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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
02/05/2016 |
Data da última atualização: |
29/12/2017 |
Autoria: |
PANZIERA, W.; BIANCHI, R. M.; FACCIN, T. C.; GALIZA, G. J. N.; LOPES, E. M. B.; KOMMERS, G. D.; FIGHERA, R. A. |
Afiliação: |
WELDEN PANZIERA, CCR/UFSM; RONALDO M. BIANCHI, CCR/UFSM; TATIANE C. FACCIN, CCR/UFMS; GLAUCO J. N. GALIZA, UNIC; ÉRIKA M. B. LOPES, PIBIC/CNPq/UFSM; GLAUCIA D. KOMMERS, UFSM; RAFAEL A. FIGHERA, UFSM. |
Título: |
Classificação de 86 casos de linfoma em bovinos de acordo com a Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin's Lymphomas for clinical usage a revised European-American classification of lymphoid Neoplasms (REAL) |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 36, n. 4, p. 263-271, abr. 2016. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Por meio de um estudo retrospectivo, realizou-se avaliação fenotípica (histologia) e imunofenotípica (imuno-histoquímica [IHQ]) de 86 casos de linfoma bovino. Quanto ao padrão de distribuição, todos os linfomas foram incluídos como difusos. Em relação à dimensão dos linfócitos neoplásicos, 83,8% dos linfomas foram considerados como de grandes células e 11,6% como de pequenas células. Linfomas mistos, ou seja, constituídos por grandes e pequenas células, representaram apenas 4,6% dos casos. Quanto ao número de mitoses, 84,9% dos linfomas foram incluídos como de grau intermediário, 10,5% como de baixo grau e 4,6% como de alto grau. No que se refere à morfologia do núcleo, linfomas em que predominavam linfócitos não clivados (58,2%) ou linfócitos clivados (37,2%) foram mais frequentes do que aqueles em que havia uma mistura igualmente proporcional de linfócitos clivados e não clivados (4,6%). Com base nestes resultados, os 86 linfomas foram assim distribuídos utilizando-se a classificação proposta pela Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin?s Lymphomas for Clinical Usage: difuso de grandes células não clivadas (46,5%), difuso de grandes células clivadas (33,7%), difuso de pequenas e grandes células (4,6%), difuso de pequenas células - tipo plasmocitoide (7%), imunoblástico (3,5%), difuso de pequenas células - tipo intermediário (2,3%), difuso de pequenas células não clivadas (1,2%) e difuso de pequenas células não clivadas - tipo Burkitt (1,2%). Na imuno-histoquímica, 27 dos 86 (31,4%) linfomas foram positivos para o anticorpo monoclonal CD79αcy, utilizado para detecção de linfócitos B, e nenhum caso foi positivo para o anticorpo policlonal CD3, utilizado para detecção de linfócitos T. Com base nestes resultados, os 27 linfomas B foram assim distribuídos utilizando-se a Revised European-American Classification of Lymphoid Neoplasms (REAL): linfoma difuso de grandes células B (81,5%), linfomas imunoblásticos de grandes células (11,1%) e linfomas linfoplasmocíticos (7,4%). Os resultados aqui apresentados permitem concluir que à semelhança do que vem sendo descrito em outras partes do mundo, os linfomas bovinos são basicamente difusos e predominantemente de grau intermediário, de grandes células, com núcleos clivados ou não clivados. Esses linfomas são decorrentes da proliferação neoplásica de linfócitos B e correspondem, em sua quase totalidade (92,6%), ao que atualmente é incluído na REAL como linfoma difuso de grandes células B. MenosPor meio de um estudo retrospectivo, realizou-se avaliação fenotípica (histologia) e imunofenotípica (imuno-histoquímica [IHQ]) de 86 casos de linfoma bovino. Quanto ao padrão de distribuição, todos os linfomas foram incluídos como difusos. Em relação à dimensão dos linfócitos neoplásicos, 83,8% dos linfomas foram considerados como de grandes células e 11,6% como de pequenas células. Linfomas mistos, ou seja, constituídos por grandes e pequenas células, representaram apenas 4,6% dos casos. Quanto ao número de mitoses, 84,9% dos linfomas foram incluídos como de grau intermediário, 10,5% como de baixo grau e 4,6% como de alto grau. No que se refere à morfologia do núcleo, linfomas em que predominavam linfócitos não clivados (58,2%) ou linfócitos clivados (37,2%) foram mais frequentes do que aqueles em que havia uma mistura igualmente proporcional de linfócitos clivados e não clivados (4,6%). Com base nestes resultados, os 86 linfomas foram assim distribuídos utilizando-se a classificação proposta pela Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin?s Lymphomas for Clinical Usage: difuso de grandes células não clivadas (46,5%), difuso de grandes células clivadas (33,7%), difuso de pequenas e grandes células (4,6%), difuso de pequenas células - tipo plasmocitoide (7%), imunoblástico (3,5%), difuso de pequenas células - tipo intermediário (2,3%), difuso de pequenas células não clivadas (1,2%) e difuso de pequenas células não clivadas - tipo Burkitt (1,2%). Na imuno-histoquímica, 27 dos 8... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Classification of lymphoid neoplasms; Doença de bovino; Leucose enzoótica bovina; Sistemas de classificação de tumores linfoides. |
Thesagro: |
Linfoma; Linfossarcoma. |
Thesaurus Nal: |
Cattle diseases; Enzootic bovine leukosis; Lymphoma; Lymphosarcoma. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142683/1/Classificacao-de-86-casos.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
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Registros recuperados : 5 | |
1. | | SILVA, T. M.; ARECO, W. V. C.; FACCIN, T. C.; MELO, S. M. P.; FIGHERA, R. A.; KOMMERS, G. D. Caracterização histoquímica no diagnóstico da babesiose bovina por Babesia bovis. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 38, n. 4, p. 649-658, abril 2018 Título em inglês: Histochemical characterization in the diagnosis of bovine babesiosis by Babesia bovis.Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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2. | | PANZIERA, W.; BIANCHI, R. M.; FACCIN, T. C.; GALIZA, G. J. N.; LOPES, E. M. B.; KOMMERS, G. D.; FIGHERA, R. A. Classificação de 86 casos de linfoma em bovinos de acordo com a Working Formulation (WF) of Non-Hodgkin's Lymphomas for clinical usage a revised European-American classification of lymphoid Neoplasms (REAL) Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 36, n. 4, p. 263-271, abr. 2016.Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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3. | | BIANCHI, R. M.; PANZIERA, W.; FACCIN, T. C.; ALMEIDA, G. L. de; CARGNELUTTI, J. F.; FLORES, E. F.; KOMMERS, G. D.; FIGHERA, R. A. Clinical, pathological and epidemiological aspects of outbreaks of bluetongue disease in sheep in the central region of Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 37, n. 12, p. 1443-1452, dezembro 2017. Título em português: Aspectos epidemiológicos, clínicos e patológicos de surtos de língua azul em ovinos na Região Central do Rio Grande do Sul.Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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4. | | PUPIN, R. C.; MELO, G. K. A.; HECKLER, R. F.; FACCIN, T. C.; ÍTAVO, C. C. B. F.; FERNANDES, C. E.; GOMES, D. C.; LEMOS, R. A. A. Identification of lamb flocks susceptible and resistant against Brachiaria poisoning. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 36, n. 5, p. 383-388, maio. 2016.Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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5. | | FACCIN, T. C.; BRUMATTI, R. C.; LIMA, S. C.; MADUREIRA, R. C.; FERNANDES, C. E. S.; KOMMERS, G. D.; LEMOS, R. A. A. Perdas econômicas pela condenação em matadouro frigorífico de fígado de bovino por fibrose causada por ingestão de Braquiaria spp. Pesquisa Veterinária Brasileira, Brasília, DF, v. 35, n. 6, p. 547-551, jun. 2015Biblioteca(s): Embrapa Unidades Centrais. |
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