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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
17/04/2008 |
Data da última atualização: |
11/01/2023 |
Autoria: |
COSTA, L. P.; LEITE, Y. L. R.; MENDES, S. L.; DITCHFIELD, A. D. |
Título: |
Conservação de mamíferos no Brasil. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
Megadiversidade, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 103-112, jul. 2005. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Brasil é o quinto maior país do mundo, e o primeiro dentre os países megadiversos, contribuindo com aproximadamente 14% da biota mundial. Ele abriga também a maior diversidade de mamíferos, com mais de 530 espécies descritas, com muitas a serem descobertas e catalogadas ainda. Poucas localidades foram adequadamente amostradas e listas locais são usualmente incompletas. A deficiência de conhecimento prejudica iniciativas conservacionistas e de manejo, assim como análises regionais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (lbama), há 66 espécies de mamíferos ameaçadas; a União Mundial para a Natureza (IUCN) lista 74. Os primatas, em sua maioria endêmicos à Mata Atlântica, contribuem com 40% dos táxons ameaçados. Carnívoros e roedores são também particularmente ameaçados. Levando-se em consideração o número de espécies de mamíferos ameaçados por habitat, 29% vivem em ambientes marinhos, 18% na Mata Atlântica, 13% nos Pampas, 12% no Cerrado, 11% no Pantanal, 7% na Amazônia e 6% na Caatinga. A perda
e a fragmentação de habitat causados pela ocupação humana constituem as maiores ameaças paraos mamíferos terrestres. Aqueles de médio e grande porte ainda sofrem pressão de caça. A maior ameaça aos pequenos mamíferos é a escassez de conhecimento científico básico, particularmente em taxonomia, sistemática. distribuição e história natural. Os mamíferos aquáticos são ameaçados pela caça comercial, captura acidental em redes de espera, poluição química, degradação de habitat, turismo e tráfego de barcos. A conservação de mamíferos tem se beneficiado de iniciativas de organizações governamentais e não-governamentais, incluindo avanços na legislação, iniciativas em âmbito nacional para definição de áreas prioritárias para conservação, planos de manejo para várias espécies ameaçadas, planejamento sustentável da
paisagem e a criação de novas unidades de conservação. No entanto, dada a perda de
habitatno país, torna-se urgente a definição de um programa nacional para inventários de
curta e longa duração, além de apoio às coleções científicas. Nos últimos anos houve um progresso notável em relação à conservação de mamíferos no Brasil, porém as ameaças estão crescendo rapidamente e a ciência da conservação precisa acompanhar este crescimento a fim de minimizare eliminar estas ameaças.
j MenosO Brasil é o quinto maior país do mundo, e o primeiro dentre os países megadiversos, contribuindo com aproximadamente 14% da biota mundial. Ele abriga também a maior diversidade de mamíferos, com mais de 530 espécies descritas, com muitas a serem descobertas e catalogadas ainda. Poucas localidades foram adequadamente amostradas e listas locais são usualmente incompletas. A deficiência de conhecimento prejudica iniciativas conservacionistas e de manejo, assim como análises regionais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (lbama), há 66 espécies de mamíferos ameaçadas; a União Mundial para a Natureza (IUCN) lista 74. Os primatas, em sua maioria endêmicos à Mata Atlântica, contribuem com 40% dos táxons ameaçados. Carnívoros e roedores são também particularmente ameaçados. Levando-se em consideração o número de espécies de mamíferos ameaçados por habitat, 29% vivem em ambientes marinhos, 18% na Mata Atlântica, 13% nos Pampas, 12% no Cerrado, 11% no Pantanal, 7% na Amazônia e 6% na Caatinga. A perda
e a fragmentação de habitat causados pela ocupação humana constituem as maiores ameaças paraos mamíferos terrestres. Aqueles de médio e grande porte ainda sofrem pressão de caça. A maior ameaça aos pequenos mamíferos é a escassez de conhecimento científico básico, particularmente em taxonomia, sistemática. distribuição e história natural. Os mamíferos aquáticos são ameaçados pela caça comercial, captura acidental em redes de espera, p... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Diversidade; Espécie ameaçada. |
Thesagro: |
Conservação; Mamífero. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03035naa a2200217 a 4500 001 1162618 005 2023-01-11 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCOSTA, L. P. 245 $aConservação de mamíferos no Brasil. 260 $c2005 520 $aO Brasil é o quinto maior país do mundo, e o primeiro dentre os países megadiversos, contribuindo com aproximadamente 14% da biota mundial. Ele abriga também a maior diversidade de mamíferos, com mais de 530 espécies descritas, com muitas a serem descobertas e catalogadas ainda. Poucas localidades foram adequadamente amostradas e listas locais são usualmente incompletas. A deficiência de conhecimento prejudica iniciativas conservacionistas e de manejo, assim como análises regionais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (lbama), há 66 espécies de mamíferos ameaçadas; a União Mundial para a Natureza (IUCN) lista 74. Os primatas, em sua maioria endêmicos à Mata Atlântica, contribuem com 40% dos táxons ameaçados. Carnívoros e roedores são também particularmente ameaçados. Levando-se em consideração o número de espécies de mamíferos ameaçados por habitat, 29% vivem em ambientes marinhos, 18% na Mata Atlântica, 13% nos Pampas, 12% no Cerrado, 11% no Pantanal, 7% na Amazônia e 6% na Caatinga. A perda e a fragmentação de habitat causados pela ocupação humana constituem as maiores ameaças paraos mamíferos terrestres. Aqueles de médio e grande porte ainda sofrem pressão de caça. A maior ameaça aos pequenos mamíferos é a escassez de conhecimento científico básico, particularmente em taxonomia, sistemática. distribuição e história natural. Os mamíferos aquáticos são ameaçados pela caça comercial, captura acidental em redes de espera, poluição química, degradação de habitat, turismo e tráfego de barcos. A conservação de mamíferos tem se beneficiado de iniciativas de organizações governamentais e não-governamentais, incluindo avanços na legislação, iniciativas em âmbito nacional para definição de áreas prioritárias para conservação, planos de manejo para várias espécies ameaçadas, planejamento sustentável da paisagem e a criação de novas unidades de conservação. No entanto, dada a perda de habitatno país, torna-se urgente a definição de um programa nacional para inventários de curta e longa duração, além de apoio às coleções científicas. Nos últimos anos houve um progresso notável em relação à conservação de mamíferos no Brasil, porém as ameaças estão crescendo rapidamente e a ciência da conservação precisa acompanhar este crescimento a fim de minimizare eliminar estas ameaças. j 650 $aConservação 650 $aMamífero 653 $aBrasil 653 $aDiversidade 653 $aEspécie ameaçada 700 1 $aLEITE, Y. L. R. 700 1 $aMENDES, S. L. 700 1 $aDITCHFIELD, A. D. 773 $tMegadiversidade, Belo Horizonte$gv. 1, n. 1, p. 103-112, jul. 2005.
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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Volume |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Tabuleiros Costeiros. Para informações adicionais entre em contato com cpatc.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Tabuleiros Costeiros. |
Data corrente: |
12/12/2011 |
Data da última atualização: |
26/03/2012 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 1 |
Autoria: |
HEGDE, M.; OLIVEIRA, J. N.; COSTA, J. G. da; BLEICHER, E.; SANTANA, A. E. G.; BRUCE, T. J. A.; CAULFIELD, J.; DEWHIRST, S. Y.; WOODCOCK, C. M.; PICKETT, J. A.; BIRKETT, M. A. |
Afiliação: |
MAHABALESHWAR HEGDE; JANSER N. OLIVEIRA; JOAO GOMES DA COSTA, CPATC; ERVINO BLEICHER; ANTONIO E. G. SANTANA; TOBY J. A. BRUCE; JOHN CAULFIELD; SARAH Y. DEWHIRST; CHRISTINE M. WOODCOCK; JOHN A. PICKETT; MICHAEL A. BIRKETT. |
Título: |
Identification of semiochemicals teleased by cotton, Gossypium hirsutum, upon infestation by the Cotton Aphid, Aphis gossypii. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Journal of Chemical Ecology, New York, v. 37, 741-750, 2011. |
ISSN: |
0098-0331 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
The cotton aphid, Aphis gossypii (Homoptera: Aphididae), is increasing in importance as a pest worldwide since the introduction of Bt-cotton, which controls lepidopteran but not homopteran pests. The chemical ecology of interactions between cotton, Gossypium hirsutum (Malvaceae), A. gossypii, and the predatory lacewing Chrysoperla lucasina (Neuroptera: Chrysopidae), was investigated with a view to providing new pest management strategies. Behavioral tests using a four-arm (Pettersson) olfactometer showed that alate A. gossypii spent significantly more time in the presence of odor from uninfested cotton seedlings compared to clean air, but significantly less time in the presence of odor from A. gossypii infested plants. A. gossypii also spent significantly more time in the presence of headspace samples of volatile organic compounds (VOCs) obtained from uninfested cotton seedlings, but significantly less time with those from A. gossypii infested plants. VOCs from uninfested and A. gossypii infested cotton seedlings were analyzed by gas chromatography (GC) and coupled GC-mass spectrometry (GC-MS), leading to the identification of (Z)-3-hexenyl acetate, (E)-4,8- dimethyl-1,3,7-nonatriene (DMNT), methyl salicylate, and (E,E)-4,8,12-trimethyl-1,3,7,11-tridecatetraene (TMTT), which were produced in larger amounts from A. gossypii infested plants compared to uninfested plants. In behavioral tests, A. gossypii spent significantly more time in the control (solvent) arms when presented with a synthetic blend of these four compounds, with and without the presence of VOCs from uninfested cotton. Coupled GC-electroantennogram (EAG) recordings with the lacewing C. lucasina showed significant antennal responses to VOCs from A. gossypii infested cotton, suggesting they have a role in indirect defense and indicating a likely behavioral role for these compounds for the predator as well as the aphid. MenosThe cotton aphid, Aphis gossypii (Homoptera: Aphididae), is increasing in importance as a pest worldwide since the introduction of Bt-cotton, which controls lepidopteran but not homopteran pests. The chemical ecology of interactions between cotton, Gossypium hirsutum (Malvaceae), A. gossypii, and the predatory lacewing Chrysoperla lucasina (Neuroptera: Chrysopidae), was investigated with a view to providing new pest management strategies. Behavioral tests using a four-arm (Pettersson) olfactometer showed that alate A. gossypii spent significantly more time in the presence of odor from uninfested cotton seedlings compared to clean air, but significantly less time in the presence of odor from A. gossypii infested plants. A. gossypii also spent significantly more time in the presence of headspace samples of volatile organic compounds (VOCs) obtained from uninfested cotton seedlings, but significantly less time with those from A. gossypii infested plants. VOCs from uninfested and A. gossypii infested cotton seedlings were analyzed by gas chromatography (GC) and coupled GC-mass spectrometry (GC-MS), leading to the identification of (Z)-3-hexenyl acetate, (E)-4,8- dimethyl-1,3,7-nonatriene (DMNT), methyl salicylate, and (E,E)-4,8,12-trimethyl-1,3,7,11-tridecatetraene (TMTT), which were produced in larger amounts from A. gossypii infested plants compared to uninfested plants. In behavioral tests, A. gossypii spent significantly more time in the control (solvent) arms when presented... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Algodão. |
Thesaurus NAL: |
cotton. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02731naa a2200277 a 4500 001 1909410 005 2012-03-26 008 2011 bl uuuu u00u1 u #d 022 $a0098-0331 100 1 $aHEGDE, M. 245 $aIdentification of semiochemicals teleased by cotton, Gossypium hirsutum, upon infestation by the Cotton Aphid, Aphis gossypii.$h[electronic resource] 260 $c2011 520 $aThe cotton aphid, Aphis gossypii (Homoptera: Aphididae), is increasing in importance as a pest worldwide since the introduction of Bt-cotton, which controls lepidopteran but not homopteran pests. The chemical ecology of interactions between cotton, Gossypium hirsutum (Malvaceae), A. gossypii, and the predatory lacewing Chrysoperla lucasina (Neuroptera: Chrysopidae), was investigated with a view to providing new pest management strategies. Behavioral tests using a four-arm (Pettersson) olfactometer showed that alate A. gossypii spent significantly more time in the presence of odor from uninfested cotton seedlings compared to clean air, but significantly less time in the presence of odor from A. gossypii infested plants. A. gossypii also spent significantly more time in the presence of headspace samples of volatile organic compounds (VOCs) obtained from uninfested cotton seedlings, but significantly less time with those from A. gossypii infested plants. VOCs from uninfested and A. gossypii infested cotton seedlings were analyzed by gas chromatography (GC) and coupled GC-mass spectrometry (GC-MS), leading to the identification of (Z)-3-hexenyl acetate, (E)-4,8- dimethyl-1,3,7-nonatriene (DMNT), methyl salicylate, and (E,E)-4,8,12-trimethyl-1,3,7,11-tridecatetraene (TMTT), which were produced in larger amounts from A. gossypii infested plants compared to uninfested plants. In behavioral tests, A. gossypii spent significantly more time in the control (solvent) arms when presented with a synthetic blend of these four compounds, with and without the presence of VOCs from uninfested cotton. Coupled GC-electroantennogram (EAG) recordings with the lacewing C. lucasina showed significant antennal responses to VOCs from A. gossypii infested cotton, suggesting they have a role in indirect defense and indicating a likely behavioral role for these compounds for the predator as well as the aphid. 650 $acotton 650 $aAlgodão 700 1 $aOLIVEIRA, J. N. 700 1 $aCOSTA, J. G. da 700 1 $aBLEICHER, E. 700 1 $aSANTANA, A. E. G. 700 1 $aBRUCE, T. J. A. 700 1 $aCAULFIELD, J. 700 1 $aDEWHIRST, S. Y. 700 1 $aWOODCOCK, C. M. 700 1 $aPICKETT, J. A. 700 1 $aBIRKETT, M. A. 773 $tJournal of Chemical Ecology, New York$gv. 37, 741-750, 2011.
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