURA 04: Interpendência recíproca..................................................................................37
FIGURA 05: Modelo teórico do estudo: Criação de valor em redes..................................48
FIGURA 06: Sistema Agroindustrial Vitivinícola do Rio Grande do Sul............................65
FIGURA 07: Mapa Geográfico do Vale dos Vinhedos.........................................................73
FIGURA 08: Mapa associados da Aprovale.........................................................................87
FIGURA 09: Mapa das relações entre vinícolas e produtores do Vale dos Vinhedos................................................................................................................................105
FIGURA 10: Mapeamento das relações dos produtores do Vale dos
Vinhedos...............................................................................................................................115
LISTADE GRÁFICOS
GRÁFICO 01: Consumo de vinho no mundo em 2009...........................................................57
GRÁFICO 02: Porcentagem de comercialização de vinhos 2002-2008................................99
GRÁFICO 03: Comercialização de vinhos finos...................................................................100
GRÁFICO 4: Comercialização de vinhos comuns................................................................101
GRÁFICO 5: Percepção sobre denominação de origem dos vinhos.................................103
GRÁFICO 6: Evolução da renda dos produtores.................................................................117
LISTA DE QUADROS
QUADRO 01: Comparação de formas de organizações econômicas.................................21
QUADRO 02: Estruturas de governança e mecanismos de coordenação.........................38
QUADRO 03: Fontes de criação de valor das formas complexas.......................................45
QUADRO 04: Consumo mundial de vinhos ? litros por capita/ano....................................58
QUADRO 05: Produção mundial de vinhos..........................................................................60
QUADRO 06: Produção de vinhos no Brasil ........................................................................60
QUADRO 07: Balanço das exportações e importações de vinhos no Brasil 2007-2009.........................................................................................................................................61
QUADRO 08: Mercado de vinhos finos no Brasil 2007-2009.........................................................................................................................................62
QUADRO 09: Procedência dos vinhos e espumantes importadas...................................63
QUADRO 10: Competitividade do SAG Vitivinicola...........................................................66
QUADRO 11: Princípios fundamentais para a indicação geográfica no Brasil...............72
QUADRO 12: Ocupação do solo no Vale dos Vinhedos....................................................77
QUADRO 13: Validade dos dados coletados junto ás Vinícolas......................................83
QUADRO 14: Validade dos dados coletados junto aos produtores que estregam uva no Vale.........................................................................................................................................85
QUADRO 15: Validade dos dados coletados com produtores sem contrato no vale.....86
QUADRO 16: Descrição das variáveis do modelo das Vinicolas......................................90
QUADRO 17: Regressão Prais-Winsten: comercialização de vinhos finos.....................93
QUADRO 18: Regressão de Prais-Winsten: comercialização de vinhos comuns..........97
QUADRO 19: Perfil das empresas Vinícolas......................................................................98
QUADRO 20: Percepção sobre fontes de criação de valor.............................................102
QUADRO 21: Interpendência das vinícolas com os produtores.....................................104
QUADRO 22: Importância de investimento para obter o selo.........................................106
QUADRO 23: Riscos e custos da coletividade.................................................................107
QUADRO 24: Descrição das variáveis do modelo dos produtores................................109
QUADRO 25: Regressão Prais-Winsten- Renda por hectares de uva............................111
QUADRO 26: Destino da produção de uvas 2008-2009...................................................118
QUADRO 27: Percepção sobre fontes de criação de valor.............................................118
QUADRO 28: Riscos e custos da cooperação para produtores.....................................119
QUADRO 29: Evolução da visitação turística do Vale dos Vinhedos.............................120
QUADRO 30: Resultado empíricos sobre as hipóteses...................................................127 MenosRESUMO:
O que motivou a realização desse trabalho foi estudar estruturas organizacionais complexas, uma vez que tais formas ? pouco exploradas empiricamente ? têm sido muito atuantes no atual cenário econômico. Além disso, investigações nesse campo são importantes porque a literatura da área não apresenta consenso sobre o impacto e o desempenho desses modelos organizacionais. Assim, esta pesquisa colabora com um maior entendimento sobre as estruturas complexas, investigando uma rede inserida no sistema agroindustrial do vinho, no Vale dos Vinhedos ? RS. Esta é uma região rural formada por vinícolas, produtores de uva, hotéis, pousadas, restaurantes e artesanatos. Dentro desse sistema complexo ocorrem várias ações coletivas, destacando-se a obtenção do Selo da Indicação de Procedência dos vinhos finos da região, em 2002. Essa certificação afeta vários atores, sendo que se desconhecia o impacto da ação para os diferentes agentes envolvidos. Assim, este estudo identificou como a rede do Vale dos Vinhedos possibilita a criação de valor para os atores coletivos nela inseridos, além de analisar como ocorre a apropriação de valor gerado na rede entre os agentes. Os dados empíricos foram obtidos por meio de entrevistas e questionários realizados com produtores e vinícolas. Para análise dos dados, utilizaram-se os métodos econométrico e descritivo. Em relação ao primeiro, realizaram-se regressões e os dados foram organizados em modelo painel. Os principais resultados apontam para um ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Apropriação de valor; Criação de valor; Produtores de uva; Rede vitivinícola; Sistemas coletivos; Vinícolas. |
Thesagro: |
Uva; Viticultura. |
Categoria do assunto: |
E Economia e Indústria Agrícola |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Arroz e Feijão. |
Data corrente: |
20/05/2004 |
Data da última atualização: |
15/02/2023 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
COSTA, G. R.; LOBO JUNIOR, M.; CAFE FILHO, A. C. |
Afiliação: |
G. R. COSTA, UNB; MURILLO LOBO JUNIOR, CNPAF; A. C. CAFE FILHO, UNB. |
Título: |
Efeito do preparo do solo no controle de Thanatephorus cucumeris em feijoeiro. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
Fitopatologia Brasileira, v. 30, p. S109, ago. 2005. Suplemento, ref. 319. Edição de Resumos do XXXVIII Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Brasília, DF, ago. 2005. |
Idioma: |
Português |
Thesagro: |
Controle Químico; Doença de Planta; Feijão; Fungo; Phaseolus Vulgaris; Thanatephorus Cucumeris. |
Categoria do assunto: |
H Saúde e Patologia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/212334/1/fb-2005-resumo319.pdf
|
Marc: |
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Embrapa Arroz e Feijão (CNPAF) |
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