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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
20/06/2006 |
Data da última atualização: |
09/03/2015 |
Autoria: |
CURCIO, G. R. |
Título: |
Relações entre geologia, geomorfologia, pedologia e fitossociologia nas planícies fluviais do Rio Iguaçu, Paraná, Brasil. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
2006. |
Páginas: |
488 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Prof. Dr. Franklin Galvão. |
Conteúdo: |
Através da segmentação de ambientes, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as florestas fluviais do rio Iguaçu (Paraná - Brasil) dentro de compartimentos geológicos distintos, relacionando sua estrutura e composição florística às diferentes características geomorfológicas e pedológicas. Foram criados onze compartimentos com base em unidades litoestratigráficas, sendo que em cada compartimento foram escolhidas superfícies de degradação e agradação representativas. Nessas foram efetuados estudos geomorfológicos elegendo e caracterizando as feições constituintes. Em cada feição foram procedidos levantamentos ultradetalhados de solos com a finalidade de conseguir áreas pedologicamente homogêneas. Sobre essas áreas foram dispostas, paralelamente ao rio, parcelas para obtenção dos parâmetros fítossociológicos. Foi observado que as diferentes litotipias e estruturas tectónicas presentes exercem forte influência nos atributos geomorfológicos e pedológicos que, por sua vez, interferem nas características da cobertura arbórea da planície. Para as condições de primeiro e segundo planaltos paranaenses, onde prevalecem os regimes de controle escultural de leito fluvial, entre as superfícies de agradação e de degradação, foram registrados contrastes marcantes tanto na composição florística como na forma de ocupação territorial das espécies. Nas superfícies de agradação normalmente ocorrem dois fítotipos; floresta e front hidrófilo de formação pioneira fluvial. As diferenças estão relacionadas principalmente à forma e altura das feições, que, conciliadas à textura do solo, proporcionam mudanças expressivas na saturação hídrica do solo. Para o terceiro planalto, em função do regime de controle estrutural, não foram evidenciadas diferenças na forma de ocupação, sendo identificado apenas um fítotipo; floresta fluvial. Vale ressaltar que a floresta fluvial do terceiro planalto paranaense é muito mais diversa que a do primeiro e segundo planalto, devido ao elevado grau de alçamento das margens, permitindo a presença de solos nãohidromórficos. Em todo o rio foram registradas 136 espécies, distribuídas em 65 famílias. Dessas, 89 espécies e 34 famílias foram registradas na unidade Floresta Ombrófila Mista (FOM), enquanto no segmento pertencente à Floresta Estacionai Semidecidual (FES) foram identificados 65 espécies distribuídas em 31 famílias. A despeito do maior número de famílias e espécies registrado na floresta fluvial da FOM, deve ser considerado que a área amostrada nessa é maior, 11200m2, contra 2400m2 naquela. Essa diferença em área acarreta uma relação de número de espécies por unidade de área, respectivamente, de 0,0079 contra 0,027. MenosAtravés da segmentação de ambientes, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar as florestas fluviais do rio Iguaçu (Paraná - Brasil) dentro de compartimentos geológicos distintos, relacionando sua estrutura e composição florística às diferentes características geomorfológicas e pedológicas. Foram criados onze compartimentos com base em unidades litoestratigráficas, sendo que em cada compartimento foram escolhidas superfícies de degradação e agradação representativas. Nessas foram efetuados estudos geomorfológicos elegendo e caracterizando as feições constituintes. Em cada feição foram procedidos levantamentos ultradetalhados de solos com a finalidade de conseguir áreas pedologicamente homogêneas. Sobre essas áreas foram dispostas, paralelamente ao rio, parcelas para obtenção dos parâmetros fítossociológicos. Foi observado que as diferentes litotipias e estruturas tectónicas presentes exercem forte influência nos atributos geomorfológicos e pedológicos que, por sua vez, interferem nas características da cobertura arbórea da planície. Para as condições de primeiro e segundo planaltos paranaenses, onde prevalecem os regimes de controle escultural de leito fluvial, entre as superfícies de agradação e de degradação, foram registrados contrastes marcantes tanto na composição florística como na forma de ocupação territorial das espécies. Nas superfícies de agradação normalmente ocorrem dois fítotipos; floresta e front hidrófilo de formação pioneira fluvial. As diferenças estão ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Composição florística; Fitossociologia; Floresta fluvial; Paraná; Rio Iguaçu. |
Thesagro: |
Geologia; Geomorfologia; Pedologia. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/119920/1/GUSTAVO-RIBAS-CURCIO.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
30/03/2011 |
Data da última atualização: |
11/04/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ALVAREZ, I. A. |
Afiliação: |
IVAN ANDRE ALVAREZ, CPATSA. |
Título: |
Diagnóstico de áreas degradadas e plano-piloto de recuperação do rio São Francisco no Bioma Caatinga. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
In: WORKSHOP SOBRE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS DE MATA CILIAR NO SEMIÁRIDO, 1., 2010, Petrolina. Anais... Petrolina: Embrapa Semiárido, 2010. |
Páginas: |
p. 72-78. |
Série: |
(Embrapa Semiárido. Documentos, 234). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A recuperação de áreas degradadas ciliares ao longo do Rio São Francisco é necessária e deve ter caráter prioritário nas políticas públicas. Não se pode postergar esta responsabilidade, cabendo à sociedade o dever de recuperar as margens do rio, garantindo a sustentabilidade e a qualidade de vida das gerações futuras. A observação da paisagem das margens do Rio São Francisco, fornece uma aproximação dos problemas de degradação ambiental que vêm ocorrendo nas últimas décadas. Tais problemas estão diretamente relacionados à ação antrópica. É notória a exploração das matas ciliares para fins energéticos e, após sua retirada, abre-se espaço para atividade agropecuária, sendo esta uma das mais impactantes, pois utiliza o solo até a sua completa exaustão, deixando-o exposto às intempéries ambientais. Além da atividade agropecuária nota-se que as margens do rio próximas às áreas urbanas estão sendo utilizadas para fins imobiliários (construção de chácaras e condomínios), configurando um desrespeito às áreas de preservação permanente (APPs), que nas margens do Rio São Francisco equivalem a 500 m. Muitas iniciativas de recuperação mostraram-se ineficientes porque consideraram que apenas o plantio de espécies seria suficiente para a recuperação das áreas degradadas e não observaram que qualquer projeto de recuperação destas margens deve levar em consideração as comunidades ribeirinhas e sua relação com o rio |
Palavras-Chave: |
Bioma Caatinga; Codigo florestal; Ecosistema; Rio São Francisco. |
Thesagro: |
Caatinga; Degradação Ambiental; Mata Ciliar; Vegetação nativa. |
Thesaurus NAL: |
Ecosystems; Savannas; Xerophytes. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/34928/1/Alvarez1-2010.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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