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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
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Data corrente: |
22/11/2002 |
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Data da última atualização: |
07/04/2011 |
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Autoria: |
FERNANDES, M. R. |
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Título: |
Estudos pedologicos em topossequencias na microbacia do Corrego da Cachoeira, Paty do Alferes (RJ). |
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Ano de publicação: |
1998 |
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Fonte/Imprenta: |
Seropedica: UFRRJ, 1998. |
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Páginas: |
204p. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Tese Doutorado. |
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Conteúdo: |
O modelo de microbacia hidrografica constitui-se no sistema ideal para o planejamento integrado e o manejo dos recursos naturais no meio ambiente e para o uso sustentavel das terras. Entretanto, sua implantacao depende do conhecimento sobre todos os componentes do meio fisico, incluindo o solo. A principal limitacao do metodo de prospeccao de solos, empregado nos levantamentos realizados nos pais, esta na ausencia ou reduzida quantidade de informacoes basica para a classificacao e manejo. Devido a escala da maioria dos trabalhos realizados no Brasil, tais levantamentos nao consideram as propriedades dos elementos transicionais entre os perfis modais. Portanto, a metodologia usual requer maior detalhamento para o estudo de terras no modelo de microbacias, visando o planejamento agricola. O principal objetivo desse trabalho e integrar estudos de solos, ao longo de topossequencias, ao modelo de manejo de terras na microbacia do Corrego da Cachoeira, Paty do Alferes (RJ). Ainda, a partir da analise de parametros socio-economicos, fisico-hidricos e agronomicos, subsidiar recomendacoes de manejo e sistemas e sistemas de producao compativeis com a necessidade de preservacao dos recursos naturais. A submicrobacia de Caetes foi selecionada por reunir caracteristicas representativas de toda a microbacias do Corrego da Cachoeira. Predominam as elevacoes de formato convexo-concavo, cujas cotas variam de 760-780 m ao longo do divisor de aguas a aproximadamente 600m nos fundos de vale. O clima e caracterizado por invernos secos e veroes quentes e umidos. A vegetacao natural e a floresta tropical subcaducifolia. A partir de levantamento preliminar, identificou-se o material originario como biotitagnaisse. A metodologia de estudo foi a do exame de topossequencia, sendo que duas delas foram selecionadas pela sua representatividade junto a microbacia, considerando-se as formacoes geologicas e geomorfologicas, a heterogeneidade da vegetacao e o uso atual, o grau de erosao das encostas e o aspecto economico. Os perfis foram descritos e amostrados conforme as normas preconizadas no Manual de Descricao e Coleta de Solo no Campo (Lemos & Santos, 1996). As amostras de solo foram caracterizadas quimica, fisica, mineralogica e micromorfologicamente conforme metodologia adotada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos da EMBRAPA. Os solos e materiais de origem variaram de acordo com as caracteristicas dos compartimentos onde estao inseridas. Latossolo Amarelo, formado a partir de sedimento argilo-arenoso, foi observado nos topos das elevacoes, compartimento CI; Cambissolo distrofico, desenvolvido a partir do biotita-gnaisse, este presente no terco superior das vertentes, compartimento C2; no terco medio das vertentes, tambem compartimento C2, foi observado o Latossolo Vermelho-Amarelo, cujo material de origem constitui-se de biotita-gnaisse recoberto por coluvio; Podzolico Vermelho-Amarelo, desenvolvido sobre coluvio de gnaisse, foi observado no terco inferior de vertentes convexas, compartimento C4, caracterizado por sedimentos coluvio-aluvionares. Quanto aos indices relativos ao grau de desenvolvimento pedogenetico dos perfis, inclusive aqueles obtidos atraves das analises micromorfologicas, foi possivel hierarquizar as classes de solo estudadas, em ordem decrescente, da seguinte forma: Latossolo Amarelo, Podzolico Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo de encosta e Cambissolo de varzea. Considerando, assim, os indices acima referidos, foi possivel concluir que o compartimento C1, localizado no topo das vertentes, apresentou-se como o mais desenvolvido, seguido pelo comportimento C3, no terco inferior das encostas. Os comportimentos C2, localizado no terco superior-medio das topossequencias, e C4 nas varzeas, foram os menos desenvolvidos, e os solos formados nestes comportimentos apresentaram menor grau de pedogenese. A partir de caracteristicas do relevo, como declividade e forma das vertentes, foi possivel estabelecer um comportamento geral dos solos em relacao a intensidade de pedogenese, e, consequentemente, predizer quais classes de solo possivelmente se formariam nos compartimentos que compoem a vertente, para condicoes de relevo semelhantges as da regiao em estudo. Isso confirma que as informacoes gerais sobre o comportamento agricola dos solos de uma propriedade, obtidas atraves de observacoes da paisagem, sao validas. Esse conhecimento empirico tambem e de dominio dos agricultores. O compoetamento agricola dos solos das topossequencias estudadas, variou, de forma geral, segundo as caracteristicas dos compartimentos onde eles estao situados. Assim, o manejo desses solos deve ser conduzido considerando essas caracteristicas, em especial de relevo, que seriam responsaveis pela orientacao dos fluxos superficiais e subsuperficiais de agua e material solido ao longo das vertentes, ou seja, seriam fortemente determinantes do nivel de erosao. O enfoque global da area a ser estudada, pela conjuncao das informacoes geologicas, geomorfologicas e pedologicas, permite que o resultado de um levantamento de solos com fins de uso agricola seja mais abrangente e eficiente, gerando informacoes que permitam a producao agricola com a melhor utilizacao dos recursos agua-solo, ou seja que obtenha-se maxima produtividade sem degradacao ?do meio ambiente. MenosO modelo de microbacia hidrografica constitui-se no sistema ideal para o planejamento integrado e o manejo dos recursos naturais no meio ambiente e para o uso sustentavel das terras. Entretanto, sua implantacao depende do conhecimento sobre todos os componentes do meio fisico, incluindo o solo. A principal limitacao do metodo de prospeccao de solos, empregado nos levantamentos realizados nos pais, esta na ausencia ou reduzida quantidade de informacoes basica para a classificacao e manejo. Devido a escala da maioria dos trabalhos realizados no Brasil, tais levantamentos nao consideram as propriedades dos elementos transicionais entre os perfis modais. Portanto, a metodologia usual requer maior detalhamento para o estudo de terras no modelo de microbacias, visando o planejamento agricola. O principal objetivo desse trabalho e integrar estudos de solos, ao longo de topossequencias, ao modelo de manejo de terras na microbacia do Corrego da Cachoeira, Paty do Alferes (RJ). Ainda, a partir da analise de parametros socio-economicos, fisico-hidricos e agronomicos, subsidiar recomendacoes de manejo e sistemas e sistemas de producao compativeis com a necessidade de preservacao dos recursos naturais. A submicrobacia de Caetes foi selecionada por reunir caracteristicas representativas de toda a microbacias do Corrego da Cachoeira. Predominam as elevacoes de formato convexo-concavo, cujas cotas variam de 760-780 m ao longo do divisor de aguas a aproximadamente 600m nos fundos de vale. O ... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Córrego da Cachoeira. |
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Thesagro: |
Pedologia. |
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Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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Ainda, a partir da analise de parametros socio-economicos, fisico-hidricos e agronomicos, subsidiar recomendacoes de manejo e sistemas e sistemas de producao compativeis com a necessidade de preservacao dos recursos naturais. A submicrobacia de Caetes foi selecionada por reunir caracteristicas representativas de toda a microbacias do Corrego da Cachoeira. Predominam as elevacoes de formato convexo-concavo, cujas cotas variam de 760-780 m ao longo do divisor de aguas a aproximadamente 600m nos fundos de vale. O clima e caracterizado por invernos secos e veroes quentes e umidos. A vegetacao natural e a floresta tropical subcaducifolia. A partir de levantamento preliminar, identificou-se o material originario como biotitagnaisse. A metodologia de estudo foi a do exame de topossequencia, sendo que duas delas foram selecionadas pela sua representatividade junto a microbacia, considerando-se as formacoes geologicas e geomorfologicas, a heterogeneidade da vegetacao e o uso atual, o grau de erosao das encostas e o aspecto economico. Os perfis foram descritos e amostrados conforme as normas preconizadas no Manual de Descricao e Coleta de Solo no Campo (Lemos & Santos, 1996). As amostras de solo foram caracterizadas quimica, fisica, mineralogica e micromorfologicamente conforme metodologia adotada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos da EMBRAPA. Os solos e materiais de origem variaram de acordo com as caracteristicas dos compartimentos onde estao inseridas. Latossolo Amarelo, formado a partir de sedimento argilo-arenoso, foi observado nos topos das elevacoes, compartimento CI; Cambissolo distrofico, desenvolvido a partir do biotita-gnaisse, este presente no terco superior das vertentes, compartimento C2; no terco medio das vertentes, tambem compartimento C2, foi observado o Latossolo Vermelho-Amarelo, cujo material de origem constitui-se de biotita-gnaisse recoberto por coluvio; Podzolico Vermelho-Amarelo, desenvolvido sobre coluvio de gnaisse, foi observado no terco inferior de vertentes convexas, compartimento C4, caracterizado por sedimentos coluvio-aluvionares. Quanto aos indices relativos ao grau de desenvolvimento pedogenetico dos perfis, inclusive aqueles obtidos atraves das analises micromorfologicas, foi possivel hierarquizar as classes de solo estudadas, em ordem decrescente, da seguinte forma: Latossolo Amarelo, Podzolico Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo de encosta e Cambissolo de varzea. Considerando, assim, os indices acima referidos, foi possivel concluir que o compartimento C1, localizado no topo das vertentes, apresentou-se como o mais desenvolvido, seguido pelo comportimento C3, no terco inferior das encostas. Os comportimentos C2, localizado no terco superior-medio das topossequencias, e C4 nas varzeas, foram os menos desenvolvidos, e os solos formados nestes comportimentos apresentaram menor grau de pedogenese. A partir de caracteristicas do relevo, como declividade e forma das vertentes, foi possivel estabelecer um comportamento geral dos solos em relacao a intensidade de pedogenese, e, consequentemente, predizer quais classes de solo possivelmente se formariam nos compartimentos que compoem a vertente, para condicoes de relevo semelhantges as da regiao em estudo. Isso confirma que as informacoes gerais sobre o comportamento agricola dos solos de uma propriedade, obtidas atraves de observacoes da paisagem, sao validas. Esse conhecimento empirico tambem e de dominio dos agricultores. O compoetamento agricola dos solos das topossequencias estudadas, variou, de forma geral, segundo as caracteristicas dos compartimentos onde eles estao situados. Assim, o manejo desses solos deve ser conduzido considerando essas caracteristicas, em especial de relevo, que seriam responsaveis pela orientacao dos fluxos superficiais e subsuperficiais de agua e material solido ao longo das vertentes, ou seja, seriam fortemente determinantes do nivel de erosao. O enfoque global da area a ser estudada, pela conjuncao das informacoes geologicas, geomorfologicas e pedologicas, permite que o resultado de um levantamento de solos com fins de uso agricola seja mais abrangente e eficiente, gerando informacoes que permitam a producao agricola com a melhor utilizacao dos recursos agua-solo, ou seja que obtenha-se maxima produtividade sem degradacao ?do meio ambiente.
650 $aPedologia
653 $aCórrego da Cachoeira
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Embrapa Solos (CNPS) |
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| 3. |  | FERNANDES, M. M.; VELOSO, M. E. da C.; SILVA, M. D.; FERNANDES, M. R. de M.; LIMA, N. N. C. Fauna edáfica de área degradada revegetada com pinhão manso em monocultivo e consórcio com Andropogon gayanos L. Energia na Agricultura, Botucatu, vol. 30, n. 1, p. 47-52, jan./mar. 2015.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: C - 0 |
| Biblioteca(s): Embrapa Meio-Norte. |
|    |
| 5. | | FERNANDES, M. M.; SILVA, M. D.; VELOSO, M. E. da C.; OLIVEIRA, T. M.; FERNANDES, M. R. de M.; SAMPAIO, F. M. T. Biomassa microbiana e matéria orgânica em áreas desertificadas revegetadas com pinhão-manso solteiro e consorciado com gramínea no Sul do Piauí. Agrária - Revista Brasileira de Ciências Agrárias, Recife, v. 8, n. 3, p. 464-469, 2013.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 2 |
| Biblioteca(s): Embrapa Meio-Norte. |
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| 6. | | VIANA, A. C.; SILVA, A. F. da; MEDEIROS, J. B. de; CRUZ, J. C.; CORREA. L. A.; RAMALHO, M. A. P.; VICENTE, J. da C.; OLIVEIRA FILHO, J. M. de; FERNANDES, M. R.; SANTOS, M. M. dos; FERRARI, R. A. R. Cultura do milho: Estado de Minas Gerais. In: MAGNAVACA, R.; CASTANHEIRA, P. M. (Coord.). Cultura do milho. Brasília, DF: EMBRATER; Sete Lagoas: EMBRAPA-CNPMS, 1983. cap. 18, p. 269-302. (EMBRATER. Articulação pesquisa-extensão, 3).| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
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| 7. | | SÁ, M. de O.; LEAL, L. do S. M.; CAMPOS, J. G.; ARAUJO, A. C. de; SILVA, P. R. T. da; SILVA, M. M. da; PAULETTO, D.; OLIVEIRA, M. B. L. de; FERNANDES, M. R. P. S.; DINIZ, M. M.; MANZI, A. O. Estudo do clima e interações entre a floresta e a atmosfera, no Parque Nacional do Pico da Neblina, São Gabriel da Cachoeira, AM. In: OLIVEIRA, L. A. G. de; GUILLERMO CASTELLÓN, E. (Ed.). Desvendando as fronteiras do conhecimento na região amazônica do alto rio Negro. Manaus: INPA, 2012. p. 23-36.| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
| Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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| 8. | | FERNANDES, G. W.; VALE, M. M.; OVERBECK, G. E.; BUSTAMANTE, M. M. C.; GRELLE, C. E. V.; BERGALLO, H. G.; MAGNUSSON, W. E.; AKAMA, A.; ALVES, S.; AMORIM, A.; ARAÚJO, J.; BARROS, C. F.; BRAVO, F.; CARIM, M. J. V.; CERQUEIRA, R.; COLLEVATTI, R. G.; COLLI, G. R.; CUNHA, C. N. da; D’ANDREA, P. S.; DIANESE, J. C.; DINIZ, S.; ESTRELA, P. C.; FERNANDES, M. R. M.; FONTANA, C. S.; GIACOMIN, L. L.; GUSMÃO, L. F. P.; JUNCÁ, F. A.; LINS-E-SILVA, A. C. B.; LOPES, C. R. A. S.; LORINI, M. L.; QUEIROZ, L. P. de; MALABARBA, L. R.; MARIMON, B. S.; MARIMON JUNIOR, B. H.; MARQUES, M. C. M.; MARTINELLI, B. M.; MARTINS, M. B.; MEDEIROS, H. F. de; MENIN, M.; MORAIS, P. B. de; MUNIZ, F. H.; NECKEL-OLIVEIRA, S.; OLIVEIRA, J. A. de; OLIVEIRA, R. P.; PEDRONI, F.; PENHA, J.; PODGAISKI, L. R.; RODRIGUES, D. J.; SCARIOT, A.; SILVEIRA, L. F.; SILVEIRA, M.; TOMAS, W. M.; VITAL, M. J. S.; PILLAR, V. D. Dismantling Brazil's science threatens global biodiversity heritage. Perspectives in Ecology and Conservation, v. 15, p. 239-243, 2017.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 4 |
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