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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agroindústria Tropical. |
Data corrente: |
18/09/2008 |
Data da última atualização: |
17/11/2011 |
Autoria: |
MOREIRA, G. E. G. |
Afiliação: |
Germano Eder Gadelha Moreira, UFRN; Co-orientadora: Henriette Monteiro Cordeiro de Azeredo, CNPAT. |
Título: |
Obtenção e caracterização de extrato microencapsulado de resíduo agroindustrial de acerola. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
2007. |
Páginas: |
72 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Química) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. |
Conteúdo: |
A acerola (Malpighia emarginata D.e.) é um fruto avermelhado bastante cultivado no
Brasil, principalmente no Nordeste. A demanda por esse fruto tem crescido muito,
principalmente devido ao seu alto teor de ácido ascórbico. Além do ácido ascórbico,
amplamente conhecido por seus efeitos benéficos à saúde, a acerola é rica em antocianinas, que contribuem para o poder antioxidante da fruta. O processamento de acerola produz um resíduo (bagaço) vermelho intenso, geralmente descartado. O processamento desse bagaço para aproveitamento dos compostos de interesse poderia aumentar o valor comercial da acerola e a rentabilidade de seu processamento. Tanto o ácido ascórbico quanto as antocianinas são altamente suscetíveis à degradação, que pode ser reduzida pela aplicação de um processo de microencapsulação, que consiste no "empacotamento" de partículas (núcleo) em uma matriz comestível (encapsulante). Este trabalho foi feito com o objetivo de produzir um extrato microencapsulado a partir de bagaço de acerola, com possibilidades de ser usado pela indústria de alimentos como ingrediente funcional com propriedades antioxidantes e/ou corantes. Os compostos de interesse foram recuperados por prensagem do bagaço diluído em um solvente (solução aquosa de ácido cítrico), utilizando-se um delineamento composto central com duas variáveis: concentração de ácido cítrico no solvente (0-2%), e proporção solvente: bagaço (2: 1-6: 1). O extrato de bagaço de acerola foi então submetido a microencapsulação por atomização. Foi adotado um delineamento composto central, com três variáveis: temperatura de entrada do atomizador (170o-200°C), proporção mássica
encapsulante: sólidos de acerola (2:1-5:1), e percentual de substituição de maltodextrina por goma de cajueiro como material encapsulante (0-100%). A goma de cajueiro foi utilizada por ser um material de composição similar à goma aràbica, que é considerada o agente encapsulante por excelência. As condições consideradas "ótimas" para a extração foram: proporção solvente: bagaço, 5:1, e ausência de ácido cítrico no solvente, que resultaram em 82,47% de recuperação de antocianinas e 83,22% de recuperação de ácido ascórbico. A retenção dos compostos de interesse durante a atomização foi favorecida por menores valores de temperatura de entrada, maiores proporções encapsulante/sólidos de acerola e maior grau de substituição de maltodextrina por goma de cajueiro. A goma de cajueiro mostrou-se bastante promissora como material encapsulante. As condições mais adequadas de microencapsulação por atomização, baseadas não apenas na retenção dos compostos de interesse, mas também nas propriedades fisicas dos pós obtidos (solubilidade, higroscopicidade e fluidez) foram as seguintes: temperatura de entrada, 185°C; proporção encapsulante/sólidos de acerola, 5:1, tendo o material encapsulante pelo menos 50% de goma de cajueiro. MenosA acerola (Malpighia emarginata D.e.) é um fruto avermelhado bastante cultivado no
Brasil, principalmente no Nordeste. A demanda por esse fruto tem crescido muito,
principalmente devido ao seu alto teor de ácido ascórbico. Além do ácido ascórbico,
amplamente conhecido por seus efeitos benéficos à saúde, a acerola é rica em antocianinas, que contribuem para o poder antioxidante da fruta. O processamento de acerola produz um resíduo (bagaço) vermelho intenso, geralmente descartado. O processamento desse bagaço para aproveitamento dos compostos de interesse poderia aumentar o valor comercial da acerola e a rentabilidade de seu processamento. Tanto o ácido ascórbico quanto as antocianinas são altamente suscetíveis à degradação, que pode ser reduzida pela aplicação de um processo de microencapsulação, que consiste no "empacotamento" de partículas (núcleo) em uma matriz comestível (encapsulante). Este trabalho foi feito com o objetivo de produzir um extrato microencapsulado a partir de bagaço de acerola, com possibilidades de ser usado pela indústria de alimentos como ingrediente funcional com propriedades antioxidantes e/ou corantes. Os compostos de interesse foram recuperados por prensagem do bagaço diluído em um solvente (solução aquosa de ácido cítrico), utilizando-se um delineamento composto central com duas variáveis: concentração de ácido cítrico no solvente (0-2%), e proporção solvente: bagaço (2: 1-6: 1). O extrato de bagaço de acerola foi então submetido a microencapsula... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
ácido ascórbico; Antioxidantes; goma do cajueiro; material escapsulante. |
Thesagro: |
Antocianina. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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4. | | MOREIRA, G. E. G.; COSTA, M. G. M.; SOUZA, A. C. R. de; BRITO, E. S. de; MEDEIROS, M. de F. D. de; AZEREDO, H. M. C. de. Physical properties of spray dried acerola pomace extract as affected by temperature and drying aids. Food Science and Technology / Lebensmittel-Wissenschaft + Technologie, v.42, n.2, p.641-645, 2009.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
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