|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
10/11/2022 |
Data da última atualização: |
10/11/2022 |
Tipo da produção científica: |
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento |
Autoria: |
PEREIRA FILHO, I. A.; BORGHI, E.; GONTIJO NETO, M. M.; RESENDE, A. V. de; KARAM, D.; ALVARENGA, R. C. |
Afiliação: |
ISRAEL ALEXANDRE PEREIRA FILHO, CNPMS; EMERSON BORGHI, CNPMS; MIGUEL MARQUES GONTIJO NETO, CNPMS; ALVARO VILELA DE RESENDE, CNPMS; DECIO KARAM, CNPMS; RAMON COSTA ALVARENGA, CNPMS. |
Título: |
Estande de plantas de feijão-caupi (Vigna unguiculata) para o cultivo consorciado com capim-piatã (Urochloa brizantha cv. BRS Piatã) como estratégia para renovação de pastagens na região Central de Minas Gerais. |
Ano de publicação: |
2022 |
Fonte/Imprenta: |
Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2022. |
Série: |
(Embrapa Milho e Sorgo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 242). |
Idioma: |
Português |
Notas: |
ODS 2, ODS 13. |
Conteúdo: |
Na região Central de Minas Gerais, prevalece a atividade de pecuária extensiva com pastagens predominantemente do gênero Urochloa (sin. Brachiaria) sob diferentes níveis de degradação. A falta de manejo aliada a períodos de restrição hídrica principalmente no período de verão limita o potencial produtivo das pastagens. Neste cenário, a recuperação de pastagens é alternativa viável, porém, de elevado custo. A consorciação de culturas produtoras de grãos com espécies forrageiras apresenta resultados interessantes, mas baseia-se nas consorciações com duas espécies gramíneas. As leguminosas, além de fornecerem grande aporte de nitrogênio via FBN, melhoram a qualidade da pastagem para utilização pelos animais no período após a colheita da leguminosa. O desafio está no ajuste das quantidades das duas espécies para que os animais possam se beneficiar dessa forragem de melhor qualidade e, após o período de consorciação, possibilitar a implantação de uma nova pastagem para os anos subsequentes. O trabalho objetivou identificar estandes de plantas de cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata) que possam viabilizar o cultivo em consórcio com capim-piatã (U. brizantha cv. Piatã) semeados no verão, visando a produção de forragem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o estabelecimento da forragem para pastejo nos anos subsequentes. O experimento foi conduzido em Sete Lagoas-MG durante três anos agrícolas consecutivos (2019/2020 a 2021/2022). Os tratamentos constituíram-se na combinação de três cultivares de feijão-caupi (Bico de ouro 1-5-11, Bico de ouro 1-5-15 e BRS Tumucumaque) e quatro estandes da leguminosa (4, 6, 8 e 10 plantas metro-1). O tratamento testemunha foi composto pela semeadura do capim-piatã solteiro. O consórcio foi semeado no verão do ano agrícola 2019/2020, e nos demais anos agrícolas foram quantificadas as produtividades de matéria seca do capim-piatã, seguidas da altura de manejo. Não houve correlação entre cultivares e estande de plantas para a produtividade de matéria seca das espécies durante a consorciação. Nessa fase, todos os tratamentos produziram mais forragem que o cultivo solteiro da braquiária, com maior produtividade de matéria seca no consórcio da braquiária com o feijão-caupi BRS Tumucumaque. A maior proporção de capim-piatã no consórcio (em média 30%) representa incremento na matéria seca total. Independentemente da cultivar de feijão-caupi, o estande de plantas ideal é de oito plantas m-1 da leguminosa. Embora com produtividades diferentes em cada época, o fornecimento de forragem no período avaliado demonstra que o efeito do consórcio com a leguminosa é temporário até 379 dias após a emergência, havendo progressiva perda de potencial produtivo do capim-piatã, inclusive no cultivo solteiro posteriormente. Mesmo com decréscimo de potencial de forragem ao longo dos anos, esta estratégia de cultivo mostra-se importante opção para a atividade pecuária na região Central de Minas Gerais. Cultivos consorciados para viabilidade de sistemas ILPF são reconhecidos como uma tecnologia de baixa emissão de carbono, e constam no Plano ABC+ (Brasil, 2022). Este trabalho corrobora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) propostos ela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), mais especificamente em relação à sustentabilidade e resiliência dos sistemas produtivos (ODS 2) item 2.4 “Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo”; e tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos (ODS 13) item 13.1 “Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países”. MenosNa região Central de Minas Gerais, prevalece a atividade de pecuária extensiva com pastagens predominantemente do gênero Urochloa (sin. Brachiaria) sob diferentes níveis de degradação. A falta de manejo aliada a períodos de restrição hídrica principalmente no período de verão limita o potencial produtivo das pastagens. Neste cenário, a recuperação de pastagens é alternativa viável, porém, de elevado custo. A consorciação de culturas produtoras de grãos com espécies forrageiras apresenta resultados interessantes, mas baseia-se nas consorciações com duas espécies gramíneas. As leguminosas, além de fornecerem grande aporte de nitrogênio via FBN, melhoram a qualidade da pastagem para utilização pelos animais no período após a colheita da leguminosa. O desafio está no ajuste das quantidades das duas espécies para que os animais possam se beneficiar dessa forragem de melhor qualidade e, após o período de consorciação, possibilitar a implantação de uma nova pastagem para os anos subsequentes. O trabalho objetivou identificar estandes de plantas de cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata) que possam viabilizar o cultivo em consórcio com capim-piatã (U. brizantha cv. Piatã) semeados no verão, visando a produção de forragem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o estabelecimento da forragem para pastejo nos anos subsequentes. O experimento foi conduzido em Sete Lagoas-MG durante três anos agrícolas consecutivos (2019/2020 a 2021/2022). Os tratamentos constituíram-se ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Integração Lavoura-Pecuária; Pastagems degradada; Selo ODS 13; Selo ODS 2; Sistema Gravataí. |
Thesagro: |
Consorciação de Cultura; Feijão; Phaseolus Vulgaris; Planta Forrageira; Variedade. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1148196/1/Boletim-242-Estande-de-plantas-de-feijao-caupi-para-o-cultivo-consorciado-com-capim-piata.pdf
|
Marc: |
LEADER 05240nam a2200313 a 4500 001 2148196 005 2022-11-10 008 2022 bl uuuu u0uu1 u #d 100 1 $aPEREIRA FILHO, I. A. 245 $aEstande de plantas de feijão-caupi (Vigna unguiculata) para o cultivo consorciado com capim-piatã (Urochloa brizantha cv. BRS Piatã) como estratégia para renovação de pastagens na região Central de Minas Gerais.$h[electronic resource] 260 $aSete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo$c2022 490 $a(Embrapa Milho e Sorgo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 242). 500 $aODS 2, ODS 13. 520 $aNa região Central de Minas Gerais, prevalece a atividade de pecuária extensiva com pastagens predominantemente do gênero Urochloa (sin. Brachiaria) sob diferentes níveis de degradação. A falta de manejo aliada a períodos de restrição hídrica principalmente no período de verão limita o potencial produtivo das pastagens. Neste cenário, a recuperação de pastagens é alternativa viável, porém, de elevado custo. A consorciação de culturas produtoras de grãos com espécies forrageiras apresenta resultados interessantes, mas baseia-se nas consorciações com duas espécies gramíneas. As leguminosas, além de fornecerem grande aporte de nitrogênio via FBN, melhoram a qualidade da pastagem para utilização pelos animais no período após a colheita da leguminosa. O desafio está no ajuste das quantidades das duas espécies para que os animais possam se beneficiar dessa forragem de melhor qualidade e, após o período de consorciação, possibilitar a implantação de uma nova pastagem para os anos subsequentes. O trabalho objetivou identificar estandes de plantas de cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata) que possam viabilizar o cultivo em consórcio com capim-piatã (U. brizantha cv. Piatã) semeados no verão, visando a produção de forragem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o estabelecimento da forragem para pastejo nos anos subsequentes. O experimento foi conduzido em Sete Lagoas-MG durante três anos agrícolas consecutivos (2019/2020 a 2021/2022). Os tratamentos constituíram-se na combinação de três cultivares de feijão-caupi (Bico de ouro 1-5-11, Bico de ouro 1-5-15 e BRS Tumucumaque) e quatro estandes da leguminosa (4, 6, 8 e 10 plantas metro-1). O tratamento testemunha foi composto pela semeadura do capim-piatã solteiro. O consórcio foi semeado no verão do ano agrícola 2019/2020, e nos demais anos agrícolas foram quantificadas as produtividades de matéria seca do capim-piatã, seguidas da altura de manejo. Não houve correlação entre cultivares e estande de plantas para a produtividade de matéria seca das espécies durante a consorciação. Nessa fase, todos os tratamentos produziram mais forragem que o cultivo solteiro da braquiária, com maior produtividade de matéria seca no consórcio da braquiária com o feijão-caupi BRS Tumucumaque. A maior proporção de capim-piatã no consórcio (em média 30%) representa incremento na matéria seca total. Independentemente da cultivar de feijão-caupi, o estande de plantas ideal é de oito plantas m-1 da leguminosa. Embora com produtividades diferentes em cada época, o fornecimento de forragem no período avaliado demonstra que o efeito do consórcio com a leguminosa é temporário até 379 dias após a emergência, havendo progressiva perda de potencial produtivo do capim-piatã, inclusive no cultivo solteiro posteriormente. Mesmo com decréscimo de potencial de forragem ao longo dos anos, esta estratégia de cultivo mostra-se importante opção para a atividade pecuária na região Central de Minas Gerais. Cultivos consorciados para viabilidade de sistemas ILPF são reconhecidos como uma tecnologia de baixa emissão de carbono, e constam no Plano ABC+ (Brasil, 2022). Este trabalho corrobora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) propostos ela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), mais especificamente em relação à sustentabilidade e resiliência dos sistemas produtivos (ODS 2) item 2.4 “Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo”; e tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos (ODS 13) item 13.1 “Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países”. 650 $aConsorciação de Cultura 650 $aFeijão 650 $aPhaseolus Vulgaris 650 $aPlanta Forrageira 650 $aVariedade 653 $aIntegração Lavoura-Pecuária 653 $aPastagems degradada 653 $aSelo ODS 13 653 $aSelo ODS 2 653 $aSistema Gravataí 700 1 $aBORGHI, E. 700 1 $aGONTIJO NETO, M. M. 700 1 $aRESENDE, A. V. de 700 1 $aKARAM, D. 700 1 $aALVARENGA, R. C.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
![](/consulta/web/img/deny.png) | Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Amazônia Oriental. Para informações adicionais entre em contato com cpatu.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
17/08/2006 |
Data da última atualização: |
08/11/2022 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
Internacional - A |
Autoria: |
MALHI, Y.; BAKER, T. R.; PHILLIPS, O. L.; ALMEIDA, S.; ALVAREZ, E.; ARROYO, L.; CHAVE, J.; CZIMCZIK, C. I.; DI FIORE, A.; HIGUCHI, N.; KILLEEN, T. J.; LAURANCE, S. G.; LAURANCE, W. F.; LEWIS, S. L.; MONTOYA, L. M. M.; MONTEAGUDO, A.; NEILL, D. A.; VARGAS, P. N.; PATIÑO, S.; PITMAN, N. C. A.; QUESADA, C. A.; SALOMÃO, R.; SILVA, J. N. M.; LEZAMA, A. T.; MARTÍNEZ, R. V.; TERBORGH, J.; VINCETI, B.; LLOYD, J. |
Afiliação: |
YADVINDER MALHI, UNIVERSITY OF EDINBURGH; TIMOTHY R. BAKER, MAX-PLANCK-INSTITUT FÜR BIOGEOCHEMIE; OLIVER L. PHILLIPS, UNIVERSITY OF LEEDS; SAMUEL ALMEIDA, MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI; ESTEBAN ALVAREZ, INTERCONEXIÓN ELÉCTRICA S.A.; LUZMILLA ARROYO, MUSEO NOEL KEMPFF MERCADO; JEROME CHAVE, CNRS/UPS; CLAUDIA I. CZIMCZIK, MAX-PLANCK-INSTITUT FÜR BIOGEOCHEMIE; ANTHONY DI FIORE, NEW YORK UNIVERSITY; NIRO HIGUCHI, INSTITITO NATIONAL DE PESQUISAS AMAZÔNICAS; TIMOTHY J. KILLEEN, CENTER FOR APPLIED BIODIVERSITY SCIENCE, CONSERVATION INTERNATIONAL; SUSAN G. LAURANCE, SMITHSONIAN TROPICAL RESEARCH INSTITUTE; WILLIAM F. LAURANCE, SMITHSONIAN TROPICAL RESEARCH INSTITUTE; SIMON L. LEWIS, UNIVERSITY OF LEEDS; LINA MARÍA MERCADO MONTOYA, MAX-PLANCK-INSTITUT FÜR BIOGEOCHEMIE; ABEL MONTEAGUDO, UNIVERSIDAD NACIONAL SAN ANTONIO ABAD DEL CUSCO; DAVID A. NEILL, FUNDACION JATUN SACHA; PERCY NÚÑEZ VARGAS, UNIVERSIDAD NACIONAL SAN ANTONIO ABAD DEL CUSCO; SANDRA PATIÑO, MAX-PLANCK-INSTITUT FÜR BIOGEOCHEMIE; NIGEL C.A. PITMAN, DUKE UNIVERSITY; CARLOS ALBERTO QUESADA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; RAFAEL SALOMÃO, MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI; JOSÉ NATALINO MACÊDO SILVA, Embrapa Amazônia Oriental; ARMANDO TORRES LEZAMA, UNIVERSIDAD DE LOS ANDES; RODOLFO VÁSQUEZ MARTÍNEZ, JARDIN BOTANICO DE MISSOURI; JOHN TERBORGH, DUKE UNIVERSITY; BARBARA VINCETI, UNIVERSITY OF EDINBURGH; JON LLOYD, MAX-PLANCK-INSTITUT FÜR BIOGEOCHEMIE. |
Título: |
The above-ground coarse wood productivity of 104 neotropical forest plots. |
Ano de publicação: |
2004 |
Fonte/Imprenta: |
Global Change Biology, v. 10, n. 5, p. 563-591, 2004. |
DOI: |
https://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2003.00778.x |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
The net primary production of tropical forests and its partitioning between long-lived carbon pools (wood) and shorter-lived pools (leaves, fine roots) are of considerable importance in the global carbon cycle. However, these terms have only been studied at a handful of field sites, and with no consistent calculation methodology. Here we calculate above-ground coarse wood carbon productivity for 104 forest plots in lowland New World humid tropical forests, using a consistent calculation methodology that incorporates corrections for spatial variations in tree-size distributions and wood density, and for census interval length. Mean wood density is found to be lower in more productive forests. We estimate that above-ground coarse wood productivity varies by more than a factor of three (between 1.5 and 5.5 Mg C ha−1 a−1) across the Neotropical plots, with a mean value of 3.1 Mg C ha−1 a−1. There appear to be no obvious relationships between wood productivity and rainfall, dry season length or sunshine, but there is some hint of increased productivity at lower temperatures. There is, however, also strong evidence for a positive relationship between wood productivity and soil fertility. Fertile soils tend to become more common towards the Andes and at slightly higher than average elevations, so the apparent temperature/productivity relationship is probably not a direct one. Coarse wood productivity accounts for only a fraction of overall tropical forest net primary productivity, but the available data indicate that it is approximately proportional to total above-ground productivity. We speculate that the large variation in wood productivity is unlikely to directly imply an equivalent variation in gross primary production. Instead a shifting balance in carbon allocation between respiration, wood carbon and fine root production seems the more likely explanation. MenosThe net primary production of tropical forests and its partitioning between long-lived carbon pools (wood) and shorter-lived pools (leaves, fine roots) are of considerable importance in the global carbon cycle. However, these terms have only been studied at a handful of field sites, and with no consistent calculation methodology. Here we calculate above-ground coarse wood carbon productivity for 104 forest plots in lowland New World humid tropical forests, using a consistent calculation methodology that incorporates corrections for spatial variations in tree-size distributions and wood density, and for census interval length. Mean wood density is found to be lower in more productive forests. We estimate that above-ground coarse wood productivity varies by more than a factor of three (between 1.5 and 5.5 Mg C ha−1 a−1) across the Neotropical plots, with a mean value of 3.1 Mg C ha−1 a−1. There appear to be no obvious relationships between wood productivity and rainfall, dry season length or sunshine, but there is some hint of increased productivity at lower temperatures. There is, however, also strong evidence for a positive relationship between wood productivity and soil fertility. Fertile soils tend to become more common towards the Andes and at slightly higher than average elevations, so the apparent temperature/productivity relationship is probably not a direct one. Coarse wood productivity accounts for only a fraction of overall tropical forest net primary productivity, ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Produção de madeira. |
Thesagro: |
Carbono; Fertilidade do Solo; Floresta Tropical; Produtividade. |
Thesaurus NAL: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 03344naa a2200541 a 4500 001 1407947 005 2022-11-08 008 2004 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1111/j.1529-8817.2003.00778.x$2DOI 100 1 $aMALHI, Y. 245 $aThe above-ground coarse wood productivity of 104 neotropical forest plots. 260 $c2004 520 $aThe net primary production of tropical forests and its partitioning between long-lived carbon pools (wood) and shorter-lived pools (leaves, fine roots) are of considerable importance in the global carbon cycle. However, these terms have only been studied at a handful of field sites, and with no consistent calculation methodology. Here we calculate above-ground coarse wood carbon productivity for 104 forest plots in lowland New World humid tropical forests, using a consistent calculation methodology that incorporates corrections for spatial variations in tree-size distributions and wood density, and for census interval length. Mean wood density is found to be lower in more productive forests. We estimate that above-ground coarse wood productivity varies by more than a factor of three (between 1.5 and 5.5 Mg C ha−1 a−1) across the Neotropical plots, with a mean value of 3.1 Mg C ha−1 a−1. There appear to be no obvious relationships between wood productivity and rainfall, dry season length or sunshine, but there is some hint of increased productivity at lower temperatures. There is, however, also strong evidence for a positive relationship between wood productivity and soil fertility. Fertile soils tend to become more common towards the Andes and at slightly higher than average elevations, so the apparent temperature/productivity relationship is probably not a direct one. Coarse wood productivity accounts for only a fraction of overall tropical forest net primary productivity, but the available data indicate that it is approximately proportional to total above-ground productivity. We speculate that the large variation in wood productivity is unlikely to directly imply an equivalent variation in gross primary production. Instead a shifting balance in carbon allocation between respiration, wood carbon and fine root production seems the more likely explanation. 650 $aAmazonia 650 $aCarbono 650 $aFertilidade do Solo 650 $aFloresta Tropical 650 $aProdutividade 653 $aBrasil 653 $aProdução de madeira 700 1 $aBAKER, T. R. 700 1 $aPHILLIPS, O. L. 700 1 $aALMEIDA, S. 700 1 $aALVAREZ, E. 700 1 $aARROYO, L. 700 1 $aCHAVE, J. 700 1 $aCZIMCZIK, C. I. 700 1 $aDI FIORE, A. 700 1 $aHIGUCHI, N. 700 1 $aKILLEEN, T. J. 700 1 $aLAURANCE, S. G. 700 1 $aLAURANCE, W. F. 700 1 $aLEWIS, S. L. 700 1 $aMONTOYA, L. M. M. 700 1 $aMONTEAGUDO, A. 700 1 $aNEILL, D. A. 700 1 $aVARGAS, P. N. 700 1 $aPATIÑO, S. 700 1 $aPITMAN, N. C. A. 700 1 $aQUESADA, C. A. 700 1 $aSALOMÃO, R. 700 1 $aSILVA, J. N. M. 700 1 $aLEZAMA, A. T. 700 1 $aMARTÍNEZ, R. V. 700 1 $aTERBORGH, J. 700 1 $aVINCETI, B. 700 1 $aLLOYD, J. 773 $tGlobal Change Biology$gv. 10, n. 5, p. 563-591, 2004.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Expressão de busca inválida. Verifique!!! |
|
|