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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
21/03/2014 |
Data da última atualização: |
21/03/2014 |
Autoria: |
CUTRIM, F. de A. |
Título: |
Caracterização fisiológica de Penicillium selerotigenum e influência da temperatura sobre o desenvolvimento da podridão do inhame. |
Ano de publicação: |
2004 |
Fonte/Imprenta: |
2004. |
Páginas: |
71 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife |
Conteúdo: |
A podridão verde do inhame, causada por Peniciflium sclerotigenum, é uma doença que causa danos severos em túberas comercial e semente, sendo mais freqüente sob condições de armazenamento, resultando em elevadas perdas por apodrecimento e irregularidade na germinação. Os sintomas da doença são caracterizados pela presença de uma camada verde na superfície das túberas que ao serem cortadas visualiza-se no interior da mesma uma necrose de coloração marrom com duas vezes o tamanho das lesões externas. O patógeno penetra através de ferimentos que ocorrem durante o processo de colheita e
armazenamento. Sabendo-se da importância dessa doença que limita o consumo e as possíveis exportações de túberas de inhame, devido a falta de conhecimento científico em relação a pós-colheita e estudos fisiológicos e nutricionais inexistem, o presente trabalho teve como objetivo estudar a caracterização fisiológica de dois isolados, IBl e IPR2, de P. sc/erotigenum e verificar a influência da temperatura e duração do período de molhamento sobre a podridão verde do inhame e alterações físico-químicas. Na caracterização fisiológica do fitopatógeno, estudou-se fator nutricional dos isolados, avaliando-se seis meios de cultura (BDA, Aveia, V-8, Czapeck, Cenoura, lnhame) e diferentes combinações de fontes de carbono (maItose, dextrose, sacarose, amido) e nitrogênio (asparagina, peptona, nitrato de sódio, nitrato de potássio) e a influência de fatores ambientais, temperaturas (15, 20, 25, 30, 35°C), níveis de pH (4,5; 5,5; 6,5; 7,0) estudou-se o regime de luz (Al-Altemado e CC-C1aro contínuo) e qualidade de luz (amarela, azul, branca, verde, vermelha) na temperatura de 20°C e pH 7,0 sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do P. sc/erotigenum. Os meios BDA e lnhame induziram maior crescimento micelial e a esporulação foi favorecida nos meios Czapeck e Aveia para os isolados IB1 e IPR2 de P. sc/erotigenum. Os isolados apresentaram bom crescimento na combinação sacarose x peptona, e a produção de conídios foi melhor para IB 1 na combinação sacarose x nitrato de potássio e para o lPR2 na combinação sacarose x peptona. O nitrato de sódio foi a fonte de nitrogênio menos favorável ao crescimento micelial e esporulação.Todas as temperaturas e pH utilizados favoreceram o crescimento micelial dos isolados, sendo que a temperatura mais adequada ficou ao redor de 20 a 25 De. A faixa de temperatura de 20 De proporcionou a melhor esporulação aos isolados P. sclerotigenum, entretanto a 35 De inibiu a produção de conídios. Em relação ao regime e qualidade de luz, observou-se que não
houve diferença significativa no crescimento e esporulação para ambos isolados. Avaliou-se a influência de temperatura (15, 20, 25, 30 DC) e duração de períodos de molhamento (O, 24, 48, 72 h) no desenvolvimento da podridão verde do inhame e nas alterações físicoquímica (umidade, pH, açúcares solúveis totais e carboidratos). Todas as temperaturas e períodos de molhamento testados favorecem o desenvolvimento da doença, sendo que as maiores lesões foram obtidas a redor de 15 a 20 De, com redução de lesão a medida que ocorria aumento da temperatura para os isolados IB 1 e lPR2. No diz respeito aos períodos
de molhamento, o aumento da duração do período de molhamento influenciou no desenvolvimento da lesão em todas as temperaturas. As temperaturas de 15, 20 e 25 De proporcionaram maiores teores de umidade, pH, açúcares solúveis totais e redução de carboidratos hidrolisáveis. MenosA podridão verde do inhame, causada por Peniciflium sclerotigenum, é uma doença que causa danos severos em túberas comercial e semente, sendo mais freqüente sob condições de armazenamento, resultando em elevadas perdas por apodrecimento e irregularidade na germinação. Os sintomas da doença são caracterizados pela presença de uma camada verde na superfície das túberas que ao serem cortadas visualiza-se no interior da mesma uma necrose de coloração marrom com duas vezes o tamanho das lesões externas. O patógeno penetra através de ferimentos que ocorrem durante o processo de colheita e
armazenamento. Sabendo-se da importância dessa doença que limita o consumo e as possíveis exportações de túberas de inhame, devido a falta de conhecimento científico em relação a pós-colheita e estudos fisiológicos e nutricionais inexistem, o presente trabalho teve como objetivo estudar a caracterização fisiológica de dois isolados, IBl e IPR2, de P. sc/erotigenum e verificar a influência da temperatura e duração do período de molhamento sobre a podridão verde do inhame e alterações físico-químicas. Na caracterização fisiológica do fitopatógeno, estudou-se fator nutricional dos isolados, avaliando-se seis meios de cultura (BDA, Aveia, V-8, Czapeck, Cenoura, lnhame) e diferentes combinações de fontes de carbono (maItose, dextrose, sacarose, amido) e nitrogênio (asparagina, peptona, nitrato de sódio, nitrato de potássio) e a influência de fatores ambientais, temperaturas (15, 20, 25, 30, 35°C), nív... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Dioscorea cayennensis; Disease; Peniciflium sclerotigenum; Postharvest. |
Thesagro: |
Doença; Inhame; Nutrição; Penicillium Sclerotigenum; Podridão Verde; Pós-colheita. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 04383nam a2200253 a 4500 001 1983084 005 2014-03-21 008 2004 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aCUTRIM, F. de A. 245 $aCaracterização fisiológica de Penicillium selerotigenum e influência da temperatura sobre o desenvolvimento da podridão do inhame. 260 $a2004.$c2004 300 $a71 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife 520 $aA podridão verde do inhame, causada por Peniciflium sclerotigenum, é uma doença que causa danos severos em túberas comercial e semente, sendo mais freqüente sob condições de armazenamento, resultando em elevadas perdas por apodrecimento e irregularidade na germinação. Os sintomas da doença são caracterizados pela presença de uma camada verde na superfície das túberas que ao serem cortadas visualiza-se no interior da mesma uma necrose de coloração marrom com duas vezes o tamanho das lesões externas. O patógeno penetra através de ferimentos que ocorrem durante o processo de colheita e armazenamento. Sabendo-se da importância dessa doença que limita o consumo e as possíveis exportações de túberas de inhame, devido a falta de conhecimento científico em relação a pós-colheita e estudos fisiológicos e nutricionais inexistem, o presente trabalho teve como objetivo estudar a caracterização fisiológica de dois isolados, IBl e IPR2, de P. sc/erotigenum e verificar a influência da temperatura e duração do período de molhamento sobre a podridão verde do inhame e alterações físico-químicas. Na caracterização fisiológica do fitopatógeno, estudou-se fator nutricional dos isolados, avaliando-se seis meios de cultura (BDA, Aveia, V-8, Czapeck, Cenoura, lnhame) e diferentes combinações de fontes de carbono (maItose, dextrose, sacarose, amido) e nitrogênio (asparagina, peptona, nitrato de sódio, nitrato de potássio) e a influência de fatores ambientais, temperaturas (15, 20, 25, 30, 35°C), níveis de pH (4,5; 5,5; 6,5; 7,0) estudou-se o regime de luz (Al-Altemado e CC-C1aro contínuo) e qualidade de luz (amarela, azul, branca, verde, vermelha) na temperatura de 20°C e pH 7,0 sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do P. sc/erotigenum. Os meios BDA e lnhame induziram maior crescimento micelial e a esporulação foi favorecida nos meios Czapeck e Aveia para os isolados IB1 e IPR2 de P. sc/erotigenum. Os isolados apresentaram bom crescimento na combinação sacarose x peptona, e a produção de conídios foi melhor para IB 1 na combinação sacarose x nitrato de potássio e para o lPR2 na combinação sacarose x peptona. O nitrato de sódio foi a fonte de nitrogênio menos favorável ao crescimento micelial e esporulação.Todas as temperaturas e pH utilizados favoreceram o crescimento micelial dos isolados, sendo que a temperatura mais adequada ficou ao redor de 20 a 25 De. A faixa de temperatura de 20 De proporcionou a melhor esporulação aos isolados P. sclerotigenum, entretanto a 35 De inibiu a produção de conídios. Em relação ao regime e qualidade de luz, observou-se que não houve diferença significativa no crescimento e esporulação para ambos isolados. Avaliou-se a influência de temperatura (15, 20, 25, 30 DC) e duração de períodos de molhamento (O, 24, 48, 72 h) no desenvolvimento da podridão verde do inhame e nas alterações físicoquímica (umidade, pH, açúcares solúveis totais e carboidratos). Todas as temperaturas e períodos de molhamento testados favorecem o desenvolvimento da doença, sendo que as maiores lesões foram obtidas a redor de 15 a 20 De, com redução de lesão a medida que ocorria aumento da temperatura para os isolados IB 1 e lPR2. No diz respeito aos períodos de molhamento, o aumento da duração do período de molhamento influenciou no desenvolvimento da lesão em todas as temperaturas. As temperaturas de 15, 20 e 25 De proporcionaram maiores teores de umidade, pH, açúcares solúveis totais e redução de carboidratos hidrolisáveis. 650 $aDoença 650 $aInhame 650 $aNutrição 650 $aPenicillium Sclerotigenum 650 $aPodridão Verde 650 $aPós-colheita 653 $aDioscorea cayennensis 653 $aDisease 653 $aPeniciflium sclerotigenum 653 $aPostharvest
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