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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
26/01/2004 |
Data da última atualização: |
26/01/2004 |
Autoria: |
RATTER, J. A.; BRIDGEWATER, S.; ATKINSON, R.; RIBEIRO, J. F. |
Título: |
Analysis of the floristic composition of the Brazilian cerrado vegetation III: comparison of the woody vegetation of 376 areas. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
Edinburgh Journal of Botany, v. 60, n. 1, p. 57-109, 2003. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Efetuou-se a análise da composição florística de 376 áreas de cerrado e amazônica, abrangendo a maior parte da área ocupada por esta vegetação no Brasil. Registrou-se um total de 951 espécies de arvores grandes, das quais 334 (35%) ocorreram em uma única localidade (unicatas). A flora do cerrado nuclear (excluindo as savanas amazônicas disjuntas) foi estudada em 315 áreas, com 914 espécies registradas. Dentre estas, apenas 300 espécies ocorreram em oito locais ou mais (ou seja, pelo menos em 2,5% do total) e somente 38 espécies estiveram presentes em 50% das áreas ou mais. As restantes 614 espécies, incluindo 309 unicatas, são muito aras. Cerca de 300 espécies, portanto, dominam a área nuclear do cerrado e esse numero chega a 350 se forem considerados os cerrados de São Paulo. A diversidade alfa (numero de espécies ocorrendo em uma única comunidade) é frequentemente alta, com mais de 100 espécies de árvores ou arbustos compartilhados o espaço. Foram observados alguns "hotspots" na Bacia dos rios Araguaia, Tocantins e Xingu, mas outras áreas de alta diversidade encontram-se na região nuclear do cerrado e também na Estado de São Paulo. Por outro lado, as isoladas savanas amazônicas, com execeção de Alter do Chão (Pará) e um sitio em Humaitá (Amazonas), contem baixa diversidade florística, tendo sido registrada apenas 177 espécies em 58 áreas estudadas. Dentre estas, 77 são espécies de distribuição ampla, comum na região nuclear do cerrado. A diversidade alfa das savanas amazônicas raramente vai alem de uma dúzia de espécies de arvores ou arbustos grandes. Os dados foram submetidos a duas técnicas de análise multivariada que se mostraram particularmente apropriadas em nossos estudos anteriores: (a) uma classificação hierárquica divisiva por "Two-Way Indicator Species Analysis" (TWINSPAN) e (b) uma classificação hierárquica aglomerativa por "Unweighed Pair-Groups Method using Arithmetic Averages" (UPGMA), utilizando o Coeficiente de Comunidade de Sorensen (cc) como índice de similaridade. Os dois métodos apresentaram resultados semelhantes. demonstrando um forte padrão fitogeográfico na distribuição do bioma cerrado, conforme verificado nos esquemas preliminares gerados por nossos trabalhos anteriores. Os seguintes grupos fitogeográfico foram reconhecidos:
i--Meridional, um grupo bastante distinto composto por áreas de São Paulo, Paraná e sul de Minas Gerais.
ii-Centro-sudeste, com áreas do Distrito Federal, áreas vizinhas de Goiás, sul e centro de Minas Gerais.
iii-Norte-nordeste, com áreas do extremo norte de Minas Gerais, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Tocantins e uma área do Pará próxima à divisa com Tocantins.
iv-Centro-oeste, com área distribuída em uma extensa através dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Pará.
v-Áreas amplamente dispersas com um forte caracter mesotrófico ? este grupo particularmente bem representado em Mato Grosso do Sul.
vi-Áreas mesotróficas do extremo oeste, formando um pequeno grupo em Rondônia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
vii-Áreas isoladas da Amazônica, formado um grupo muito distinto, separado dos outros na primeira divisão por TWINSPAN e UPGMA. MenosEfetuou-se a análise da composição florística de 376 áreas de cerrado e amazônica, abrangendo a maior parte da área ocupada por esta vegetação no Brasil. Registrou-se um total de 951 espécies de arvores grandes, das quais 334 (35%) ocorreram em uma única localidade (unicatas). A flora do cerrado nuclear (excluindo as savanas amazônicas disjuntas) foi estudada em 315 áreas, com 914 espécies registradas. Dentre estas, apenas 300 espécies ocorreram em oito locais ou mais (ou seja, pelo menos em 2,5% do total) e somente 38 espécies estiveram presentes em 50% das áreas ou mais. As restantes 614 espécies, incluindo 309 unicatas, são muito aras. Cerca de 300 espécies, portanto, dominam a área nuclear do cerrado e esse numero chega a 350 se forem considerados os cerrados de São Paulo. A diversidade alfa (numero de espécies ocorrendo em uma única comunidade) é frequentemente alta, com mais de 100 espécies de árvores ou arbustos compartilhados o espaço. Foram observados alguns "hotspots" na Bacia dos rios Araguaia, Tocantins e Xingu, mas outras áreas de alta diversidade encontram-se na região nuclear do cerrado e também na Estado de São Paulo. Por outro lado, as isoladas savanas amazônicas, com execeção de Alter do Chão (Pará) e um sitio em Humaitá (Amazonas), contem baixa diversidade florística, tendo sido registrada apenas 177 espécies em 58 áreas estudadas. Dentre estas, 77 são espécies de distribuição ampla, comum na região nuclear do cerrado. A diversidade alfa das savanas amazôn... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Savana. |
Thesagro: |
Análise Estatística; Biodiversidade; Cerrado; Flora; Vegetação. |
Thesaurus Nal: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registros recuperados : 23 | |
6. | | RATTER, J. A.; BRIDGEWATER, S.; RIBEIRO, J. F. Biodiversity patterns of woody cerrado vegetation: an overall view. In: ARAUJO, E. de L.; MOURA, A. do N.; SAMPAIO, E. V. de S. B.; GESTINARI, L. M. de S.; CARNEIRO, J. de M. T. (Ed.). Biodiversidade, conservacao e uso sustentavel da flora do Brasil. Recife: Sociedade Botanica do Brasil: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2002. p. 55-57.Biblioteca(s): Embrapa Cerrados. |
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7. | | SANAIOTTI, T. M.; BRIDGEWATER, S.; RATTER, J. A. A floristic study of the savanna vegetation of the state of Amapá, Brazil, and suggestions for its conservation. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, v.13, n.1, p. 3-29, 1997.Biblioteca(s): Embrapa Cerrados. |
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12. | | RIBEIRO, J. F.; ARAUJO, G. M. de; HARIDASAN, M.; RATTER, J. A. A flora lenhosa de cerradao em solos distroficos no Distrito Federal. In:CONGRESSO NACIONAL DE BOTANICA, 36., 1985, Curitiba, PR. Programas e resumos. Curitiba: Sociedade Botanica do Brasil/Associacao Internacional de Anatomistas da Madeira, 1985. p.140. Conferencia Regional Pan-Americana de Anatomia da Madeira/Encontro Nacional de Curadores de Herbario, 1., 1985, Curitiba, PR.Biblioteca(s): Embrapa Cerrados. |
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13. | | RATTER, J. A.; BRIDGEWATER, S.; RIBEIRO, J. F.; DIAS, T. A. B. Distribuicao de especies lenhosas da fitofisionomia cerrado sentido restrito, nos estados compreendidos no bioma cerrado. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTANICA, 49., 1998, Salvador, BA. Resumos. Salvador: UFBA/SBB, 1998. p.363.Biblioteca(s): Embrapa Cerrados. |
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17. | | RATTER, J. A.; POTT, A.; POTT, V. J.; CUNHA, C. N. da; HARIDASAN, M. Observations on woody vegetation types in the Pantanal and Corumba, Brazil. Notes from the Royal Botanic Garden, Edinburg, v.45, n.3, p.503-525, 1988.Biblioteca(s): Embrapa Pantanal. |
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18. | | RATTER, J. A.; POTT, V. J.; POTT, A.; SILVA, M. P. da; MAURO, R. de A.; SALIS, S. M. de. Fitossociologia de formacoes arboreas na Morraria proxima a cidade de Corumba - MS. In: SIMPOSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SOCIO-ECONOMICOS DO PANTANAL, 2., 1996, Corumba. Manejo e conservacao: resumos. Brasilia: EMBRAPA-SPI, 1996. p.140Biblioteca(s): Embrapa Pantanal. |
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20. | | AQUINO, F. de G.; SILVA, M. R. da; RATTER, J. A.; RIBEIRO, J. F.; VILELA, M. de F.; OLIVEIRA, M. C. de. Distribuição geográfica das espécies Acrocomia aculeata (Jacq.) lodd. ex Mart. e Caryocar brasiliense cambess. no bioma Cerrado. In: SIMPÓSIO NACIONAL CERRADO, 9.; SIMPÓSIO INTERNACIONAL SAVANAS TROPICAIS, 2., 2008, Brasília, DF. Desafios e estratégias para o equilíbrio entre sociedade, agronegócio e recursos naturais: anais... Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2008. 1 CD-ROM.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
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