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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
03/02/2017 |
Data da última atualização: |
03/02/2017 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
RIBEIRO, D. F. |
Afiliação: |
DANIEL FRANCIS RIBEIRO. |
Título: |
Ozônio como agente fungicida e de degradação de micotoxinas em híbridos de milho. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
2016. |
Páginas: |
47 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
Coorientador: Marco Aurélio Guerra Pimentel. |
Conteúdo: |
O milho é um dos cereais mais vulneráveis ao ataque de fungos, principalmente por espécies dos gêneros Fusarium, Aspergillus e Penicillium, além da contaminação por metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos (micotoxinas), sendo alguns desses compostos carcinogênicos a humanos e animais. Uma estratégia potencial para o controle de fungos e detoxificação de grãos nas unidades armazenadoras consiste no uso do ozônio. Características como alta reatividade, penetrabilidade e decomposição espontânea em um produto não tóxico (O2) fazem do ozônio um desinfetante viável para garantir a segurança microbiológica dos produtos alimentícios. O gás age diretamente na superfície dos microrganismos e destrói sua parede celular. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do gás ozônio na desinfecção de grãos de milho contaminados com fungos Aspergillus flavus, Fusarium verticillioides e Penicillium spp. e na degradação das fumonisinas B1 e B2, além do efeito do processo nas características físico-químicas dos grãos. Foram utilizados grãos de milho dos híbridos 30F53H e AS1581 PRO, com teor de água de 12,8 e 13,5% em base úmida (b.u.), respectivamente, contaminados naturalmente com Aspergillus flavus, Fusarium verticillioides e Penicillium spp. Os grãos foram acondicionados em câmara de PVC (32 x 20 cm) composta por três compartimentos, cada um com capacidade para 800 g de grãos, e com conexões para injeção e exaustão do gás. A concentração utilizada de ozônio aplicada foi de 13,5 mg L-1 com fluxo de 1,0 L min-1, em cinco períodos de exposição (12, 24, 36, 48 e 60 h). No controle, os grãos de milho foram submetidos ao tratamento com ar atmosférico, nas mesmas condições que o tratamento com ozônio. O índice de ocorrência de fungos foi avaliado pelo método de papel de filtro (?blotter test?). Para avaliar a capacidade detoxificante do gás ozônio, quantificou-se o teor de fumonisinas B1 e B2 nas amostras de grãos de milho, submetidas ou não ao processo de ozonização. A avaliação físico-química dos grãos foi realizada antes e depois de cada tratamento. Foram analisados os teores de água, lipídios, proteínas e cinzas. Para o híbrido 30F53H, o tempo de saturação calculado foi 41,74 min e a concentração residual do gás ozônio 8,72 mg L-1. Dos resultados obtidos conclui-se que para o tempo de exposição de 60 h, os índices de ocorrência de A. flavus, Penicillium spp. e F. verticillioides para o híbrido AS1581 PRO reduziram o equivalente a 93,8; 99,7 e 99,3%, em relação ao controle. Para o híbrido 30F53H, os índices de ocorrência dos fungos A. flavus, Penicillium spp. e F. verticillioides apresentaram redução superior a 96% no tempo de exposição de 60 h. A concentração de 13,5 mg L-1 e 24 h de exposição ao ozônio reduziu o teor de fumonisinas B1 e B2 em 78,8 e 86,98%, respectivamente, para o híbrido 30F53H e para o híbrido AS1581 PRO a redução foi de 88,5% no teor de fumonisina B1 e mais de 82% o teor de fumonisina B2. O teor de água, proteínas, lipídios e cinzas não foram alterados pela exposição dos híbridos ao gás ozônio na concentração de 13,5 mg L-1, exceto para o híbrido AS1581 PRO nos tempos de exposição ao ozônio superiores a 48 h. O ozônio reduziu o teor de água dos grãos de milho do híbrido AS1581 PRO nos tempos de 48 e 60 h. Já para o híbrido 30F53H não foi observada diferença significativa nos teores de água, lipídios, proteína e cinzas entre o controle e o tratamento com ozônio. Portanto, nas condições adotadas, os resultados indicam que o ozônio se mostrou eficiente fungicida e detoxificante de grãos de milho sem alterar a qualidade físico-quimica dos mesmos. MenosO milho é um dos cereais mais vulneráveis ao ataque de fungos, principalmente por espécies dos gêneros Fusarium, Aspergillus e Penicillium, além da contaminação por metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos (micotoxinas), sendo alguns desses compostos carcinogênicos a humanos e animais. Uma estratégia potencial para o controle de fungos e detoxificação de grãos nas unidades armazenadoras consiste no uso do ozônio. Características como alta reatividade, penetrabilidade e decomposição espontânea em um produto não tóxico (O2) fazem do ozônio um desinfetante viável para garantir a segurança microbiológica dos produtos alimentícios. O gás age diretamente na superfície dos microrganismos e destrói sua parede celular. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do gás ozônio na desinfecção de grãos de milho contaminados com fungos Aspergillus flavus, Fusarium verticillioides e Penicillium spp. e na degradação das fumonisinas B1 e B2, além do efeito do processo nas características físico-químicas dos grãos. Foram utilizados grãos de milho dos híbridos 30F53H e AS1581 PRO, com teor de água de 12,8 e 13,5% em base úmida (b.u.), respectivamente, contaminados naturalmente com Aspergillus flavus, Fusarium verticillioides e Penicillium spp. Os grãos foram acondicionados em câmara de PVC (32 x 20 cm) composta por três compartimentos, cada um com capacidade para 800 g de grãos, e com conexões para injeção e exaustão do gás. A concentração utilizada de ozônio aplicada foi... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Fisiologia; Fungicida; Fungo; Pós-colheita; Qualidade; Zea mays. |
Categoria do assunto: |
W Química e Física |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/154691/1/Marco-Aurelio-dissertacao-Daniel.pdf
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Marc: |
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10. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | SILVA, G. S.; RIBEIRO, D. G.; VALLS, J. F. M.; SANTOS, S. Anatomia foliar de espécies e híbridos de Arachis, sect. Arachis (Leguminosae) relacionados à origem do amendoim. In : ENCONTRO DO TALENTO ESTUDANTIL DA EMBRAPA RECURSOS GENÉTICOS E BIOTECNOLOGIA, 12., 2007, Brasília, DF. Anais: resumos dos trabalhos. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2007. p. 159.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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15. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | RIBEIRO, D. M.; BRASIL, B. dos S. A. F.; MENDONCA, S.; FONSECA, G. G. Caracterização da biomassa de Chlorella sorokiniana cultivada em diferentes meios e fotoperíodos em sistema de batelada. In: CONGRESSO DA REDE BRASILEIRA DE TECNOLOGIA DE BIODIESEL, 6.; CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL, 9., 2016, Natal, RN. Biodiesel: 10 anos de pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil: anais. Lavras: UFLA, 2016. Não paginado.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
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