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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agricultura Digital. |
Data corrente: |
04/11/2005 |
Data da última atualização: |
14/09/2006 |
Autoria: |
ZULLO JUNIOR, J.; PINTO, H. S.; PINTO, D. S. |
Afiliação: |
CEPAGRI, UNICAMP. |
Título: |
Organização e consistência de banco de dados pluviométricos diários. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 14., 2005, Campinas. Agrometeorologia, agroclimatologia e agronegócio: anais. Campinas: UNICAMP, 2005. |
Páginas: |
2 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A disponibilidade de séries históricas de dados pluviométricos diários consistidos, com qualidade e confiabilidade, é fundamental para a realização de trabalhos na área de modelagem agroclimatológica. Como exemplo, cita-se os trabalhos de zoneamento agrícola que são baseados na utilização de séries históricas, normalmente com duração mínima de 10 anos e desejável de pelo menos 30 anos. As perdas agrícolas no Brasil, até a primeira metade da década de 90, eram devidas à falta de chuvas na fase crítica das culturas (60% dos casos) e ao excesso na colheita (em 30% das situações) (Rossetti, 2001). Ou seja, elas estavam diretamente relacionadas, entre outros fatores, ao pouco conhecimento que os agricultores possuíam do regime hídrico em sua região. O Brasil, devido à sua extensão territorial, à dificuldade de processamento e armazenamento de grandes volumes de dados, da ordem de terabytes, e ao alto custo relacionado à instalação e manutenção de estações meteorológicas, não é diferente de grande parte do globo no que se refere à disponibilidade de redes meteorológicas de superfície que sejam consistentes, confiáveis e adequadas para utilização na modelagem agroclimatológica. A popularização da Internet, a melhoria dos sistemas de gerenciamento de bancos de dados e do processamento de alto desempenho e o aumento da disponibilidade de sistemas de computação robustos e de baixo custo estão contribuindo substancialmente no que se refere ao processamento e armazenamento dos dado meteorológicos. Como exemplo, cita-se o Agritempo (Evangelista et al., 2003) que é um sistema de monitoramento agrometeorológico e agroclimatológico baseado em tecnologia moderna de computação e que tem, entre outras finalidades, armazenar e colocar à disposição, da melhor forma possível, as séries históricas de dados climáticos. Isto, sem dúvida, é um ganho ao que se tinha até a alguns anos atrás quando grande parte dos dados meteorológicos e climáticos praticamente não estava disponível em mídia eletrônica. Além disso, as instituições governamentais e privadas têm empreendido significativos recursos nos últimos anos visando o aumento do número de estações meteorológicas de superfície e substituição dos modelos mecânicos pelos automáticos. Contribuem para este esforço as tentativas de redução de custos das estações meteorológicas, especialmente as automáticas. O aumento do número de estações de superfície produz um impacto direto, em curto prazo, nos sistemas de monitoramento agrometeorológico, pois permitem que eles sejam mais precisos e detalhados. No caso de estudos climáticos, o impacto do aumento da quantidade de estações de superfície é em médio prazo, pois é preciso que haja um acúmulo de pelo menos 10 anos de dados para que ela seja útil. Dentro deste contexto, é importante ressaltar o trabalho realizado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, que opera uma rede de estações pluviométricas com mais de 1.000 postos distribuídos pelo Estado. Pelo menos um terço destas estações possui, no mínimo, 30 anos de dados diários sem falhas. Trata-se, portanto, de um banco de dados de grande utilidade para a realização de estudos climáticos no Estado de São Paulo, desde que devidamente consistido e testado. Embora boa parte deste banco esteja disponível atualmente na página internet do DAEE, é importante ressaltar que grande parte dos dados é apresentada como não tendo sido consistida. Por essa razão, este trabalho apresenta o método utilizado no Cepagri/Unicamp para a consistência dos dados pluviométricos do DAEE/CTH, visando a utilização de séries históricas em trabalhos de modelagem agroclimatológica. MenosA disponibilidade de séries históricas de dados pluviométricos diários consistidos, com qualidade e confiabilidade, é fundamental para a realização de trabalhos na área de modelagem agroclimatológica. Como exemplo, cita-se os trabalhos de zoneamento agrícola que são baseados na utilização de séries históricas, normalmente com duração mínima de 10 anos e desejável de pelo menos 30 anos. As perdas agrícolas no Brasil, até a primeira metade da década de 90, eram devidas à falta de chuvas na fase crítica das culturas (60% dos casos) e ao excesso na colheita (em 30% das situações) (Rossetti, 2001). Ou seja, elas estavam diretamente relacionadas, entre outros fatores, ao pouco conhecimento que os agricultores possuíam do regime hídrico em sua região. O Brasil, devido à sua extensão territorial, à dificuldade de processamento e armazenamento de grandes volumes de dados, da ordem de terabytes, e ao alto custo relacionado à instalação e manutenção de estações meteorológicas, não é diferente de grande parte do globo no que se refere à disponibilidade de redes meteorológicas de superfície que sejam consistentes, confiáveis e adequadas para utilização na modelagem agroclimatológica. A popularização da Internet, a melhoria dos sistemas de gerenciamento de bancos de dados e do processamento de alto desempenho e o aumento da disponibilidade de sistemas de computação robustos e de baixo custo estão contribuindo substancialmente no que se refere ao processamento e armazenamento dos dado mete... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bancos de dados pluviométricos. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04427naa a2200169 a 4500 001 1009228 005 2006-09-14 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aZULLO JUNIOR, J. 245 $aOrganização e consistência de banco de dados pluviométricos diários. 260 $c2005 300 $a2 p. 520 $aA disponibilidade de séries históricas de dados pluviométricos diários consistidos, com qualidade e confiabilidade, é fundamental para a realização de trabalhos na área de modelagem agroclimatológica. Como exemplo, cita-se os trabalhos de zoneamento agrícola que são baseados na utilização de séries históricas, normalmente com duração mínima de 10 anos e desejável de pelo menos 30 anos. As perdas agrícolas no Brasil, até a primeira metade da década de 90, eram devidas à falta de chuvas na fase crítica das culturas (60% dos casos) e ao excesso na colheita (em 30% das situações) (Rossetti, 2001). Ou seja, elas estavam diretamente relacionadas, entre outros fatores, ao pouco conhecimento que os agricultores possuíam do regime hídrico em sua região. O Brasil, devido à sua extensão territorial, à dificuldade de processamento e armazenamento de grandes volumes de dados, da ordem de terabytes, e ao alto custo relacionado à instalação e manutenção de estações meteorológicas, não é diferente de grande parte do globo no que se refere à disponibilidade de redes meteorológicas de superfície que sejam consistentes, confiáveis e adequadas para utilização na modelagem agroclimatológica. A popularização da Internet, a melhoria dos sistemas de gerenciamento de bancos de dados e do processamento de alto desempenho e o aumento da disponibilidade de sistemas de computação robustos e de baixo custo estão contribuindo substancialmente no que se refere ao processamento e armazenamento dos dado meteorológicos. Como exemplo, cita-se o Agritempo (Evangelista et al., 2003) que é um sistema de monitoramento agrometeorológico e agroclimatológico baseado em tecnologia moderna de computação e que tem, entre outras finalidades, armazenar e colocar à disposição, da melhor forma possível, as séries históricas de dados climáticos. Isto, sem dúvida, é um ganho ao que se tinha até a alguns anos atrás quando grande parte dos dados meteorológicos e climáticos praticamente não estava disponível em mídia eletrônica. Além disso, as instituições governamentais e privadas têm empreendido significativos recursos nos últimos anos visando o aumento do número de estações meteorológicas de superfície e substituição dos modelos mecânicos pelos automáticos. Contribuem para este esforço as tentativas de redução de custos das estações meteorológicas, especialmente as automáticas. O aumento do número de estações de superfície produz um impacto direto, em curto prazo, nos sistemas de monitoramento agrometeorológico, pois permitem que eles sejam mais precisos e detalhados. No caso de estudos climáticos, o impacto do aumento da quantidade de estações de superfície é em médio prazo, pois é preciso que haja um acúmulo de pelo menos 10 anos de dados para que ela seja útil. Dentro deste contexto, é importante ressaltar o trabalho realizado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, que opera uma rede de estações pluviométricas com mais de 1.000 postos distribuídos pelo Estado. Pelo menos um terço destas estações possui, no mínimo, 30 anos de dados diários sem falhas. Trata-se, portanto, de um banco de dados de grande utilidade para a realização de estudos climáticos no Estado de São Paulo, desde que devidamente consistido e testado. Embora boa parte deste banco esteja disponível atualmente na página internet do DAEE, é importante ressaltar que grande parte dos dados é apresentada como não tendo sido consistida. Por essa razão, este trabalho apresenta o método utilizado no Cepagri/Unicamp para a consistência dos dados pluviométricos do DAEE/CTH, visando a utilização de séries históricas em trabalhos de modelagem agroclimatológica. 653 $aBancos de dados pluviométricos 700 1 $aPINTO, H. S. 700 1 $aPINTO, D. S. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 14., 2005, Campinas. Agrometeorologia, agroclimatologia e agronegócio: anais. Campinas: UNICAMP, 2005.
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Registro original: |
Embrapa Agricultura Digital (CNPTIA) |
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Registros recuperados : 9 | |
3. | | PINTO, D. S.; TOMAZ, R. S.; GLASENAPP, J. S.; ESTOPA, R. A.; RESENDE, M. D. V. de; CRUZ, C. D. Pacote pedigreemm e sua utilização no melhoramento vegetal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MELHORAMENTO DE PLANTAS, 7., 2013, Uberlândia. Variedade melhorada: a força da nossa agricultura: anais. Viçosa, MG: SBMP, 2013. p. 422-425.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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5. | | FELIPE, J. P.; EL-HUSNY, J. C.; PINTO, D. S.; FARIAS NETO, J. T. de; PEREIRA, M. Z. Interação genótipos por ambientes no desempenho de linhagens de soja no estado do Pará. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MELHORAMENTO DE PLANTAS, 8., 2015, Goiânia. O melhoramento de plantas, o futuro da agricultura e a soberania nacional: anais. Goiânia: UFG: SBMP, 2015.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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6. | | NASCIMENTO, M.; CRUZ, C. D.; PETERNELLI, L. A.; CAMPANA, A. C. M.; PINTO, D. S.; FERREIRA, R. de P. Teste dos sinais para tendência: uma aplicação em melhoramento de plantas. Revista Brasileira Biometria, v. 26, n. 4, p. 19-30, 2008. metas 2009Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 4 |
Biblioteca(s): Embrapa Pecuária Sudeste. |
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7. | | ESTEVES, G. B.; ZANETTE, R. S. S.; PINTO, D. S. C.; MONGELLI, M. S.; LOURES, M. D. de A.; BARDUCCI, R. S.; BRANDAO, H. de M. Estudo de dose-resposta de beta-glucana em bezerros: resultados iniciais. In: WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA GADO DE LEITE, 27., 2023, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2024. p. 68-72. (Embrapa Gado de Leite. Eventos Técnicos & Científicos, 2). Pibic/CNPq.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Gado de Leite. |
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8. | | NASCIMENTO, M.; ROCHA, G. S. da; PINTO, D. S.; BARROSO, L. M. A.; NASCIMENTO, A. C. C.; FERREIRA, R. de P.; SILVA, F. F. e. Correlação de Spearman aplicada ao estudo de adaptabilidade e estabilidade em genótipos de alfafa. Investigacion Agrária, v. 15, n. 2, p. 83-90, 2013.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Pecuária Sudeste. |
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9. | | COATRINI-SOARES, A.; COATRINI-SOARES, J.; POPOLIN NETO, M.; MELLO, S. S. de; PINTO, D. S. C.; CARVALHO, W. A.; GILMORE, M. S.; PIAZZETTA, M. H. O.; GOBBI, A. L.; BRANDÃO, H. M.; PAULOVICH, F. V.; OLIVEIRA JR, O. N.; MATTOSO, L. H. C. Microfluidic E-tongue to diagnose bovine mastitis with milk samples using machine learning with decision tree models. Chemical Engineering Journal, v. 451, e138523, 2022. 1 - 9Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Gado de Leite; Embrapa Instrumentação. |
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