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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
30/11/2004 |
Data da última atualização: |
24/06/2016 |
Autoria: |
BORDIN, E. L. |
Título: |
Algumas considerações sobre a resistência de nematodas gastrintestinais de ruminantes aos antihelmínticos. |
Ano de publicação: |
2004 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 13, p. 80-81, 2004. Suplemento 1. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Edição Anais do 13o. Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária e o 1o. Simpósio Latino-Americano de Rickettsioses, Ouro Preto, MG, set. 2004. |
Conteúdo: |
Os parasitas internos dos ruminantes continuam se constituindo uma das prlncipais causas de perdas econômicas na Amérlca Latina e em outras regiões pecuárias do trópico e sub trópico do mundo. Convém lembrar que nas ultimas 4 décadas importantes familias de antiparasitários de amplo espectro e poder residual permitiram ao produtor dispor de ferramentas cada vez mais práticas e adaptáveis aos diferentes sistemas de produção. No entanto, conforme muito bem citado por Nari. A. (FAO 2003), todas essas caracteristicas, agregadas à baixa toxicidade desses compostas, criaram um falso sentido de segurança e garantia de eficácia perene ao produtor, fazendo com que fatores importantissimos fossem negligenciados, como por exemplo, a atividade do médico-veterinário como consultor em saúde animal e o próprio diagnóstico. Como inevitável nesse ?nário, a produção animal acaba pagando um preço significante a essa inversão de valores. A resistência mais propriamente a seleção de helmintos resistentes fruto freqüente da ma utilização ou da má qualidade das drogas, a propósito como ja detectado por décadas no mercado ovino começa a se interpor como fator preocupante também para bovinos. Historicamente, se retroagirmos no tempo em não mais que 8 anos tal fato, em bovinos era uma possibilidade minima e basicamente hipotética. Atualmente, aparte da continuidade dos problemas limitantes correlacionados à resistência de helmintos em pequenos ruminantes (ovinos e caprinos), o mesmo fenômeno está paulatinamente sendo encarado, e de forma irrefutável em grandes ruminantes. Evidentemente há ainda um enorme distanciamento entre a difusão da situação de resistência em ovinos com aquela já evidenciada cientificamente com helmintos de bovinos, no entanto, a persistir essa tendência, as situações serão, com o passar do tempo equivalentes. Essa probabilidade inferida se tornaria num obstáculo de imensas proporções que afetaria profundamente a economia da nossa emergente pecuária. O antiparasitário é um recurso necessário, porém não renovavel, na medida em que a resistência avança progressivamente sobre os mais modemos grupos quimicos, A tecnologia não quimica disponivel atualmente, não é capaz de substituir completamente as drogas. Por conseguinte estender a eficiência das mesmas é uma necessidade inadiavel do técnico e em última instância do produtor. O monitoramento das moléculas a campo torna-se um dever do fabricante, e para tanto se deve amealhar convenientemente o suporte de laboratórios de referência que manejem as técnicas para o diagnóstico da resistência. Tal suporte ja esta disponibilizado para o monitoramento dos carrapaticidas. Existem já disponíveis técnicas que abrangem os helmintos. O tempo do controle "facil e pratico" acabou. É cada vez mais importante implementar controle estratégico/integrado que vise controlar a doença parasitária, poupar drogas e manter uma populaçâo parasitâria "in refugia" conveniente. MenosOs parasitas internos dos ruminantes continuam se constituindo uma das prlncipais causas de perdas econômicas na Amérlca Latina e em outras regiões pecuárias do trópico e sub trópico do mundo. Convém lembrar que nas ultimas 4 décadas importantes familias de antiparasitários de amplo espectro e poder residual permitiram ao produtor dispor de ferramentas cada vez mais práticas e adaptáveis aos diferentes sistemas de produção. No entanto, conforme muito bem citado por Nari. A. (FAO 2003), todas essas caracteristicas, agregadas à baixa toxicidade desses compostas, criaram um falso sentido de segurança e garantia de eficácia perene ao produtor, fazendo com que fatores importantissimos fossem negligenciados, como por exemplo, a atividade do médico-veterinário como consultor em saúde animal e o próprio diagnóstico. Como inevitável nesse ?nário, a produção animal acaba pagando um preço significante a essa inversão de valores. A resistência mais propriamente a seleção de helmintos resistentes fruto freqüente da ma utilização ou da má qualidade das drogas, a propósito como ja detectado por décadas no mercado ovino começa a se interpor como fator preocupante também para bovinos. Historicamente, se retroagirmos no tempo em não mais que 8 anos tal fato, em bovinos era uma possibilidade minima e basicamente hipotética. Atualmente, aparte da continuidade dos problemas limitantes correlacionados à resistência de helmintos em pequenos ruminantes (ovinos e caprinos), o mesmo fenômeno es... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Nematódeo gastrintestinal. |
Thesagro: |
Anti-Helmíntico; Resistência; Ruminante. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03762naa a2200181 a 4500 001 1530823 005 2016-06-24 008 2004 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBORDIN, E. L. 245 $aAlgumas considerações sobre a resistência de nematodas gastrintestinais de ruminantes aos antihelmínticos. 260 $c2004 500 $aEdição Anais do 13o. Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária e o 1o. Simpósio Latino-Americano de Rickettsioses, Ouro Preto, MG, set. 2004. 520 $aOs parasitas internos dos ruminantes continuam se constituindo uma das prlncipais causas de perdas econômicas na Amérlca Latina e em outras regiões pecuárias do trópico e sub trópico do mundo. Convém lembrar que nas ultimas 4 décadas importantes familias de antiparasitários de amplo espectro e poder residual permitiram ao produtor dispor de ferramentas cada vez mais práticas e adaptáveis aos diferentes sistemas de produção. No entanto, conforme muito bem citado por Nari. A. (FAO 2003), todas essas caracteristicas, agregadas à baixa toxicidade desses compostas, criaram um falso sentido de segurança e garantia de eficácia perene ao produtor, fazendo com que fatores importantissimos fossem negligenciados, como por exemplo, a atividade do médico-veterinário como consultor em saúde animal e o próprio diagnóstico. Como inevitável nesse ?nário, a produção animal acaba pagando um preço significante a essa inversão de valores. A resistência mais propriamente a seleção de helmintos resistentes fruto freqüente da ma utilização ou da má qualidade das drogas, a propósito como ja detectado por décadas no mercado ovino começa a se interpor como fator preocupante também para bovinos. Historicamente, se retroagirmos no tempo em não mais que 8 anos tal fato, em bovinos era uma possibilidade minima e basicamente hipotética. Atualmente, aparte da continuidade dos problemas limitantes correlacionados à resistência de helmintos em pequenos ruminantes (ovinos e caprinos), o mesmo fenômeno está paulatinamente sendo encarado, e de forma irrefutável em grandes ruminantes. Evidentemente há ainda um enorme distanciamento entre a difusão da situação de resistência em ovinos com aquela já evidenciada cientificamente com helmintos de bovinos, no entanto, a persistir essa tendência, as situações serão, com o passar do tempo equivalentes. Essa probabilidade inferida se tornaria num obstáculo de imensas proporções que afetaria profundamente a economia da nossa emergente pecuária. O antiparasitário é um recurso necessário, porém não renovavel, na medida em que a resistência avança progressivamente sobre os mais modemos grupos quimicos, A tecnologia não quimica disponivel atualmente, não é capaz de substituir completamente as drogas. Por conseguinte estender a eficiência das mesmas é uma necessidade inadiavel do técnico e em última instância do produtor. O monitoramento das moléculas a campo torna-se um dever do fabricante, e para tanto se deve amealhar convenientemente o suporte de laboratórios de referência que manejem as técnicas para o diagnóstico da resistência. Tal suporte ja esta disponibilizado para o monitoramento dos carrapaticidas. Existem já disponíveis técnicas que abrangem os helmintos. O tempo do controle "facil e pratico" acabou. É cada vez mais importante implementar controle estratégico/integrado que vise controlar a doença parasitária, poupar drogas e manter uma populaçâo parasitâria "in refugia" conveniente. 650 $aAnti-Helmíntico 650 $aResistência 650 $aRuminante 653 $aNematódeo gastrintestinal 773 $tRevista Brasileira de Parasitologia Veterinária$gv. 13, p. 80-81, 2004. Suplemento 1.
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2. | | ZANELLA, J. R. C.; MORÉS, N.; AMARAL, A. L. do; LIMA, E. S.; COLDEBELLA, A.; SCHIOCHET, M. F.; BORDIN, L. C.; BORDIN, E. L.; JOISEL, F. Field results of the use of inativated PCV2 vaccine (circovac®) in Brazilian herds. In: INTERNATIONAL PIG VETERINARY SOCIETY, 20., 2008, Durban, South Africa. Proceedings. Durban: IPVS, 2008. p. 79. Projeto/Plano de Ação: 03.07.51.900-07.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Suínos e Aves. |
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