Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
21/09/2005 |
Data da última atualização: |
23/10/2019 |
Autoria: |
CARVALHO, P. A. |
Título: |
Crescimento e composição da carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros submetidos à restrição alimentar antes ou após o nascimento. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
2005. |
Páginas: |
198 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. |
Conteúdo: |
0 experimento foi conduzido no Setor de Ovinocultura do Departamento de ,- Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o crescimento, a composiçao dos cortes comerciais e a qualidade das carcaças produzidas por cordeiros Santa Ines, submetidos a diferentes manejos alimentares alimentaçao a vontade, restriçao alimentar pre-natal e restriçao alimentar pos-natal) e abatidos em diferentes pesos. Foram utilizados 68 animais, machos inteiros, os quais foram divididos em tres grupos: um grupo de cordeiros que nao sofreu restriçao alimentar (cordeiros controle), um grupo que sofreu restriçao pre-natal e outro que sofreu restriçao pos-natal. Foram abatidos, ao nascimento, quatro cordeiros sem restriçao alimentar e quatro restritos no Terço final da gestaçao, cujos dados foram usados como referencia atraves da tecnica de abate comparativo. Os abates subsequentes contemplaram quatro cordeiros de cada tratamento aos 10, 15, 25, 35 e 45 kg. Foram testados os efeitos dos diferentes manejos alimentares dos pesos de abate e da interaçao entre manejo alimentar e peso de abate sabre as caracteristicas produtivas julgadas de interesse economico. Quanto ao desempenho e caracteristicas de carcaça foi observado que a restriçao alimentar influenciou (P<0.05) os consumos diario e total de sucedaneo. conversao do sucedaneo em peso vivo, consumos diario e total de concentrado peso ao nascimento peso de gorduras interna rendimentos de carcaça quente e fria, rendimento biologico de carcaça pesos de osso de musculo e de gordura na carcaça fria, idade ao abate. ganho de peso vivo ganho de peso de corpo vazio ganhos de peso de carcaça quente e fria ganhos de peso de osso de musculo e de gordura na carcaça fria e ganho de musculo no ganho de peso vivo. Foi observado acrescimo linear (P<0.01) nos consumos diario e total de sucedaneo consumos diario e total de concentrado peso do conteudo gastrintestinal peso de corpo vazio peso de componentes nao carcaça, peso de gorduras internas, pesos e rendimentos de carcaça quente e fria quebra ao resfriamento, rendimento biologico de carcaça, pesos de osso, de
musculo e de gordura na carcaça fria ganho de peso vivo ganho de peso de corpo vazio ganhos de peso de carcaça quente e fria ganhos de peso de osso. de musculo e de gordura na carcaça fria e ganhos de peso de musculo e de gordura no ganho de peso vivo. conforme o aumento do peso ao abate. A conversao do concentrado em peso vivo e o indice de quebra ao resfriamento reduziram linearmente (P<0,01I) com o aumento do peso ao abate. Com relaçao as caracteristicas morfologicas foi observado que as restriçoes alimentares nao influenciaram (P>0,05) a altura posterior, o comprimento corporal, 0 perimetro toracico, a compacidade corporal, a largura e o perimetro da garupa, a largura da perna, o comprimento e a compacidade da carcaça, assim como a largura, a profundidade e a area do musculo longissimlts dorsi. No entanto, os cordeiros submetidos a restriçao nutricional pos-natal apresentaram (PO,O5) correlaçoes significativas com a porcentagem de musculo na carcaça. A avaliaçao da composiçao da perna demonstrou que a restriçao alimentar influenciou (P<0,05) 0 peso e o rendimento de musculos da perna, peso e rendimento de gordura da perna, peso do somatorio dos cinco musculos (biceps femural + semhendinoso + semimembranoso + adutor + quadriceps femural) e os pesos individuais dos musculos semitendinoso e adlttor. Foi observado um acrescimo linear (P<0.01) do peso da perna, peso de osso na perna, peso de musculo na perna, peso de gordura na perna, comprimento do femur; indice de muscularidade, rendimento de musculo na perna, rendimento de gordura na perna, peso do somatorio dos musculos (biceps femural + semitendinoso + semimembranoso + adutor + qltadriceps femural) e do peso individual de cada um dos cinco musculos, conforme o aumento do peso ao abate. Os rendimentos de perna na carcaça fria e de osso na perna reduziram linearmente (P<0,01I) com o aumento do peso ao abate. Quanto ao crescimento diferencial dos cortes da carcaça constatou-se um crescimento precoce (b< 1) para 0 braço posterior, paleta e braço anterior. 0 carre apresentou crescimento isogonico (b= 1), crescendo na mesma velocidade que a carcaça. Um crescimento tardio (b> 1) foi verificado para o lombo e para o peito/fralda. A perna apresentou crescimento precoce (b< 1) para os cordeiros com alimentaçao a vontade e crescimento isogonico (b=1) para os cordeiros com alirnentacao restrita no pre e pos-natal. O pescoço apresentou crescimento precoce para os cordeiros restritos no pre-natal e crescimento isogonico (b= 1) para os alimentados a vontade e restritos no pos-natal. Quando foi analisado o crescimento diferencial dos diferentes tecidos nos cortes constatou-se crescimento precoce (b< 1) para 0 tecido osseo de todos os cortes e para o tecido muscular do peito/fralda. Um crescimento isogonico (b= 1) foi verificado para os tecidos rnusculares da perna, lombo e carre dos cordeiros com alimentaçao a vontade, para o tecido muscular do lombo dos cordeiros restritos no pos-natal e para os tecidos musculares da paleta e do pescoço de todos os cordeiros. Um crescimento tardio (b> 1) foi verificado para o tecido adiposo de todos os cortes e para os tecidos musculares do braço posterior e braço anterior, tecido muscular da perna e do carre dos cordeiros restritos no pre e pos-natal e tecido muscular do lombo dos cordeiros restritos no pre-natal. Analisando o crescimento diferencial dos tecidos em relaçao ao aumento de peso da carcaça fria constatou-se um crescimento precoce (b<1) do tecido osseo, em todos os manejos alimentares. 0 tecido muscular apresentou um crescimento isogonico (b= 1) para os cordeiros com alimentaçao a vontade e crescimento tardio (b>1) para os cordeiros com alirnentaçao restrita no pre e pos-natal. Um crescimento tardio (b> 1) foi verificado para 0 tecido adiposo da carcaça em todos os manejos alimentares. Com o incremento do peso de carcaça fria ocorreu uma diminuiçao proporcional de osso e acrescimos proporcionais de musculo e gordura depositados na carcaça. Restriçoes alimentares durante o terço final de gestaçao podem comprometer o desenvolvimento muscular e acentuar o desenvolvimento de tecido adiposo na carcaça durante o crescimento pos-natal. O padrao de desenvolvimento observado infere que o abate de cordeiros Santa Ines, criados sob as condiçoes deste estudo, contempla a melhor composiçao tecidual da carcaça quando realizado entre 25 e 35 kg. Menos0 experimento foi conduzido no Setor de Ovinocultura do Departamento de ,- Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o crescimento, a composiçao dos cortes comerciais e a qualidade das carcaças produzidas por cordeiros Santa Ines, submetidos a diferentes manejos alimentares alimentaçao a vontade, restriçao alimentar pre-natal e restriçao alimentar pos-natal) e abatidos em diferentes pesos. Foram utilizados 68 animais, machos inteiros, os quais foram divididos em tres grupos: um grupo de cordeiros que nao sofreu restriçao alimentar (cordeiros controle), um grupo que sofreu restriçao pre-natal e outro que sofreu restriçao pos-natal. Foram abatidos, ao nascimento, quatro cordeiros sem restriçao alimentar e quatro restritos no Terço final da gestaçao, cujos dados foram usados como referencia atraves da tecnica de abate comparativo. Os abates subsequentes contemplaram quatro cordeiros de cada tratamento aos 10, 15, 25, 35 e 45 kg. Foram testados os efeitos dos diferentes manejos alimentares dos pesos de abate e da interaçao entre manejo alimentar e peso de abate sabre as caracteristicas produtivas julgadas de interesse economico. Quanto ao desempenho e caracteristicas de carcaça foi observado que a restriçao alimentar influenciou (P<0.05) os consumos diario e total de sucedaneo. conversao do sucedaneo em peso vivo, consumos diario e total de concentrado peso ao nascimento peso de gorduras interna rendimentos de carcaça quente e fria, ren... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Alometria; Corte comercial; Desempenho; Raça Santa Inês. |
Thesagro: |
Carcaça; Carne; Cordeiro; Crescimento; Ovino. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Foram utilizados 68 animais, machos inteiros, os quais foram divididos em tres grupos: um grupo de cordeiros que nao sofreu restriçao alimentar (cordeiros controle), um grupo que sofreu restriçao pre-natal e outro que sofreu restriçao pos-natal. Foram abatidos, ao nascimento, quatro cordeiros sem restriçao alimentar e quatro restritos no Terço final da gestaçao, cujos dados foram usados como referencia atraves da tecnica de abate comparativo. Os abates subsequentes contemplaram quatro cordeiros de cada tratamento aos 10, 15, 25, 35 e 45 kg. Foram testados os efeitos dos diferentes manejos alimentares dos pesos de abate e da interaçao entre manejo alimentar e peso de abate sabre as caracteristicas produtivas julgadas de interesse economico. Quanto ao desempenho e caracteristicas de carcaça foi observado que a restriçao alimentar influenciou (P<0.05) os consumos diario e total de sucedaneo. conversao do sucedaneo em peso vivo, consumos diario e total de concentrado peso ao nascimento peso de gorduras interna rendimentos de carcaça quente e fria, rendimento biologico de carcaça pesos de osso de musculo e de gordura na carcaça fria, idade ao abate. ganho de peso vivo ganho de peso de corpo vazio ganhos de peso de carcaça quente e fria ganhos de peso de osso de musculo e de gordura na carcaça fria e ganho de musculo no ganho de peso vivo. Foi observado acrescimo linear (P<0.01) nos consumos diario e total de sucedaneo consumos diario e total de concentrado peso do conteudo gastrintestinal peso de corpo vazio peso de componentes nao carcaça, peso de gorduras internas, pesos e rendimentos de carcaça quente e fria quebra ao resfriamento, rendimento biologico de carcaça, pesos de osso, de musculo e de gordura na carcaça fria ganho de peso vivo ganho de peso de corpo vazio ganhos de peso de carcaça quente e fria ganhos de peso de osso. de musculo e de gordura na carcaça fria e ganhos de peso de musculo e de gordura no ganho de peso vivo. conforme o aumento do peso ao abate. A conversao do concentrado em peso vivo e o indice de quebra ao resfriamento reduziram linearmente (P<0,01I) com o aumento do peso ao abate. Com relaçao as caracteristicas morfologicas foi observado que as restriçoes alimentares nao influenciaram (P>0,05) a altura posterior, o comprimento corporal, 0 perimetro toracico, a compacidade corporal, a largura e o perimetro da garupa, a largura da perna, o comprimento e a compacidade da carcaça, assim como a largura, a profundidade e a area do musculo longissimlts dorsi. No entanto, os cordeiros submetidos a restriçao nutricional pos-natal apresentaram (P<O,O5) maior altura do anterior, comprimento da perna e profundidade toracica, enquanto que os restritos no pre-natal apresentaram (P<0,05) maior espessura de gordura subcutanea que os demais. Todas as medidas morfologicas realizadas in vivo ou na carcaça foram aumentadas linearmente (P<0,01I) conforme o peso de abate. Para todas as medidas de morfologia foram verificadas (P<0,01) correlaçoes negativas com a porcentagem de osso e positivas com a porcentagem de gordura, entretanto nao foram obtidas (P>O,O5) correlaçoes significativas com a porcentagem de musculo na carcaça. A avaliaçao da composiçao da perna demonstrou que a restriçao alimentar influenciou (P<0,05) 0 peso e o rendimento de musculos da perna, peso e rendimento de gordura da perna, peso do somatorio dos cinco musculos (biceps femural + semhendinoso + semimembranoso + adutor + quadriceps femural) e os pesos individuais dos musculos semitendinoso e adlttor. Foi observado um acrescimo linear (P<0.01) do peso da perna, peso de osso na perna, peso de musculo na perna, peso de gordura na perna, comprimento do femur; indice de muscularidade, rendimento de musculo na perna, rendimento de gordura na perna, peso do somatorio dos musculos (biceps femural + semitendinoso + semimembranoso + adutor + qltadriceps femural) e do peso individual de cada um dos cinco musculos, conforme o aumento do peso ao abate. Os rendimentos de perna na carcaça fria e de osso na perna reduziram linearmente (P<0,01I) com o aumento do peso ao abate. Quanto ao crescimento diferencial dos cortes da carcaça constatou-se um crescimento precoce (b< 1) para 0 braço posterior, paleta e braço anterior. 0 carre apresentou crescimento isogonico (b= 1), crescendo na mesma velocidade que a carcaça. Um crescimento tardio (b> 1) foi verificado para o lombo e para o peito/fralda. A perna apresentou crescimento precoce (b< 1) para os cordeiros com alimentaçao a vontade e crescimento isogonico (b=1) para os cordeiros com alirnentacao restrita no pre e pos-natal. O pescoço apresentou crescimento precoce para os cordeiros restritos no pre-natal e crescimento isogonico (b= 1) para os alimentados a vontade e restritos no pos-natal. Quando foi analisado o crescimento diferencial dos diferentes tecidos nos cortes constatou-se crescimento precoce (b< 1) para 0 tecido osseo de todos os cortes e para o tecido muscular do peito/fralda. Um crescimento isogonico (b= 1) foi verificado para os tecidos rnusculares da perna, lombo e carre dos cordeiros com alimentaçao a vontade, para o tecido muscular do lombo dos cordeiros restritos no pos-natal e para os tecidos musculares da paleta e do pescoço de todos os cordeiros. Um crescimento tardio (b> 1) foi verificado para o tecido adiposo de todos os cortes e para os tecidos musculares do braço posterior e braço anterior, tecido muscular da perna e do carre dos cordeiros restritos no pre e pos-natal e tecido muscular do lombo dos cordeiros restritos no pre-natal. Analisando o crescimento diferencial dos tecidos em relaçao ao aumento de peso da carcaça fria constatou-se um crescimento precoce (b<1) do tecido osseo, em todos os manejos alimentares. 0 tecido muscular apresentou um crescimento isogonico (b= 1) para os cordeiros com alimentaçao a vontade e crescimento tardio (b>1) para os cordeiros com alirnentaçao restrita no pre e pos-natal. Um crescimento tardio (b> 1) foi verificado para 0 tecido adiposo da carcaça em todos os manejos alimentares. Com o incremento do peso de carcaça fria ocorreu uma diminuiçao proporcional de osso e acrescimos proporcionais de musculo e gordura depositados na carcaça. Restriçoes alimentares durante o terço final de gestaçao podem comprometer o desenvolvimento muscular e acentuar o desenvolvimento de tecido adiposo na carcaça durante o crescimento pos-natal. O padrao de desenvolvimento observado infere que o abate de cordeiros Santa Ines, criados sob as condiçoes deste estudo, contempla a melhor composiçao tecidual da carcaça quando realizado entre 25 e 35 kg. 650 $aCarcaça 650 $aCarne 650 $aCordeiro 650 $aCrescimento 650 $aOvino 653 $aAlometria 653 $aCorte comercial 653 $aDesempenho 653 $aRaça Santa Inês
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