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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
04/10/2010 |
Data da última atualização: |
01/07/2016 |
Autoria: |
NÉSPOLI, P. B.; GHELLER, V. A.; PEIXOTO, P. V.; CARVALHO, A. U.; FRANÇA, T. N.; FACURY FILHO, E. J.; ARAÚJO, D. K. G. de; BORDIN, A. I. |
Título: |
Avaliação de técnicas de biópsia renal em ovinos. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Veterinária Brasíleira, Rio de Janeiro, v. 30, n. 3, p. 260-266, mar., 2010. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Resumo: Devido à escassez de trabalhos sobre biópsias renais em ovinos foi desenvolvido um estudo comparativo entre três técnicas de biópsia renal nesta espécie. Neste estudo foram utilizadas nove ovelhas (26,64 kg ±4,86) mestiças (Santa Inês) em procedimentos seriados, com intervalos consecutivos de uma semana. Foram avaliados os aspectos clínicos, achados de patologia clínica, o peso das amostras renais, a qualidade histológica, o número de glomérulos e a presença de artefatos no corte histológico da técnica de biópsia percutânea cega, da biópsia guiada por ultrassonografia e do procedimento videolaparoscópico. Não foram observadas alterações hematológicas ou bioquímicas relevantes nos animais submetidos às biópsias renais e as manifestações clínicas detectadas foram leves e transitórias, exceto por um caso de obstrução uretral por coágulo sangüíneo. A técnica percutânea cega foi relacionada à maior ocorrência e gravidade de hematúria, com danos mais graves ao tecido renal e com o único caso de obstrução do fluxo urinário. Na técnica videolaparoscópica, o peso médio das amostras foi superior e a hematúria discreta e transitória. Verificou-se relação direta entre a ocorrência de hematúria grave e a presença de epitélio de transição nas amostras e o número de tentativas utilizado para a obtenção dos fragmentos.
[Evaluation of renal biopsy techniques in sheep].
Abstract: Due to lack of studies about renal biopsies in sheep, a comparative study was performed for three renal biopsy techniques in this species. In this study, nine crossbred (Santa Inês) ewe lamb (26.64 kg ±4,86) were used in serial procedures with one week consecutive intervals. The clinical aspects, clinical pathological findings, renal sample weights, histology quality, number of glomeruli, and the presence of artifacts in the histology slices were evaluated using the techniques of percutaneous blind biopsy, ultrasound guided biopsies and of videolaparoscopic procedure. No relevant hematological or biochemical alterations were observed in the animals subjected to renal biopsies and the clinical manifestations detected were slight and transitory, except for one case of urethral obstruction by blood clot. The blind technique was related to more frequent and severe cases of hematuria, with more severe damage to the renal tissue and to the only case of obstruction of the urinary flow. In the videolaparocopic technique, the average weight of the samples was superior and hematuria was slight and transitory. A direct relation was seen between occurrence of severe hematuria and presence of transitional epithelium in the samples and the number of trials used for obtainment of fragments. MenosResumo: Devido à escassez de trabalhos sobre biópsias renais em ovinos foi desenvolvido um estudo comparativo entre três técnicas de biópsia renal nesta espécie. Neste estudo foram utilizadas nove ovelhas (26,64 kg ±4,86) mestiças (Santa Inês) em procedimentos seriados, com intervalos consecutivos de uma semana. Foram avaliados os aspectos clínicos, achados de patologia clínica, o peso das amostras renais, a qualidade histológica, o número de glomérulos e a presença de artefatos no corte histológico da técnica de biópsia percutânea cega, da biópsia guiada por ultrassonografia e do procedimento videolaparoscópico. Não foram observadas alterações hematológicas ou bioquímicas relevantes nos animais submetidos às biópsias renais e as manifestações clínicas detectadas foram leves e transitórias, exceto por um caso de obstrução uretral por coágulo sangüíneo. A técnica percutânea cega foi relacionada à maior ocorrência e gravidade de hematúria, com danos mais graves ao tecido renal e com o único caso de obstrução do fluxo urinário. Na técnica videolaparoscópica, o peso médio das amostras foi superior e a hematúria discreta e transitória. Verificou-se relação direta entre a ocorrência de hematúria grave e a presença de epitélio de transição nas amostras e o número de tentativas utilizado para a obtenção dos fragmentos.
[Evaluation of renal biopsy techniques in sheep].
Abstract: Due to lack of studies about renal biopsies in sheep, a comparative study was performed for three renal b... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ultra-Som; Videolaparoscopia. |
Thesagro: |
Biópsia; Doença animal; Laparoscopia; Ovino; Rim. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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Biblioteca |
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Classificação |
Cutter |
Registro |
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Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Uva e Vinho. |
Data corrente: |
06/01/2017 |
Data da última atualização: |
06/01/2017 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
MIELE, A.; MANDELLI, F. |
Afiliação: |
ALBERTO MIELE, CNPUV; Francisco Mandelli. |
Título: |
Sistemas de condução da videira: latada e espaldeira. |
Ano de publicação: |
2016 |
Fonte/Imprenta: |
IN: SILVEIRA, S. V. da; HOFFMANN, A.; GARRIDO, L. da R.; (Ed.). Produção integrada de uva para processamento: implantação do vinhedo, cultivares e manejo da planta. Brasília, DF: Embrapa, 2015. v. 3, cap. 3, p. 41-49. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A videira, a não ser em casos especiais, não pode ser cultivada satisfatoriamente sem alguma forma de suporte. É uma planta que apresenta uma grande diversidade de arquitetura de seu dossel vegetativo e das partes perenes. A distribuição espacial desse dossel, do tronco e dos braços, juntamente com o sistema de sustentação, constitui o sistema de condução da videira. Há vários fatores que influenciam a tomada de decisão para a escolha de um sistema de condução: a) o objetivo da produção, devendo-se considerar, especialmente, a relação entre a produtividade do vinhedo e a qualidade do produto; b) o cultivar, principalmente no que se relaciona ao hábito de frutificação, que pode exigir poda em cordão esporonado ou mista, nesse caso, deixando-se varas e esporões; o tamanho do cacho; o vigor da planta, que pode requerer altura e/ou largura maiores para uma melhor exposição ao sol; c) as condições do solo e do clima; d) a topografia do terreno; e) o método de colheita, manual ou mecânica; f) o custo de instalação e de manutenção dos postes e fios; g) a conjuntura econômica e a rentabilidade do viticultor; h) a tradição. Há uma diversidade muito grande de sistemas de condução da videira utilizados nas diferentes regiões vitícolas do mundo. No presente trabalho, serão descritos, sucintamente, dois sistemas de condução da videira: latada e espaldeira. O latada, porque faz parte da colonização italiana do Rio Grande do Sul e, ainda, é o mais utilizado pelos viticultores nesse Estado, especialmente na Serra Gaúcha. Constitui-se, também, em um sistema de condução predominante em regiões tropicais, como no Vale do São Francisco. Espaldeira, porque tem a maior área plantada no mundo, inclusive nas regiões da Campanha e Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, e porque está em expansão na Serra Gaúcha. MenosA videira, a não ser em casos especiais, não pode ser cultivada satisfatoriamente sem alguma forma de suporte. É uma planta que apresenta uma grande diversidade de arquitetura de seu dossel vegetativo e das partes perenes. A distribuição espacial desse dossel, do tronco e dos braços, juntamente com o sistema de sustentação, constitui o sistema de condução da videira. Há vários fatores que influenciam a tomada de decisão para a escolha de um sistema de condução: a) o objetivo da produção, devendo-se considerar, especialmente, a relação entre a produtividade do vinhedo e a qualidade do produto; b) o cultivar, principalmente no que se relaciona ao hábito de frutificação, que pode exigir poda em cordão esporonado ou mista, nesse caso, deixando-se varas e esporões; o tamanho do cacho; o vigor da planta, que pode requerer altura e/ou largura maiores para uma melhor exposição ao sol; c) as condições do solo e do clima; d) a topografia do terreno; e) o método de colheita, manual ou mecânica; f) o custo de instalação e de manutenção dos postes e fios; g) a conjuntura econômica e a rentabilidade do viticultor; h) a tradição. Há uma diversidade muito grande de sistemas de condução da videira utilizados nas diferentes regiões vitícolas do mundo. No presente trabalho, serão descritos, sucintamente, dois sistemas de condução da videira: latada e espaldeira. O latada, porque faz parte da colonização italiana do Rio Grande do Sul e, ainda, é o mais utilizado pelos viticultores nesse Estado,... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Condução latada; Espaldeira; Manejo de dossel vegetativo; Videira. |
Thesagro: |
Uva. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/152924/1/Manual-3-Capitulo-3.pdf
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Marc: |
LEADER 02575naa a2200193 a 4500 001 2060143 005 2017-01-06 008 2016 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aMIELE, A. 245 $aSistemas de condução da videira$blatada e espaldeira.$h[electronic resource] 260 $c2016 520 $aA videira, a não ser em casos especiais, não pode ser cultivada satisfatoriamente sem alguma forma de suporte. É uma planta que apresenta uma grande diversidade de arquitetura de seu dossel vegetativo e das partes perenes. A distribuição espacial desse dossel, do tronco e dos braços, juntamente com o sistema de sustentação, constitui o sistema de condução da videira. Há vários fatores que influenciam a tomada de decisão para a escolha de um sistema de condução: a) o objetivo da produção, devendo-se considerar, especialmente, a relação entre a produtividade do vinhedo e a qualidade do produto; b) o cultivar, principalmente no que se relaciona ao hábito de frutificação, que pode exigir poda em cordão esporonado ou mista, nesse caso, deixando-se varas e esporões; o tamanho do cacho; o vigor da planta, que pode requerer altura e/ou largura maiores para uma melhor exposição ao sol; c) as condições do solo e do clima; d) a topografia do terreno; e) o método de colheita, manual ou mecânica; f) o custo de instalação e de manutenção dos postes e fios; g) a conjuntura econômica e a rentabilidade do viticultor; h) a tradição. Há uma diversidade muito grande de sistemas de condução da videira utilizados nas diferentes regiões vitícolas do mundo. No presente trabalho, serão descritos, sucintamente, dois sistemas de condução da videira: latada e espaldeira. O latada, porque faz parte da colonização italiana do Rio Grande do Sul e, ainda, é o mais utilizado pelos viticultores nesse Estado, especialmente na Serra Gaúcha. Constitui-se, também, em um sistema de condução predominante em regiões tropicais, como no Vale do São Francisco. Espaldeira, porque tem a maior área plantada no mundo, inclusive nas regiões da Campanha e Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, e porque está em expansão na Serra Gaúcha. 650 $aUva 653 $aCondução latada 653 $aEspaldeira 653 $aManejo de dossel vegetativo 653 $aVideira 700 1 $aMANDELLI, F. 773 $tIN: SILVEIRA, S. V. da; HOFFMANN, A.; GARRIDO, L. da R.; (Ed.). Produção integrada de uva para processamento: implantação do vinhedo, cultivares e manejo da planta. Brasília, DF: Embrapa, 2015.$gv. 3, cap. 3, p. 41-49.
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Registro original: |
Embrapa Uva e Vinho (CNPUV) |
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