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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
28/04/2004 |
Data da última atualização: |
19/10/2023 |
Autoria: |
MATRANGOLO, W. J. R. |
Título: |
Interacoes de agentes naturais no controle populacional de Spodoptera frugiperda Smith (1797) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho (Zea mays). |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
2003. |
Páginas: |
113 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertacao (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) - Centro de Ciencias Biologicas e da Saude, Universidade Federal de Sao Carlos, Sao Carlos - SP. |
Conteúdo: |
Foram avaliadas interações existentes entre os seguintes agentes de controle natural de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae): Campoletis fIavicincta (Hymenoptera: Ichneumonidae), o Vírus da Poliedrose de Spodoptera frugiperda (VPN - Sf) e diferentes materiais de milho [parental exótico Zapalote Chico (ZC) (Zea mays), o parental adaptado BR 105, e quatro populações semi-exóticas, com diferentes porcentagens de introgressão gênica: 50% de ZC + 50% de BR 105 (ou simplesmente F1), 25% de ZC + 75% de BR 105 (recombinação 1 ou simplesmente RC1), 12,5% de ZC + 87,5% de BR 105 (ou RC2) e 6,25% de ZC + 93,75% de BR 105 (ou RC3)]. O período de incubação dos ovos de C. fIavicincta é de aproximadamente 48 h. A maioria das lagartas de S. frugiperda continha mais de um ovos do parasitóide. Após 24 h da eclosão dos ovos, foi possível observar apenas uma das larvas desenvolvida dentro de uma mesma lagarta. As larvas do parasitóide, presentes numa mesma lagarta, competem entre si provavelmente por ataque físico, por meio das mandíbulas que existem somente em larvas de 1° ínstar. Fêmeas do parasitóide depositaram mais ovos em lagartas sadias do que em infectadas, quando não tiveram opção de escolha. Estando em contato com lagartas sadias e infectadas pelo VPN - Sf ao mesmo tempo, não houve diferença no número de ovos depositados, provavelmente por não poderem discriminar os odores de lagartas sadias de infectadas. Em teste de olfatômetro, lagartas sadias e folhas de milho atraíram 50% das fêmeas. No tratamento com lagartas infectadas e folhas, foram atraídas 32,1% das fêmeas. Onde havia apenas folhas, esse valor foi de 14,3% e a testemunha, sem qualquer fonte de odor, atraiu apenas 3,5% das fêmeas. Discriminar hospedeiros sadios de infectados pode minimizar o impacto negativo do VPN - Sf sobre os parasitóides. Aumento do tamanho da lagarta implica numa redução na eficiência do vírus. A utilização conjunta de vírus e parasitóide aumentou a mortalidade de lagartas de S. frugiperda em laboratório, quando comparado com o tratamento onde foi utilizado apenas o vírus. Quanto maior o intervalo de tempo entre parasitismo e infecção, maior a sobrevivência de C. fIavicincta. A infecção prévia com o VPN - Sf reduziu a emergência do parasitóide, principalmente em lagartas infectadas no 2° e 3° dias de vida. Não só fêmeas originadas de lagartas infectadas pelo vírus foram capazes de transmitir o patógeno para lagartas sadias, mas também aquelas fêmeas inicialmente isentas do vírus, mas que acasalaram-se com machos oriundos de lagartas infectadas. Em laboratório, os materiais genéticos não indicaram diferenças significativas nos parâmetros biológicos (eficiência de parasitismo, peso de lagartas sadias e parasitadas, peso das pupas, duração da fase pupal e razão sexual do hospedeiro e do parasitóide). No campo foi coletado o menor n.o de lagartas de tamanho 3 e nenhuma lagarta de tamanho 4 em ZC, além do menor n.o de lagartas de S. frugiperda, de pupas do parasitóide e onde o nível de dano foi menor, indicando que houve efeito daquele material. MenosForam avaliadas interações existentes entre os seguintes agentes de controle natural de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae): Campoletis fIavicincta (Hymenoptera: Ichneumonidae), o Vírus da Poliedrose de Spodoptera frugiperda (VPN - Sf) e diferentes materiais de milho [parental exótico Zapalote Chico (ZC) (Zea mays), o parental adaptado BR 105, e quatro populações semi-exóticas, com diferentes porcentagens de introgressão gênica: 50% de ZC + 50% de BR 105 (ou simplesmente F1), 25% de ZC + 75% de BR 105 (recombinação 1 ou simplesmente RC1), 12,5% de ZC + 87,5% de BR 105 (ou RC2) e 6,25% de ZC + 93,75% de BR 105 (ou RC3)]. O período de incubação dos ovos de C. fIavicincta é de aproximadamente 48 h. A maioria das lagartas de S. frugiperda continha mais de um ovos do parasitóide. Após 24 h da eclosão dos ovos, foi possível observar apenas uma das larvas desenvolvida dentro de uma mesma lagarta. As larvas do parasitóide, presentes numa mesma lagarta, competem entre si provavelmente por ataque físico, por meio das mandíbulas que existem somente em larvas de 1° ínstar. Fêmeas do parasitóide depositaram mais ovos em lagartas sadias do que em infectadas, quando não tiveram opção de escolha. Estando em contato com lagartas sadias e infectadas pelo VPN - Sf ao mesmo tempo, não houve diferença no número de ovos depositados, provavelmente por não poderem discriminar os odores de lagartas sadias de infectadas. Em teste de olfatômetro, lagartas sadias e folhas de milho atraíram 5... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Campoletis flavicincta; Controle natural; Doru luteipes; Virus da poliedrose nuclear; Zapalote chico. |
Thesagro: |
Biodiversidade; Milho. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/487560/1/Interacoes-de-agentes-naturais-no-controle-populacional-de-Spodoptera-frugiperda-em-milho.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Territorial. |
Data corrente: |
19/01/2016 |
Data da última atualização: |
17/03/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SANTOS, M. N. dos; PINAGÉ, E. R.; LONGO, M.; ARAUJO, L. S. de; ADAMI, M.; MORTON, D.; KELLER, M. |
Afiliação: |
MAIZA NARA DOS SANTOS, BOLSISTA CNPM; EKENA R. PINAGÉ, BOLSISTA CNPM; MARCOS LONGO, BOLSISTA CNPM; LUCIANA SPINELLI DE ARAUJO, CNPM; MARCOS ADAMI, INPE; DOUGLAS MORTON, NASA; MICHAEL KELLER, PESQUISADOR VISITANTE CNPM/USDA. |
Título: |
Lidar-based assessment of forest edge effects across a degraded landscape in the Brazilian Amazon. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONFERENCE ON LIDAR APPLICATIONS FOR ASSESSING AND MANAGING FOREST ECOSYSTEMS, 14., 2015. La Grande Motte, France. Proceedings of SilviLaser... La Grande Motte, France: IGN, 2015. |
Páginas: |
p. 81-83. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Forest fragmentation divides forest areas into smaller discontinuous fragments, increasing the forest edge area that experiences different environmental conditions from interior areas [1]. According to one study, logging and deforestation generate ~32,000 and 38,000 km of new forest edge each year in the Brazilian Amazon [2]. Nearly 20% of the world?s forests are within 100m of agriculture, urban, or other non-forest land uses [3]. Forest edges suffer changes in microclimate, with reduced moisture and increased variability of temperature compared to the forest interiors. In addition, winds cause greater structural damage near the forest ends and affect other ecological processes such as pollination, seed dispersal, nutrient cycling and carbon storage. The extent of forest edges in the Brazilian Amazon grows each year, caused by deforestation and forest degradation from human activity. However, the extent of edge forests, and the changes in carbon stock resulting from alterations in microclimate and disturbance near forest edges are difficult to quantify. Previous studies have used multispectral remote sensing and geographic information systems (GIS) analysis to quantify fragmentation and the effect of edges [2]. We used lidar (light detection and ranging) measured canopy heights as a proxy variable to quantify forest edge effects across a degraded forest landscape of the Amazon in the Paragominas Municipality in Para State, Brazil. To our knowledge no previous study has used variability in forest height from lidar data to quantify changes in forest structure near edges in tropical forests. Lidar provides data with sub-meter vertical and horizontal accuracy, greatly improving forest structure quantification compared to traditional field studies. MenosForest fragmentation divides forest areas into smaller discontinuous fragments, increasing the forest edge area that experiences different environmental conditions from interior areas [1]. According to one study, logging and deforestation generate ~32,000 and 38,000 km of new forest edge each year in the Brazilian Amazon [2]. Nearly 20% of the world?s forests are within 100m of agriculture, urban, or other non-forest land uses [3]. Forest edges suffer changes in microclimate, with reduced moisture and increased variability of temperature compared to the forest interiors. In addition, winds cause greater structural damage near the forest ends and affect other ecological processes such as pollination, seed dispersal, nutrient cycling and carbon storage. The extent of forest edges in the Brazilian Amazon grows each year, caused by deforestation and forest degradation from human activity. However, the extent of edge forests, and the changes in carbon stock resulting from alterations in microclimate and disturbance near forest edges are difficult to quantify. Previous studies have used multispectral remote sensing and geographic information systems (GIS) analysis to quantify fragmentation and the effect of edges [2]. We used lidar (light detection and ranging) measured canopy heights as a proxy variable to quantify forest edge effects across a degraded forest landscape of the Amazon in the Paragominas Municipality in Para State, Brazil. To our knowledge no previous study has used... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Airborne lidar; Amazon; Edge effect; Forest degradation. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/137288/1/4657.pdf
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Marc: |
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