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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
05/02/2001 |
Data da última atualização: |
08/02/2022 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
SIMPLICIO, A. A.; SANTOS, D. O.; SALLES, H. O.; ANDRIOLI, A. |
Afiliação: |
AURINO ALVES SMPLÍCIO, CNPC; DIONES OLIVEIRA SANTOS, CNPC; HÉVILA OLIVEIRA SALLES, CNPC; ALICE ANDRIOLI PINHEIRO, CNPC. |
Título: |
Transferência de embriões em caprinos. |
Ano de publicação: |
2000 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Veterinária nos Trópicos, v. 3, n. 2, p. 55-73, maio/ago. 2000. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A transferência de embriões (TE) tem como objetivo maximizar o potencial reprodutivo da fêmea através da exploração do seu potencial biológico, visando extrapolar suas possibilidades naturais e contribuir para a disseminação de animais geneticamente superiores. A viabilidade da TE na espécie caprina foi primeiro demonstrada em 1934 nos Estados Unidos e no Brasil em 1986. O nascimento de crias viáveis oriundas de embriões criopreservados em nitrogênio foi registrado pela primeira vez em 1976 na Austrália e no Brasil em 1997. Com a TE tem-se a possibilidade de obter de quatro a dez embriões, morfologicamente viáveis, por fêmea doadora/coIheita, podendo o programa ser repetido de quatro a seis vêzes em um ano. A TE oferece amplas possibilidades para se incrementar o ganho genético, principalmente, por reduzir o Intervalo entre gerações, além de atender objetivos de ordem sanitária e comercial. A sobrevivência embrionária é influenciada por alguns fatores, dentre eles: a condição corporal e de saúde de doadoras e receptoras; a resposta super ovulatória das doadoras; a taxa de ovulação (TO) das receptoras; o número de embriões inovulados por receptora e a sincronia entre o estado fisiológico das receptoras e a idade dos embriões. No Brasil, ainda não existe um protocolo para criopreservação de embriões caprinos que seja prático e de fácil uso, comprovado em nosso meio, sendo notória a importação de animais vivos que, em sua maioria, é responsável pela introdução de doenças exóticas ao rebanho nacional. A TE associada à criopreservação disponibiliza aos produtores, técnicos e à sociedade, em geral, a possibilidade de vencer as barreiras do tempo e do espaço, transformando-a numa técnica de grande importância zootécnica e econômica. Ainda, com o uso da criopreservação de embriões, é possível importar e exportar germoplasma dispensando o transporte de animais e períodos de quarentena, significando redução nos custos do processo de aquisição de animais; transferir embriões para fêmeas em estro natural, sem a obrigatoriedade da sincronização artificial do estro e da ovulação da receptora; preservar embriões colhidos excedentes ao número de receptoras sincrônicas; adequar a época dos partos, independentemente da data da colheita dos embriões; formar bancos de germoplasma objetivando a conservação de espécie e/ou raça em perigo de extinção; acelerar o melhoramento genético, em especial, pela multiplicação rápida de fêmeas geneticamente superiores, mesmo quando se encontrarem a longa distância; favorecer a implementação de teste de progênie em fêmeas; comercializar, transportar e difundir material genético entre produtores, regiões e países. A TE é importante como prática de manejo reprodutivo mas, principalmente, uma ferramenta para o melhoramento genético dos rebanhos caprinos. Conclui-se, que o FSH é a gonadotrofina que oferece meIhores respostas quanto à TO e o número de embriões morfologicamente viáveis, o etilenoglicol é o melhor crioprotetor para o embrião caprino e a sobrevivência embrionária in vivo correlaciona-se positivamente com o estádio de desenvolvimento dos embriões. MenosA transferência de embriões (TE) tem como objetivo maximizar o potencial reprodutivo da fêmea através da exploração do seu potencial biológico, visando extrapolar suas possibilidades naturais e contribuir para a disseminação de animais geneticamente superiores. A viabilidade da TE na espécie caprina foi primeiro demonstrada em 1934 nos Estados Unidos e no Brasil em 1986. O nascimento de crias viáveis oriundas de embriões criopreservados em nitrogênio foi registrado pela primeira vez em 1976 na Austrália e no Brasil em 1997. Com a TE tem-se a possibilidade de obter de quatro a dez embriões, morfologicamente viáveis, por fêmea doadora/coIheita, podendo o programa ser repetido de quatro a seis vêzes em um ano. A TE oferece amplas possibilidades para se incrementar o ganho genético, principalmente, por reduzir o Intervalo entre gerações, além de atender objetivos de ordem sanitária e comercial. A sobrevivência embrionária é influenciada por alguns fatores, dentre eles: a condição corporal e de saúde de doadoras e receptoras; a resposta super ovulatória das doadoras; a taxa de ovulação (TO) das receptoras; o número de embriões inovulados por receptora e a sincronia entre o estado fisiológico das receptoras e a idade dos embriões. No Brasil, ainda não existe um protocolo para criopreservação de embriões caprinos que seja prático e de fácil uso, comprovado em nosso meio, sendo notória a importação de animais vivos que, em sua maioria, é responsável pela introdução de doenças exótic... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Reproduction control. |
Thesagro: |
Caprino; Reprodução animal; Transferência de embrião. |
Thesaurus Nal: |
Animal reproduction; Embryo transfer; Goats. |
Categoria do assunto: |
L Ciência Animal e Produtos de Origem Animal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/231020/1/CNPC-2000-Art2.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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Biblioteca |
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Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
28/08/2019 |
Data da última atualização: |
14/11/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 1 |
Autoria: |
DIONISIO, L. F. S.; AUCA, E. C.; SCHWARTZ, G.; BARDALES-LOZANO, R. M.; AGURTO, J. J. M.; CORVERA-GOMRINGER, R. |
Afiliação: |
Luiz Fernandes Silva Dionisio, UEPA; Edgar Cusi Auca, IIAP; GUSTAVO SCHWARTZ, CPATU; Ricardo Manuel Bardales-Lozano, Empresa Palmas del Espino; Jimmy Jeanine Miró Agurto, IIAP; Ronald Corvera-Gomringer, IIAP. |
Título: |
Seedling production of Bertholletia excelsa in response to seed origin and position inside fruit. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 14, n. 3, e5662, 2019. |
DOI: |
10.5039/agraria.v14i3a5662 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Bertholletia excelsa, conhecida como castanha-do-brasil, é uma espécie arbórea economicamente valiosa na Amazônia. Sementes de B. excelsa aparecem como um dos produtos florestais não-madeireiros mais importantes na Bolívia, Brasil e Peru. No entanto, estas sementes possuem dormência fisiológica, o que torna a germinação lenta, irregular e frequentemente em baixas percentagens. Tal característica biológica representa um gargalo para a produção de mudas de alta qualidade. Em um experimento em Puerto Maldonado, Peru, dez frutos foram coletados por indivíduo em 15 árvores de B. excelsa em cada uma de duas áreas: um plantio experimental e uma floresta nativa. Várias variáveis relacionadas à biometria de frutos, germinação, crescimento inicial e índices de qualidade de mudas foram mensuradas no sentido de comparar mudas de B. excelsa produzidas por sementes originadas de duas áreas e também quanto à posição de sementes no fruto, inferior e superior. Comprimento e diâmetro do fruto apresentaram baixa variação e a maioria dos frutos teve forma achatada. As sementes foram mais abundantes na posição inferior (média = 12,9 ± 2,2) do que na posição superior (média = 6,5 ± 2,1) no interior do fruto. Considerando o número total de sementes por fruto, as médias foram 9,4 ± 3,2 e 17,5 ± 3,7 para floresta plantada e nativa, respectivamente. A germinação completa não diferiu entre as áreas (F1, 56 = 1,945, p = 0,169). Mudas produzidas com sementes de plantios e da posição inferior no interior do fruto apresentaram maiores índices de qualidade. MenosBertholletia excelsa, conhecida como castanha-do-brasil, é uma espécie arbórea economicamente valiosa na Amazônia. Sementes de B. excelsa aparecem como um dos produtos florestais não-madeireiros mais importantes na Bolívia, Brasil e Peru. No entanto, estas sementes possuem dormência fisiológica, o que torna a germinação lenta, irregular e frequentemente em baixas percentagens. Tal característica biológica representa um gargalo para a produção de mudas de alta qualidade. Em um experimento em Puerto Maldonado, Peru, dez frutos foram coletados por indivíduo em 15 árvores de B. excelsa em cada uma de duas áreas: um plantio experimental e uma floresta nativa. Várias variáveis relacionadas à biometria de frutos, germinação, crescimento inicial e índices de qualidade de mudas foram mensuradas no sentido de comparar mudas de B. excelsa produzidas por sementes originadas de duas áreas e também quanto à posição de sementes no fruto, inferior e superior. Comprimento e diâmetro do fruto apresentaram baixa variação e a maioria dos frutos teve forma achatada. As sementes foram mais abundantes na posição inferior (média = 12,9 ± 2,2) do que na posição superior (média = 6,5 ± 2,1) no interior do fruto. Considerando o número total de sementes por fruto, as médias foram 9,4 ± 3,2 e 17,5 ± 3,7 para floresta plantada e nativa, respectivamente. A germinação completa não diferiu entre as áreas (F1, 56 = 1,945, p = 0,169). Mudas produzidas com sementes de plantios e da posição inferior no interior... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Castanha-do-brasil. |
Thesagro: |
Bertholletia Excelsa; Castanha; Castanha do Para; Germinação; Muda; Produção; Produção Florestal; Semente; Semente Florestal. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/201364/1/6223-18063-1-PB.pdf
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Marc: |
LEADER 02535naa a2200313 a 4500 001 2111678 005 2019-11-14 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $a10.5039/agraria.v14i3a5662$2DOI 100 1 $aDIONISIO, L. F. S. 245 $aSeedling production of Bertholletia excelsa in response to seed origin and position inside fruit.$h[electronic resource] 260 $c2019 520 $aBertholletia excelsa, conhecida como castanha-do-brasil, é uma espécie arbórea economicamente valiosa na Amazônia. Sementes de B. excelsa aparecem como um dos produtos florestais não-madeireiros mais importantes na Bolívia, Brasil e Peru. No entanto, estas sementes possuem dormência fisiológica, o que torna a germinação lenta, irregular e frequentemente em baixas percentagens. Tal característica biológica representa um gargalo para a produção de mudas de alta qualidade. Em um experimento em Puerto Maldonado, Peru, dez frutos foram coletados por indivíduo em 15 árvores de B. excelsa em cada uma de duas áreas: um plantio experimental e uma floresta nativa. Várias variáveis relacionadas à biometria de frutos, germinação, crescimento inicial e índices de qualidade de mudas foram mensuradas no sentido de comparar mudas de B. excelsa produzidas por sementes originadas de duas áreas e também quanto à posição de sementes no fruto, inferior e superior. Comprimento e diâmetro do fruto apresentaram baixa variação e a maioria dos frutos teve forma achatada. As sementes foram mais abundantes na posição inferior (média = 12,9 ± 2,2) do que na posição superior (média = 6,5 ± 2,1) no interior do fruto. Considerando o número total de sementes por fruto, as médias foram 9,4 ± 3,2 e 17,5 ± 3,7 para floresta plantada e nativa, respectivamente. A germinação completa não diferiu entre as áreas (F1, 56 = 1,945, p = 0,169). Mudas produzidas com sementes de plantios e da posição inferior no interior do fruto apresentaram maiores índices de qualidade. 650 $aBertholletia Excelsa 650 $aCastanha 650 $aCastanha do Para 650 $aGerminação 650 $aMuda 650 $aProdução 650 $aProdução Florestal 650 $aSemente 650 $aSemente Florestal 653 $aCastanha-do-brasil 700 1 $aAUCA, E. C. 700 1 $aSCHWARTZ, G. 700 1 $aBARDALES-LOZANO, R. M. 700 1 $aAGURTO, J. J. M. 700 1 $aCORVERA-GOMRINGER, R. 773 $tRevista Brasileira de Ciências Agrárias$gv. 14, n. 3, e5662, 2019.
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Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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