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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
15/09/2018 |
Data da última atualização: |
18/11/2022 |
Autoria: |
SANTOS, E. S. dos. |
Título: |
Alterações geomorfológicas no baixo rio Araguari e seus impactos na hidrodinâmica e na qualidade da água. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
2018. |
Páginas: |
74 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Alan Cavalcanti da Cunha. |
Conteúdo: |
Neste trabalho foram apresentandos dois processos que vêm ocorrendo na região do baixo Rio Araguari, próximo à sua foz. No primeiro, devido à erosão progressiva do novo Canal de Urucurituba, o rio Amazonas capturou recentemente quase toda a vazão do baixo rio Araguari (Amapá-AP, Brasil), que anteriormente fluíam diretamente para o Oceano Atlântico. No segundo, o comportamento não esperado da circulação lateral em uma seção localizada em curva próxima à confluência com o Igarapé Tabaco. As mudanças geomorfológicas recentes apresentadas na primeira parte causaram fortes impactos na paisagem e padrões hidrodinâmicos perto da foz do rio Araguari, especialmente por alterar o sistema de drenagem fluvial e a qualidade da água. Imagens Landsat foram utilizadas para avaliar a morfodinâmica da paisagem estuarina, em particular a expansão do Canal Urucurituba, a 80 km da foz do rio Araguari, que o conecta com o rio Amazonas. Os resultados sugerem que o Urucurituba se desenvolveu a
partir do delta da Amazônas, talvez seja a primeira observação do desenvolvimento de rede distributária estuarina pela erosão do canal em direção à cabeceira. A taxa de aumento da largura do canal Urucurituba foi de aproximadamente 5 m / mês desde 2011, ampliando significativamente a capacidade de drenagem do canal. Também foram feitas medições hidrodinâmicas in situ e analisados 17 parâmetros de qualidade da água. O fluxo estuarino do rio Araguari foi reduzido em até 98%, com mudanças significativas na descarga líquida registrada em 3 estações de monitoramento. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na qualidade da água (p <0,05) entre 2011 e 2015, associadas à mudança no padrão de fluxo. Mais importante ainda, as concentrações de salinidade estuarina e sólidos aumentaram. No geral, demonstramos mudanças significativas na paisagem, hidrodinâmica e qualidade da água do baixo rio Araguari. Na segunda parte, discute-se a circulação lateral (CL)
em curva específica do rio como um dos principais fatores hidrodinâmicos que interferem na morfologia e afetam a distribuição espacial de organismos aquáticos e constituintes da qualidade da água. O objetivo foi avaliar o comportamento da CL associada a fatores hidrodinâmicos como a curvatura e geometria do canal, parâmetros são relevantes para os processos de mistura vertical/lateral, interferindo na qualidade da água. Não foi observado o padrão helicoidal esperado de CL. Na maré vazante, as linhas de corrente ocorreram da margem externa para a interna e da superfície para o fundo. Na maré enchente, ocorreu um padrão oposto, com o fluxo secundário fluindo da margem interna para a externa e descendente. Ocorreram estratificações em pelo menos um dos quatro parâmetros medidos de qualidade da água (T, TDS, Sal e OD) nos períodos intermediários entre as estações seca e cheia, enquanto a foz do Rio Araguari estava conectada com o Oceano Atlântico. Após o fechamento da foz,não foi observada estratificação nos parâmetros analisados. As seguintes hipóteses foram testadas: a) a CL está correlacionada com parâmetros da qualidade da água (T, TDS, Sal e OD),
b) fatores físicos (curvatura, expansão, fases das marés e sazonalidade) podem inibir a formação do padrão esperado de escoamento para meandros de rios, c) ocorreu a estratificação de alguns parâmetros de qualidade da água, mas condicionada às fases específicas dos ciclos semidiurnos das marés. Foram relevantes para o comportamento atípico do escoamento (1) a estratificação de parâmetros da qualidade da água (2) a presença de um afluente próximo da seção-chave (3) a expansão da largura do rio, (4) a inversão de fluxo devido à da maré. MenosNeste trabalho foram apresentandos dois processos que vêm ocorrendo na região do baixo Rio Araguari, próximo à sua foz. No primeiro, devido à erosão progressiva do novo Canal de Urucurituba, o rio Amazonas capturou recentemente quase toda a vazão do baixo rio Araguari (Amapá-AP, Brasil), que anteriormente fluíam diretamente para o Oceano Atlântico. No segundo, o comportamento não esperado da circulação lateral em uma seção localizada em curva próxima à confluência com o Igarapé Tabaco. As mudanças geomorfológicas recentes apresentadas na primeira parte causaram fortes impactos na paisagem e padrões hidrodinâmicos perto da foz do rio Araguari, especialmente por alterar o sistema de drenagem fluvial e a qualidade da água. Imagens Landsat foram utilizadas para avaliar a morfodinâmica da paisagem estuarina, em particular a expansão do Canal Urucurituba, a 80 km da foz do rio Araguari, que o conecta com o rio Amazonas. Os resultados sugerem que o Urucurituba se desenvolveu a
partir do delta da Amazônas, talvez seja a primeira observação do desenvolvimento de rede distributária estuarina pela erosão do canal em direção à cabeceira. A taxa de aumento da largura do canal Urucurituba foi de aproximadamente 5 m / mês desde 2011, ampliando significativamente a capacidade de drenagem do canal. Também foram feitas medições hidrodinâmicas in situ e analisados 17 parâmetros de qualidade da água. O fluxo estuarino do rio Araguari foi reduzido em até 98%, com mudanças significativas na desca... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Curvatura de rios; Hidrodinâmica fluvial; Morfodinâmica. |
Thesagro: |
Balanço Hídrico; Qualidade da Água. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 04455nam a2200193 a 4500 001 2095745 005 2022-11-18 008 2018 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aSANTOS, E. S. dos 245 $aAlterações geomorfológicas no baixo rio Araguari e seus impactos na hidrodinâmica e na qualidade da água. 260 $a2018.$c2018 300 $a74 f. 500 $aTese (Doutorado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientador: Alan Cavalcanti da Cunha. 520 $aNeste trabalho foram apresentandos dois processos que vêm ocorrendo na região do baixo Rio Araguari, próximo à sua foz. No primeiro, devido à erosão progressiva do novo Canal de Urucurituba, o rio Amazonas capturou recentemente quase toda a vazão do baixo rio Araguari (Amapá-AP, Brasil), que anteriormente fluíam diretamente para o Oceano Atlântico. No segundo, o comportamento não esperado da circulação lateral em uma seção localizada em curva próxima à confluência com o Igarapé Tabaco. As mudanças geomorfológicas recentes apresentadas na primeira parte causaram fortes impactos na paisagem e padrões hidrodinâmicos perto da foz do rio Araguari, especialmente por alterar o sistema de drenagem fluvial e a qualidade da água. Imagens Landsat foram utilizadas para avaliar a morfodinâmica da paisagem estuarina, em particular a expansão do Canal Urucurituba, a 80 km da foz do rio Araguari, que o conecta com o rio Amazonas. Os resultados sugerem que o Urucurituba se desenvolveu a partir do delta da Amazônas, talvez seja a primeira observação do desenvolvimento de rede distributária estuarina pela erosão do canal em direção à cabeceira. A taxa de aumento da largura do canal Urucurituba foi de aproximadamente 5 m / mês desde 2011, ampliando significativamente a capacidade de drenagem do canal. Também foram feitas medições hidrodinâmicas in situ e analisados 17 parâmetros de qualidade da água. O fluxo estuarino do rio Araguari foi reduzido em até 98%, com mudanças significativas na descarga líquida registrada em 3 estações de monitoramento. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na qualidade da água (p <0,05) entre 2011 e 2015, associadas à mudança no padrão de fluxo. Mais importante ainda, as concentrações de salinidade estuarina e sólidos aumentaram. No geral, demonstramos mudanças significativas na paisagem, hidrodinâmica e qualidade da água do baixo rio Araguari. Na segunda parte, discute-se a circulação lateral (CL) em curva específica do rio como um dos principais fatores hidrodinâmicos que interferem na morfologia e afetam a distribuição espacial de organismos aquáticos e constituintes da qualidade da água. O objetivo foi avaliar o comportamento da CL associada a fatores hidrodinâmicos como a curvatura e geometria do canal, parâmetros são relevantes para os processos de mistura vertical/lateral, interferindo na qualidade da água. Não foi observado o padrão helicoidal esperado de CL. Na maré vazante, as linhas de corrente ocorreram da margem externa para a interna e da superfície para o fundo. Na maré enchente, ocorreu um padrão oposto, com o fluxo secundário fluindo da margem interna para a externa e descendente. Ocorreram estratificações em pelo menos um dos quatro parâmetros medidos de qualidade da água (T, TDS, Sal e OD) nos períodos intermediários entre as estações seca e cheia, enquanto a foz do Rio Araguari estava conectada com o Oceano Atlântico. Após o fechamento da foz,não foi observada estratificação nos parâmetros analisados. As seguintes hipóteses foram testadas: a) a CL está correlacionada com parâmetros da qualidade da água (T, TDS, Sal e OD), b) fatores físicos (curvatura, expansão, fases das marés e sazonalidade) podem inibir a formação do padrão esperado de escoamento para meandros de rios, c) ocorreu a estratificação de alguns parâmetros de qualidade da água, mas condicionada às fases específicas dos ciclos semidiurnos das marés. Foram relevantes para o comportamento atípico do escoamento (1) a estratificação de parâmetros da qualidade da água (2) a presença de um afluente próximo da seção-chave (3) a expansão da largura do rio, (4) a inversão de fluxo devido à da maré. 650 $aBalanço Hídrico 650 $aQualidade da Água 653 $aCurvatura de rios 653 $aHidrodinâmica fluvial 653 $aMorfodinâmica
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9. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | SILVA, B. N. R. da; CARVALHO, J. dos S. Os solos da Amazônia Oriental. In: EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido. Pesquisa sobre utilização e conservação do solo na Amazônia Oriental: relatório final do Convênio EMBRAPA-CPATU/GTZ. Belém, PA: EMBRAPA-CPATU/GTZ, 1986. p. 15-42. (EMBRAPA-CPATU. Documentos, 40).Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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14. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | VENTURIERI, A.; WATRIN, O. dos S.; ROCHA, A. M. A. da; SILVA, B. N. R. da. Avaliação da dinâmica da paisagem da ilha do Mosqueiro, município de Belém, Pará. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 9., 1998, Santos, SP. Anais. São Jose dos Campos: INPE, 1998. p. 247-256.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
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