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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril. |
Data corrente: |
18/03/2016 |
Data da última atualização: |
11/04/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
URTADO, A.; SARTORI, W. W.; MORALES, M. M.; TONINI, H. |
Afiliação: |
ARIANE URTADO, UFMT; WYLLIAN WINCKLER SARTORI, UFMT; MARINA MOURA MORALES, CNPF; HELIO TONINI, CPAMT. |
Título: |
Caracteriação do bio-óleo como fonte energética. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
In: JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 4., 2015, Sinop. Resumos... Brasília, DF: Embrapa, 2015. |
Páginas: |
p. 147-151 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O domínio do fogo deu ao homem os primeiros passos para o seu desenvolvimento, entre os processos de conversão da madeira em energia, o mais clássico é a carbonização. O processo de carbonização consiste na decomposição térmica da biomassa sob ação do calor, na presença de quantidades controladas de ar, gerando carvão vegetal, diferentes produtos líquidos (bio-óleo e extrato ácido) e gasosos. O processo apresenta rendimento em torno de, 35% de sólido, 30% de líquidos e 35% de gases. O produto principal da carbonização é o carvão vegetal, largamente usado na produção de energia, já a fração líquida é dividida em duas fases; uma aquosa, que pode ser usada como pesticida, fertilizante e outra composta de óleo secundário, que pode ser usado como combustível. O carvão vegetal possui grande importância econômica no cenário energético, como forma alternativa na geração de energia, já o bio-óleo ainda tem uso incipiente para este fim. O Mato Grosso produziu em 2012, 55 mil toneladas de carvão vegetal (IBGE, 2014), principalmente, para a demanda energética das indústrias de minério, alimentícias e cimento. Somando-se à produção de carvão vegetal, estima-se que a produção de seus subprodutos líquidos, como o extrato ácido seja de 5,9 toneladas (equivalente a 5,9 bilhões de litros) e o bio-óleo de 1 tonelada (equivalente a 900 litros). O Bio-óleo é solúvel em solventes polares, mas imiscível em hidrocarbonetos. É instável, podendo sofrer polimerização e condensação ao longo do tempo por reações que podem ser favorecidas pela temperatura e que na presença de ar e luz, resultam na formação de produtos que aumentam a viscosidade e promovem a separação de fases (BRIDGWATER, 2002). As principais desvantagens do uso de bio-óleo como combustível são a baixa volatilidade, a alta viscosidade, formação de coque e corrosividade, o que limita o uso para queima em motores a diesel. Entretanto, o bio-óleo tem sido usado com sucesso em caldeiras e turbinas modificadas (BRIENS et al., 2008). Portanto, visando o incremento econômico na cadeia produtiva do carvão vegetal, com o uso do bio-óleo como combustível e consequente redução do passivo ambiental gerado por este produto, justifica-se avaliar a eficiência do bio-óleo como fonte energética. MenosO domínio do fogo deu ao homem os primeiros passos para o seu desenvolvimento, entre os processos de conversão da madeira em energia, o mais clássico é a carbonização. O processo de carbonização consiste na decomposição térmica da biomassa sob ação do calor, na presença de quantidades controladas de ar, gerando carvão vegetal, diferentes produtos líquidos (bio-óleo e extrato ácido) e gasosos. O processo apresenta rendimento em torno de, 35% de sólido, 30% de líquidos e 35% de gases. O produto principal da carbonização é o carvão vegetal, largamente usado na produção de energia, já a fração líquida é dividida em duas fases; uma aquosa, que pode ser usada como pesticida, fertilizante e outra composta de óleo secundário, que pode ser usado como combustível. O carvão vegetal possui grande importância econômica no cenário energético, como forma alternativa na geração de energia, já o bio-óleo ainda tem uso incipiente para este fim. O Mato Grosso produziu em 2012, 55 mil toneladas de carvão vegetal (IBGE, 2014), principalmente, para a demanda energética das indústrias de minério, alimentícias e cimento. Somando-se à produção de carvão vegetal, estima-se que a produção de seus subprodutos líquidos, como o extrato ácido seja de 5,9 toneladas (equivalente a 5,9 bilhões de litros) e o bio-óleo de 1 tonelada (equivalente a 900 litros). O Bio-óleo é solúvel em solventes polares, mas imiscível em hidrocarbonetos. É instável, podendo sofrer polimerização e condensação ao longo do tempo po... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bio-oleo; Fonte energetica. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
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Registros recuperados : 11 | |
3. | | ANJOS, A. F. T. dos; SARTORI, W. W.; TONINI, H.; MORALES, M. M.; PORFIRIO-DA-SILVA, V. Desempenho e qualidade da madeira de um clone de eucalipto em monocultivo e sistema silvipastoril. In: CONGRESSO FLORESTAL DE MATO GROSSO, 1.; SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS, 5.; SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA FLORESTAL - UFMT/Sinop, 5., 2015, Sinop. Anais. Sinop: UFMT, 2015. 5 p. Disponível online. Seção: Manejo florestal.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Florestas. |
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4. | | MORALES, M. M.; MARCÍLIO, M. R.; SILVA, B. R. da; SARTORI, W. W.; FERREIRA, A.; CAPAREDA, S. C. Elucidating the chemical properties and potential applications of wood vinegars produced by controlled thermal treatments. International Journal of Advanced Engineering Research and Science, v. 6, n. 5, p. 545-560, May 2019.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Florestas. |
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6. | | MORALES, M. M.; SARTORI, W. W.; SILVA, B. R.; SPERA, S. T.; MENDES, A. B. D.; AMBROSIO-ALBUQUERQUE, E. P. Wood vinegar: chemical characteristics, phytotoxic effects, and impacts on greenhouse gas emissions. Nativa, v. 10, n. 3, p. 400-409, 2022.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Florestas. |
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7. | | SARTORI, W. W.; SILVA, A. L. da; MORALES, M. M.; SILVA, V. Q. R. da; ROTTA, G. W.; TARDIN, F. D. Caracterização da biomassa de capim elefante e sorgo in natura misturados com bio-óleo e glicerina como fonte energética. In: JORNADA CIENTÍFICA DA EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL, 5., 2016, Sinop. Anais. Sinop, MT: Embrapa, 2017. p. 128-130.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Agrossilvipastoril. |
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8. | | SARTORI, W. W.; SILVA, A. L. da; TARDIN, F. D.; SILVA, V. Q. R. da; SANTOS, C. V. dos; ROTTA, G. W.; CARDOSO, W. S.; MORALES, M. M. Geração de energia a partir de sorgo biomassa e capim elefante com adição de óleos residuais. Revista Científica Intelletto, Venda Nova do Imigrante, v. 2, n. 1, p. 112-116, 2016.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 5 |
Biblioteca(s): Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Florestas; Embrapa Milho e Sorgo. |
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9. | | SARTORI, W. W.; SILVA, A. L. da; TARDIN, F. D.; SILVA, V. Q. R. da; SANTOS, C. V. dos; ROTTA, G. W.; MORALES, M. M. Geração de energia a partir de sorgo biomassa e capim elefante com adição de óleos residuais. In: CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO, 31., 2016, Bento Gonçalves. Milho e sorgo: inovações, mercados e segurança alimentar: anais. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo, 2016. 4 p.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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10. | | SARTORI, W. W.; SILVA, A. L. da; TARDIN, F. D.; SILVA, V. Q. R. da; SANTOS, C. V. dos; ROTTA, G. W.; MORALES, M. M. Geração de energia a partir de sorgo biomassa e capim elefante com adição de óleos residuais. In: CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO, 31., 2016, Bento Gonçalves. Milho e sorgo: inovações, mercados e segurança alimentar: anais. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo, 2016.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Milho e Sorgo. |
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11. | | MORALES, M. M.; TARDIN, F. D.; SILVA, V. Q. R. da; SARTORI, W. W.; SILVA, A. L. da; ROTTA, G. W.; PARRELLA, R. A. da C. Sorgo biomassa e capim elefante com adição de óleos residuais para geração de energia. In: FARIAS NETO, A. L. de; NASCIMENTO, A. F. do; ROSSONI, A. L.; MAGALHÃES, C. A. de S.; ITUASSU, D. R.; HOOGERHEIDE, E. S. S.; IKEDA, F. S.; FERNANDES JUNIOR, F.; FARIA, G. R.; ISERNHAGEN, I.; VENDRUSCULO, L. G.; MORALES, M. M.; CARNEVALLI, R. A. (Ed.). Embrapa Agrossilvipastoril: primeiras contribuições para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável. Brasília, DF: Embrapa, 2019. pt. 2, cap. 3, p. 109-113.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Agrossilvipastoril; Embrapa Florestas; Embrapa Milho e Sorgo. |
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