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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
06/06/1995 |
Data da última atualização: |
30/07/2015 |
Autoria: |
PINTO JUNIOR, J. E. |
Título: |
Variabilidade genética em progênies de uma população de Eucalyptus urophylla S.T. Blake da Ilha Flores - Indonésia. |
Ano de publicação: |
1984 |
Fonte/Imprenta: |
1984. |
Páginas: |
164 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba. |
Conteúdo: |
A partir de árvores amostradas em uma população natural de Eucalyptus S.T. Blake procedente da Ilha Flores, na Indonésia, foram instalados testes conjugados de procedências e progênies, em quatro locais, a saber: Aracruz (Espirito Santo), Anhebi (São Paulo), Bom Despacho (Minas Gerais), e Planaltina (Distrito Federal). Os testes foram instalados nesse locais, no período de maio a junho de 1980, utilizando o delineamento de blocos de famílias compactas. As parcelas constituem-se as procedências e as subparcelas constituem-se as progênies, com numero variável para cada procedência. As parcelas foram retangulares, constituídas de subparcelas lineares, com 10 plantas cada. O espaçamento de plantio foi 3m x 2m, distanciado 3m entre progênies e 2 m entre plantas de uma mesma progênie. Para os 9 e 61 tratamentos comuns aos 4 locais, respectivamente ao nível de procedências e progênies, utilizou-se o numero de 3 repetições por local. Foram coletados dados de crescimento em altura e de sobrevivência de plantas a um ano de idade, acrescentando-se nas idades de 2 e 3 anos avaliações de diâmetro de plantas. O crescimento das árvores até os 3 anos de idade foi expressivo, principalmete para os locais de Aracruz - ES e Anhebi - SP, cujos "sites" são de qualidade superior ao de Bom Despacho - MG e Planaltina - DF, confirmando o potencial do Eucalyptus urophylla procedente da Ilha Flores - Indonésia para essas regiões. As análises dos testes de todas as 9 procedências, realizadas para as diferentes idades e locais, praticamente não mostraram diferenças expressivas entre tratamentos, para os parâmetros de crescimento. As únicas diferenças significativas observadas em quase todos os ensaios e idades avaliadas pertencem a um grupo de 3 procedências muito próximas geograficamente, o que indica ter havido problemas de amostragem na coleta de sementes dessas procedências na origem ou, então, a variação ecotípica presente deve ser importante para a espécie. Os parâmetros genéticos e não genéticos estimados para as características de crescimento de plantas nos diversos locais e idades avaliadas, não mostraram uma tendência comum para as progênies de uma mesma procedência, o que poderia estar explicando a presença dessas variações entre procedências, quanto a sua estrutura genética ou, então, a amostragem insuficiente de árvores por procedência envolvida na coleta de sementes estaria interferindo nos resultados obtidos. Com base nos resultados dos testes de procedências, as análises para as estimativas de variâncias genéticas e não genéticas e de coeficientes de variação genética e não genética consideram as 42 progênies das 4 procedências com procedentes de uma única população, em função da suposição que tal medida minimizaria o problema de deficiência na amostragem do número de árvores, por procedência. Os resultados dessas últimas análises, ao nível de características, idades e locais individuais mostraram reações genéticas entre progênies, mas sem um padrão comum de variação dos parametros geneticos de local para local. As interacoes progenies por local provavelmente foram componentes importantes no padrao de diferenciacao observada. Verificou-se, assim, maior variacao genetica para local de Aracruz-ES, seguido por Bom Despacho-MG, Planaltina-DF e Anhembi-SP, constatando-se maiores valores dessa variacao genetica para altura de planta. Para locais em conjunto, tambem foram detectadas variacoes genéticas entre progênies e um expressivo efeito de locais, tendeu a decrescer com a idade. A interação de progênies por locais mostrou-se expressiva somente na idade de 2 e 3 anos, com maior magnitude para altura de plantas. Os coeficientes de herbabilidade, no sentido restrito, mostraram maior magnitude para altura de plantas. Os parâmetros genéticos e não genéticos obtido tanto para as análises individuais para locais como para as análises de locais em conjunto não mostraram, também, uma mesma tendência. As interações relativamente altas de progênies por locais, detectadas em ambas as análises, devem estar exercendo grande influência nas variações observadas de local para local. Além disto, deve-se ter cautela na extrapolação destes resultados, pois os padrões de variação dos parâmetros genéticos com a idade, a julgar também pelos resultados disponíveis e que se referem ao gênero Eucalyptus, não são similares de espécie para espécie. Os coeficientes de herbabilidade, no sentido restrito, no nível de média de progênies de meios-irmãos, e os coeficientes de variação genética, obtidos para as características de crescimento nos diferentes locais, indicam boas perspectivas de ganhos genéticos através da seleção. MenosA partir de árvores amostradas em uma população natural de Eucalyptus S.T. Blake procedente da Ilha Flores, na Indonésia, foram instalados testes conjugados de procedências e progênies, em quatro locais, a saber: Aracruz (Espirito Santo), Anhebi (São Paulo), Bom Despacho (Minas Gerais), e Planaltina (Distrito Federal). Os testes foram instalados nesse locais, no período de maio a junho de 1980, utilizando o delineamento de blocos de famílias compactas. As parcelas constituem-se as procedências e as subparcelas constituem-se as progênies, com numero variável para cada procedência. As parcelas foram retangulares, constituídas de subparcelas lineares, com 10 plantas cada. O espaçamento de plantio foi 3m x 2m, distanciado 3m entre progênies e 2 m entre plantas de uma mesma progênie. Para os 9 e 61 tratamentos comuns aos 4 locais, respectivamente ao nível de procedências e progênies, utilizou-se o numero de 3 repetições por local. Foram coletados dados de crescimento em altura e de sobrevivência de plantas a um ano de idade, acrescentando-se nas idades de 2 e 3 anos avaliações de diâmetro de plantas. O crescimento das árvores até os 3 anos de idade foi expressivo, principalmete para os locais de Aracruz - ES e Anhebi - SP, cujos "sites" são de qualidade superior ao de Bom Despacho - MG e Planaltina - DF, confirmando o potencial do Eucalyptus urophylla procedente da Ilha Flores - Indonésia para essas regiões. As análises dos testes de todas as 9 procedências, realizadas para as di... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Eucalyptus urophyla; Variabilidade genética. |
Thesagro: |
Eucalipto; Eucalyptus Urophylla; Procedência; Progênie; Variação Genética. |
Thesaurus Nal: |
genetic variation; Indonesia; progeny; provenance. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/127184/1/Dissertacao-JoseElidney-VariabilidadeGenetica00.pdf
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Marc: |
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As parcelas constituem-se as procedências e as subparcelas constituem-se as progênies, com numero variável para cada procedência. As parcelas foram retangulares, constituídas de subparcelas lineares, com 10 plantas cada. O espaçamento de plantio foi 3m x 2m, distanciado 3m entre progênies e 2 m entre plantas de uma mesma progênie. Para os 9 e 61 tratamentos comuns aos 4 locais, respectivamente ao nível de procedências e progênies, utilizou-se o numero de 3 repetições por local. Foram coletados dados de crescimento em altura e de sobrevivência de plantas a um ano de idade, acrescentando-se nas idades de 2 e 3 anos avaliações de diâmetro de plantas. O crescimento das árvores até os 3 anos de idade foi expressivo, principalmete para os locais de Aracruz - ES e Anhebi - SP, cujos "sites" são de qualidade superior ao de Bom Despacho - MG e Planaltina - DF, confirmando o potencial do Eucalyptus urophylla procedente da Ilha Flores - Indonésia para essas regiões. As análises dos testes de todas as 9 procedências, realizadas para as diferentes idades e locais, praticamente não mostraram diferenças expressivas entre tratamentos, para os parâmetros de crescimento. As únicas diferenças significativas observadas em quase todos os ensaios e idades avaliadas pertencem a um grupo de 3 procedências muito próximas geograficamente, o que indica ter havido problemas de amostragem na coleta de sementes dessas procedências na origem ou, então, a variação ecotípica presente deve ser importante para a espécie. Os parâmetros genéticos e não genéticos estimados para as características de crescimento de plantas nos diversos locais e idades avaliadas, não mostraram uma tendência comum para as progênies de uma mesma procedência, o que poderia estar explicando a presença dessas variações entre procedências, quanto a sua estrutura genética ou, então, a amostragem insuficiente de árvores por procedência envolvida na coleta de sementes estaria interferindo nos resultados obtidos. Com base nos resultados dos testes de procedências, as análises para as estimativas de variâncias genéticas e não genéticas e de coeficientes de variação genética e não genética consideram as 42 progênies das 4 procedências com procedentes de uma única população, em função da suposição que tal medida minimizaria o problema de deficiência na amostragem do número de árvores, por procedência. Os resultados dessas últimas análises, ao nível de características, idades e locais individuais mostraram reações genéticas entre progênies, mas sem um padrão comum de variação dos parametros geneticos de local para local. As interacoes progenies por local provavelmente foram componentes importantes no padrao de diferenciacao observada. Verificou-se, assim, maior variacao genetica para local de Aracruz-ES, seguido por Bom Despacho-MG, Planaltina-DF e Anhembi-SP, constatando-se maiores valores dessa variacao genetica para altura de planta. Para locais em conjunto, tambem foram detectadas variacoes genéticas entre progênies e um expressivo efeito de locais, tendeu a decrescer com a idade. A interação de progênies por locais mostrou-se expressiva somente na idade de 2 e 3 anos, com maior magnitude para altura de plantas. Os coeficientes de herbabilidade, no sentido restrito, mostraram maior magnitude para altura de plantas. Os parâmetros genéticos e não genéticos obtido tanto para as análises individuais para locais como para as análises de locais em conjunto não mostraram, também, uma mesma tendência. As interações relativamente altas de progênies por locais, detectadas em ambas as análises, devem estar exercendo grande influência nas variações observadas de local para local. Além disto, deve-se ter cautela na extrapolação destes resultados, pois os padrões de variação dos parâmetros genéticos com a idade, a julgar também pelos resultados disponíveis e que se referem ao gênero Eucalyptus, não são similares de espécie para espécie. Os coeficientes de herbabilidade, no sentido restrito, no nível de média de progênies de meios-irmãos, e os coeficientes de variação genética, obtidos para as características de crescimento nos diferentes locais, indicam boas perspectivas de ganhos genéticos através da seleção. 650 $agenetic variation 650 $aIndonesia 650 $aprogeny 650 $aprovenance 650 $aEucalipto 650 $aEucalyptus Urophylla 650 $aProcedência 650 $aProgênie 650 $aVariação Genética 653 $aEucalyptus urophyla 653 $aVariabilidade genética
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10. | | PINTO JÚNIOR, J. E.; GARLIPP, R. C. D. Eucalipto. In: ALBUQUERQUE, A. C. S.; SILVA, A. G. da (Ed.). Agricultura tropical: quatro décadas de inovações tecnológicas, institucionais e políticas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. v. 1. p. 801-822.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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14. | | SOUSA, V. A. de; PINTO JUNIOR, J. E. Desenvolvimento de tubo polinico de Eucalyptus dunnii Maiden, em diferentes meios de cultura. In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 1, p. 106-109.Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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16. | | SOUSA, V. A. de; PINTO JUNIOR, J. E. Floracao de Eucalyptus dunnii Maiden em diferentes posicoes da copa. In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1.; CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 7., 1993, Curitiba. Floresta para o Desenvolvimento: Política, Ambiente, Tecnologia e Mercado: anais. São Paulo: SBS; [S.l.]: SBEF, 1993. v. 1, p. 119-123.Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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