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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
16/02/2011 |
Data da última atualização: |
16/03/2011 |
Autoria: |
MACHADO, D. F. S. P.; MACHADO, E. C.; MACHADO, R. S.; RIBEIRO, R. V. |
Afiliação: |
Daniela Favero São Pedro Machado, IAC; Eduardo Caruso Machado, IAC; Ricardo Silverio Machado, IAC; Rafael Vasconcelos Ribeiro, IAC. |
Título: |
Efeito da baixa temperatura noturna e do porta-enxerto na variação diurna das trocas gasosas e na atividade fotoquímica de laranjeira 'Valência'. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.32, n.2, p. 351-359, jun. 2010. |
ISSN: |
0100-2945 |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Também disponível em:. |
Conteúdo: |
A redução da fotossíntese durante o inverno pode ser induzida por noites frias, mesmo quando as condições durante o dia não são limitantes. Laranjais são formados com plantas enxertadas, sendo o porta-enxerto citrumeleiro Swingle recomendado em áreas onde há ocorrência de baixas temperaturas. Todavia, os mecanismos fisiológicos pelos quais as plantas apresentam melhor crescimento e produção são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que o efeito da baixa temperatura noturna na fotossíntese de laranjeiras é dependente do porta-enxerto utilizado, com o citrumeleiro Swingle (Citrus paradisi x Poncirus trifoliata) induzindo maior tolerância ao frio noturno se comparado ao limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia). Laranjeiras 'Valência' (Citrus sinensis) com seis meses, cultivadas em sacolas plásticas (5 L), foram expostas por 12 h à temperatura noturna de 20 e 8 °C. O tratamento térmico foi realizado em câmara de crescimento, sendo apenas a parte aérea das plantas expostas às distintas temperaturas. Medidas do curso diurno das trocas gasosas e da atividade fotoquímica foram realizadas em condições ambientais naturais. O resfriamento noturno causou maior redução da assimilação de CO2, da condutância estomática e da transpiração em laranjeira 'Valência' sobre limoeiro 'Cravo' quando comparado às plantas sobre 'Swingle'. Após o tratamento de frio, as eficiências máxima (Fv/Fm) e operacional (Fq'/Fm') do fotossistema II diminuíram nas plantas sobre 'Cravo' e mantiveram-se praticamente inalteradas nas plantas enxertadas em 'Swingle'. Portanto, o porta-enxerto 'Swingle' induziu maior eficiência fotossintética emcondições de frio noturno às plantas de laranjeira 'Valência' quando comparado ao porta-enxerto 'Cravo'. A queda da assimilação de CO2 em plantas resfriadas foi devida à menor condutância estomática e menor eficiência aparente de carboxilação, ou seja, resultante de limitações difusivas e metabólicas. Embora, Fv/Fm e Fq'/Fm' em laranjeira 'Valência' sobre 'Cravo' tenham sido mais afetados pelo resfriamento em comparação às laranjeiras sobre 'Swingle', esses não contribuíram para a redução da assimilação de CO2 (A). Porém, o frio noturno causou aumento da atividade dos drenos alternativos de elétrons (aumento da relação entre o transporte aparente de elétrons e a assimilação de CO2), reduzindo a eficiência aparente de carboxilação de forma mais significante em 'Valência' sobre 'Cravo' do que sobre 'Swingle'. Estes resultados confirmam a hipótese de que a ocorrência de frio noturno afeta a fotossíntese de laranjeira 'Valência' sendo os efeitos do resfriamento dependentes do porta-enxerto. MenosA redução da fotossíntese durante o inverno pode ser induzida por noites frias, mesmo quando as condições durante o dia não são limitantes. Laranjais são formados com plantas enxertadas, sendo o porta-enxerto citrumeleiro Swingle recomendado em áreas onde há ocorrência de baixas temperaturas. Todavia, os mecanismos fisiológicos pelos quais as plantas apresentam melhor crescimento e produção são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que o efeito da baixa temperatura noturna na fotossíntese de laranjeiras é dependente do porta-enxerto utilizado, com o citrumeleiro Swingle (Citrus paradisi x Poncirus trifoliata) induzindo maior tolerância ao frio noturno se comparado ao limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia). Laranjeiras 'Valência' (Citrus sinensis) com seis meses, cultivadas em sacolas plásticas (5 L), foram expostas por 12 h à temperatura noturna de 20 e 8 °C. O tratamento térmico foi realizado em câmara de crescimento, sendo apenas a parte aérea das plantas expostas às distintas temperaturas. Medidas do curso diurno das trocas gasosas e da atividade fotoquímica foram realizadas em condições ambientais naturais. O resfriamento noturno causou maior redução da assimilação de CO2, da condutância estomática e da transpiração em laranjeira 'Valência' sobre limoeiro 'Cravo' quando comparado às plantas sobre 'Swingle'. Após o tratamento de frio, as eficiências máxima (Fv/Fm) e operacional (Fq'/Fm') do fotossistema II diminuíram nas plantas sobre 'Cravo' e man... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Citrus sininsis; Fotossístense. |
Thesagro: |
Citrus Limonia. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
Marc: |
LEADER 03506naa a2200217 a 4500 001 1877438 005 2011-03-16 008 2010 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a0100-2945 100 1 $aMACHADO, D. F. S. P. 245 $aEfeito da baixa temperatura noturna e do porta-enxerto na variação diurna das trocas gasosas e na atividade fotoquímica de laranjeira 'Valência'. 260 $c2010 500 $aTambém disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rbf/v32n2/aop06910.pdf>. 520 $aA redução da fotossíntese durante o inverno pode ser induzida por noites frias, mesmo quando as condições durante o dia não são limitantes. Laranjais são formados com plantas enxertadas, sendo o porta-enxerto citrumeleiro Swingle recomendado em áreas onde há ocorrência de baixas temperaturas. Todavia, os mecanismos fisiológicos pelos quais as plantas apresentam melhor crescimento e produção são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que o efeito da baixa temperatura noturna na fotossíntese de laranjeiras é dependente do porta-enxerto utilizado, com o citrumeleiro Swingle (Citrus paradisi x Poncirus trifoliata) induzindo maior tolerância ao frio noturno se comparado ao limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia). Laranjeiras 'Valência' (Citrus sinensis) com seis meses, cultivadas em sacolas plásticas (5 L), foram expostas por 12 h à temperatura noturna de 20 e 8 °C. O tratamento térmico foi realizado em câmara de crescimento, sendo apenas a parte aérea das plantas expostas às distintas temperaturas. Medidas do curso diurno das trocas gasosas e da atividade fotoquímica foram realizadas em condições ambientais naturais. O resfriamento noturno causou maior redução da assimilação de CO2, da condutância estomática e da transpiração em laranjeira 'Valência' sobre limoeiro 'Cravo' quando comparado às plantas sobre 'Swingle'. Após o tratamento de frio, as eficiências máxima (Fv/Fm) e operacional (Fq'/Fm') do fotossistema II diminuíram nas plantas sobre 'Cravo' e mantiveram-se praticamente inalteradas nas plantas enxertadas em 'Swingle'. Portanto, o porta-enxerto 'Swingle' induziu maior eficiência fotossintética emcondições de frio noturno às plantas de laranjeira 'Valência' quando comparado ao porta-enxerto 'Cravo'. A queda da assimilação de CO2 em plantas resfriadas foi devida à menor condutância estomática e menor eficiência aparente de carboxilação, ou seja, resultante de limitações difusivas e metabólicas. Embora, Fv/Fm e Fq'/Fm' em laranjeira 'Valência' sobre 'Cravo' tenham sido mais afetados pelo resfriamento em comparação às laranjeiras sobre 'Swingle', esses não contribuíram para a redução da assimilação de CO2 (A). Porém, o frio noturno causou aumento da atividade dos drenos alternativos de elétrons (aumento da relação entre o transporte aparente de elétrons e a assimilação de CO2), reduzindo a eficiência aparente de carboxilação de forma mais significante em 'Valência' sobre 'Cravo' do que sobre 'Swingle'. Estes resultados confirmam a hipótese de que a ocorrência de frio noturno afeta a fotossíntese de laranjeira 'Valência' sendo os efeitos do resfriamento dependentes do porta-enxerto. 650 $aCitrus Limonia 653 $aCitrus sininsis 653 $aFotossístense 700 1 $aMACHADO, E. C. 700 1 $aMACHADO, R. S. 700 1 $aRIBEIRO, R. V. 773 $tRevista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal$gv.32, n.2, p. 351-359, jun. 2010.
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Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
02/12/2009 |
Data da última atualização: |
20/03/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 1 |
Autoria: |
MAIA, A. de H. N.; MEINKE, H. |
Afiliação: |
ALINE DE HOLANDA NUNES MAIA, CNPMA; HOLGER MEINKE, Wageningen University - Centre for Crop Systems Analysis. |
Título: |
Probabilistic methods for seasonal forecasting in a changing climate: Cox-type regression models. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
International Journal of Climatology, v. 29, 2009. |
DOI: |
DOI: 10.1002/joc.2042 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
For climate risk management, cumulative distribution functions (CDFs) are an important source of information. They are ideally suited to compare probabilistic forecasts of primary (e.g. rainfall) or secondary data (e.g. crop yields). Summarised as CDFs, such forecasts allow an easy quantitative assessment of possible, alternative actions. Although the degree of uncertainty associated with CDF estimation could influence decisions, such information is rarely provided. Hence, we propose Cox-type regression models (CRMs) as a statistical framework for making inferences on CDFs in climate science. CRMs were designed for modelling probability distributions rather than just mean or median values. This makes the approach appealing for risk assessments where probabilities of extremes are often more informative than central tendency measures. CRMs are semi-parametric approaches originally designed for modelling risks arising from time-to-event data. Here we extend this original concept beyond time-dependent measures to other variables of interest. We also provide tools for estimating CDFs and surrounding uncertainty envelopes from empirical data. These statistical techniques intrinsically account for non-stationarities in time series that might be the result of climate change. This feature makes CRMs attractive candidates to investigate the feasibility of developing rigorous global circulation model (GCM)-CRM interfaces for provision of user-relevant forecasts. To demonstrate the applicability of CRMs, we present two examples for El Ni ? no/Southern Oscillation (ENSO)-based forecasts: the onset date of the wet season (Cairns, Australia) and total wet season rainfall (Quixeramobim, Brazil). This study emphasises the methodological aspects of CRMs rather than discussing merits or limitations of the ENSO-based predictors. MenosFor climate risk management, cumulative distribution functions (CDFs) are an important source of information. They are ideally suited to compare probabilistic forecasts of primary (e.g. rainfall) or secondary data (e.g. crop yields). Summarised as CDFs, such forecasts allow an easy quantitative assessment of possible, alternative actions. Although the degree of uncertainty associated with CDF estimation could influence decisions, such information is rarely provided. Hence, we propose Cox-type regression models (CRMs) as a statistical framework for making inferences on CDFs in climate science. CRMs were designed for modelling probability distributions rather than just mean or median values. This makes the approach appealing for risk assessments where probabilities of extremes are often more informative than central tendency measures. CRMs are semi-parametric approaches originally designed for modelling risks arising from time-to-event data. Here we extend this original concept beyond time-dependent measures to other variables of interest. We also provide tools for estimating CDFs and surrounding uncertainty envelopes from empirical data. These statistical techniques intrinsically account for non-stationarities in time series that might be the result of climate change. This feature makes CRMs attractive candidates to investigate the feasibility of developing rigorous global circulation model (GCM)-CRM interfaces for provision of user-relevant forecasts. To demonstrate the appl... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Climatologia. |
Categoria do assunto: |
X Pesquisa, Tecnologia e Engenharia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/143767/1/2009AP-02.pdf
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Marc: |
LEADER 02337naa a2200157 a 4500 001 1577033 005 2023-03-20 008 2009 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $aDOI: 10.1002/joc.2042$2DOI 100 1 $aMAIA, A. de H. N. 245 $aProbabilistic methods for seasonal forecasting in a changing climate$bCox-type regression models.$h[electronic resource] 260 $c2009 520 $aFor climate risk management, cumulative distribution functions (CDFs) are an important source of information. They are ideally suited to compare probabilistic forecasts of primary (e.g. rainfall) or secondary data (e.g. crop yields). Summarised as CDFs, such forecasts allow an easy quantitative assessment of possible, alternative actions. Although the degree of uncertainty associated with CDF estimation could influence decisions, such information is rarely provided. Hence, we propose Cox-type regression models (CRMs) as a statistical framework for making inferences on CDFs in climate science. CRMs were designed for modelling probability distributions rather than just mean or median values. This makes the approach appealing for risk assessments where probabilities of extremes are often more informative than central tendency measures. CRMs are semi-parametric approaches originally designed for modelling risks arising from time-to-event data. Here we extend this original concept beyond time-dependent measures to other variables of interest. We also provide tools for estimating CDFs and surrounding uncertainty envelopes from empirical data. These statistical techniques intrinsically account for non-stationarities in time series that might be the result of climate change. This feature makes CRMs attractive candidates to investigate the feasibility of developing rigorous global circulation model (GCM)-CRM interfaces for provision of user-relevant forecasts. To demonstrate the applicability of CRMs, we present two examples for El Ni ? no/Southern Oscillation (ENSO)-based forecasts: the onset date of the wet season (Cairns, Australia) and total wet season rainfall (Quixeramobim, Brazil). This study emphasises the methodological aspects of CRMs rather than discussing merits or limitations of the ENSO-based predictors. 650 $aClimatologia 700 1 $aMEINKE, H. 773 $tInternational Journal of Climatology$gv. 29, 2009.
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Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
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