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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agroindústria de Alimentos; Embrapa Agropecuária Oeste. |
Data corrente: |
13/02/2001 |
Data da última atualização: |
13/01/2011 |
Autoria: |
CORREA, A. D. |
Título: |
Farinha de folhas de mandioca (Manihot esculenta Crantz cv. Baiana) efeito de processamentos sobre alguns nutrientes e antinutrientes. |
Ano de publicação: |
2000 |
Fonte/Imprenta: |
2000. |
Páginas: |
108p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. |
Conteúdo: |
No Brasil, o po de folhas de mandioca, como popularmente e designada a farinha, vem sendo utilizado no combate a desnutricao infantil, sendo acrescentado a merenda escolar ou entregue em cestas basicas para familias carentes em varias regioes. Porem, nas folhas de mandioca existem duas substancias antinutritivas, os glicosideos cianogenicos e os taninos, que merecem atencao especial pelas suas consequencias na saude humana. Neste trabalho, empregaram-se processos fisicos (secagem) e quimicos (extracao com solventes) para reduzir os teores de substancias antinutritivas nas folhas de mandioca, cultivar Baiana, a fim de melhorar o valor nutritivo da farinha de folhas. Tres etapas foram realizadas. A primeira consistiu em selecionar as temperaturas de secagem das folhas de mandioca, tendo sido baseada em ensaios enzimaticos com a linamarase. A segunda, em funcao dos resultados da etapa I, consistiu na secagem de folhas de mandioca, colhidas na fase de acumulo de amido (mes de abril), colocadas sobre bandejas de papel e estas: 1) sobre bancadas de madeira, em recinto fechado e arejado, sob temperatura ambiente, por 14 horas (das 17 as 7 h) e, em seguida, ao sol, sobre piso de concreto; 2) a sombra, sobre bancadas de madeira, em recinto fechado e arejado, sob temperatura ambiente; 3) ao sol, sobre piso de concreto; 4) em estufa a 30 C; 5) em estufa a 40 C. Na terceira etapa, empregaram-se solventes (agua, etanol 50 mL/100 mL e hidroxido de amonio 1 mol/L) para remover os polifenois das farinhas de folhas colhidas na fase vegetativa (mes de outubro) e secas a sombra. O controle dos teores de diversos constituintes quimicos foi realizado antes e apos os processamentos quimicos. As farinhas de folhas secas a sombra apresentaram os teores mais elevados de proteina bruta e os mais baixos de acucares totais, vitamina C, cianeto, polifenois e inibidor de tripsina e a maior digestibilidade proteica in vitro. Os teores mais elevados de B-caroteno foram encontrados nas farinhas de folhas secas a 30 C, mas que nao diferiram significativamente das que foram secas a sombra. Observou-se que sob temperaturas mais elevadas de secagem das folhas houve reducao dos teores de nitrato e oxalato, porem, em qualquer forma de secagem seus teores sao mais baixos que os de hortalicas convencionais. Em relacao aos nutrientes e antinutrientes estudados, a secagem a sombra parece ser a melhor opcao, porem em periodos de chuva poderia-se, como alternativa, utilizar a secagem artificial a 30 C. Contudo, e recomendavel selecionar cultivares que apresentem teores iniciais mais baixos de substancias antinutritivas. Dos tres solventes empregados para remover os polifenois, o hidroxido de amonio 1 mol/L foi o mais eficaz, acarretando melhoria na digestibilidade proteica cerca de 74%. Quando se comparou os resultados das farinhas de folhas secas a sombra e colhidas em dois estadios de desenvolvimento da planta (fase de acumulo de amido e de desenvolvimento vegetativo), observou-se que, em relacao aos antinutrientes seria recomendavel colher as folhas durante a fase de acumulo de amido, quando seus teores parecem estar em menor concentracao e a digestibilidade e mais elevada. MenosNo Brasil, o po de folhas de mandioca, como popularmente e designada a farinha, vem sendo utilizado no combate a desnutricao infantil, sendo acrescentado a merenda escolar ou entregue em cestas basicas para familias carentes em varias regioes. Porem, nas folhas de mandioca existem duas substancias antinutritivas, os glicosideos cianogenicos e os taninos, que merecem atencao especial pelas suas consequencias na saude humana. Neste trabalho, empregaram-se processos fisicos (secagem) e quimicos (extracao com solventes) para reduzir os teores de substancias antinutritivas nas folhas de mandioca, cultivar Baiana, a fim de melhorar o valor nutritivo da farinha de folhas. Tres etapas foram realizadas. A primeira consistiu em selecionar as temperaturas de secagem das folhas de mandioca, tendo sido baseada em ensaios enzimaticos com a linamarase. A segunda, em funcao dos resultados da etapa I, consistiu na secagem de folhas de mandioca, colhidas na fase de acumulo de amido (mes de abril), colocadas sobre bandejas de papel e estas: 1) sobre bancadas de madeira, em recinto fechado e arejado, sob temperatura ambiente, por 14 horas (das 17 as 7 h) e, em seguida, ao sol, sobre piso de concreto; 2) a sombra, sobre bancadas de madeira, em recinto fechado e arejado, sob temperatura ambiente; 3) ao sol, sobre piso de concreto; 4) em estufa a 30 C; 5) em estufa a 40 C. Na terceira etapa, empregaram-se solventes (agua, etanol 50 mL/100 mL e hidroxido de amonio 1 mol/L) para remover os polifenoi... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Antinutriente; Aspectos nutricionais; Farinha de folha de mandioca; Flours; Folha de mandioca; Manioc leaf; Manioc leaf flour; Nutritional aspects. |
Thesagro: |
Análise Química; Farinha; Folha; Mandioca; Manihot Esculenta; Nutriente; Secagem. |
Thesaurus Nal: |
cassava; chemical analysis; drying; leaves; nutrients. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Embrapa Agropecuária Oeste (CPAO) |
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4. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | CIABOTTI, S.; JUHÁSZ, A. C. P.; MANDARINO, J. M. G.; COSTA, L. L.; CORREA, A. D.; SIMÃO, A. A.; SANTOS, E. N. F. Chemical composition and lipoxygenase activity of soybean (Glycine max L. Merrill.) genotypes, specific for human consumption, with different tegument colours. Brazilian Journal of Food Technology, v. 22, e2018003, 2019. 10 p. Título em português: Composição química e atividade de lipoxigenase em genótipos de soja (Glycine max L. Merrill.), específicos para alimentação humana, com diferentes colorações de tegumento.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Soja. |
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