|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
Data corrente: |
23/01/2010 |
Data da última atualização: |
27/03/2012 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
MACEDO, S. E. de. |
Afiliação: |
Selma Elias de Macedo. |
Título: |
Desenvolvimento e caracterização de novos marcadores microssatélites para análise genética em amendoim. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
2009. |
Páginas: |
97 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado) - Universidade Católica de Brasília. Ciências Genômicas e Biotecnologia, Brasília -DF. Orientador: David Bertioli; Co-orienatdor: Marcio Moretzsohn. |
Conteúdo: |
O amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma leguminosa de importância econômica mundial, sendo autógama, alotetraplóide com um genoma AABB e 2n = 40 cromossomos. Embora tenha substancial diversidade morfológica, fisiológica e agronômica, pouca variação tem sido detectada quando se usam marcadores baseados em DNA, ou seja, tem baixo polimorfismo genético. Acredita-se que essa variabilidade genética limitada seja devida ao seu isolamento reprodutivo em relação às espécies silvestres diplóides, a poliploidização recente, à reprodução autógama e a pouca utilização de germoplasma silvestre nos programas de melhoramento. Esta limitação tem dificultado o avanço no melhoramento molecular do amendoim devido à dificuldade em se desenvolver marcadores polimórficos para esta espécie. Nos últimos anos, aproximadamente 250 marcadores-microssatélite polimórficos foram publicados para o amendoim cultivado um numero insuficiente para alguns estudos, incluindo a construção de mapas genéticos. Para amendoim cultivado repetições de microssatélites AG/TC mostraram-se mais polimórficas do que as AC/TG e o polimorfismo máximo foi detectado em microssatélites com 21 a 25 repetições. Visando ao desenvolvimento de novos marcadores microssatélites, uma biblioteca genômica enriquecida para TC/AG foi construída e 147 marcadores foram desenvolvidos, destes 139 amplificaram e foram caracterizados em 22 acessos do amendoim cultivado. O polimorfismo nos acessos do amendoim cultivado foi de 59,7%, sendo que um número maior de marcadores polimórficos foi encontrado entre 16 e 35 repetições. Os 83 marcadores polimórficos foram utilizados para análise de diversidade alélica, o número de alelos detectados variou de dois a doze, e para cada um dos 83 locos analisados foi encontrada uma média de 5,4 alelos por loco. Os valores da diversidade gênica (DG) variaram de 0,08 a 0,885, com uma média de 0,6. Os valores do conteúdo de informação polimórfica (PIC) variaram de 0,08 a 0,87 e a média foi de 0,56. Um dendrograma baseado em UPGMA foi construído para os 22 acessos de A. hypogaea, um acesso de A. monticola e um de A. ipaënsis x A. duranensis (Figura 16). Quatro grupos principais foram formados. O Grupo I incluiu os acessos de hypogaea/hypogaea, um acesso não identificado e um acesso de hypogaea/hirsuta. O Grupo II conteve os acessos de fastigiata/peruviana e fastigiata/aequatoriana (com exceção do acesso Mf2352). O Grupo III foi formado pelos acessos de fastigiata/fastigiata e fastigiata/vulgaris incluídos. O último grupo (Grupo IV) incluiu o único acesso de A. monticola, os acessos de A. hypogaea tipo Xingu, um acesso de hypogaea/hirsuta e um acesso de fastigiata/aequatoriana (Mf 2352). O acesso Mf2534 (hypogaea/hirsuta) e a planta anfidiplóide (A. ipaënsis x A. duranensis)c agruparam externamente aos demais 22 acessos. Os novos marcadores microssatélites desenvolvidos serão importantes no estabelecimento de relações genéticas entre os genótipos de amendoim cultivado, na construção de mapas, e na seleção assistida por marcadores em variedades do amendoim. MenosO amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma leguminosa de importância econômica mundial, sendo autógama, alotetraplóide com um genoma AABB e 2n = 40 cromossomos. Embora tenha substancial diversidade morfológica, fisiológica e agronômica, pouca variação tem sido detectada quando se usam marcadores baseados em DNA, ou seja, tem baixo polimorfismo genético. Acredita-se que essa variabilidade genética limitada seja devida ao seu isolamento reprodutivo em relação às espécies silvestres diplóides, a poliploidização recente, à reprodução autógama e a pouca utilização de germoplasma silvestre nos programas de melhoramento. Esta limitação tem dificultado o avanço no melhoramento molecular do amendoim devido à dificuldade em se desenvolver marcadores polimórficos para esta espécie. Nos últimos anos, aproximadamente 250 marcadores-microssatélite polimórficos foram publicados para o amendoim cultivado um numero insuficiente para alguns estudos, incluindo a construção de mapas genéticos. Para amendoim cultivado repetições de microssatélites AG/TC mostraram-se mais polimórficas do que as AC/TG e o polimorfismo máximo foi detectado em microssatélites com 21 a 25 repetições. Visando ao desenvolvimento de novos marcadores microssatélites, uma biblioteca genômica enriquecida para TC/AG foi construída e 147 marcadores foram desenvolvidos, destes 139 amplificaram e foram caracterizados em 22 acessos do amendoim cultivado. O polimorfismo nos acessos do amendoim cultivado foi de 59,7%, sendo que um nú... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Amendoim; Arachis Hypogaea; Polimorfismo. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03780nam a2200169 a 4500 001 1630944 005 2012-03-27 008 2009 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aMACEDO, S. E. de 245 $aDesenvolvimento e caracterização de novos marcadores microssatélites para análise genética em amendoim. 260 $a2009.$c2009 300 $a97 f. 500 $aDissertação (Mestrado) - Universidade Católica de Brasília. Ciências Genômicas e Biotecnologia, Brasília -DF. Orientador: David Bertioli; Co-orienatdor: Marcio Moretzsohn. 520 $aO amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma leguminosa de importância econômica mundial, sendo autógama, alotetraplóide com um genoma AABB e 2n = 40 cromossomos. Embora tenha substancial diversidade morfológica, fisiológica e agronômica, pouca variação tem sido detectada quando se usam marcadores baseados em DNA, ou seja, tem baixo polimorfismo genético. Acredita-se que essa variabilidade genética limitada seja devida ao seu isolamento reprodutivo em relação às espécies silvestres diplóides, a poliploidização recente, à reprodução autógama e a pouca utilização de germoplasma silvestre nos programas de melhoramento. Esta limitação tem dificultado o avanço no melhoramento molecular do amendoim devido à dificuldade em se desenvolver marcadores polimórficos para esta espécie. Nos últimos anos, aproximadamente 250 marcadores-microssatélite polimórficos foram publicados para o amendoim cultivado um numero insuficiente para alguns estudos, incluindo a construção de mapas genéticos. Para amendoim cultivado repetições de microssatélites AG/TC mostraram-se mais polimórficas do que as AC/TG e o polimorfismo máximo foi detectado em microssatélites com 21 a 25 repetições. Visando ao desenvolvimento de novos marcadores microssatélites, uma biblioteca genômica enriquecida para TC/AG foi construída e 147 marcadores foram desenvolvidos, destes 139 amplificaram e foram caracterizados em 22 acessos do amendoim cultivado. O polimorfismo nos acessos do amendoim cultivado foi de 59,7%, sendo que um número maior de marcadores polimórficos foi encontrado entre 16 e 35 repetições. Os 83 marcadores polimórficos foram utilizados para análise de diversidade alélica, o número de alelos detectados variou de dois a doze, e para cada um dos 83 locos analisados foi encontrada uma média de 5,4 alelos por loco. Os valores da diversidade gênica (DG) variaram de 0,08 a 0,885, com uma média de 0,6. Os valores do conteúdo de informação polimórfica (PIC) variaram de 0,08 a 0,87 e a média foi de 0,56. Um dendrograma baseado em UPGMA foi construído para os 22 acessos de A. hypogaea, um acesso de A. monticola e um de A. ipaënsis x A. duranensis (Figura 16). Quatro grupos principais foram formados. O Grupo I incluiu os acessos de hypogaea/hypogaea, um acesso não identificado e um acesso de hypogaea/hirsuta. O Grupo II conteve os acessos de fastigiata/peruviana e fastigiata/aequatoriana (com exceção do acesso Mf2352). O Grupo III foi formado pelos acessos de fastigiata/fastigiata e fastigiata/vulgaris incluídos. O último grupo (Grupo IV) incluiu o único acesso de A. monticola, os acessos de A. hypogaea tipo Xingu, um acesso de hypogaea/hirsuta e um acesso de fastigiata/aequatoriana (Mf 2352). O acesso Mf2534 (hypogaea/hirsuta) e a planta anfidiplóide (A. ipaënsis x A. duranensis)c agruparam externamente aos demais 22 acessos. Os novos marcadores microssatélites desenvolvidos serão importantes no estabelecimento de relações genéticas entre os genótipos de amendoim cultivado, na construção de mapas, e na seleção assistida por marcadores em variedades do amendoim. 650 $aAmendoim 650 $aArachis Hypogaea 650 $aPolimorfismo
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (CENARGEN) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registros recuperados : 2 | |
2. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | MACEDO, S. E. de; BERTIOLI, S. C. de M. L.; BERTIOLI, D. J.; GOUVEA, E. G.; LUSTOSA, F. L. F.; AZEVEDO, V. C. R.; MORETZSOHN, M. de C. Desenvolvimento e caracterização de marcadores microssatélites para análise genética em amendoim. In: ENCONTRO DO TALENTO ESTUDANTIL DA EMBRAPA RECURSOS GENÉTICOS E BIOTECNOLOGIA, 14., 2009, Brasília, DF. Anais: resumos dos trabalhos. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2009. Resumo 102. p. 149Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
Registros recuperados : 2 | |
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|