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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
07/03/2008 |
Data da última atualização: |
14/03/2008 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
MOREIRA, J. U. V.; ARIAS, C. A. A.; TOLEDO, J. F. F.; PIPOLO, A. E.; CARNEIRO, G. E. S.; ABDELNOOR, R. V.; RACHID, B. F.; RIBEIRO, A. S. |
Afiliação: |
José Ubirajara Vieira Moreira, CNPSo; Carlos Alberto Arrabal Arias, CNPSo; José Francisco Ferraz de Toledo, CNPSo; Antonio Eduardo Pípolo, CNPSo; Geraldo Estevam de Souza Carneiro, CNPSo; Ricardo Vilela Abdelnoor, CNPSo; Breno Francovig Rachid, Estagiário / CNPSo; Aliny Simony Ribeiro, UEM. |
Título: |
Ferrugem asiática da soja: resistência genética. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO SUL, 35., 2007, Santa Maria. Ata resumos. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007. p. 37. Disponível em: . Acesso em: 06 mar. 2008. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O desenvolvimento de variedades de soja resistentes à ferrugem asiática tem importância estratégica para facilitar o manejo dessa doença no Brasil. Foram observadas e estão sendo estudadas mais de 50 fontes de resistência com reação do tipo "reddish brown" (RB), a maioria delas pouco adaptadas para as condições brasileiras. Essa resistência é controlada por genes maiores, os quais podem ser introduzidos nas variedades através de retrocruzamentos. No entanto, observou-se uma grande capacidade do fungo em gerar variabilidade genética, pois um novo isolado foi capaz de quebrar a resistência de pelo menos dois locos independentes. Esse tipo de resistência tem sido introduzida rapidamente no germoplasma adaptado e vários programas já têm linhagens com genes maiores testadas e aprovadas para registro e proteção, ou seja, prontas para lançamento comercial. A contribuição dessas novas variedades para a soja no Brasil irá depender da competitividade desses materiais, considerando produtividade e estabilidade de produção, e da forma como essa resistência será utilizada para o manejo da doença no campo. Em função do cenário instável e pouco otimista proporcionado pela resistência vertical, a resistência horizontal ganha importância estratégica para os programas de melhoramento. Esse tipo de resistência caracteriza-se pela presença de níveis ou de classes de resistência pouco distintas e que interagem fortemente com outros fatores do ambiente que irão definir o nível de severidade da doença. Esse tipo de resistência tem sido avaliada principalmente no germoplasma mais adaptado, incluindo variedades e linhagens em estágio avançado nos programas de melhoramento. Variações no período de latência, número de lesões, número de urédias e de esporos por lesão e viabilidade de esporos, entre outros fatores epidemiológicos, normalmente estão envolvidos nesse tipo de resistência. Como as características epidemiológicas são quantitativas, espera-se que ummaior número de genes esteja envolvido nesse tipo de resistência, o que pode representar uma dificuldade para a eficiência dos processos seletivos em função do maior número de combinações genotípicas possíveis. Outro objetivo estratégico é a seleção e odesenvolvimento de variedades tolerantes à ferrugem. São classificados como tolerantesaqueles genótipos com menor redução da produtividade de grãos, mesmo na presença de níveis elevados da doença. Trata-se de um mecanismo interessante, pois não impõe pressão de seleção sobre o patógeno e, portanto, não provoca o aparecimento de novas raças. Em geral, mecanismos de resistência horizontal e de tolerância são altamente desejáveis e estão confundidos nas linhagens desenvolvidas pelos programas de melhoramento. As fontes de resistência do tipo horizontal têm sido detectadas nos ensaios de adaptação, nos ambientes onde ocorre alta incidência de ferrugem e nos ensaios de caracterização de variedades nas vitrines tecnológicas, em parcelas tratadas e não tratadas com fungicidas. O método de seleção contempla genótipos com resistência horizontal e/ou com tolerância, pois se baseia na severidade da doença e no rendimento de grãos.. Essas populações também são expostas à seleção natural para aumentar a proporção de genótipos resistentes. Estudos genéticos têm sido desenvolvidos e os dados preliminares comprovam a existência de efeitos genéticos aditivos, demonstrando que a seleção pode ser efetiva para o desenvolvimento de variedades resistentes. O número e a qualidade das novas variedades dependem do nível de investimento para a manutenção da estrutura e de pessoal qualificado. Espera-se que, a cada ano, variedades menos sensíveis sejam disponibilizadas aos agricultores e que o potencial de dano da doença seja reduzido gradativamente. A pesquisa terá papel fundamental nesse processo, desenvolvendo mecanismos de avaliação dos níveis de resistência ou suscetibilidade das variedades e adaptando o manejo da doença aos novos cenários que se formam pela combinação dessas características do hospedeiro junto às variações ambientais. MenosO desenvolvimento de variedades de soja resistentes à ferrugem asiática tem importância estratégica para facilitar o manejo dessa doença no Brasil. Foram observadas e estão sendo estudadas mais de 50 fontes de resistência com reação do tipo "reddish brown" (RB), a maioria delas pouco adaptadas para as condições brasileiras. Essa resistência é controlada por genes maiores, os quais podem ser introduzidos nas variedades através de retrocruzamentos. No entanto, observou-se uma grande capacidade do fungo em gerar variabilidade genética, pois um novo isolado foi capaz de quebrar a resistência de pelo menos dois locos independentes. Esse tipo de resistência tem sido introduzida rapidamente no germoplasma adaptado e vários programas já têm linhagens com genes maiores testadas e aprovadas para registro e proteção, ou seja, prontas para lançamento comercial. A contribuição dessas novas variedades para a soja no Brasil irá depender da competitividade desses materiais, considerando produtividade e estabilidade de produção, e da forma como essa resistência será utilizada para o manejo da doença no campo. Em função do cenário instável e pouco otimista proporcionado pela resistência vertical, a resistência horizontal ganha importância estratégica para os programas de melhoramento. 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Categoria do assunto: |
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Soja (CNPSO) |
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Biblioteca |
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Tipo/Formato |
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URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
10/06/2015 |
Data da última atualização: |
16/02/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 1 |
Autoria: |
LIEBSCH, D.; MIKICH, S. B.; OLIVEIRA, E. B. de; MOREIRA, J. M. M. A. P. |
Afiliação: |
Dieter Liebsch, Doutorando da UFPR; SANDRA BOS MIKICH, CNPF; EDILSON BATISTA DE OLIVEIRA, CNPF; JOSE MAURO M AVILA PAZ MOREIRA, CNPF. |
Título: |
Descascamento de Pinus taeda por macacos-prego (Sapajus nigritus): tipos e intensidades de danos e seus impactos sobre o crescimento das árvores. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 43, n. 105, p. 37-49, mar. 2015. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O trabalho teve como objetivo avaliar as características e a intensidade dos danos causados por macacos- -prego (Sapajus nigritus) a árvores de Pinus taeda e seus efeitos sobre o incremento em diâmetro e volume ao longo do tempo. Foram alocadas 169 parcelas de 25 árvores cada, em um povoamento de P. taeda localizado no município de Ponte Serrada, estado de Santa Catarina. Essas parcelas foram avaliadas anualmente, dos 5,5 aos 10 anos de idade, quanto à incidência dos tipos de danos (janelamento ou anelamento) e crescimento diamétrico das árvores. Os percentuais de árvores aneladas e janeladas aos 5,5 anos de idade foram de 0,44% e 1,70%, e aos 10 anos totalizaram 35,6% e 29,0%, respectivamente. Os ataques ocorreram em todas as classes diamétricas, mas houve preferência pelas árvores mais vigorosas. O crescimento em diâmetro a altura do peito das árvores não danificadas e danificadas, nas mesmas classes de diâmetro, do ano de ocorrência do ataque até a idade final, indicou que nas árvores janeladas a perda em crescimento foi mais acentuada nas árvores mais jovens, variando de 3,5 a 0,7% aos 5,5 e 10 anos, respectivamente. Para as árvores aneladas, na primeira avaliação a perda, que foi de 25,7%, caiu gradativamente nos anos subsequentes chegando a 4,2% no último ano. Em termos volumétricos, quando comparado a indivíduos sem danos, o janelamento causou uma perda de 7,0% aos 5,5 anos, atingindo 1,4% aos 10 anos. Já o anelamento reduziu o incremento volumétrico em 44,9% quando os danos foram realizados aos 5,5 anos, caindo gradativamente nos anos seguintes, chegando a 8,2% aos 10 anos. Uma vez que os danos provocados por macacos-prego afetam seriamente o crescimento das árvores, como demonstrado para Pinus taeda no presente estudo, recomenda-se que os inventários de produção incluam o registro do tipo de dano mais sério (anelamento, quando presente) e a altura do dano mais baixo. De posse desses dados é possível estimar perdas de produção madeireira em função do descascamento provocado por macacos-pregos. MenosO trabalho teve como objetivo avaliar as características e a intensidade dos danos causados por macacos- -prego (Sapajus nigritus) a árvores de Pinus taeda e seus efeitos sobre o incremento em diâmetro e volume ao longo do tempo. Foram alocadas 169 parcelas de 25 árvores cada, em um povoamento de P. taeda localizado no município de Ponte Serrada, estado de Santa Catarina. Essas parcelas foram avaliadas anualmente, dos 5,5 aos 10 anos de idade, quanto à incidência dos tipos de danos (janelamento ou anelamento) e crescimento diamétrico das árvores. Os percentuais de árvores aneladas e janeladas aos 5,5 anos de idade foram de 0,44% e 1,70%, e aos 10 anos totalizaram 35,6% e 29,0%, respectivamente. Os ataques ocorreram em todas as classes diamétricas, mas houve preferência pelas árvores mais vigorosas. O crescimento em diâmetro a altura do peito das árvores não danificadas e danificadas, nas mesmas classes de diâmetro, do ano de ocorrência do ataque até a idade final, indicou que nas árvores janeladas a perda em crescimento foi mais acentuada nas árvores mais jovens, variando de 3,5 a 0,7% aos 5,5 e 10 anos, respectivamente. Para as árvores aneladas, na primeira avaliação a perda, que foi de 25,7%, caiu gradativamente nos anos subsequentes chegando a 4,2% no último ano. Em termos volumétricos, quando comparado a indivíduos sem danos, o janelamento causou uma perda de 7,0% aos 5,5 anos, atingindo 1,4% aos 10 anos. Já o anelamento reduziu o incremento volumétrico em 44,9% quando o... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Damage by wildlife; Espécie exótica; Growth and forest yield; Pine plantation; Praga florestal; Primata; Sapajus nigritus. |
Thesagro: |
Macaco Prego; Pinus Taeda; Plantio; Produção Florestal. |
Thesaurus NAL: |
Primates. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/125202/1/2015-API-SandraBos-SF-Descascamento.pdf
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Marc: |
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Embrapa Florestas (CNPF) |
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